quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Brasil é 5ª em ranking mundial de PCs, aponta IDC

Rodrigo Postigo

20/02/2008

O Brasil avançou no ranking mundial de vendas de computadores em 2007, passando da sétima para a quinta posição, com vendas de 10,7 milhões de PCs, segundo pesquisa divulgada, nesta terça-feira, pela empresa de análise de mercado IDC.

Segundo relatório da companhia, o Brasil ficou atrás de Estados Unidos (64 milhões), China (36 milhões), Japão (13 milhões) e Reino Unido (11,2 milhões). A expectativa é que o mercado brasileiro ocupe o terceiro lugar na listagem até o final de 2010. Antes de avançar no ranking, o Brasil estava na sétima posição desde 2005.

As vendas de 10,7 milhões de PCs no País ao longo de 2007, entre desktops e notebooks, representam um crescimento de 38% sobre as vendas de 2006 e uma redução no mercado ilegal, cinza, de 50,8% para 46,4% das vendas na mesma comparação.

Os dados da IDC apontam para a venda de 9,1 milhões de desktops no ano passado, crescimento de 28% sobre o verificado em 2006. O restante são notebooks, cuja comercialização teve expansão de 153% em 2007.

A IDC prevê 2008 como "outro excelente ano para o consumo de PCs" no País, mas não divulgou projeção de vendas.

Bovespa e BM&F discutem integração

Rodrigo Postigo

20/02/2008

A Bovespa Holding e a Bolsa de Mercadorias e Futuros anunciaram na noite desta terça-feira que iniciaram conversas para integrar suas atividades.

As duas companhias informaram em fato relevante que as conversações durarão, no máximo, 60 dias. Neste período nenhuma das duas bolsas poderá manter qualquer negociação com uma terceira parte.

"Não há garantia de que algum acordo será consumado a partir dessas conversações, não tendo sido estabelecida, ainda, a confi guração que qualquer iniciativa conjunta deverá ou poderá vir a ter, bem como as bases econômico-financeiras que eventualmente suportarão essa integração", informaram as empresas no comunicado.

Bovespa Holding e BM&F foram destaque na onda de abertura de capital de empresas registrada no ano passado, com as ações de ambas as empresas obtendo significativa valorização em sua estréia na Bolsa de Valores de São Paulo, realizadas no final de outubro e no final de novembro do ano passado respectivamente.

Nesta terça-feira, as ações da Bovespa Holding fecharam em queda de 2,99%, a R$ 24,05, enquanto os papéis da BM&F encerraram o pregão com perda de 1,99%, para R$ 15,77. O Ibovespa, referência da bolsa paulista, fechou em queda de 0,8%, aos 62.296 pontos.

Argentina, Brazil, Mexico: Latin America Currencies Preview

By Alex Lange
Feb. 20 (Bloomberg) -- The following events and economic reports may influence trading in Latin American local bonds and currencies today. Bond yields and exchange rates are from the previous session.
Argentina: The economy probably expanded 9.6 percent in December from a year earlier, according to the median forecast in a Bloomberg survey, the same as in the previous month. The National Institute of Statistics reports the data at 1 p.m. New York time.
The peso was little changed at 3.1537 per dollar.
The yield on the 5.83 percent inflation-linked bonds due in December 2033 fell 1 basis point, or 0.01 percentage point, to 8.459 percent, according to Citibank Argentina.
Brazil: Inflation grew 0.5 percent in the month that ended Feb. 19, slowing after a 0.9 percent rise in the prior period, according to the median forecast in a Bloomberg survey. The Getulio Vargas Foundation report is scheduled to be released at 6 a.m. New York time.
The real rose 0.18 percent to 1.7322 per dollar.
The yield on the zero-coupon, real-denominated bond due in January 2009 rose 7 basis points, or 0.07 percentage point, to 11.805 percent, according to Banco Votorantim SA.
Mexico: The government plans to exchange 11.9 billion pesos of its inflation-linked bonds due in 2025 today for inflation- linked securities maturing in 2035. The swap is part of the Mexico's effort to extend maturities and boost trading in its longer-term securities.
The unemployment rate likely grew 3.8 percent in January, up from 3.4 percent in the previous month, according to the median forecast of 15 economists surveyed by Bloomberg. The National Institute of Statistics will release the data at 3:30 p.m. New York time.
The peso fell 0.25 percent to 10.7631 per dollar.
The yield on Mexico's 10 percent bonds due in December 2024 rose 4 basis points, or 0.04 percentage point, to 7.640 percent, according to Banco Santander SA.

