quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Supersimples formaliza 500 mil empresas em um ano

Agência Câmara
17/09/2008
Em seu primeiro ano, o Simples Nacional, ou Supersimples, registra a primeira série de resultados positivos para a economia do País. Especialistas avaliam que o sistema unificado de tributação das micro e pequenas empresas beneficiou não apenas esse segmento específico, mas também ajudou a ampliar o número de empregos formais e a arrecadação tributária de União, estados e municípios.De acordo com o Sebrae, 500 mil novas empresas do setor se formalizaram entre julho de 2007 e julho deste ano, juntando-se às mais de 1,5 milhão que aderiram ao Supersimples com a criação do regime, incluindo aquelas que eram optantes do Simples quando o novo regime entrou em vigor, em 1º de julho do ano passado. A arrecadação com o Simples Nacional saltou de R$ 1,4 bilhão, em agosto de 2007, para pouco mais de R$ 2 bilhões, no mês passado. O Sebrae ainda ressalta a efetiva redução de tributos para a maioria das micro e pequenas empresas, a consolidação de benefícios e incentivos fiscais e o aumento da participação do setor nas licitações governamentais.Entre os entes da Federação, os municípios foram os mais beneficiados. Em alguns casos, a arrecadação de ISS das micro e pequenas empresas aumentou 50% desde o início da vigência do Supersimples. As prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro lideram a arrecadação, segundo o Comitê Gestor do Simples Nacional. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, registrou ainda crescimento de 5,85% no número de empregos formais no setor, enquanto o Departamento Nacional do Registro de Comércio, órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, detectou aumento de 13,82% na abertura de empresas.

Reforma tributária pode fortalecer economia contra crises, diz Chinaglia

Presidente da Câmara disse que MPs impediram votação do projeto.Texto ainda precisa ser votado na Câmara e no Senado.
G1 / Eduardo Bresciani
17/09/2008
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu nesta terça-feira (16) a votação da reforma tributária como uma forma de ajudar o Brasil a enfrentar crises econômicas internacionais, como a atual. Chinaglia acredita que o país está em uma situação confortável, mas afirmou ver na reforma uma possibilidade de reforçar a solidez da economia. “Acho que a reforma tributária é um bem para o Brasil. Espero que os ministros deixem o presidente Lula trabalhar sem medidas provisórias, porque elas podem impedir a aprovação do tema no segundo semestre como impediram no primeiro. Acho que devemos votar sim, porque ela vem neste sentido de fortalecer a economia brasileira”, disse o petista. O projeto do governo de reforma tributária está parado ainda em uma comissão especial da Câmara, onde sequer o parecer do relator, deputado Sandro Mabel (PR-GO), foi apresentado. Após ser votado pela comissão, o projeto precisa ser apreciado no plenário da Câmara antes de seguir para a tramitação no Senado.

