segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

UPDATE 1-JPMorgan ups Mexico stock portfolio, cuts Brazil's

Fri Feb 1, 2008 1:24pm EST
(Adds details)

MEXICO CITY, Feb 1 (Reuters) - JPMorgan said on Friday it upgraded its Mexican stock investment portfolio to "overweight," highlighting shares of cell phone operator America Movil (AMXL.MX: Quote, Profile, Research) (AMX.N: Quote, Profile, Research), while cutting Brazil's to "neutral."
JPMorgan said it does not expect Mexican corporate earnings to decline dramatically this year and expects them to remain at healthy levels.
Broadcaster Grupo Televisa (TV.N: Quote, Profile, Research) TLVCPO.MX, Banorte (GFNORTEO.MX: Quote, Profile, Research) bank, and builder Urbi (URBI.MX: Quote, Profile, Research) also caught JPMorgan's eye.
Two recent cuts in U.S. Federal Reserve rates are also expected to give Mexico's central bank some monetary policy flexibility, the brokerage added. "Look for Mexican (policy) easing as early as August."
As for Brazil, JPMorgan said there is no substantive reform agenda or room for interest rate cuts in 2008.
Chile remains as Latin America's "safe haven" while Argentina and Colombia could present good growth opportunities this year, it said. (Reporting by Lizbeth Salazar, Cyntia Barrera Diaz, editing by Gerald E. McCormick)

Sugar May Gain on Rising Consumption, Ethanol Demand, ISO Says

By Marianne Stigset


Feb. 4 (Bloomberg) -- Sugar, one of the worst-performing commodities in 2007, may gain on rising consumption, including for ethanol made from the crop, said Peter Baron, executive director of the International Sugar Organization.
``A great deal of optimism is justified,'' for the sugar market, Barron told a conference in Dubai today. ``There's a big untapped consumption for sugar.''
Raw sugar declined 7.9 percent last year, making it the fourth-worst performer on the UBS Bloomberg Constant Maturity Commodity Index of 26 raw materials, on concerns about a swelling supply glut. Sugar production is forecast to exceed demand by 11.1 million metric tons this season, according to the ISO.
Emerging markets such as China are set to consume more as incomes rise, Barron said, citing average Chinese per capita consumption of 10 kilograms a year, compared with a world average of 25 kilograms.
Ethanol consumption from sugar will rise 64 percent to 23 billion liters in Brazil, and more than fivefold in the European Union to 10 billion liters, between 2006 and 2010, Barron said.
``There's a finite availability of crude oil,'' Barron said. ``Soaring oil prices and increasing environmental concerns'' are boosting demand for ethanol.
Raw sugar futures for March delivery rose 0.06 cent, or 0.5 percent, to 12.41 cents a pound on ICE Futures U.S. at 9:04 a.m. London time today.

Brazil's Sugar, Ethanol Output May Rise This Year, Datagro Says

By Thomas Kutty Abraham

Feb. 4 (Bloomberg) -- Sugar-cane output in Brazil, the world's biggest producer of sugar, may rise this year as growers plant more to benefit from soaring demand for biofuels, research company Datagro Ltd. said.
Brazil may harvest as much as 45 million metric tons more cane than in the previous year, Plinio Nastari, head of the Sao Paulo-based company, said. The amount of sugar produced from the crop in the year starting May 2008 may be between 30 million tons and 31.5 million tons, compared with 30.6 million in 2007-08, he said in an interview at a conference in Dubai today.
Higher Brazilian sugar output may add to a global surplus and stem a rally in prices of sugar, the best performer in the UBS Bloomberg Constant Maturity Commodity Index this year. Sugar jumped 14 percent in January and reached a 17-month high of 13.09 cents a pound on Jan. 17.
``Brazilian output is certainly going to rise this year,'' Nastari said. ``Price equilibrium is going to be dictated next year more by Brazil than India.''
Mills may use as much as 59 percent of the sugar cane produced in Brazil's Center-South region to make ethanol, up from 55.6 percent last year, he said.
Demand for ethanol in blending with gasoline to run vehicles in Brazil will rise by 2.9 billion liters this year from 16.7 billion last year as more and more people buy so-called Flexi cars, Nastari said.
Investors including billionaire George Soros are pouring 30 billion reais ($16.9 billion) into Brazil to develop 80 new mills, according to Maurilio Biagi Filho, a producer whose family accounts for about 10 percent of sugar output in Brazil.
Ethanol Exports
Ethanol exports from Brazil may decline marginally to 3.46 billion liters next year compared with 3.84 billion liters last year as the U.S. government was expected to introduce quotas to save its local bio-fuel makers, Nastari said.
``I don't expect the U.S. to remove the duty on imports of ethanol,'' he said. The U.S. government may introduce a quota system so that local producers' interests are protected.''
Datagro expects sugar to trade between 12.5 cents to 14 cents a pound in the next four months as investors scale down a global surplus to as low as 6 million tons from 11 million tons a month earlier, Nastari said.
The global sugar surplus may disappear in the year to September 2009 as growers switch to other crops in India and excessive rains hamper planting in Brazil, he said.
``Heavy rains in recent days have denied standing crops the light and warmth required to mature and planting of the new crop for 2009 has also been hit.''