Brazil BM&F and Bovespa in talks for integration

Tue Feb 19, 2008 9:21pm EST
SAO PAULO, Feb 19 (Reuters) - Brazil's Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) and Bovespa Holding SA, the Sao Paulo Stock Exchange, said late on Tuesday they are in talks for a possible integration of activities.
"The companies have begun exclusive talks with the aim of integrating their activities," the exchanges said in a joint regulatory filling, adding that the exclusive negotiation could last for up to 60 days.
BM&F BMEF3.SA, the world's fourth-largest commodities and futures exchange, raised 5.98 billion reais ($3.33 billion) in an initial public offering (IPO), in November.
In the previous month, Bovespa (BOVH3.SA: Quote, Profile, Research) had sold 6.63 billion reais worth of shares in Brazil's biggest-ever IPO.
Financial conditions of a possible deal have not been defined yet as talks are still preliminary, the exchanges said.
The integration would take place amid a consolidation of exchanges around the globe.
NYSE Group, which runs the New York stock exchange, bought European exchange operator Euronext for $14.6 billion last year. London Stock Exchange Plc has acquired Italian rival Borsa Italiana, and Nasdaq Stock Market Inc has made a series of deals, buying the Philadelphia and Boston stock exchanges and Nordic market operator OMX. (Reporting by Inae Riveras; Editing by Gary Hill)

Brazil's stocks fall on record oil prices; real up

Tue Feb 19, 2008 4:59pm EST
(Updates to close)
SAO PAULO, Feb 19 (Reuters) - Brazil's stock market fell on Tuesday as a decline in U.S. markets raised aversion to riskier emerging market securities and airline shares tumbled on higher oil prices, while the country's currency firmed to its strongest level since March 2000.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo Stock Exchange dropped 0.8 percent to 62,296.54 points, erasing earlier gains.
U.S. markets reversed earlier gains in late trading as a surge in oil prices to a record high above $100 a barrel raised concern about the fallout on consumer spending.
Brazil's currency, the real BRBY, gained 0.17 percent to 1.734 per U.S. dollar, near its strongest level since March 2000 even after the central bank bought dollars on the spot market.
The real traded as high as 1.729 reais per dollar, but pared gains as investors snapped up the U.S. currency.
"People took advantage to buy dollars, given the level it reached and it ended up balancing out a bit the exchange rate," said Mario Battistel, foreign exchange manager at the Fair brokerage.
Interest-rate futures <0#dij:> on the BM&F commodities and futures exchange in Sao Paulo were mostly higher, as investors remained cautious about the U.S. economy.
On the stock market, shares of Brazilian airlines slumped on concerns surging oil prices may hurt profitability; fuel costs make up the bulk of operating expenses. TAM Linhas Aereas (TAMM4.SA: Quote, Profile, Research), Brazil's biggest airline, tumbled 7.38 percent to 35.75 reais.
Low cost airline Gol Linhas Aereas Inteligentes (GOLL4.SA: Quote, Profile, Research) slumped 4.98 percent to 30.52 reais. UBS Pactual, which has a "sell" rating on Gol shares, slashed its price target for the stock to 26 reais from 38 reais, citing "very disappointing" fourth-quarter results and expectations for lower revenues and weaker margins in 2008.
Mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research), the second most widely traded stock in Brazil, fell 0.49 percent to 48.62 reais, after a 5.08 percent rise on Monday. The company late on Monday said it reached its first iron ore price deal for 2008 in Europe with steelmaker ThyssenKrupp. For details please see [ID:nN19251222].
State-controlled oil company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research), the most heavily weighted stock in the Bovespa index, rose 0.41 percent to 85.30 reais
Petrochemical companies Ultrapar (UGPA4.SA: Quote, Profile, Research) climbed 4.12 percent to 60.60 reais, while Braskem (BRKM5.SA: Quote, Profile, Research) gained 0.70 percent to 12.96 reais. UBS Pactual raised its ratings on the two stocks to "buy" from "neutral," saying a sell-off of the stocks was overdone. (Reporting by Elzio Barreto and Fabio Gehrke; editing by Leslie Adler)

