segunda-feira, 25 de maio de 2009

Obama assina reforma de lei dos cartões de crédito

AFP
25/05/2009
O presidente americano, Barack Obama, promulgou nesta sexta-feira a reforma da regulamentação dos cartões de crédito, cujo objetivo é proteger os usuários de práticas predatórias e altas taxas de juros, apesar de protestos de instituições do setor.
"As dívidas dos cartões de crédito são frequentemente uma rua de mão-única", disse Obama, ao assinar a lei em uma cerimônia no jardim das rosas da Casa Branca.
"É fácil entrar, mas praticamente impossível sair", acrescentou, referindo-se aos contratos capciosos, uma verdadeira armadilha para devedores desavisados.
A versão votada pelo Senado, mais exigente que a da Câmara, foi finalmente aprovada pelos Representantes e enviada a Obama para sua ratificação.
A legislação estipula, por exemplo, que as empresas de cartões de crédito devem esperar 60 dias antes de punir um consumidor aumentando suas taxas. Além disso, tenta proteger os menores, alvo de um grande número de ofertas das companhias.
O setor financeiro que outorga os cartões de crédito argumenta que a nova lei limita a concessão de crédito num momento em que os empréstimos já estão escassos em consequência da crise econômica.

Redução do IPI reativa produção

Tribuna do Norte
25/05/2009
Após um mês em vigor, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre produtos da linha branca já reativou as cadeias produtivas de geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Segundo os representantes do varejo, da indústria e das matérias-primas, o primeiro quadrimestre, em termos de vendas, variou de uma queda de 10% a um crescimento zero na base anual. No entanto, os números preliminares a partir do mês de maio dão conta de uma evolução igual ou acima dos patamares pré-crise.
O presidente da Whirlpool, José Drummond Júnior, fabricante das marcas Brastemp e Consul, disse que as vendas neste mês devem ficar entre 15% e 20% superiores às registradas em igual período do ano passado. Segundo ele, a redução do IPI “está surtindo efeito” no consumo, sendo que a expectativa para os 90 dias de vigência da medida é de alta de 20% ao mês. “Esse crescimento já supera os 10% da média registrada no pré-crise do ano passado”, afirmou.
Drummond Júnior ressaltou que, se as vendas se mantiverem nos patamares atuais, poderá antecipar as contratações para a entrega dos pedidos do final do ano, que geralmente ocorrem entre agosto e setembro. “Tínhamos até planos de redução (de empregados), com as vendas nos quatro primeiros meses do ano vindo numa base de 0%, -5% ou -10%, dependendo do mês.” Ele acrescentou ainda ter registrado alta na comercialização de outros produtos: “Quem estiver focando em outros eletrodomésticos, como micro-ondas, por exemplo, está vendendo muito bem.”
A rede varejista Magazine Luiza, que vinha numa evolução entre 0% e -3% no primeiro quadrimestre, na comparação com o mesmo mês do ano passado, apresentou sua primeira taxa de aumento das vendas de 2009 no Dia das Mães. Segundo a presidente da companhia e do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, as vendas nas unidades com mais de um ano de funcionamento, que excluem as mais de 50 lojas abertas nos últimos sete meses na Grande São Paulo, subiram 8%. “Antes (do IPI), a gente vinha empatando ou ficando no negativo.”

Mercado volta a discutir conselhos

Gazeta Mercantil
25/05/2009
A recente corrida das empresas brasileiras para acessar o mercado de capitais trouxe a necessidade às companhias de formar conselhos de administração visando atender não só exigências legais e dos regulamentos da Bovespa, mas também a crescente importância em conferir credibilidade à administração, como forma de valorização das ações das companhias.
No cenário brasileiro, há grande ingerência dos controladores nos conselhos de administração. A maioria de seus assentos são ocupados pelos próprios controladores ou por membros indicados por eles.
Dados do final do ano passado que consideram companhias listadas no Nível 2 e Novo Mercado apontam que, de quase 900 vagas em conselhos de administração, 17% são ocupadas por membros do próprio bloco de controle e pouco mais de 54% delas são preenchidas por indicação dos acionistas controladores.
Em contrapartida, apenas um terço dos assentos são ocupados por membros independentes. Quando analisamos apenas o Nível 2, o percentual de conselheiros indicados pelo controlador sobe para 63%, enquanto o de independentes cai a 24%. Também é intensa a participação de diretores nos conselhos. Das empresas do Nível 2 e Novo Mercado, os diretores ocupavam 12% das vagas dos conselhos ao final do ano passado.
Considerando que o conselho tem como principais funções estabelecer diretrizes a serem seguidas pela empresa e executadas pela diretoria, monitorar e supervisionar os atos dos diretores, é desaconselhável que diretores possuam assento e voto nas decisões estratégicas da empresa, pois acabam avaliando seus próprios atos, contrariando assim as melhores práticas de governança corporativa.
Ademais, dados das empresas do Nível 2 e do Novo Mercado ao final de 2008 mostram que apenas 37 profissionais ocupam 88 das 176 vagas reservadas a independentes nos termos dos regulamentos da Bovespa, sendo responsáveis por metade do número mínimo de cadeiras destinadas a independentes.

