sexta-feira, 27 de junho de 2008

Bolivia's energy minister kept on amid export drop

Thu Jun 26, 2008 7:08pm EDT
LA PAZ, June 26 (Reuters) - Bolivian President Evo Morales confirmed his energy minister in office on Thursday, after the opposition-controlled Senate censured the official over a drop in natural gas exports to Argentina.
A leftist who nationalized the country's energy industry in 2006, Morales accused senators of rejecting his energy reforms rather than the tenure of Energy Minister Carlos Villegas.
"We've said any minister who is not censured by the (political) right will have to leave the cabinet. Comrade Villegas, who has been censured, will stay on forever," Morales said in a televised speech.
Morales is locked in a power struggle with his rightist opponents, who want greater autonomy for Bolivia's provinces and oppose a constitutional overhaul that would boost state control of the economy.
Morales has ratified all his cabinet ministers censured by the Senate in the last two years.
According to ABI state news agency, Villegas told lawmakers the supply cut to Argentina, to about 2 million cubic meters per day, was due to investment delays by foreign energy companies and the need to prioritize the domestic market and Brazil, the country's top client.
Brazil gets about 32 million cubic meters of natural gas a day from Bolivia, and the contract takes priority over No. 2 customer Argentina, which has a maximum contract level of 7.7 million cubic meters per day.
Bolivia has said it will not be able to meet its maximum export commitments to neighbors Argentina and Brazil until 2009.
Villegas said this week that Bolivia and Argentina were negotiating to change the volumes in their natural gas supply contract. This would also delay the goal of boosting gas exports to Argentina to 27.7 million cubic meters by 2010. (Reporting by Carlos Quiroga; Writing by Helen Popper and Hilary Burke; Editing by Marguerita Choy)

Brasil e Uruguai fecham acordo automotivo

Acordo prevê cota de exportação de 6.500 veículos por ano do Brasil para o Uruguai, durante seis anos
Agência Estado / Renata Veríssimo
27/06/2008
Os governos do Brasil e do Uruguai fecharam nesta quinta-feira, 26, acordo automotivo que passará a vigorar a partir de 1º de julho. Segundo o secretário de Desenvolvimento da Produção, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Meziat, o documento terá validade de seis anos.
O acordo prevê uma cota de exportação de 6.500 veículos por ano do Brasil para o Uruguai e de 20.000 unidades do Uruguai para o Brasil. Meziat explicou que essas cotas já estavam previstas no acordo que vence na próxima segunda-feira, mas que o Uruguai nunca exportou um só veículo para o Brasil por não ter produção nacional. Com a instalação da montadora chinesa Cherry no Uruguai, o Brasil deve receber, só neste ano de 2008, 1,5 mil veículos da marca Tigo produzidos pela montadora chinesa. Somente a venda dessas aumentará em US$ 22,5 milhões as exportações uruguaias para o Brasil.
A Cherry uruguaia terá uma capacidade de produção de 20 mil por ano. O secretário explicou que as cotas uruguaias valem para veículos que tenham conteúdo regional (peças produzidas no Mercosul) inferior a 60%. Acima desse porcentual, não existe cota de exportação de veículos do Uruguai para o Brasil.
Meziat anunciou também que haverá uma cota gradual para a exportação do Uruguai de veículos blindados para o Brasil. Neste ano, será permitida a entrada no Brasil de 600 desses veículos sem o pagamento do Imposto de Importação, o que representará mais cerca de US$ 30 milhões em exportações uruguaias para o Brasil. Meziat disse que essa cota será elevada anualmente de forma que, até o final da vigência do acordo, haja uma média anual de 1,2 mil veículos.
O secretário disse que a cota de exportação do Brasil para o Uruguai poderá ser revisada, mas o coeficiente que balisará essa revisão ainda está sendo negociado, mas o acordo fechado nesta quinta prevê que a elevação da cota brasileira será proporcional ao aumento das exportações do Uruguai para o Brasil. Terão direito a uma cota maior as montadoras brasileiras que mais exportarem para o Uruguai.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, explicou que o acordo automotivo tem como objetivo reduzir as assimetrias de comércio entre Brasil e Uruguai. Segundo Ramalho, o Brasil quer voltar a importar US$ 1 bilhão do Uruguai como já ocorreu no final da década de 1990. De janeiro a maio de 2008, as importações brasileiras do país vizinho somaram cerca de US$ 400 milhões.
Ivan Ramalho disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá financiar investimentos para produção de autopeças no Uruguai. Segundo ele, o Brasil importa, por ano, US$ 10 bilhões em autopeças, e apenas US$ 1 bilhão vem de países do Mercosul (principalmente Argentina).
"Isso prova que há espaço para investimentos no setor no Brasil e no Uruguai, porque as fabricantes de autopeças poderão fornecer seus produtos para as montadoras brasileiras", afirmou Ramalho. O secretário destacou ainda que o acordo, com validade de seis anos, ao contrário dos demais, que foram de curta duração, dá maior previsibilidade para os investidores.