Déficit comercial da Argentina com Brasil cresceu 10% em 2007

Rodrigo Postigo

20/02/2008

O déficit comercial da Argentina com o Brasil chegou a US$ 4,160 bilhões, em 2007, completando quatro anos consecutivos de saldo negativo e "a maioria dos setores industriais aumentou o vermelho comercial", segundo estimativa da consultoria argentina Ecolatina, fundada pelo ex-ministro de Economia, Roberto Lavagna. O estudo também alertou para a "falta de interesse argentino em desenhar uma estratégia de relacionamento internacional".

Na opinião da consultoria, diante do aumento das assimetrias no intercâmbio comercial, "o Mercosul reclama mais igualdade e definições estratégicas". Em comparação com o déficit de 2006, da ordem de US$ 3,740 bilhões, o saldo negativo do ano passado apresentou um crescimento de 11%. Para a Ecolatina, os três setores responsáveis por 70% do déficit foram "máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de transporte terrestre e metais comuns e suas manufaturas". "Em 2007, a maioria dos segmentos industriais aumentou o saldo negativo, mas a exceção foi a produção automotiva que reduziu o déficit em US$ 269 milhões", observa a Ecolatina.A consultoria opinou, em seu relatório semanal que a visita do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, "deveria servir para dar impulso a um processo de integração regional que há vários anos enfrenta crescentes dificuldades".

O presidente desembarcará em Buenos Aires na quinta-feira à noite e se reunirá com a colega argentina, Cristina Fernández de Kirchner, na sexta-feira. Seguida por uma reunião trilateral no sábado, com a presença do boliviano Evo Morales.De acordo com a apreciação da consultoria, "para a política exterior brasileira, a associação com a Argentina não está gerando os resultados esperados em termos de fortalecimento da capacidade de projetar seus interesses nos foros internacionais".

Segundo o estudo, o "Brasil demonstrou sustentabilidade no tempo de seus instrumentos de acesso aos mercados e apoio à indústria", enquanto a política argentina de apoio à indústria "tem sido pendular".A consultoria afirma que "se o Brasil não começar a nivelar o terreno em matéria de incentivos à produção e aos investimentos, o processo de integração enfrentará crescentes dificuldades".

"É preciso ampliar a integração do Mercosul", diz Alvarez

Ansa

20/02/2008

O presidente da Comissão de Representantes do Mercosul, o argentino Carlos Alvarez, disse que não há "contra-indicações" nos acordos Tifa com os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que defendeu o aprofundamento da integração e rechaçou a existência de "sócios de primeira e segunda" no bloco. Em entrevista publicada hoje no jornal Ultimas Noticias, "Chacho" Alvarez se disse partidário de que o Mercosul - composto por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, com a Venezuela em processo de ingresso como sócio pleno - chegue a acordos com outras regiões, como os países da Ásia.

