terça-feira, 14 de outubro de 2008

Jornal Economia em Notícia - Edição 47

Superávit da balança comercial ultrapassa US$ 20 bilhões no ano

No acumulado do ano, superávit tem queda de 37,8% frente a 2007.
Em outubro, até dia 12, resultado positivo totaliza US$ 540 milhões.
G1 / Alexandro Martello
14/10/2008
O superávit da balança comercial brasileira (exportações menos importações) ultrapassou a barreira dos US$ 20 bilhões no acumulado deste ano, até o dia 12 de outubro, segundo informou nesta segunda-feira (13) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Extrerior (MDIC).
Segundo os números divulgados, o resultado positivo da balança comercial neste ano somou exatos US$ 20,19 bilhões em 2008, até 12 de outubro, o que representa uma queda de 37,8% frente ao mesmo período do ano passado, quando o superávit da balança totalizou US$ 32,48 bilhões.
No acumulado de janeiro a 12 de outubro, o resultado da balança comercial ainda se ressente da queda do dólar - que operou baixo durante todo este ano, apesar da subida das últimas semanas. Esse fator impulsionou as importações, que tiveram forte crescimento de 52%, bem acima da elevação de 28,3% registrado nas vendas ao exterior brasileiras no acumulado de 2008.

Pode faltar folga para superávit fiscal menor

Valor Econômico
14/10/2008
A idéia do governo de reduzir o superávit primário de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008 para 3,8% no próximo ano e investir a diferença em infra-estrutura pode não ser viável ou não ser suficiente para compensar queda de demanda geral ou redução de investimento do setor privado. É o que consideram economistas ouvidos pelo Valor.
Para o economista Fernando Fenolio, do Unibanco, o governo pode não ter a folga imaginada para investir. "No próximo ano deverá haver um nível de despesa alto porque há um comprometimento do governo com reajustes salariais polpudos aos servidores, além do aumento no salário mínimo", lembra. Além disso, diz, deverá acontecer uma frustração nas receitas. "Mesmo que o orçamento para 2009 tenha sido conservador, provavelmente será necessária uma revisão das receitas, em razão da desaceleração da economia."
Com despesas altas e receitas menores, acredita Fenolio, o governo terá naturalmente um superávit de 3,6%. "A diferença de 0,2% para os 3,8% de superávit imaginados pode ser conseguida por corte no custeio. Mas não hão haverá espaço para aumentar investimentos." Num ambiente de queda de receitas, diz, também seria difícil usar benefícios tributários como forma de estimular investimento, já que não haveria condições de uma nova renúncia fiscal. "Nessa situação mais extrema, talvez haja um empenho maior do governo para a implementação da CSS", diz Fenolio, referindo-se à Contribuição Social à Saúde, tributo que poderia substituir a extinta CPMF.
Mesmo havendo espaço para investimento maior do setor público, ele não seria suficiente para compensar os efeitos de uma grande queda da demanda doméstica, acredita Cristiano Souza, economista do Banco Real. "É interessante uma política fiscal anticíclica. Um maior investimento público pode servir como sinalização ao setor privado de que pode investir também", acredita. Mas os efeitos, pondera, seriam restritos. "O investimento público poderia contribuir para melhorar a economia, mas não será decisivo para determinar o quadro", diz.
O economista lembra que uma das grandes variáveis para a definição do quadro, e que ainda é uma incógnita, é o impacto que a crise terá na contenção do crédito, considerado como o grande motor do consumo doméstico.
"O consumo das famílias é responsável por metade do crescimento da demanda doméstica", lembra Souza. Ele calcula que o consumo das famílias representa atualmente 60% do PIB enquanto o consumo do governo, 20%. Os investimentos representam 18%. "Ou seja, os investimentos do governo não poderiam compensar os efeitos de uma queda de consumo do setor privado."
Outra variável importante e ainda indefinida, diz Souza, é a taxa cambial. "Isso pode distorcer o comércio internacional e o país pode precisar de importações para poder investir", explica, o que poderia impactar os custos dos investimentos públicos. Uma preocupação adicional do economista está na implantação dos investimentos. "Há muitos projetos em estudo, mas pouca coisa foi colocada em prática num período em que a economia estava melhor."
O economista Samuel Pessoa, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), acredita que num ambiente de brutal queda de demanda faz sentido elevar os investimentos públicos e reduzir o superávit primário. Ele acredita, porém, que ainda é cedo para pensar na política fiscal a ser adotada, já que a extensão dos efeitos da crise ainda não podem ser avaliados. "Agora é o momento de atuação do Banco Central, no papel de fazer com que a crise financeira tenha o menor impacto possível na economia real."