Venda de veículos tem melhor janeiro da história, aponta Fenabrave

Rodrigo Postigo

04/02/2008

A venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no País diminuiu em janeiro na comparação mensal, mas saltou em relação ao ano passado, registrando o melhor resultado da série histórica para esse mês.

As vendas declinaram 11,24% em janeiro ante dezembro, mas saltaram 40,58% na comparação com igual mês de 2007, informou nesta sexta-feira a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Os dados da entidade são apurados com base em emplacamentos, que mostram a comercialização de 215.024 unidades no mês passado.

O presidente da entidade, Sergio Reze, disse em nota que foi o melhor janeiro da série histórica.

Setor financeiro é o campeão de autuações da Receita em 2007

Bancos, seguradoras, empresas de factoring e cooperativas de crédito renderam R$ 25,3 bilhões em créditos

Agência Estado / Isabel Sobral

04/02/2008

O setor financeiro foi o que rendeu mais créditos tributários à Receita Federal em 2007, somando R$ 25,3 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 29, pelo secretário Jorge Rachid. No total, foram fiscalizados no ano passado 521 mil contribuintes pessoas físicas e empresas.

Nesse processo, foram lançados R$ 108 bilhões em créditos tributários em favor da Receita. Desses R$ 108 bilhões, R$ 98,8 bilhões estão sendo cobrados das 35.224 empresas autuadas. A indústria também se destaca, com R$ 23,7 bilhões em créditos tributários, seguida pelo setor de prestação de serviços, com R$ 11,1 bilhões.

Rachid explicou que o setor financeiro inclui não só bancos, mas também seguradoras, empresas de factoring e cooperativas de crédito. Segundo o secretário, esse segmento manipula montantes elevados de recursos, e qualquer divergência que a Receita apure é em valores maiores do que em qualquer outro setor.

Rachid disse que é impossível afirmar que haja sonegação de impostos nesses segmentos ou em qualquer outro da economia. "Em princípio, o que há é uma evasão tributária que pode ser decorrência até de uma interpretação errada da lei", explicou o secretário.

Os problemas foram identificados pela Receita principalmente em relação aos seguintes tributos: contribuições previdenciárias, que representaram 40% do total das fiscalizações feitas nas empresas; Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

IOF eleva carga sobre investimento estrangeiro

Valor Econômico

04/02/2008

O minipacote tributário do governo para compensar a perda da CPMF trouxe uma carga tributária maior para os investimentos estrangeiros diretos decorrente de empréstimos convertidos em integralização de capital. A elevação de tributo veio por meio da tributação das operações de câmbio pelo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).Até o ano passado, a conversão de dívidas intercompanhias em capital da empresa estava sujeita antes a um total de 0,76% de CPMF. Os tributaristas, porém, recomendavam um questionamento judicial que reduzia a carga para 0,38%. Hoje não existe mais a CPMF, mas o minipacote tributário trouxe, desde o início de janeiro, a cobrança do IOF sobre câmbio. O IOF, porém, incide três vezes na operação de empréstimo integralizado ao capital, o que totaliza uma carga tributária de 1,14%. Considerando a possibilidade anterior de questionar a CPMF, a cobrança triplicou, passando de 0,38% de CPMF para 1,14% de IOF, explica o advogado Gerson Stocco de Siqueira, do Gaia, Silva, Rolim e Advogados.

A elevação na tributação acontece num momento em que o volume de empréstimos intercompanhias para o país está em alta. Em 2007, o fluxo líquido atingiu US$ 8,515 bilhões, 149% a mais do que os US$ 3,408 bilhões do ano anterior. Do total de US$ 34,616 bilhões de investimentos estrangeiros diretos de 2007, eles representaram 24,5% no ano passado. O restante se refere a entradas para participação no capital das empresas. O ingresso bruto dos empréstimos intercompanhias também aumenta com força: passou de US$ 5,259 bilhões em 2004 para US$ 15,898 bilhões no ano passado .