Pólos de rua voltam à mira do varejo

Gazeta Mercantil / Regiane de Oliveira e Valéria Serpa Leite
17/09/2008
O aumento do poder de consumo da classe C, somado a uma leva de famílias que ascenderam da classe D, tem trazido de volta ao radar das redes varejistas o mais tradicional local de comércio: a rua. Paralelamente à expansão do setor de shoppings, vários pólos de comércio de rua resurgem como opção para redes que querem diversificar os negócios, reduzir custos e fugir da acirrada competição por bons espaços em shoppings.
Dados do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas (GVCev), apontam que em São Paulo, maior centro consumidor do País, 32 shoppings disputam com 100 pólos de ruas comerciais a atenção dos varejistas e também dos consumidores. Disputam porque o modelo de shoppings só para a classe alta e o modelo de lojas de rua para classe baixa também está mudando. Ainda é fato que os principais centros comerciais pesquisados encontram-se em áreas de maior poder aquisitivo. "Várias regiões de periferia têm nichos de consumo de maior poder aquisitivo", afirma Juracy Parente, professor da FGV, no evento "Pólos comerciais de rua: sua importância para o varejo e sociedade", que aconteceu na última semana em São Paulo. No entanto, ele afirma que o perfil da cidade é de consumo predominantemente de baixa renda. "70% da população têm renda inferior a R$ 2,5 mil e representam 35% do consumo", explica, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ajustados para 2007.
Para alguns segmentos, a importância desse público é muito maior. "No varejo de alimentos, 55,7% do potencial de consumo está entre os consumidores com renda familiar até R$ 2,5 mil", afirma Parente. Outros segmentos também têm destaque no consumo dessas famílias: Gás doméstico (71,8%), eletrodomésticos (52,8%), remédios (53,9%) e vestuário (50%).
No segmento de franquias, a migração de empresas de food service para a rua já poderá ser observada nos próximos anos de acordo com Enzo Donna, diretor da ECD - Consultoria Especializada em Food Service. Estudo realizado pela empresa mostra que por conta de custos de ocupação de shopping centers as redes devem priorizar a abertura de lojas de ruas.
Em 2006, segundo dados da pesquisa, 56,8% das lojas do segmento estavam localizadas em shopping centers e 33,4%, em ruas. No ano passado, os números passaram para 51,8% e 39%, respectivamente. A tendência, segundo o estudo, é de inversão até que em 2010, 39% das lojas franqueadas estejam localizadas em shopping centers e 55,6% em ruas. "E aí poderemos observar o desenvolvimento de corredores gastronômicos", prevê Donna.
Segundo o executivo, já é possível observar esse movimento em países como Chile, por exemplo, e seria a saída das franquias localizadas no Brasil para fugir dos custos de ocupação. "Os custos de shoppings são mais altos, o que pode iniciar a ida das redes aos empreendimentos", diz o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo.
De acordo com o estudo da consultoria, enquanto o gasto médio com ocupação em shopping é de 7,54% sobre o faturamento, em ruas o custo cai para 7,13%.
Algumas franquias como Giraffas e Habibs, por exemplo, já dão preferência às lojas de rua. Primeiro por conta dos tamanhos das lojas, em geral maiores que a média de uma unidade de shopping center, e, conseqüentemente, por conta de custos.
Luvas, 13.º aluguel, fundo de promoção acabam elevando os custos de ocupação em shopping centers, segundo empresários. Por outro lado, na rua é preciso investir em segurança, nada muito elevado, mas um gasto que deve ser colocado na conta, segundo o gerente de operações e expansão da rede Bon Grillê, George Alexandre.
A franquia de grelhados, que possui 53 lojas, inaugurou no mês passado sua primeira unidade de rua. "Estávamos buscando alternativas aos shoppings por falta de espaço", diz.