Brazil signs deal to export sustainable ethanol

Wed Jun 25, 2008 2:03pm EDT
SAO PAULO (Reuters) - A group of Brazilian ethanol companies signed a deal to export certified sustainable ethanol to Sweden, in the world's first agreement of such a kind, they said on Wednesday.
Brazilian groups Cosan, Guarani, NovAmerica and Alcoeste agreed sell to Sweden's Sekab 115 million liters of anhydrous ethanol that will adhere to certain social and environmental standards.
"This initiative addresses European consumers' concerns related to the sustainability of ethanol," Martinho Seiiti Ono, director at trading company SCA that will manage the exports, said.
"It is the first practical application of verified sustainable ethanol and is a major step toward realizing an international standard," Ono told reporters.
Mills will receive 5 to 10 percent more for the certified product than for a similar ethanol without traceability, he said, declining to give other details.
The deal will be valid for at least nine months and the first cargo was shipped earlier in June.
Among the standards is zero tolerance for child or slave labor. Mills must use at least 30 percent mechanized harvesting today and increase this to 100 percent by 2014. An independent international company will audit all the groups production units twice a year.
Sustainable ethanol will result in a reduction of carbon dioxide emissions from farming, production and transport to Sweden by at least 85 per cent compared with petrol, Anders Fredikson, vice-president at Sekab, said.
"There have been many articles about forced labor in Brazil and also ecological issues, deforestation of the rain forest, local pollution... We are in the business and know many are exaggerated, some are false," Fredikson said.
"But the public in general (in Sweden) doesn't know what to believe and it buys the biofuel for ethical reasons... so it's important to assure its sustainability."
He said flex-fuel cars, which are normally filled with E85 in Sweden, account for 25 percent of all new cars sold. Ethanol consumption in the country will surpass that of gasoline in eight years if this trend continues.
The European Union imposes an import tariff of 0.19 euro per liter over ethanol and a tariff of 0.03 cent per liter over imported E85.
Sweden consumes about 800 million liters of ethanol per year and at least half of that is supplied by Brazil.
E85 is currently sold at filling stations in Sweden for around $1.40 per liter.
At least 10 groups around the world are currently discussing sustainability standards for ethanol and a certification criteria that could be adopted worldwide but no decision has been taken yet about this.
Brazil's industry expects to meet part of the world's demand for alternative fuels in the coming years and is preparing to address growing concerns about environment and social concerns related to ethanol production.
About 90 percent of the mills in Sao Paulo state, Brazil's largest in cane production, have signed a deal with the state government to end cane burning by 2014. A similar national agreement has been discussed with the federal government.
(Reporting by Inae Riveras; editing by Reese Ewing; Editing by Marguerita Choy)

Em Caracas, Lula e Chávez discutem integração energética

BBC Brasil / Claudia Jardim
27/06/2008
A integração energética será o principal tema da visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz nesta sexta-feira à Venezuela. No encontro, em Caracas, Lula e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, deverão discutir o andamento das negociações entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA.
As empresas têm planos para executar dois empreendimentos conjuntos de exploração de petróleo, no Brasil e na Venezuela. A elaboração dos contratos para constituição de duas empresas conjuntas entre a PDVSA e a Petrobras está em andamento desde fevereiro de 2005.
O processo mais adiantado é o da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que teve um acordo de associação firmado entre as duas empresas há três meses, durante o encontro dos dois presidentes em Recife.
Ainda falta, porém, a elaboração dos estatutos sociais, o acordo de acionistas e o contrato de compra venda de petróleo. O assessor da Presidência venezuelana, Maximilien Arvelaiz, disse à BBC Brasil que a tendência das reuniões anteriores deve se repetir nesta sexta-feira.
Segundo Arvelaiz, Chávez e Lula deverão pedir aos presidentes das estatais que acelerem a finalização dos acordos, argumentando que a decisão política deve prevalecer sobre a econômica ou técnica.
"Provavelmente, uma vez mais, a decisão final será tomada pelos presidentes", afirmou Arvelaiz. "A PDVSA e a Petrobras só avançam quando os presidentes lhes puxam as orelhas."

Falta de ação de BCs "prejudica inflação no Brasil"

BBC Brasil / Carolina Glycerio
27/06/2008
A falta de ação dos Bancos Centrais (BCs) de outros países no combate à inflação obriga o Brasil a aumentar os juros de forma mais drástica do que seria necessário se houvesse uma articulação internacional para conter as elevações de preços no mundo, dizem especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
"Quanto menos os BCs subirem suas taxas de juros, mais vamos ter que subir no Brasil", afirma o economista Ricardo Amorim, chefe da área de análise econômica para América Latina do banco West LB. "O BC fez as coisas certas, mas não contou com a ajuda de fora."
"Se eles apertassem mais, daria para apertar menos aqui", concorda Alcides Leite, professor de mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios.
A lógica do argumento dos dois economistas é que assim como o BC brasileiro tem elevado os juros para desaquecer a economia nacional, só uma ação coordenada dos principais BCs nesse sentido provocaria uma redução da atividade econômica global, e portanto, uma menor elevação dos preços das commodities no mercado internacional.
"O Brasil não controla a demanda na Ásia, mas o aumento da demanda lá faz com que parte da oferta aqui seja exportada e a oferta local caia", diz Amorim.
Na semana passada o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em entrevista ao jornal Financial Times, fez um apelo a outros bancos centrais para que se unam no controle da alta dos preços.
"Se cada dirigente de BC decidir que esse é um problema de outros países, ninguém fará nada e haverá uma inflação em todo o mundo", disse Meirelles.
Presidentes de BCs se reuniram nesta quinta-feira em Lausanne, na Suíça, numa conferência do Bank for International Settlements (BIS), o BC dos BCs, para discutir desafios na política monetária da próxima década.