As conversões em participação no capital das empresas também cresceram no ano passado, mas a alta foi mais modesta: subiram de US$ 2,234 bilhões, em 2006, para US$ 2,602 bilhões em 2007, expansão de 16,4%. Os números incluem também conversões de juros, créditos de fornecedores, títulos e outros empréstimos diretos. Em 2005, os valores tinham sido maiores, de US$ 5,603 bilhões.

O advogado Paulo Vaz, do escritório Levy & Salomão, explica que muitas vezes as empresas estrangeiras preferem aportar ao menos parte dos recursos nas brasileiras por meio do do empréstimo intercompanhia em vez da participação direta em capital em função da flexibilidade.

“Com o empréstimo, a estrangeira tem um retorno mais garantido em função dos juros, o que não é tão simples no caso de capital”, diz. Além disso, a repatriação de recursos com manutenção dos valores investidos em moeda estrangeira é mais garantido. No caso do investimento em capital, esse retorno nem sempre acontece no caso de uma valorização do dólar, explica.

“Além disso, os investimentos nem sempre estão maduros e a empresa estrangeira quer manter a liberdade de movimentar os recursos”, lembra. “A flexibilidade dos empréstimos é maior porque não há as restrições e exigências de uma redução de capital”, concorda o consultor Pedro César da Silva, da ASPR. Para ele, trazer os recursos inicialmente via empréstimo é uma decisão mais administrativa e de gestão de investimentos e menos de estratégia tributária.

“A elevação de carga tributária com o IOF, portanto, deve se tornar um custo a ser suportado pelas empresas”, diz Vaz. “É uma pena porque não faz sentido tributar um credor que vira acionista ou que aumenta sua participação no investimento.”

Para os tributaristas ouvidos pelo Valor, ao contrário da CPMF, a cobrança do novo IOF sobre câmbio nessas operações não é questionável. Siqueira explica que a CPMF era cobrada em dois momentos: na entrada dos recursos via empréstimo e no contrato simbólico de câmbio para os valores que seriam integralizados ao capital. “Na realidade, porém, não havia movimentação de recursos no momento da integralização. Ocorria apenas um acerto contábil, o que tornava a
cobrança da CPMF contestável judicialmente”, argumenta ele.

O problema, porém, é que a cobrança do IOF não é gerada pela movimentação financeira e sim pelo contrato de câmbio. “E os contratos de câmbio realmente serão fechados três vezes: na entrada dos recursos via empréstimos e no momento da integralização há dois fechamentos de câmbio simbólicos. Um para a quitação da dívida e outro para a entrada do investimento em capital”, explica Siqueira. “É um contrato simbólico, mas há inclusive o acerto de valores conforme o câmbio do dia. Ou seja, fica efetivamente caracterizada uma troca de moedas.”

“Não há como questionar IOF. A única solução seria trazer os recursos diretos para a integralização”, conclui Siqueira. Para ele, a tributação de 1,14% de IOF é representativa. “Basta lembrar que a margem de lucro de alguns negócios varia entre 1,5% e 2%”, diz. Além disso, lembra ele, muitas empresas chegaram a questionar na Justiça a CPMF no contrato de câmbio para integralização de capital cobrada a uma alíquota menor, de 0,38%. Entre as empresas que chegaram a questionar no essa CPMF estão AT&T, Diveo Telecomunicações, GlaxoSmithkline e Xerox Participações, entre outros.

Siqueira lembra que as decisões atuais dos tribunais regionais federais sobre a CPMF nessas operações não vêm sendo favoráveis. “Mas a exigência dessa CPMF é um absurdo e esse assunto ainda será analisado pelos tribunais superiores.” O advogado lembra ainda que outro argumento contra a exigência da contribuição no câmbio simbólico era que havia um tratamento desigual em relação aos créditos de empresas brasileiras transformados em capital. “Essas operações entre companhias brasileiras não pagavam a CPMF no momento da integralização.”

Para economistas que acompanham os investimentos estrangeiros diretos, o aumento de custo com o IOF não deve ser suficiente para impactar os fluxos de empréstimos intercompanhias para o país. O presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet), Luís Afonso Lima, diz que esses movimentos têm uma perspectiva de longo prazo. “A questão do IOF parece ser um entrave pequeno”, afirma ele, para quem o tamanho do mercado brasileiro e a expectativa de crescimento mais forte da economia brasileira são atrativos de peso para as empresas estrangeiras investirem no Brasil.

Lima vê boas perspectivas também para este ano, tanto no caso da participação no capital quanto no dos empréstimos intercompanhias. Ele considera possível que o fluxo líquido em 2008 fique na casa de US$ 35 bilhões, número próximo dos US$ 34,6 bilhões registrados em 2007.