Esse potencial atraiu também a franquia de vestuários Hering. Tradicionalmente voltada para a classe A/B, a rede está investindo para alavancar as vendas na classe C, com foco na abertura de lojas de rua. A estratégia é fruto de um forte processo de reposicionamento da marca, iniciado em 2007. Marcelo Tavares D''Amaral, diretor da Hering, explica que as mudanças atingiram também os produtos que passaram a ter uma apelo de moda - , o projeto arquitetônico das lojas e as ações de marketing da empresa. Mas foi o reposicionamento de preço que favoreceu a expansão na rua.
"Já temos 10 mil clientes de lojas multimarcas, 99% em pólos de rua como a (Rua) ''25 de Março'' em São Paulo", afirma. Do total de 47 franquias da marca, 21 são lojas de rua. "Nossa expansão até 2011 é 35% baseada na abertura de pontos em ruas comerciais", diz.
Para a Hering, as principais vantagens são o custo de operação mais baixo, o menor custo da mão-de-obra e o investimento reduzido para aquisição de pontos comerciais. D''Amaral destaca, porém, que essas lojas tem performance de vendas mais tímidas que alguns pontos em shoppings, por sofrerem influências climáticas e também de problemas de segurança. "Nossos franqueados de rua têm que ter, inclusive, seguro de estoque e contratar uma empresa de monitoria", diz o executivo. Apesar disso, a rede está satisfeita com o negócio de rua. "Só não vamos abrir mais nas ruas porque temos um forte crescimento no setor de shoppings", afirma.
O País tem hoje, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), 367 shoppings. Neste ano, mais 16 estão em construção, mesmo número previsto para serem abertos em 2009.
Essa movimentação fez com que empresas tradicionalmente voltadas para o comércio de rua, começassem sua expansão em shoppings, como a rede de vestuário Lojas Marisa.
Aberta em 1948, na época para a comercialização de bolsas, a rede inaugurou sua primeira unidade em shoppings em 1991, no Shopping Continental em Osasco. Mas foi com a estratégia de rejuvenescimento da marca, traçada em 2001, que a empresa acelerou sua expansão em centros de compras. "Nesta época, descobrimos que o público da empresa eram mulheres de aproximadamente 45 anos das classes D e E. Nosso plano foi rejuvenescer a marca para um público entre 20 e 30 anos, expandindo nossa atuação para a classe C", afirma o diretor de vendas da empresa, José Luiz da Silva Cunha. A entrada em shoppings ajudou neste processo. Hoje, a empresa conta com 111 lojas de rua e 97 em shoppings.
Cunha explica que os custos de operação são muito semelhantes. No caso da Marisa, o shopping leva ligeira vantagem em valor de aluguel, por exemplo. "Isso porque na rua ainda estamos sujeitos a vontade dos donos dos imóveis", afirma o executivo. Já nos shoppings, a loja é considerada âncora, o que garante vantagens de negociação à rede. As lojas de rua também são mais onerosas no quesito perdas por furtos, principalmente. "Mas nos shoppings temos uma perda maior em crédito, já que a maioria das lojas ainda são recente e temos que conquistar os clientes." Apesar de o tíquete médio de vendas também ser maior em shoppings, a venda por metro quadrado é maior nas lojas de rua. Por isso, afirma Cunha, "ninguém verá Lojas Marisa no MorumbiShopping (SP), Shopping Barra (RJ) ou Shopping Iguatemi (SP), o nosso foco é o cliente classe C."
Outro exemplo da força dos shoppings é a expansão da rede norte-americana Burger King. Tradicionalmente uma rede de loja de rua nos Estados Unidos, desde sua entrada no Brasil, em novembro de 2004, foi flexível em aceitar que no País prevaleçam as unidades em shoppings centers. Das 56 unidades da rede no Brasil, 50 estão em shoppings e seis são restaurantes de rua.