Momento é de oportunidade para os fundos de pensão, afirma presidente da Petros

Último Segundo
14/10/2008
“Não olhamos o hoje, mas o futuro”. A afirmação é do economista Wagner Pinheiro de Oliveira, o comandante do segundo maior fundo de pensão do País, com patrimônio de R$ 40 bilhões, 125 mil participantes e mais de 50 patrocinadores. Na presidência da Petros desde fevereiro de 2003, este paulistano de 46 anos, formado em Economia pela Unicamp, aumentou, em sua administração, o número de associados em mais de 30%. Ele está convencido de que a crise financeira internacional, quando analisada a médio e longo prazos, pode ser vista como uma oportunidade para os fundos de pensão.
“Se o fundo tem liquidez, não está pagando benefícios de forma exagerada e mantém entrada de caixa, vai usar o dinheiro ao longo de 40 anos e será, portanto, beneficiado por essa crise. É uma oportunidade”, afirmou Oliveira, em entrevista exclusiva ao Último Segundo.
Este é caso da Petros, na visão de seu presidente. Hoje, mais de dois terços do patrimônio do fundo é formado por aplicações de renda fixa. A parte de renda variável recuou, do primeiro trimestre para cá, de 31% para 28%, dos quais a carteira responde por 12%. “Tenho tranqüilidade para não precisar dispor dos 30% que tenho em renda variável”, afirma Oliveira. “Os fundos de pensão olham de outra maneira, olham do ponto de vista da liquidez de longo prazo”.
É com o olhar para frente que Oliveira revela disposição para adquirir ações de empresas mais sólidas, aproveitando, justamente, a presente redução nas cotações dos papéis. O executivo destaca que a Petros já começou a comprar ações de empresas mais sólidas, como Vale, Petrobras e empresas do setor de energia. “Estamos em um ciclo de crescimento, que pode ter arrefecido em função da carência de crédito provoca pela crise internacional, mas que não vai chegar a níveis para gerar desemprego”, diz.
A crise, na visão de Oliveira, poderá diminuir a velocidade dos investimentos, mas eles continuarão ocorrendo. “A Petrobras, por exemplo, sem estimativas do pré-sal, tem um programa de investimento de US$ 112 bilhões”, lembra.
A Petros, na palavra de seu presidente, não vê um horizonte recessivo para a economia brasileira. “O mais pessimista, hoje, diz que o Brasil vai crescer 2,5%”, diz Oliveira. Ele analisa que, com a crise, os negócios no Brasil vão sofrer uma desaceleração, mas as empresas continuarão a crescer. “Este ano, o País cresce mais de 5%; para 2009, projetamos um crescimento em torno de 3,5%.”, analisa. A conclusão, de acordo com o próprio Oliveira: “as ações das empresas estão baratas e somos compradores”.
Oliveira lembra também que, no caso dos fundos de pensão fechados, como a Petros, o participante só pode tirar o dinheiro se sair da empresa. “É lei. A pessoa não tem o direito de sacar seus fundos de reservas, exceto em algumas situações”, explica. “Isso é importante dizer porque, diferentemente dos fundos abertos mantidos por bancos, o poupador não saca o dinheiro no momento que quer. É uma poupança característica de médio, longo prazo”, completa.

