quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

White Sugar Drops for Fourth Day as Funds Sell on Oversupply

By Marianne Stigset

Feb. 6 (Bloomberg) -- White sugar declined for a fourth consecutive day in London as funds liquidated their contracts on forecasts that a supply glut will extend for a third straight season. Cocoa rose and robusta coffee fell.

The global sugar market will post a 1 million metric ton surplus in the 2008-2009 season, extending two consecutive years of oversupply, Tom McNeill, director of Societe Kingsman SA in Australia, told a sugar conference in Dubai yesterday. The International Sugar Organisation expects the market to move into a shortfall in the 12 months ending in September next year.
``There's still a surplus out there,'' Peter Hoyt, a sugar trader with Sucden (U.K.) Ltd. in London, said on the phone. ``You're not finding too many homes for it.''

White sugar for March delivery fell $3.10, or 0.9 percent, to $327.10 a metric ton as of 10:12 a.m. on the Liffe exchange in London. Prices have slid 5 percent since the end of last week.
Raw sugar futures for March delivery fell 0.09 cent, or 0.8 percent, to 11.77 cents a pound on ICE Futures U.S.

``There's fund liquidation in both London and New York,'' Hoyt said. ``Speculative demand has dried up. Raw is going to head a bit lower, with the March contract going towards 11.50 cents.''
Hedge-fund managers and other large speculators decreased their net-long position in New York sugar futures in the week ended Jan. 29, according to U.S. Commodity Futures Trading Commission data.

Long Positions

Speculative long positions, or bets prices will rise, outnumbered short positions by 169,291 contracts on ICE Futures U.S., formerly known as the New York Board of Trade, the Washington-based commission said in its Commitments of Traders report on Feb. 1.

A surplus of sugar production, higher inventories and freight costs may push sugar prices lower, Jean-Pierre Jentile, head of soft commodities at Societe Generale SA, said in an interview yesterday.

``Prices could go down to around 10 cents a pound again,'' Jentile said. ``Anything above 10 cents is speculative. There's no reason for us to be at current price levels.''

Robusta coffee for delivery in March fell $22, or 1 percent, to $2,135 a ton. Prices have gained 34 percent in the past 12 months.

Cocoa climbed 7 pounds, or 0.6 percent, to 1,217 pounds ($2,383) a ton on Liffe. Cocoa has gained 17 percent this year.

To graph technical gauges for sugar: Moving Averages Relative Strength Index Fibonacci Back Test Technical Gauges

Adesão ao Supersimples supera expectativa do Comitê Gestor

Agência Brasil / Kelly Oliveira

06/02/2008

Os pedidos de adesão de micro e pequenas empresas ao Simples Nacional, o Supersimples, em janeiro chegaram a 309.598, segundo nota divulgada hoje (1º) pela Receita Federal. O número superou em mais de 100 mil as expectativas do Comitê Gestor do Simples Nacional. O prazo para a regularização de pendências e para fazer a opção terminou às 20h de ontem. De acordo com a Receita, do total de pedidos, 153.198 apresentaram alguma pendência junto à Receita Federal do Brasil, aos estados ou municípios. Outras 109.053 solicitações foram aceitas imediatamente e 23.544 indeferidas por problemas cadastrais.

Nos 31 dias de janeiro, foram feitos 23.803 pedidos de empresas em início de atividade. A Receita Federal do Brasil, estados e municípios terão até 20 de fevereiro para informar ao Comitê Gestor do Simples Nacional as empresas que ainda têm pendências. O resultado das opções com pendências será divulgado no Portal do Simples, disponível na página da Receita (www.receita.fazenda.gov.br), em 22 de fevereiro. As novas empresas em início de atividade podem aderir ao regime simplificado de arrecadação ao longo do ano.

As empresas optantes prestam todas as informações por meio do Portal do Simples Nacional.

América Latina perde terreno e a China cresce no mercado de alta tecnologia

Rodrigo Postigo

06/02/2008

A China é responsável pela maior parte do crescimento em alta tecnologia nos países emergentes, setor no qual a América Latina aparece como o mais fraco dos produtores, segundo estudo divulgado nesta terça-feira.