"O Mercosul tem que chegar a acordos com outras regiões", disse o ex-vice-presidente argentino, adiantando que se prepara para uma visita ao Japão e que em março o Mercosul vai retomar o diálogo com a União Européia em Bruxelas. Ele também se disse a favor de "ampliar a dimensão da integração" e acordar um compromisso dos países de "não fomentar um conjunto de medidas que conspirem contra a construção do mercado comum", que em maio vai realizar uma cúpula com a União Européia, em Lima.

Sobre as atuais assimetrias no bloco, Alvarez opinou que "é preciso ser flexível com os países de economia menor". Ele assegurou que não há "contra-indicações" em relação ao Acordo Marco sobre Comércio e Investimentos (Tifa, na sigla em inglês), firmado entre o Mercosul e os Estados Unidos no ano passado, Alvarez se referiu ainda aos acordos bilaterais entre Argentina e Brasil - as duas principais economias do Mercosul - e, apesar de considerar positivo um "bom relacionamento" entre os países, criticou "as conversas que podem transmitir a idéia de que há sócios de primeira e de segunda. Isso é totalmente negativo", disse.

Consultado sobre o impacto no Mercosul do conflito diplomático entre Argentina e Uruguai, provocado pela instalação da fábrica de celulose Botnia, Alvarez disse que "há avançes concretos entre os países", apesar do problema bilateral. "Há uma dinâmica que continua se desenvolvendo independentemente do conflito", assegurou.

ICP-Brasil se prepara para aumento da emissão de nota fiscal eletrônica

Expectativa deve-se à substituição das notas fiscais em papel por empresas do setor de cigarro e distribuição de combustíveis

ComputerWorld

20/02/2008

Os representantes das Secretarias de Fazenda estaduais alertam sobre o possível aumento da demanda por certificados digitais a partir do mês de abril. Os profissionais estiveram com a diretoria do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e dizem que crescimento deve-se ao fato das empresas dos segmentos de cigarros e distribuição de combustíveis estarem adotando a Nota Fiscal Eletrônica (NFe) em substituição às notas fiscais em papel no período. Estima-se que cerca de 6 mil novos estabelecimentos serão incluídos nessa fase.

Como a NF-e utiliza certificado digital para assinatura e transmissão do documento eletrônico, foi sugerido às Autoridades Certificadoras que disponibilizem estrutura ou canais para atendimento prioritário de modo a suprir a eventual demanda.Durante o encontro, o presidente do ITI, Renato Martini, salientou que a Infra-estrutura de Chaves Públicas brasileira (ICP-Brasil) está preparada para atender a essa demanda e que o credenciamento de novas autoridades de registro (AR) e autoridade certificadoras (AC) está em constante crescimento acompanhando à demanda do mercado.

Para Martini, além da importância da NF-e para as Administrações Tributárias, a implantação do documento eletrônico será fundamental para a ampla adoção da certificação digital no segmento pessoa jurídica, o que dará mais agilidade e segurança a vários processos. A implantação da NF-e se estenderá a outros setores econômicos, como os fabricantes de automóveis, cimento, medicamentos e bebidas, em setembro. As Secretarias da Fazenda estaduais com a Receita Federal vêm implementando a NFe em âmbito nacional.

Sem CPMF, reforma tributária vai ao Congresso semana que vem, diz Mantega

Ministro da Fazenda apresenta nesta quinta proposta a partidos da base aliada. Segundo ele, está prevista redução de impostos sobre investimentos e exportações.

G1 / Alexandro Martello

20/02/2008

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira (19) que a proposta de reforma tributária do governo federal será finalmente enviada ao Congresso Nacional na quinta-feira da próxima semana (28). "Tributamos demais investimentos e exportações e temos aqui uma guerra fiscal que cria uma anarquia tributária entre os estados. A reforma tributária é a principal reforma econômica que temos por fazer", disse o ministro.

