quarta-feira, 29 de abril de 2009

DE - Influências sociais na decisão de compra do consumidor

Venda de máquinas despenca no trimestre

Marcas não perdem valor, diz estudo

CVM alerta sobre operações irregulares de clubes de investimento pela Internet

Consumo de gás natural cai 32,5% em março

Atividade industrial paulista tem pior resultado desde 2003

Marcas não perdem valor, diz estudo

Ranking anual da BrandZ aponta Google como a mais valiosa, seguido por Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald´s e Apple; automobilísticas e financeiras perderam espaço no ranking
MMOnline
29/04/2009
Se há alguma coisa que a recessão não atingiu foi a força das marcas. Pelo menos é o que aponta o novo estudo BrandZ da Millward Brown, que não detectou queda no total de US$ 2 trilhões que é a somatória do valor das 100 maiores marcas. "Os consumidores estão culpando as empresas e seus líderes pelos atuais problemas, e não as marcas", afirmou Joanna Seddon, vp executiva da empresa. "As marcas são pontos emotivos criados com o consumidor e, de modo geral, mantiveram seu valor".
O Google segue como marca mais poderosa do mundo, seguido por Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald's e Apple. Dentre as 10 maiores, a General Electric foi a que perdeu mais espaço, caindo seis posições e chegando à 8ª e a Vodafone entrou no Top Ten, ficando em 9ª.
Em relação ao ano passado, houve a saída de marcas importante da lista das 100 maiores, especialmente nos mercados mais afetados pela crise, como automobilístico e financeiro. Chevrolet, Ford, Volkswagen, AIG e Merrill Lynch estão fora, e acabaram dando espaço para nomes como Nintendo e Pampers. Esta última marca, inclusive, já estreou no ranking na 31ª posição, graças a um novo posicionamento muito lembrado pelos consumidores, de ser uma marca que ajuda as mães. Nintendo, que ficou em 32ª, é associada com o fato de os videogames terem saído dos quartos de adolescentes para se tornar uma diversão de uma ampla gama de consumidores.
Outra tendência importante do ranking neste ano é que tanto as marcas de luxo quanto as de produtos baratos se saíram bem. No top 15 do ranking de contribuição da marca (além do ranking geral, existe outros levantamentos, como por categorias de produto, por continentes e este de contribuição da marca) há um mix de produtos de luxo, em parte graças ao sucesso deles na Ásia, e de produtos menos onerosos. A lista tem Moet, Porsche e Hennessy e, por outro lado, Douwe Egberts, Tide, Gillette, Wrigley, Pampers e a brasileira Skol. Algumas exceções foram a Ralph Lauren, que caiu 20% e a Starbucks, com redução de 43%.
Em bebidas, a Coca-Cola teve alta de 16% e sua versão Diet outros 12%, contra quedas de Pepsi e Diet Pepsi. A categoria de cervejas foi dominada pela Anheuser-Busch InBev, com Bud Light em primeiro, Budweiser em segundo e Stella Artois em quarto, atrás da rival Heineken.