O trabalho realizado por Kevin Gallagher, da Universidade de Boston, e Roberto Porzecanski, da Universidad Tufts, conclui que o crescimento da China nas indústrias tecnológicas representa um desafio muito importante para a América Latina, que não conseguiu manter sua competitividade no mercado.

"A competitividade dos países latino-americanos em matéria de alta tecnologia está parando ou se deteriorando rapidamente para a grande maioria dos produtos" do ramo, afirmam os pesquisadores em um documento publicado pelo Centro de Estudos Latino-americanos da Universidade da Califórnia.

"Não especulamos sobre as causas (...), mas nossos estudos mostram que os esforços da China para desenvolver sua própria capacidade tecnológica e competitividade foram muito mais bem-sucedidos" que os da América Latina, adverte o documento.

O êxito da China é ainda mais surpreendente, segundo o estudo, se for levado em conta que em 1980 o país ocupava a 99ª posição entre as nações exportadoras de tecnologia - já em 2005, o gigante asiático estava no mesmo nível do líder mundial, os Estados Unidos, com 12,4% das exportações globais.

Déficit pode ameaçar seguro do Brasil contra crise internacional

Queda nas exportações pode deixar “conta corrente” do país no vermelho.Aumento das reservas tem servido como colchão contra crise.

G1/ Eduardo Cucolo

06/02/2008

A partir deste ano, o Brasil deve voltar a registrar resultados negativos na conta de transações correntes com o exterior, segundo previsão do Banco Central, fato que não ocorria desde 2002.
Para alguns economistas, isso é sinal de que o país pode ficar mais vulnerável a crises externas no futuro. Para outros, no entanto, esses déficits, desde que pequenos, podem ajudar o país a crescer mais rapidamente.

As transações correntes (ou conta corrente) são um indicador que faz parte das contas externas, divulgadas todos os meses pelo Banco Central. O objetivo é contabilizar as transações de bens e serviços entre o Brasil e o resto do mundo.

Os principais fatores que afetam essa conta são o desempenho das exportações, os gastos com serviços (fretes, turismo, tecnologia internacional, por exemplo), além do pagamento de juros e remessas de lucros. No caso, brasileiro, a balança comercial é o único desses itens que registra resultado positivo. E com a queda recente do superávit, a tendência é de que toda a conta fique no vermelho. O déficit em conta significa que o país está buscando mais recursos externos para financiar o seu crescimento. Por outro lado, estará deixando de acumular reservas em dólar contra crises e ficará mais dependente dos investimentos estrangeiros (tanto produtivos como especulativos) para fechar suas contas.

Exportações uruguaias são recordes; Brasil é o maior destino

Rodrigo Postigo

06/02/2008

As exportações uruguaias aumentaram 34,5% em janeiro, em relação ao mesmo período de 2007, tendo o Brasil como seu principal destino, informou, nesta terça-feira, o Instituto Uruguai XXI.

O total dos envios do Uruguai ao exterior chegou em janeiro aos US$ 444,2 milhões. No entanto, a balança comercial do país segue negativa, com um aumento de 43,4% nas importações, que totalizaram US$ 447,2 milhões.

O principal destino das exportações uruguaias foi o Brasil, com 18,2% dos envios e um total de US$ 81,1 milhões. Em segundo lugar ficou a Argentina, com US$ 36,6 milhões em exportações.
Os Estados Unidos caíram do segundo para o sexto maior destino das exportações uruguaias, com US$ 17,3 milhões e uma redução de quase 70% em relação a janeiro de 2007.

Impostômetro já ultrapassa os R$ 100 bilhões

Rodrigo Postigo

06/02/2008

A arrecadação tributária nacional deve alcançar a marca de R$ 100 bilhões, à 1h desta terça-feira (5) de Carnaval, de acordo com informações da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).Este valor foi alcançado, em 2007, cinco dias mais tarde, em 10 de fevereiro. Já em 2006, foi em 12 de fevereiro.Crescimento de arrecadaçãoNo último dia de 2007, o impostômetro marcou a arrecadação de R$ 921 bilhões.