Internet vira a principal fonte de pesquisa para investidores, mostra estudo

Último Segundo / Klinger Portella
25/05/2009
A Internet se consolidou como a principal fonte de pesquisa para os investidores, antes da compra de novos produtos financeiros, segundo estudo realizado pelo Google Brasil. O trabalho mostra que sites de bancos, corretoras, cartões de crédito, seguradoras e sites de buscas responderam por 54% do total de consultas dos investidores.
"A decisão do investidor demora, em média, de dois a quatro meses de buscas. Notamos que as pesquisas começam com uma palavra-chave geral e, com o passar do tempo, vão afunilando na busca", explica Andreas Huettner, diretor executivo do Google Brasil.
Os sites de bancos lideram a lista de fontes consultadas por investidores na Internet, com 85% do total consultado. No segundo lugar da lista aparecem as ferramentas de busca (66%), seguidas por sites de empresa de cartão de crédito (51%) e sites de notícias (41%).
Huetnner ressaltou que os usuários recorrem à Internet mesmo após obter informações nas mídias off-line, como jornais, revistas e televisão. Os banners na Internet concentram a maior atenção dos usuários, com 78% do total pesquisado, enquanto outros 70% dos investidores disseram prestar atenção em links patrocinados nos sites de busca.

China direciona mais investimentos à América Latina

Reuters
25/05/2009
A China está aproveitando oportunidades de investimento na América Latina, enquanto outros players financeiros mais tradicionais na região têm ficado em segundo plano com a crise financeira global, disse uma autoridade sênior de um banco norte-americano.
James Allen, diretor administrativo e diretor de fusões e aquisições para a América Latina no Morgan Stanley, afirmou que o acordo firmado com a China nesta semana para emprestar US$ 10 bilhões a Petrobras posicionou o país asiático como um novo e importante fornecedor de recursos a baixo custo para fortes tomadores de empréstimo da América Latina.
"O que você está vendo é uma China empenhando um pouco mais de esforços como um enorme detentor de dólares, essencialmente, e querendo obter um retorno melhor, percebendo que existem boas oportunidades de investimento fora de lá", disse Allen.
Em entrevista na noite de quinta-feira durante uma conferência internacional em Miami, Allen apontou que os investimentos da China na América Latina uniram a necessidade do país por recursos naturais e sua capacidade de ver oportunidade atrás da adversidade.
"Eu acho que o crescente apetite e talvez o tipo de essência da China, em particular como uma fonte de capital que precisa encontrar um lugar para ser direcionado - e que pode adquirir tantos títulos americanos -, significam que o país pode ser uma fonte interessante de capital para empresas da América Latina", afirmou Allen.
Em entrevista à imprensa na quinta-feira, o presidente-executivo da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que o Banco de Desenvolvimento da China pode oferecer crédito adicional à petrolífera estatal brasileira, além dos US$ 10 bilhões já fornecidos esta semana.

Venezuela's Chavez says joint Brazil fund planned

Sat May 23, 2009 11:45pm EDT
QUITO (Reuters) - Venezuela and Brazil are planning to create a joint fund worth billions of dollars, Venezuelan President Hugo Chavez said on Saturday.
Chavez gave no further details, but Venezuela already has infrastructure investment funds with other countries including China and Ecuador.
(Reporting by Alonso Soto; Editing by Eric Walsh)

US Energy Sec: World wants stable oil prices

AP
Sat May 23, 3:43 pm ET
ROME – U.S. Energy Secretary Steven Chu said Saturday that the world wants oil prices to remain stable, warning that a new spike could harm the economic recovery.
Speaking in Rome where he is attending an energy meeting of the Group of Eight industrialized countries opening Sunday, Chu said that both the oil producing and the oil consuming countries have an interest in keeping energy prices stable.
"Another spike in oil certainly will have very big consequences" on the world's economy, he said at a joint news conference with Italian Industry Minister Claudio Scajola.
Last year, prices for crude oil and other energy products reached record highs, fell sharply when the global financial slowdown hit and then rose again at the first signs of economic improvement.
Oil supplies have been in flux recently. OPEC countries have boosted exports by an estimated 200,000 barrels a day in the four weeks to June 6.
Also on Saturday Chu signed a bilateral agreement with Italy to cooperate on carbon capture and sequestration — a process to store greenhouse gas carbon dioxide underground.
"The issue of carbon capture and sequestration are issues that the world has not solved," Chu said. "We need to capture the carbon ... and sequestrate (emissions) safely and we have to do this in an economically viable way."
The cooperation deal includes common projects, development of new technologies and exchange of experts and researchers. It also provides cooperation on developing green coal technologies.