EUA anunciam novas medidas de ajuda aos mercados nesta terça

Discurso do presidente dos EUA será feito ainda pela manhã.
Tesouro diz que anunciará ações para aumentar 'confiança do público'.
G1
14/10/2008
O governo George W. Bush vai anunciar nesta terça-feira (14) novas medidas de ajuda à economia por conta da crise financeira. Entre as possíveis ações está o destino dos primeiros US$ 250 bilhões do plano de US$ 700 bilhões de socorro a bancos em dificuldades, aprovado no início do mês pelos deputados americanos. Segundo agências de notícias, o governo deve usar parte da verba aprovada no último dia 3 para comprar ações de instituições financeiras e para garantir financiamentos interbancários por três anos. Tanto o presidente Bush quanto membros de sua equipe econômica farão pronunciamentos pela manhã. Bush falará às 9h05 (horário de Brasília). Menos de meia hora depois, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do BC dos EUA (Federal Reserve), Ben Bernanke, reúnem a imprensa. A coletiva de Paulson e Bernanke deve abordar "uma série de ações abrangentes para fortalecer a confiança do público em nossas instituições financeiras e restaurar o funcionamento de nossos mercados de crédito", afirmou o Tesouro em nota.

Ajuda do governo americano a bancos chegará a US$ 250 bi

AFP
14/10/2008
O governo americano deve anunciar na terça-feira novos detalhes de seu plano de resgate financeiro, entre eles a participação no capital de inúmeras instituições bancárias, no total de US$ 250 bilhões, informou o Wall Street Journal em sua versão digital nesta segunda.
De acordo com o jornal, que cita uma fonte ligada às negociações, o governo dos Estados Unidos planeja adquirir, entre outros, "blocos de ações preferenciais de nove instituições de primeira linha".
A iniciativa "formulada pelo Departamento do Tesouro, pelo Federal Reserve e pela FDIC (o organismo federal que garante os depósitos bancários)" teria como objetivo "vincular o sistema bancário americano ao governo federal por vários anos", completou o jornal.

Brazil ready to tap reserves, buy shares-Lula

Mon Oct 13, 2008 4:43pm EDT
TOLEDO, Spain, Oct 13 (Reuters) - Brazil is ready to use foreign reserves and buy bank shares if necessary to defend its financial system, Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva said on Monday.
Brazil has over $230 billion in reserves it can draw on and is in a stronger position to fight the international financial crisis than any of the world's large economies, Lula told reporters in Spain.
"All of this is money we can use, in the event it were necessary," Lula said during a press conference ahead of receiving a prize. "We are prepared to free up some resources in our reserves, so as long as they pay us with bonds, so that reserves are maintained."
Lula said resources would principally be for Brazilian banks that operate abroad.
Asked if Brazil's government was prepared to buy bank shares, Lula said it would depend on the situation.
"If there was a bank in a position that we considered that it was necessary, first we would get another bank to buy their portfolio, like Bank of Brazil already bought 3. And it has the ability to buy more," Lula said. "Second, if it was necessary the government would lend money to the central bank as a lender of last resort. What I think is that we should remain alert."
Lula said Brazil's central bank was ensuring the financial system did not face liquidity problems after being granted additional powers by the government.
He said Brazil was protected by strong domestic demand and a financial system that was strengthened by its 2003 crisis.
"Of all the big countries, BRICs and developed, that which faces the least risk is Brazil," Lula said, ahead of receiving the Don Quijote de La Mancha prize which is awarded to individuals and governments that spread the Spanish language.
(Reporting by Jonathan Gleave; Writing by Andrew Hay, Editing by Chizu Nomiyama)

Brazil acted fast to protect small banks-Mantega

Mon Oct 13, 2008 3:10pm EDT
WASHINGTON, Oct 13 (Reuters) - Brazil's central bank acted quickly to provide liquidity to small and medium-sized banks suffering from the global credit crunch, avoiding bigger problems in the sector, Finance Minister Guido Mantega said on Monday.
Speaking at a conference to investors in Washington, Mantega said small banks in Brazil have sound portfolios and were not having solvency issues.
"But if you step on the oxygen hose and you reduce liquidity, you may have a problem if you don't act fast," the minister told reporters at the event.
The Brazilian central bank has sharply reduced bank reserve requirements during the past few days, injecting some 200 billion reais in the banking system.
(Reporting by Walter Brandimarte, Editing by Chizu Nomiyama)

