quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bovespa parece ter superado fase de 'pânico' com a crise, dizem analistas

Números mostram comportamento mais moderado no mercado neste ano. Após cair 41% em 2008, Bovespa teve recuperação de 9% no 1º trimestre
G1 / Laura Naime
01/04/2009
Em pleno cenário de crise mundial, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o primeiro trimestre do ano como a boa notícia da economia. Após registrar em 2008 o segundo pior ano de sua história, com queda de 41,22%, o Índice Bovespa acumulou alta de 8,99% de janeiro a março deste ano.
De acordo com analistas consultados pelo G1, os números dos últimos meses mostram que, pelo menos na Bovespa, a fase de "pânico" com a crise parece ter passado. "Não acredito que haja mais espaço para quedas muito mais fortes do mercado. A situação ainda é grave, mas acho que agora a luz no fim do túnel já não é um trem", diz Alexandre Espírito Santo, economista da Way Investimentos e diretor do curso de Relações Internacionais da ESPM-RJ.

Maioria dos americanos é contra ajuda aos bancos em crise

AFP
01/04/2009
Mais da metade dos americanos deseja que o presidente Barack Obama corte a ajuda aos bancos em crise, fechando a torneira de milionários recursos, e um terço defendeu a nacionalização temporária dessas instituições, mostra uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.
Na pesquisa do instituto Zogby, 51% disseram que não se deve dar mais recursos federais, mesmo que isso signifique a quebra dos bancos.
Outros 32% preferiram que o governo nacionalize, provisoriamente, os bancos à beira do colapso, e 6%, que o dinheiro do resgate deve continuar sendo repassado.
Sobre as ações de Obama, 38% avaliaram que suas medidas "foram corretas"; 32% concordaram com as críticas republicanas de que o presidente democrata tenta forçar muitas mudanças; e 10%, que ele se mostra muito tímido a esse respeito.
A enquete Zogby foi feita entre 25 e 27 de março, com 4.112 adultos, e sua margem de erro é de 1,6 ponto.

Confiança da indústria avança mais em março

Valor Online
01/04/2009
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) aumentou 2,2% na passagem de fevereiro para março, indo de 76,2 pontos para 77,9 pontos. A informação foi passada há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi o terceiro mês consecutivo de aceleração no indicador.
Apesar disso, ponderou a entidade, o ICI ainda está em um nível baixo em termos históricos, o que sugere ritmo fraco de atividade industrial.
Tanto o indicador relativo ao quadro corrente como futuro tiveram melhoria - o Índice da Situação Atual (ISA) foi de 77,8 pontos para 79,5 pontos entre fevereiro e março e o Índice de Expectativas (IE) passou de 74,6 pontos para 76,3 pontos. Nos dois casos, as leituras foram as mais expressivas desde novembro de 2008, destacou a FGV.
Sem ajuste sazonal, o índice de confiança aumentou para 80,5 pontos em março perante os 74,6 pontos de um mês antes. O ISA marcou 82,1 pontos e o IE, 78,9 pontos. No segundo mês de 2009, esses resultados corresponderam a 79,6 pontos e 69,7 pontos, na ordem.
A FGV observou um aumento na parcela de empresas que consideram como forte o nível atual de demanda por produtos industriais, de 4% em fevereiro para 11,9% no mês seguinte. A proporção dos que avaliam o contrário diminuiu, de 36,3% para 40,1%.
O levantamento mostrou ainda que 27,7% das 1.066 empresas sondadas acreditam em elevação na produção no período compreendido de março a maio e 17,7% esperam recuo. No mês passado, essas cifras equivaleram a 25,4% e 27,1%.