A proposta do governo foi apresentada nesta terça-feira a representantes do empresariado. Há mais de 15 anos, porém, diferentes governos tentam aprovar uma reforma do sistema de tributos do país. Mantega, porém, mostrou-se otimista e disse que o momento é adequado. "As condições não eram propícias [anteriormente]. Fazer reforma tributária com problemas fiscais poderia haver aumento de tributos. O momento adequado é fazer quando a economia está crescendo", avaliou ele.

O ministro da Fazenda prometeu ainda que haverá uma redução de tributos, mas não explicitou o que será feito. "Vai haver desoneração tributária importante. Acredito que tenhamos desembocado em proposta factível de ser aprovada ainda neste ano. Há uma cobrança dos empresários, da sociedade", disse ele. Segundo sua visão, a reforma tributária ajudaria o Brasil a crescer mais.

CPMF

O texto da proposta, que também será apresentado nesta quinta-feira (21) a partidos da base aliada, não prevê a recriação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), disse Mantega. Logo após a derrota do governo na prorrogação da CPMF, no fim do ano passado, o ministro defendeu a reedição do tributo. Entretanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Mantega teria de convencê-lo sobre o assunto. Desde então, o tema foi colocado meio de lado. Mesmo assim, tanto Mantega quanto o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmaram, em 2008, que aceitariam debater a recriação da CPMF se os parlamentares assim o propusessem.

ICMS estadual

A proposta do governo de reforma tributária, segundo Mantega, contempla ainda um antigo objetivo do Executivo: a unificação das 27 legislações existentes do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - cobrado pelos estados - em uma única lei. No lugar do ICMS, seria criado o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) Estadual. Essa proposta já foi defendida anteriormente por outros ocupantes do Ministério da Fazenda, como Pedro Malan e Antonio Palocci. Entretanto, não obteve êxito. Com uma única legislação do ICMS, tecnicamente seria mais difícil para os estados subirem a alíquota do tributo e aumentarem sua arrecadação. Eles argumentam que, deste modo, perderiam autonomia.

IVA Federal

Mantega confirmou que a proposta do governo também contempla a unificação de alguns tributos federais no chamado Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) Federal. São eles: PIS, Cofins e Cide. A proposta inicial do governo, porém, também colocava o IPI neste rol. A nova, porém, não inclui esse tributo no IVA.

Interlocutores do Ministério da Fazenda argumentam que o IPI, dentro do IVA Federal, criaria complicações políticas para a tramitação da proposta no Congresso Nacional, principalmente no que diz respeito à calibragem dos benefícios da Zona Franca de Manaus. E que também tornaria o IVA Federal mais complexo.

Outra proposta do governo na reforma tributária, segundo confirmou o ministro Mantega, é a unificação do Imposto de Renda (IR) das empresas com a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL), uma vez que ambos tem a mesma base de tributação.

Simplificação e desenvolvimento regional

Além da unificação de tributos no IVA Federal, Mantega informou que o novo sistema será mais simples. "O sistema atual é muito complexo, burocrático, com excesso de tributos. Portanto, dificultam a produção, o consumo, o trabalho", disse Mantega.

O ministro disse ainda que a será oferecida uma alternativa "vantajosa" à chamada guerra fiscal - que é a concessão, pelos estados, de benefícios tributários, entre eles impostos menores, ou ausência de tributos, para atração das empresas. Neste caso, Mantega defendeu a criação de um fundo de desenvolvimento regional.

Para acabar com a guerra fiscal, o governo também passaria a cobrar o IVA estadual onde os produtos são consumidos, e não mais onde são produzidos. A migração da cobrança da origem para o destino aconteceria no decorrer de cinco anos.

"Vamos oferecer uma alternativa vantajosa para a guerra fiscal, que é a política de desenvolvimento regional. Os estados mais pobres foram obrigados a lançar mão da guerra fiscal para se defenderem. Vamos oferecer um fundo de desenvolvimento regional para dar recursos para que eles, ao invés de atraírem empresas com benefícios fiscais", disse ele.