U.S. Forces Nine Major Banks To Accept Partial Nationalization

Dow Soars 11 Percent; Biggest Point Gain Ever
By David Cho, Neil Irwin and Peter Whoriskey
Washington Post Staff Writers
Tuesday, October 14, 2008; Page A01
The U.S. government is dramatically escalating its response to the financial crisis by planning to invest $250 billion in the country's banks, forcing nine of the largest to accept a Treasury stake in what amounts to a partial nationalization.
News that European governments also planned to take stakes in their banks and anticipation of new U.S. measures unleashed a tremendous surge in U.S. stock prices yesterday, with the Dow Jones industrial average soaring to the biggest percentage gain since the 1930s, up 11.1 percent. It ended 936.42 points higher, the largest point gain ever, just days after the Dow had its steepest weekly decline in history.
The Treasury Department's decision to take equity stakes in banks represents a significant reversal, coming just weeks after Treasury Secretary Henry M. Paulson Jr. had opposed the idea. In a momentous meeting yesterday afternoon in Washington, Paulson, flanked by top financial regulators, told the executives of nine leading banks that they needed to participate in the program for the good of the national economy, two industry sources said on condition of anonymity because they were not authorized to speak publicly.
The government's initiative, which was to be announced this morning before the markets open for New York trading, is part of a wider plan that goes beyond the $700 billion rescue package approved by Congress earlier this month. The Federal Deposit Insurance Corp. is also set to announce today the launch of an insurance fund to guarantee new issues of bank debt. It will provide unlimited deposit insurance for non-interest-bearing accounts, which are widely used by small businesses for payroll and other purposes.
In pressing the bank executives to accept partial government ownership, Paulson's message was clear: Though officially the program was voluntary, the banks had little choice in the matter. In exchange for giving the Treasury minority stakes, the nine firms would jointly receive an investment worth $125 billion. The government would make another $125 billion available for the next 30 days to thousands of other banks and thrifts across the country.
Federal officials set conditions, telling the banks they could not raise their dividends without government permission and could not offer their executives new retirement packages, though the old packages would remain intact.
Paulson told them the moves would shore up confidence in their own institutions, spark lending throughout the system and send a message to smaller institutions that there is no stigma in accepting federal funding. Though some were reluctant, all of the executives complied.
There is a risk that banks will take the new government capital and use it to bolster their balance sheets but still not resume lending, and the Treasury is not getting any specific contractual guarantee to prevent that from happening. But bank regulators, particularly the Federal Reserve, will lean heavily on the firms receiving infusions to use the capital to increase their lending to businesses and consumers.
Taken together, the steps planned by the Treasury, the FDIC and the Federal Reserve amount to a monumental effort to jump-start the business of lending, which all but dried up in recent weeks as banks have lost faith in one another and their customers. Global markets began to melt down. Some emerging nations teetered on the brink of financial collapse.
Over the weekend, global leaders agreed in meetings in Washington to launch a coordinated program of injecting cash into the world's banks and guaranteeing their debt. The action by U.S. officials yesterday represented the U.S. version of those broad principles, and it was matched by similar efforts in Europe yesterday.
As part of the effort to flood the financial system with cash, the Federal Reserve made unlimited funds available early yesterday to other major central banks so they could inject money into banks in their countries and ease the shortage of dollars they face. Previously, the Fed's program of lending dollars to the European Central Bank, Bank of England, Bank of Japan and others had been capped at a total of $380 billion.
Under the rescue legislation signed into law earlier this month, the Treasury is allowed to take equity stakes in banks.
During debates on Capitol Hill, Paulson repeatedly described that measure as a way to shore up ailing financial institutions by buying their troubled mortgage securities and other assets.