No ano anterior, o total chegou a R$ 821,7 bilhões, e em 2005, a R$ 731,8 bilhões.Segundo o presidente da ACSP, Alencar Burti, a antecipação dos dias para alcançar o mesmo valor dos anos anteriores confirma que a arrecadação de impostos só tem crescido nos últimos anos."Precisamos que o governo diminua os gastos e utilize melhor o dinheiro que arrecada. O importante é que seja feito o óbvio: um ajuste nas contas públicas, a simplificação do sistema tributário e a redução da burocracia, sem falar na necessidade de agilizar os investimentos em infra-estrutura", observa Burti.

In Brazil, Anger Over European Ban of Beef Imports

The New York Times

By ANDREW DOWNIE

Published: February 5, 2008

SÃO PAULO, Brazil — A decision by the European Union to ban Brazilian beef imports is “unjustifiable and arbitrary” and could result in shortages and higher prices for European consumers, officials and agricultural specialists say.

Concerned that the meat could pose health risks, the Europeans banned all Brazilian beef imports last week. European nations are still alert to fears over mad cow disease and foot-and-mouth disease, and contend that Brazil, the world’s largest beef exporter, does not have adequate health and traceability systems in place.

Brazilian ranchers denied that and proposed that imports be allowed from 2,600 holdings where they said procedures were adequate. The Europeans rejected that compromise and imposed a blanket ban. A delegation is to visit Brazil later this month to further review Brazilian practices.
The restrictions were the latest in a long-running dispute between the European Union and Brazil and evoked predictable anger from Brazilian producers.

The head of the Brazilian Association of Meat Exporters called the measures “abusive sanitary protectionism” and said that herders in Europe simply wanted to eliminate Brazilian competition.

Around 90 percent of Brazilian beef cattle graze freely and that, combined with advanced technology used to raise and fatten cattle, means each that kilogram of Brazilian beef — 2.2 pounds — costs less than $1 to produce. That is almost half the cost in Australia and the United States and a third of the cost in Ireland, the Brazilian association said.

“Brazil’s sanitary conditions are better than most countries where mad cow is still a threat,” the group’s president, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, said, “but these measures are being used to prevent Brazil from gaining access to markets. We are penalized for being competitive.”

The European Union was once Brazil’s biggest export market, but that is changing as Brazilian ranchers seek less problematic markets. Four years ago, the Europeans accounted for more than half of all Brazil’s foreign beef sales. Last year it was around a quarter. Russia has taken up much of the slack; sales there have increased fourfold from 2004 to 2007, according to the association’s figures.

A problem for the Europeans is find alternatives to the low-cost Brazilian beef. Some leading exporters like Argentina and Uruguay have little room to increase production, meaning that the ban could be bad news for European consumers.

“I think there could be shortages and prices could go up,” said Vito Martielli, a food and agribusiness analyst at Rabobank in the Netherlands.

Mercado de capitais e tendências em governança

Melhoria das empresas brasileiras de capital aberto estimula as de capital fechado, que, têm que seguir novos padrões de desempenho

IT Web / Carlos Airton

05/02/2008

O ano de 2007 foi marcado por um número recorde de empresas brasileiras que buscaram a abertura de seu capital e realizaram oferta pública de ações ao mercado como estratégia para viabilizar seus planos de crescimento. Esse fato constitui um importante indicador de tendência de evolução da governança corporativa e de TI no Brasil, para os próximos anos.

Até novembro passado, (quando fechávamos a edição deste artigo) a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrava um total de 62 empresas que fizeram o lançamento inicial de suas ações no mercado, os chamados IPOs (do inglês "Initial Public Offering"). Neste número estão incluídos os bem-sucedidos lançamentos de ações da própria Bovespa e da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).

No mesmo período, outras dez empresas já participantes da bolsa realizaram ofertas adicionais de ações ao mercado, totalizando, portanto, 72 empresas que fizeram ofertas de ações. Só para comparar, nos anos anteriores o número de IPOs na Bovespa, foram os seguintes: sete em 2004; nove em 2005 e 26 em 2006. Chama também a atenção o fato de que 66% das empresas que estrearam na Bolsa em 2007 aderiram ao segmento de listagem da Bovespa denominado Novo Mercado, que representa o nível máximo de exigência em termos de práticas de governança corporativa no Brasil. Dessa forma, podemos dizer que nossa Bolsa não tem crescido apenas em volume, mas também em qualidade em termos de práticas de governança.