Câmara conclui votação de MP que amplia prazos de pagamento de tributos

Projeto retorna para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Congresso fez alterações na Media Provisória 447
G1 / Eduardo Bresciani
01/04/2009
A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (31) a votação da Medida Provisória 447, que amplia o prazo para o pagamento de tributos federais entre cinco e dez dias. Como sofreu alterações no Congresso, o projeto retorna para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Editada em novembro, a MP 447 alongou o prazo do pagamento dos impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e de Renda retido na fonte (IRF) e das contribuições para o PIS/Cofins e para a Previdência Social, além do tributo do sistema Simples, pago pelas micro e pequenas empresas.
A proposta foi bem recebida pelo meio empresarial e serviu para o governo ajudar no fluxo de caixa das empresas. Na época da edição da MP, o Ministério da Fazenda estimou em R$ 21 bilhões os recursos que seriam recolhidos mais tarde pelas empresas.
Entre as alterações feitas pelo Congresso está a isenção da contribuição previdenciária do Funrural para produtores de mudas, sementes e embriões, entre outros, que investem em pesquisas de melhoramento genético.
Outra mudança polêmica beneficia os produtores de cigarro. Atualmente, eles pagam o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a cada dez dias, o que reduz o fluxo de caixa das empresas. Com a mudança, o setor passará a pagar o tributo mensalmente.

GLOBAL MARKETS-Jitters hit shares after best month in 9 years

Wed Apr 1, 2009 4:38am EDT
By Jeremy Gaunt, European Investment Correspondent
LONDON, April 1 (Reuters) - World stocks kicked off a new quarter on Wednesday with strong gains in Japan and sharp losses in Europe after registering their best monthly performance since December 1999.
MSCI's all-country world index .MIWD00000PUS was down slightly on the day having risen 7.94 percent in March.
Its emerging market counterpart .MSCIEF was up 0.5 percent. It gained 14.15 percent last month, the highest monthly rise since December 1993.
Investors were firmly focused on the meeting of G20 leaders in Britain due to begin later in the day, looking for more confirmation there will be coordinated efforts to ward off a prolonged slump in world economic growth.
"The danger is that the outcome vastly disappoints the hype," Gary Dugan, chief investment officer of Merrill Lynch Global Wealth Management, said in a preview note.
There is the potential of a spat at the meeting over how much debt governments should take on in providing stimuli to their ailing economies. [ID:nL1545444]
Expectations of a decision soon on struggling U.S. automakers lifted Japanese stocks, underlining the impact that government intervention in economics currently has on markets.
The New York Times said the White House was looking to ease U.S. auto maker General Motors (GM.N) into a "controlled" bankruptcy.
Japan's Nikkei .N225, which contains major Japanese automakers, gained 3 percent.
The mood in Europe, however, was sombre. The pan-European FTSEurofirst 300 .FTEU3 index of top shares was down 1.2 percent, although this followed a 3.5 percent rise in the previous session.
The New York Times said the White House was looking to ease U.S. auto maker General Motors (GM.N) into a "controlled" bankruptcy.
Japan's Nikkei .N225, which contains major Japanese automakers, gained 3 percent.

UPDATE 1-Brazil Feb primary surplus beats forecast

Tue Mar 31, 2009 11:19am EDT
(Adds nominal deficit and net public sector debt figures)
BRASILIA, March 31 (Reuters) - Brazil posted a consolidated primary budget surplus of 4.1 billion reais ($1.78 billion) in February compared with a surplus of 8.96 billion reais a year ago, the central bank said on Tuesday.
The government was expected to post a primary surplus of 2.7 billion reais, according to the median estimate of 19 economists surveyed by Reuters. Estimates for the surplus ranged from 700 million reais to 7.1 billion reais.
In the 12 months through February, Brazil posted a primary budget surplus equal to 3.43 percent of gross domestic product compared with 3.61 percent of GDP in the 12 months through January.
The primary budget surplus, which excludes interest payments, is closely watched by investors as a gauge of the country's ability to service its debt.
In January, Brazil's primary budget surplus totaled 5.18 billion reais.
Including interest payments, Brazil posted an overall, or nominal budget deficit of 6.07 billion reais in February, compared with a deficit of 6.48 billion reais the same month a year ago.
Net public sector debt rose slightly to 37 percent of gross domestic product in February from 36.9 percent of GDP in January.
($1=2.304 reais)
(Reporting by Isabel Versiani, Writing by Ana Nicolaci da Costa; Editing by Theodore d'Afflisio)