Now that he has decided to use the $250 billion installment to pump capital directly into the banking system, he is planning to immediately ask Congress for a second installment of $100 billion to buy or insure the assets from institutions, according to congressional staff and banking industry executives briefed on the plan.
"When I was talking to members of Congress back then, they believed they were voting to buy up troubled assets, not to make capital infusions in banks," said Alan Blinder, a Princeton economist and a former Fed vice chairman. "If I were a member of Congress, I would be wondering about bait and switch because that was not really discussed."
Among the first to push the idea of injecting money into banks in exchange for an equity stake was Rep. Spencer Bachus (R-Ala.), who proposed the idea at a Sept. 18 night meeting on Capitol Hill that included legislators as well as Paulson and Federal Reserve Chairman Ben S. Bernanke.
After Paulson described his plan for the Treasury to buy up mortgage backed securities, Bachus suggested there were certainly other ways to address the crisis. "There has to be alternatives," he recalled telling the group, in an account that is consistent with accounts of others who were present at the meeting. "Why not inject capital into the institutions?"
At the meeting, Rep. Barney Frank (D-Mass.) and Sen. Jack Reed (D-R.I.) expressed support for the idea, according to people at the meeting.
But Treasury officials "said this is a crisis and that there was no time," Bachus said. Paulson "was very fearful that if we didn't do something immediately, we were going to see terrible things happen."
He said he thought that Paulson had acted with "integrity" but that "I do believe they had this one plan, and they were saying 'This is it.' "
Bachus answered the objection by saying that the government could take a non-voting stake in the institutions. But opponents in the meeting, including Treasury, were unmoved.
"I do think there were some ideological predisposition against capital injections," Sen. Charles E. Schumer (D-N.Y.) said of the meeting. Also, "their view was that it would take too long because you'd have to do it on a bank-by-bank basis."
Yesterday, few lawmakers took issue with the plan to recapitalize banks. But key Democrats argued that strict executive compensation limits should apply to any institution that accepts government money.
"Restrictions on executive compensation will ensure that taxpayer money is not wasted enriching the same people whose poor decision-making created this crisis," Schumer wrote in a letter to Paulson yesterday. "It is imperative that these restrictions, including limitations on the incentives for executives to take excessive risks and the elimination of golden parachutes, should apply to any capital injection program."
The new insurance program that will be launched by the FDIC to insure non-interest-bearing accounts is aimed mainly at small businesses, which tend to keep the largest balances in bank accounts and therefore are particularly likely to withdraw money if they believe their bank is having financial problems. Because banks are barred by law from paying interest on business accounts, the new guarantee will basically encompass all such accounts.
The extended guarantee matches similar guarantees by European countries, easing a concern that businesses would move money to overseas accounts. But the move also raises questions again about whether the FDIC will have enough money to meet its growing obligations as banks continue to fail.
The FDIC's bank debt guarantee would be open to newly issued bonds and other forms of debt that are issued before June of next year. The government's guarantee would last three years.
Earlier yesterday, while speaking to international bankers, Neel Kashkari, who is temporarily overseeing the government's $700 billion rescue package, laid out some details of the Treasury's efforts on that plan and acknowledged the need to move quickly. Kashkari, who was appointed interim assistant Treasury secretary for financial stability last week, said that key appointments, including a "prime contractor" company to oversee and run the purchase of troubled assets from banks, will be announced as early as today. It has also received "hundreds" of applications from firms seeking to become asset managers for the securities that Treasury will purchase. Other officials added that the department has hired law firm Simpson Thacher & Bartlett and investment consultants Ennis Knupp & Associates to help with the selection of contractors for the program.
Kashkari said the Treasury will be clarifying conflicts of interests among any firms that it hires because "firms with the relevant financial expertise may also hold assets that become eligible for sale."
Staff writers Binyamin Appelbaum, Zachary A. Goldfarb and Lori Montgomery contributed to this report.