Investimento cresce mais que o PIB há 12 trimestres, diz Ipea

Agência Brasil
27/06/2008
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) destacou nesta quinta-feira a "alta qualidade de crescimento" do País, dizendo que o investimento no país cresce há 12 trimestres a uma taxa 2,4 vezes maior que a de crescimento do PIB. No primeiro trimestre deste ano, a economia cresceu 5,8% em relação ao mesmo período do ano passando.
Os dados constam da Carta de Conjuntura do Ipea, divulgada nesta quinta-feira.
Nos quatro primeiros meses de 2008, a economia que o País faz para honrar seus compromissos financeiros (superávit primário) representou 6,82% de tudo o que foi produzido na economia (Produto Interno Bruto-PIB). Esse foi o maior superávit primário dos últimos anos, segundo o Ipea.
O documento, que contém a análise macroeconômica do país no primeiro quadrimestre do ano, mostra que em 2007 o superávit primário foi de 6,31% do PIB e em 2006, 5,58% do PIB.
Segundo o Ipea, a marca deste ano propiciou, pela primeira vez um superávit nominal de 0,76% do PIB. Em termos nominais, as receitas cresceram 18% e as despesas, 9% no quadrimestre.

Superávit primário sobe para 6,8% no quadrimestre, afirma Ipea

Terra / Daniel Gonçalves
27/06/2008
O governo realizou, no primeiro quadrimestre do ano, um superávit primário (economia feita para o pagamento de juros da dívida) de 6,82% do Produto Interno Bruto (PIB). Houve alta em relação ao mesmo período de 2007, quando o indicador ficou em 6,31%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no estudo 3ª Carta de Conjuntura, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A meta do governo para o superávit em 2008 é de 3,8% do PIB, mas o Ministério da Fazenda já trabalha com a previsão de que chegue a 4,3% no fechamento do ano.
A pesquisa mostra ainda que o investimento cresce a 12 trimestres a uma taxa média 2,4 vezes maior que o crescimento do PIB, que fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 5,8%, na comparação ao mesmo período do ano anterior.
O governo realizou ainda um superávit nominal inédito de 0,76% em relação ao PIB do período entre janeiro e abril. O gasto público aumentou menos que a receita, entre janeiro e abril, quando a despesa nominal subiu 9% e a receita nominal, 18%.
Grande parte dos setores industriais operou em um nível considerado elevado de utilização de capacidade. Em abril, pelo sexto mês consecutivo, o indicador permaneceu estável, em 83%.

Ways to improve your company’s position during turbulent times

The U.S. economy is currently experiencing one of its most turbulent stretches in recent memory.
RSM McGladrey
2008/06/27

With many obstacles to the MWD industry — $100+ a barrel oil, a fragile dollar, reduced consumer confidence and stock market instability — it has become particularly challenging for many businesses to sustain past years success.
The following are best practices that could assist in improving your current position:
Workforce
Re-evaluate the workforce and weed out low performers
Use margin per employee with productivity analysis to right size
Establish new training on systems, customer service and products
Develop business and leadership skills of managers
Improve your hiring process and acquire top talent from struggling competitors
Eliminate overtime
Operations
Identify lower/slower performing branches, customizing strategies for those locations
Cut overhead expenses and search for efficiency gains through process re-engineering
Explore outsourcing opportunities and strategic alliances
Improve your supply chain “partnership” through:
Pushing inventory responsibility up or down the supply chain
Evaluating and negotiating supplier pricing
Re-negotiating rebate programs
Challenging supplier fuel surcharges methodology
Customer service and profitability
Assess customer needs, modify strategy and continue lean work
Perform margin analysis by salesperson, customer, product line, etc., for appropriate actions
Assess customer pricing models:
Charge for extra services
Reduce delivery fleet
Assess overnight special delivery frequency
Modify invoices fuel surcharges
Drive value, not price
Adjust international sales royalties for exchange rates
Assess outside sales people contribution
Explore private label opportunities
Reduce walk-in business counter hours
Finance
Concentrate on the basics, create multiple scenarios and strategies for the year
Monitor scenarios, implementing corrective actions immediately if projections are missed
Perform breakeven analysis to determine levels of cost reductions required
Assess global trends and opportunities
Re-evaluate expansion plans
Look for down market acquisition opportunities
Evaluate real estate tax appeals based on current market changes
Consider some of these best practices with your leadership team to help manage in this tumultuous economy.