CVM alerta sobre operações irregulares de clubes de investimento pela Internet

Agência Brasil
29/04/2009
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais, vinculado ao Ministério da Fazenda, tem alertado os investidores sobre os clubes de investimentos que usam a internet para oferta de papéis: "O anúncio para participação em um clube de investimentos que você viu na internet lhe chamou a atenção pela sua criatividade? Pois, antes de optar por investir seu dinheiro, é recomendável tomar algumas precauções, a fim de evitar prejuízos e dores-de-cabeça mais adiante".
Na última semana, a CVM suspendeu a oferta de cotas de clubes de investimento constituídos de forma irregular, que vinham sendo oferecidos na rede mundial de computadores sem autorização prévia da autarquia, por W.A.M., A.A.M., M.C.R. e W.D.B.
Pelas mesmas razões, a CVM deliberou suspender a oferta de investimento em cotas de fundos de investimento adMinistrados pela empresa T. Consultoria Financeira e seus sócios C.C.S. e J.R.
O superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, José Alexandre Vasco, revelou no dia 22 de abril à Agência Brasil que a autarquia recebeu consulta de um investidor sobre a oferta e identificou que se tratava de uma operação irregular. Nesses casos, a Comissão atua no sentido inicial de suspender a oferta. “A gente faz uma investigação inicial e, se ficar caracterizado que de fato está havendo uma oferta irregular de títulos ou valores mobiliários, a CVM emite uma deliberação determinando a suspensão da oferta e sujeitando as pessoas a multas diárias de até R$ 5 mil, sem prejuízo de outras sanções adMinistrativas ou penais”.
Alertas anteriores já foram dados pela CVM em seu site (www.cvm.gov.br) e englobam, além de fundos e clubes de investimento não autorizados, contratos de investimento coletivos, engorda de bois e de camarões, criação de avestruz, reflorestamento e forex, ou Foreign Exchange, entre outras práticas . As operações de forex visavam a captação de recursos junto ao público para investimento em derivativos de câmbio, cuja promessa de rentabilidade alcançava até 60% ao mês.
Segundo advertiu o superintendente da CVM, ao receber uma oferta de investimento, a pessoa deve checar sempre se essa é uma operação regulada. “O caminho é entrar no nosso site, no link acesso rápido participante do mercado, e fazer uma pesquisa para verificar se aquele fundo ou adMinistrador existem e se são registrados na CVM”. No caso de clubes de investimento, o registro é feito na Bolsa de Valores e o interessado deverá consultar a Bovespa.

Consumo de gás natural cai 32,5% em março

Reuters
29/04/2009
O consumo de gás natural no País subiu 3% em março comparado ao mês anterior, atingindo 34,4 milhões de m³ diários, mas caiu 32,5% contra igual mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
Segundo a Abegás, a alta de março foi alavancada pelos segmentos industrial e elétrico. "A média de crescimento ainda é pequena, mas demonstra que o mercado tenta reagir", informou a associação.
Apesar da reação em alguns setores, o consumo residencial apresentou queda de 6,56% e o automotivo de 2,41% na comparação com fevereiro.
A região Sudeste continua liderando com 24,7 milhões de m³ consumidos por dia em março, seguida pelas regiões Nordeste, com 5,3 milhões; Sul, com 4,2 milhões; Centro-Oeste, 104 mil; e Norte, com 2,5 mil m³ por dia.
Na comparação anual, onde a queda persiste, os setores industrial e elétrico foram os que mais impactaram o índice, segundo a Abegás, com queda de 28,92% e 55,01%, respectivamente.
A queda no setor elétrico deve-se ao menor funcionamento este ano de usinas termelétricas devido ao nível alto dos reservatórios das hidrelétricas.

Brasil oferece ao Paraguai acordo de 20 pontos sobre Itaipu

BBC Brasil
29/04/2009
O governo brasileiro ofereceu ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, uma proposta de acordo com 20 pontos para pôr fim à discussão sobre o reajuste da tarifa que o Brasil paga ao Paraguai pela energia produzida pela usina binacional de Itaipu.
A proposta brasileira foi anunciada pelo ex-bispo católico Fernando Lugo em uma entrevista coletiva nesta terça-feira em Assunção. "É uma agenda bem ampla e não fica nada na gaveta", disse Lugo.
Fontes do governo brasileiro confirmaram que o documento enviado à Lugo é um esboço que só depende da aprovação do presidente do Paraguai.
Entre as propostas brasileiras estão a construção de uma segunda ponte unindo os dois países, uma linha férrea e um novo entendimento sobre a energia de Itaipu.