O economista Leonardo Miceli, da Tendências Consultoria Integrada, também é otimista quanto ao investimento estrangeiro em atividades produtivas neste ano. Para ele, o encarecimento causado pelo IOF não deve afetar as decisões de investimento das companhias. “A perspectiva de maior crescimento do país tem estimulado as empresas a investir no país”, afirma Miceli. Ele prevê um saldo líquido de US$ 29,5 bilhões para este ano, abaixo do de 2007, mas ainda assim um número significativo.

Embraer vê expansão do setor aéreo acima da economia mundial

Invertia

04/02/2008

A Embraer acredita que o transporte aéreo continuará crescendo em ritmo superior à expansão da economia mundial e aposta que os mercados emergentes, sobretudo na Ásia, vão compensar a desaceleração nos Estados Unidos.

"Nossa visão de crescimento econômico para os próximos 10 anos para o mundo é em torno de 3% (ao ano) e para o transporte aéreo em torno de 5%", afirmou o vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Mauro Kern.

Embora os pedidos de aviões nos EUA costumem ser mais vultosos, a quantidade de empresas aéreas na Ásia e Oceania - cerca de 200, segundo Kern - já faz com que a equipe de vendas da fabricante na região, incluindo China, seja maior do que em solo norte-americano.

Na China, inclusive, as grandes encomendas já são realidade, caso dos 100 jatos vendidos pela Embraer à uma das maiores empresas aéreas chinesas, em 2006.

"Hoje, o potencial de concretização de vendas e de alcance de novos clientes é maior fora dos EUA, sem dúvida."

Segundo Kern, os aviões regionais representam 11% do transporte aéreo doméstico da China, enquanto nos EUA e na Europa as aeronaves menores respondem por até 40%.

"Na Índia também está havendo um "boom de crescimento do transporte aéreo, ainda concentrado nos aviões de maior porte. Mas a demanda pelo transporte de rotas de baixa e média densidade de passageiros existe."

Os EUA, no entanto, ainda são o maior mercado de aviões regionais para a Embraer, com quase 45% dos 430 pedidos firmes por seus aviões de 70 a 110 assentos concetrados naquele país.
Kern minimiza a chance de recessão nos EUA, em meio à crise imobiliária e de crédito. Segundo ele, há um fator na indústria aérea norte-americana que tem paralisado novas encomendas, sem ligação direta com o atual momento econômico.

"Precisamos observar a eventual consolidação de empresas aéreas. Está todo mundo se segurando para ver o que vai acontecer, sem tomar decisões de renovação de frota."
Para ele, o rearranjo no setor aéreo norte-americano deve levar à aposentadoria de aviões antigos e menos eficientes.

"Pode haver algum reflexo em empresas que operam nossos aviões? Pode, a gente não pode descartar isso. Mas também pode trazer oportunidades de renovação de frota nos EUA."
Sobre o Brasil, Kern disse que a situação é peculiar, com o duopólio de TAM e Gol operando apenas aviões de grande porte.

A encomenda da BRA, por 20 aviões Embraer 195, segue ativa na carteira de pedidos da fabricante, apesar da crise que paralisou a companhia aérea em novembro.

"É possível que a empresa venha a receber novos investidores e essse negócio seja retomado lá na frente", disse ele, sem dar outros detalhes.

Crise não ameaça Brasil, diz Mantega a jornal francês

Invertia

04/02/2008

Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no diário econômico francês Les Echos, o ministro das Finanças, Guido Mantega, disse que a crise financeira global não ameaça o crescimento brasileiro neste ano.

Descrito pela reportagem do jornal francês como "muito confiante", Mantega afirmou que a estabilidade macroeconômica e os bons fundamentos do país continuarão servindo para atrair investidores financeiros.

O ministro qualificou o ciclo de crescimento brasileiro de "durável", baseado na ampliação do mercado interno e em recordes de investimentos externos, e ancorado nas reservas internacionais.

O ministro negou que a dinâmica econômica do País esteja colocando a Amazônia em risco, mas, segundo o Les Echos, reconheceu que o governo tem dificuldade em controlar a perda de floresta.

A reportagem nota que encontrar o que Mantega chama de "ponto de equilíbrio entre a gestão sustentável da floresta e o desenvolvimento" é "talvez o desafio mais ambicioso do Brasil".

A entrevista foi concedida pelo ministro ao jornal durante a visita de uma delegação brasileira de alto nível a Paris, para negociar uma parceria no âmbito de segurança e poderio militar.

Em outra reportagem publicada na mesma edição do Les Echos, o ministro do Núcleo de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, reiterou o interesse do Brasil em um acordo de transferência de tecnologia militar com a França que permita ao país, entre outros objetivos, ter um submarino nuclear.