O capitalismo humano no mercado de outsourcing

Gazeta Mercantil/Caderno A / Francisco Ricardo Blagevitch
17/09/2008
É notório que o mercado de outsourcing no Brasil tem se ampliado, à medida que as empresas que terceirizam seus processos buscam otimizar e incrementar seus negócios, aumentar os lucros e focalizar os recursos próprios em questões estratégicas. Um segmento tão promissor e rico também estimula a procura por profissionais aptos e capacitados, que reúnam não apenas conhecimentos e qualidades técnicas, mas também competências, elementos e características que agreguem valor à corporação. Só na América Latina, os gastos com Tecnologia da Informação (TI) crescem a taxas mais elevadas do que no restante do mundo. Segundo o instituto de pesquisa Gartner, o índice médio de crescimento das despesas com TI na região nos próximos anos deve ser de 7,4%, contra 5,7% em todo o resto do planeta. Outros números também ajudam a corroborar nosso discurso. Dados da E-Consulting revelam que o mercado brasileiro deve investir R$ 46 bilhões em tecnologia em 2008, um crescimento de 11,8% em relação a 2007. E só o setor de serviços deve responder por quase metade do montante nesse período. Para acompanhar esse crescimento, o setor de tecnologia da informação se mantém aquecido e com boas oportunidades nas mais diversas frentes. No entanto, apesar de todo esse potencial de crescimento, percebemos que na prática ainda faltam profissionais realmente capacitados para ocupar as vagas oferecidas e disponíveis no mercado. Só no Brasil, a demanda por mão-de-obra especializada na área de tecnologia da informação tende a chegar a 100 mil ao ano, segundo projeções do Ministério do Trabalho e Emprego, fazendo com que o fator humano ocupe, cada vez mais, posição de destaque no cenário corporativo e empresarial. Concomitantemente, à medida que o outsourcing se torna uma realidade dentro das companhias e organizações, contar com profissionais capacitados e aptos para gerir esse novo e complexo ambiente torna-se condição quase que necessária e fundamental. Apesar de toda parafernália tecnológica a que estamos submetidos, o homem ainda desempenha o papel de personagem principal desse filme. Por essa razão, é impossível pensar no modelo de outsourcing, desprezando a força e relevância do capital humano. Mas no contexto do outsourcing, o fator Recursos Humanos (RH) não deve ser uma preocupação dos CIOs e dos tomadores de decisão. Essa importante tarefa deve ser delegada para o prestador de serviços, que precisa de aprimoramento contínuo para encontrar e identificar os melhores perfis dos candidatos existentes e disponíveis no mercado. Este assunto somente pode ser tratado eficazmente nesse cenário de alta demanda e pouca oferta se for encarado como um processo, que começa no recrutamento e seleção de pessoal, segue com a avaliação de desempenho, treinamento e a manutenção dos profissionais que obtêm bons resultados. Por fim, promove aqueles candidatos que fazem por merecer e dispensa outros que não podem, ou não querem, contribuir de forma eficaz aos resultados. A maturidade da terceirização no Brasil aumenta a exigência por serviços de qualidade. E os prestadores de serviços já entenderam que precisam responder a essa demanda de forma integral e plena, alinhando processos, estratégias, metodologias e pessoas de forma a superar metas e índices de satisfação contratados. Está cada dia mais claro que o sucesso dos projetos de outsourcing se relaciona muito mais a fatores humanos do que se podia imaginar no passado. Atualmente, não é mais suficiente que o prestador de serviços tenha seu time formado apenas por especialistas em tecnologia ou apresente e tenha habilidade com as melhores ferramentas. É condição irremediável que os serviços sejam prestados por profissionais que compreendam plenamente o negócio do cliente, atuem como um agente facilitador e tenham "mentalidade de serviço", como parte fundamental do seu DNA. Em miúdos: se o mercado de outsourcing é irreversível, as pessoas são essenciais. E quem atua na área de prestação de serviços deve estar atento e, conseqüentemente, agir nesse sentido. Caso contrário, a concorrência terá o que comemorar, pois teremos empresas a menos na competição. Colaborou Jorge A. Perlas, diretor de processos kicker: A terceirização no Brasil eleva a exigência de serviços de qualidade

Crise pode causar onda de venda de papéis de emergentes, diz 'FT'

Aumento em aversão a risco no mercado 'causa nervosismo em relação a emergentes'

BBC
17/09/2008

Os papéis dos mercados emergentes estão entre os primeiros vendidos por investidores diante do colapso do banco de investimento americano Lehman Brothers por temores de uma desaceleração no crescimento mundial e aumento da tensão no sistema financeiro global, diz artigo publicado nesta quarta-feira no jornal britânico Financial Times.


O chefe de pesquisa de mercados emergentes da RBC Capital Markets, Nick Chamie, citado no Financial Times, disse que "os mercados emergentes estão cambaleando por causa de um significativo aumento na aversão a risco, uma tendência verificada no início desta semana".

Segundo o jornal, "os mercados de títulos da Argentina foram devastados na terça-feira, à medida que o risco de crédito atingia as maiores altas em meio a uma súbita onda de aversão a risco".

"O mercado de ações da Rússia sofreu sua maior queda em um único dia desde a crise financeira de 1998...o da Ucrânia despencou 14%", diz o jornal.

"No mercado de moedas, o won sul-coreano registrou sua maior queda em uma década, tendo sua maior desvalorização frente ao dólar em quatro meses."

"O real brasileiro seguiu com uma queda que fez com que ele perdesse 7% de seu valor desde o começo de agosto", diz o FT.

A reação adversa foi sentida também nos papéis da dívida da Venezuela, e o mercado russo, disse o artigo do jornal britânico.