Atividade industrial paulista tem pior resultado desde 2003

Reuters
29/04/2009
A atividade da indústria paulista subiu 0,5% em março na comparação com fevereiro, segundo dados com ajuste sazonal, divulgados nesta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No entanto, o Índice de Nível de Atividade (INA) despencou 13,1% na comparação com março de 2008. No acumulado do ano a atividade tem queda de 14,9% em relação ao mesmo período de 2008, o pior resultado da série histórica iniciada em 2003.
Entre os setores, o destaque de alta em março foi produtos têxteis, com crescimento de 2,9% na comparação mensal com ajuste.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria ficou em 76,7% em março, ante 77,6% em fevereiro e 82,7% em igual mês de 2008, com ajuste sazonal.
O Sensor, outro índice da Fiesp que atua como um antecedente que mede o sentimento do industrial sobre a atividade do setor, subiu para 51,4 pontos na segunda quinzena de abril, ante 49,5 pontos na primeira.
O patamar de 50 divide o otimismo do pessimimo. Em abril do ano passado o Sensor estava em 57,5 pontos.

UPDATE 2-Brazil's Mantega: No plans for new tax cuts

Tue Apr 28, 2009 6:00pm EDT
(Adds details on credit line to Uruguay, U.S. banks)
By Daniel Bases and Walter Brandimarte
NEW YORK, April 28 (Reuters) - Brazil has no plans to implement new tax cuts or extend existing tax breaks for the automobile industry because consumer confidence is returning, Finance Minister Guido Mantega said on Tuesday.
But Latin America's largest economy is negotiating with other South American countries to provide credit lines for importers of Brazilian goods, Mantega said, adding Uruguay may follow Argentina to benefit from such agreements.
"The government has already taken the necessary measures to activate the economy," Mantega told Reuters in New York. "We don't foresee new tax breaks."
Brasilia also "does not believe it is necessary" to extend tax breaks for the auto industry because car sales in March were already higher than a year earlier, he said.
"Consumers are gaining confidence as they remain employed. And we're going to create more jobs in Brazil this year than in 2008," he said.
Brazil reduced consumer taxes on new cars in December for a three-month period and then renewed the measure until the end of June. The move provided key support to the country's large automobile industry -- a major employer -- which has been among the worst hit by the global financial crisis.
Mantega said that Brazil's economy still needed looser monetary policy and "proper conditions" are in place for further interest rate cuts.
Inflation expectations are below the government's mid-range target of 4.5 percent and, according to the minister, economic growth is currently between zero to 2.0 percent, which gives room for more interest rate cuts.
Brazil's central bank on Wednesday is expected to reduce its benchmark interest rate by 100 basis points to a record low of 10.25 percent, according to a Reuters poll.
Brazil's economy is due to grow at an annualized rate of 3-4 percent in the fourth quarter of this year, Mantega reiterated, a forecast that many economists say is optimistic. The International Monetary Fund expects the economy to shrink by 1.3 percent in 2009.
In a move to create demand for its goods abroad, Brazil plans to extend to more South American countries its so-called CCR credit line that smooths the settlement of trade payments.
Last week Brazil increased that line with Argentina to $1.5 billion from $120 million and, according to Mantega, there are ongoing discussions with Uruguay.
Despite an expected fall in Brazil's exports, a recent recovery in the price of commodities will likely allow the Brazilian currency, the real BRBY, to remain at a "balanced" level this year, which would help exporters, Mantega said.
The real weakened more than 35 percent between September and December last year when it sank to 4.5 reais to the dollar. It has recovered more than 10 percent since then and currently trades around 2.2 reais per dollar.

Brazil's central bank to offer forex repos on Wed

Tue Apr 28, 2009 10:47am EDT
SAO PAULO, April 28 (Reuters) - Brazil's central bank said on Tuesday it will offer an unspecified amount of dollar repurchase agreements in an auction on Wednesday as part of an ongoing effort to add liquidity to the financial system.
The bank will offer repos with three separate maturities in the auction: June 1, July 1 and Aug. 3.
In addition to repos, the central bank has occasionally sold foreign currency swaps and dollars from its international reserves in recent months to ease a liquidity crunch in the foreign exchange market. (Reporting by Jenifer Correa; Writing by Elzio Barreto; Editing by James Dalgleish)