Vale destacar também que os investidores estrangeiros levaram a maior parte das ações ofertadas pelas empresas brasileiras nos últimos anos: 65% em 2007, 68% em 2006, 70% em 2005 e 69% em 2004. Para muitas empresas brasileiras que estrearam na Bolsa, sobretudo as que possuíam uma cultura de gestão familiar, passar a estar sob os fortes holofotes do mercado de capitais e ainda ter sócios estrangeiros exige um enorme esforço de adaptação.

Principalmente no que diz respeito à prestação de contas sobre o andamento dos negócios e sobre os resultados.

Entretanto, o que muita gente não sabe, é que os sócios estrangeiros das empresas brasileiras não contribuem apenas com a injeção de capital. Estes sócios - em geral fundos de investimento que aplicam recursos em diferentes mercados do planeta - trazem também importantes contribuições para a melhoria do desempenho das empresas nas quais investem. É comum que, em suas visitas ao Brasil para tomar contato com a evolução dos negócios, tragam informações sobre experiências bem-sucedidas de empresas similares em outros países, que podem ser adotadas também aqui. É bastante comum ainda, trazerem dados sobre sistemas e tecnologias utilizados por empresas estrangeiras, abrindo portas, inclusive, para visitas e trocas de experiências. Cria-se assim, um estímulo para que as empresas brasileiras se aproximem das melhores práticas internacionais em termos de governança e até do uso da tecnologia, melhorando seu desempenho e resultados.

É bem verdade que empresas brasileiras com capital na Bolsa e com sócios estrangeiros sofrem, em geral, uma grande pressão por resultados. Como conseqüência sentem-se obrigadas a aprimorar seus processos de planejamento e a sua capacidade de execução. A contribuição da TI, nesse sentido, é fundamental. Como cresce a importância da área de tecnologia da informação, aumenta também a necessidade de que ela seja bem administrada, de forma a assegurar que vá criar valor para os negócios.

Assim, ganha destaque a organização de TI e processos como planejamento estratégico, gestão de portfólio, gestão de projetos e também a gestão de serviços básicos de TI, como suporte a infra-estrutura e suporte aos usuários. Decisões sobre investimentos importantes em TI, como qualquer outro investimento na empresa, passam a exigir justificativas fundamentadas em estudos financeiros mais elaborados e à necessidade de aprimoramento das metodologias de análise financeira de projetos.

Essa necessidade de maior "profissionalização" da TI tem levado muitos profissionais de volta à escola, em busca de novos conhecimentos. Cursos de pós-graduação e MBA em governança de TI não eram imagináveis anos atrás. Hoje, já existem várias escolas oferecendo bons cursos com esse conteúdo, suprindo deficiências dos cursos de graduação que, em geral, tem enfoque mais técnico. A busca por certificações profissionais oferecidas por entidades como PMI, ITSMF e IT Governance Institute deverá continuar crescendo, por exigência do próprio mercado. Também, os frameworks de melhores práticas de governança de TI como Cobit, Itil, PMBoK, CMMI, etc. deverão seguir seu processo de evolução e de busca de convergência.

As evoluções dos profissionais de TI e das práticas de governança contribuirão cada vez mais para o tão propalado objetivo de integrar TI aos negócios. Finalmente, podemos dizer que a melhoria do desempenho das empresas brasileiras de capital aberto acaba por estimular o melhor desempenho das brasileiras de capital fechado, que, para se manterem competitivas, têm que buscar seguir os novos padrões de desempenho vigentes no mercado. A abertura de capital das empresas e a crescente participação de investidores estrangeiros no País, contribuem para um maior dinamismo do mercado e para uma oxigenação das práticas de governança corporativa e de TI das empresas brasileiras, inserindo-as definitivamente no contexto da economia global.