China e Brasil crescerão menos com crise, dizem analistas

BBC Brasil / Daniel Gallas
17/09/2008
As atuais turbulências no mercado internacional devem fazer com que a economia da China cresça menos neste ano, o que desaceleraria também as economias emergentes como a do Brasil, segundo analistas.
Segundo eles, o crescimento econômico chinês pode ficar pela primeira vez bem abaixo dos dois dígitos.
Como a China é hoje um grande investidor e comprador de produtos da América Latina - em especial do Brasil -, o efeito da desaceleração chinesa faria com que a região sentisse com ainda mais força a crise econômica global.
As economias de países ricos, como Estados Unidos e Europa, vêm sofrendo desaceleração desde o ano passado, devido a uma crise no mercado imobiliário americano.
O anúncio do pedido de concordata nesta semana do Lehman Brothers, um dos grandes bancos americanos, provocou quedas nas bolsas de todo o mundo. Teme-se agora que a crise no mercado financeiro agrave ainda mais a situação das economias de vários países.

Emerging-Market Stocks Tumble as Credit Risk Surges (Update3)

By Fabio Alves and Denis Maternovsky
Sept. 16 (Bloomberg) -- Emerging-market stocks plunged the most in 11 years, currencies fell and the cost of insuring developing-nation bonds surged as rising lending rates and tumbling commodities prompted investors to sell riskier assets.
Every emerging stock market in MSCI indexes retreated, except Brazil, Argentina and Indonesia. Russia's Micex Index fell the most since Bloomberg began tracking the measure in May 2001, led by financial companies OAO Sberbank and OAO VTB Group, before trading was suspended. South Korea's won dropped the most in a decade. Argentina's five-year credit-default swaps rose to the highest since at least June 2005.
The MSCI Emerging Markets Index fell 4.7 percent to 786.99 at 4:17 p.m. New York time, the lowest level since October 2006. The measure earlier tumbled 6.3 percent for the biggest drop since October 1997. The measure lost 34 percent in 2008 before today, compared with a 19 percent decline for the Standard & Poor's 500 Index.
Banks' borrowing costs in dollars more than doubled to the highest since 2001 after credit downgrades of American International Group Inc. and the collapse of Lehman Brothers Holdings Inc. led banks to hoard cash. Crude oil, copper, silver and sugar tumbled on concern losses in the financial system will further curb global economic growth and cut demand for raw materials.
`Very Poor' Sentiment
``Sentiment is very poor,'' said Nick Field, who helps oversee $27 billion in emerging-market equities at London-based Schroders Plc. ``Emerging stocks are suffering because of the funding problems in the developing market banking system and also because people have to cover losses elsewhere and they're selling whatever stocks they can.''
Russia's Micex index plummeted 17 percent to 881.17, dragged down by a 28 percent plunge in Sberbank and a 31 percent decline in VTB Group. Korea's Kospi index fell 6.1 percent, while Czech's PX index slumped 5.6 percent.
Energy shares, including Russian oil producers OAO Gazprom and OAO Rosneft, declined after crude tumbled more than $3 a barrel. Gazprom, the world's biggest natural-gas producer, lost 18 percent to 158.41 rubbles. Rosneft, Russia's largest oil company, sank 22 percent to 132.20 rubbles.
In Latin America, Brazil's Bovespa reversed earlier losses, rising 1.7 percent, led by Petroleo Brasileiro SA and miner Cia. Vale do Rio Doce. Brazil's real also rebounded from its lowest level since November, ending the day little changed.
AIG Speculation
Brazilian stocks and the real rallied on speculation the U.S. Federal Reserve may rescue AIG from collapse. People with knowledge of the talks between AIG and the government are ``cautiously optimistic,'' said the person, who declined to be identified.
The MSCI Latin America index rebounded from a year-low in early trading, gaining 0.8 percent. Argentina's Merval rose 0.6 percent. Chile's Ipsa fell 1.7 percent.
Petrobras, Brazil's state-controlled oil company, surged 5 percent to 31.30 reais. Vale, the world's largest iron-ore producer, gained 3.8 percent to 34.88 reais.
Cosan SA Industria & Comercio, the world's biggest sugar- cane processor, lost 9.6 percent to 16.50 reais as sugar dropped 1.2 percent in New York trading.
South Korea's won fell 4.4 percent against the dollar in Seoul. Chile's peso increased 1.7 percent after earlier falling to its weakest since February 2007.
Yield Gap
The extra yield investors demand to own emerging-market dollar bonds instead of U.S. Treasuries widened 9 basis points to 3.89 percentage points, according to JPMorgan Chase & Co. Ecuador's bonds were among the biggest decliners, with the country's yield spread soaring 58 basis points to 9.1 percentage points, JPMorgan data show.
The cost of insuring bonds in emerging markets surged. Argentina's five-year credit-default swaps rose above 1,000 basis points as concern that New York-based AIG may collapse eroded demand for all but the safest investments.
``Right now the market has taken on a life of its own, and there is no telling at what point this knife stops falling,'' said Ronald Smith, chief strategist at Alfa Bank in Moscow. ``The bottom may not be found until some time in October, and the rally may not start until December or even early next year.''

Brazil's Retail Sales Growth Accelerated in July (Update3)

By Joshua Goodman and Andre Soliani
Sept. 16 (Bloomberg) -- Brazil's retail sales accelerated in July, buoying expectations that sustained domestic demand will allow Latin America's largest economy to weather slower global growth.
Retail sales rose 11 percent in July, up from a 8.2 percent gain in June, the slowest pace in 14 months, the national statistics agency said. The gain was more than the 10.7 percent median forecast in a Bloomberg survey of 21 economists.
Four central bank interest rate increases since April have failed to rein in Brazilian domestic demand that has helped push annual inflation up above the mid-point of the central bank's target range. The prospect of sustained consumer spending against the backdrop of slower growth overseas suggests that the central bank has room to push borrowing costs higher by year-end.
``Today's retail report confirms that demand is strong,'' said Sergio Goldman, head of Brazilian research for Bulltick Capital Markets in Sao Paulo.
The central bank last week raised rates to 13.75 percent from 13 percent, in a bid to cool demand and slow inflation. Policy makers are expected to raise the so-called Selic rate to 14.75 percent by year-end, according to a Sept 12 central bank survey of leading economists. The bank targets annual inflation of 4.5 percent plus or minus 2 percentage points.
Retail sales have risen 10 percent or more in five of the first seven months of 2008.
`Fundamentals'
As for much of the year, sales growth in July was led by home appliances, up 19.6 percent from a year ago, and computer and office equipment, which expanded by 20.6 percent.
Slower global economic growth and credit market turmoil in the U.S. will weigh on Brazil's economy, though government policies will also help insulate Latin America's biggest economy, said Roberto Padovani, chief economist at WestLB in Sao Paulo
The ``economy will suffer the impact of a U.S. crisis, but not as much as in the past as domestic fundamentals are strong after 15 years of responsible economic policy,'' said Padovani.
The $1.3 trillion economy expanded 6.1 percent in the second quarter, beating all forecasts in a Bloomberg survey of 36 economists whose median estimate was 5.5 percent.
To be sure, demand has shown signs of easing in the wake of rising rates. Monthly retail sales fell 0.2 percent in July from June, the first drop in five months. When cars and construction materials are added, retail sales rose by 1 percent from June.
Zeina Latif, chief economist for ING Bank NV in Sao Paulo, said slower growth of car sales in August may be the first sign that higher interest rates are starting to cool demand.
Vehicle sales rose 4 percent in August from a year ago, the slowest pace in almost two year, after car loan rates jumped.
``August may be the inflection point, but we still need to wait for bank loan numbers to confirm the slowdown,'' she said.
Departure
Finance Minister Guido Mantega yesterday said turmoil in U.S. credit markets will slow Brazil's economic growth to about 4.5 percent in 2009 from 5-to-5.5 percent this year. The crisis won't stop Brazil from expanding, he said yesterday in Sao Paulo.
``In other circumstances, Brazil would be on its knees right now,'' Mantega told reporters yesterday in Sao Paulo.
Cia. Brasileira de Distribuicao Grupo Pao de Acucar, Brazil's biggest food retailer, said August sales at stores open at least a year climbed for a fourth month, rising 17 percent from the year-earlier period.
Net sales at all stores rose 29 percent to 1.5 billion reais ($835 million), led by electronic goods and textile goods, Grupo Pao de Acucar said today in a regulatory filing.