sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Votação da CPMF é marcada para terça-feira

Rodrigo Postigo

07/12/2007

Um acordo firmado entre os líderes partidários do Senado transferiu para a próxima terça-feira (11) a votação, prevista inicialmente para esta quinta-feira (6), da proposta de emenda à Constituição (PEC 89/07) que prorroga até 2011 a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Em Plenário, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), ao defender a necessidade da prorrogação do tributo, fez um apelo para que a votação da matéria não ocorresse nesta quinta em virtude de não estarem em Plenário todos os 81 senadores - no momento havia em torno de 70.

Senadores da oposição protestaram, mas concordaram em votar a PEC na data proposta pelo líder do governo. Alvaro Dias (PSDB-PR), falando em nome de seu partido, cobrou uma explicação pela ausência de senadores da base governista e manifestou seu temor de queo Executivo utilize o final de semana para fechar acordos que chamou de espúrios, na tentativa de obter os votos que faltam para a aprovação da CPMF.

O líder do Democratas, José Agripino (RN), considerou também que a decisão do governo de não votar nesta quinta-feira a matéria teria sido motivada pelo fato de o governo saber que ainda não tinha garantidos os 49 votos necessários para a vitória em Plenário.

- O governo não vota hoje porque não tem votos. Como não tem, pediu esse prazo. Espero que esse final de semana não seja negro - afirmou Agripino.

Ao comentar declarações de Lula pedindo que os senadores tenham juízo e votem pela prorrogação da CPMF, Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse discordar do presidente da República de que os recursos arrecadados com a contribuição tenham hoje, como destinação prioritária, a saúde e o custeio do Programa Bolsa Família.

Mário Couto (PSDB-PA) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA) também criticaram as declarações de Lula e o acusaram de estar utilizando técnicas de discurso semelhantes às empregadas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Congresso aprova PPA com acréscimo de R$ 42,9 bilhões

Rodrigo Postigo

07/12/2007

O Congresso aprovou nesta quinta-feira o Plano Plurianual (PPA) 2008-2011, com o acréscimo de R$ 42,934 bilhões sobre a proposta apresentada pelo governo para investimento durante os quatro anos, segundo a Agência Câmara .

O relator da proposta, deputado Vignatti (PT-SC), acatou durante a votação os dez destaques feitos ao texto, que incluem R$ 546,9 milhões em pedidos feitos pela bancada do Mato Grosso do Sul. Do total de recursos do PPA, R$ 9,570 bilhões devem ser aplicados já em 2008.
O relator chamou atenção para a inclusão dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no PPA, e para o aumento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no investimento em educação previsto para os próximos quatro anos.

O plano foi organizado em 311 programas. Entre os novos, dois são da área de infra-estrutura urbana, um é para a aquisição de alimentos produzidos na agricultura familiar, e outro voltado à inclusão digital de jovens de baixa renda.

O texto aprovado obriga o governo a prestar contas ao Congresso sobre a execução dos investimentos do PAC, detalhando, em um relatório, as ações e metas atingidas a cada quatro meses.

O texto ainda retirou do PPA um dispositivo que permitia a abertura de créditos suplementares às ações do PAC, por decreto, até o limite de 30% do total do montante anual dos recursos ao programa. Em 2008, isso equivaleria a uma livre movimentação de R$ 5,4 bilhões dentro do PAC.

Gestores não garantem confiabilidade de dados corporativos

Segundo pesquisa da associação AIIM-The ECM, 41% dos entrevistados não pode garantir se os dados foram atualizados ou deletados

CIO

07/12/2007

Levantamento feito pela associação AIIM-The ECM indica que mais de 40% dos entrevistados disseram que não têm nenhuma idéia se alguma informação da corporação foi acessada inapropriadamente nos últimos dois anos. Além disso, 41% deles confessaram que não podem garantir se algum conteúdo da empresa foi atualizado ou, até, deletado.

Os motivos para a segurança do conteúdo estão claros, como evitar os riscos, aderência a normas regulamentais, políticas corporativas, e-discovery e proteção de informações por conta de processos legais. No entanto, 28% dos entrevistados não tem idéia de qual a porcentagem da organização que demanda controles específicos para garantir que as políticas de segurança colocadas em prática sejam realizadas na prática.

“Há uma relutância em investir em segurança de conteúdo por uma percepção ingenua de que ‘se ninguém descobrir, não seremos punidos’, afirma Carl Frappaolo, vice-presidente da AIIM Market Intelligence e autor do relatório.

Por que o ITIL está na moda?

Dentre todos frameworks de governança, esse é o mais próximo da área de tecnologia da informação. Entretanto, mais do que isso, o sucesso existe por estar ligado a serviços

COMPUTERWORLD / Luiza Dalmazo

06/12/2007

O ITIL é uma urgência. Segundo Sérgio Rubinato, vice-presidente do itSMF Brasil, os executivos CIOs sabem muito bem de que não têm controle absoluto de suas áreas e que não têm respostas precisas sobre a condição de suas operações. “Não está na ponta da língua o custo das operações, o tempo de resposta a pedidos e muito menos a eficiência das atividades realizadas”, comenta. Portanto, CIOs espertos sabem que precisam reagir, até porque também percebem que as áreas de negócio estão descontentes. “Eles estão sem alternativa”, declara.

Com o alerta vermelho acesso, o framework de governança de TI é cada vez mais procurado pelas empresas como uma alternativa para organizar e mudar um cenário que hoje não está satisfatório. Ao mesmo tempo, entre as outras opções de governança, o ITIL é o que mais se encaixa em serviços. “E, hoje, tudo é serviço, inclusive o que um departamento faz pelo outro na rotina das empresas”, diz.

A tarefa do ITIL, então, é trazer bom senso às áreas. Apesar de atraente e ótimo na proposta, a prática é mais difícil do que se imagina. Conscientizar os funcionários de realizar procedimentos padrões é incrivelmente complicado. Na América Latina, em especial, isso é ainda pior. “As pessoas baseiam suas relações de trabalho em critérios pessoais e fazem avaliações emocionais para fazer ou não algo acontecer na empresa ou no departamento. Isso é exatamente o contrário do que prega o ITIL”, explica.

De acordo com Rubinato, entretanto, a área de TI é a mais resistente a tudo isso. Os profissionais do setor não conseguem olhar para o tema como uma oportunidade de desenvolvimento. “Eles não querem aprender nada que não está relacionado à TI”, garante.
Mas, para que a empresa tenha sucesso – ou crescimento – é mais fácil aderir a boas práticas mundiais definidas mundialmente a partir de companhias que apresentaram resultados positivos. Em vez disso, muitos preferem se sentir “especiais” e ignorar os ensinamentos.
O vice-presidente do itSMF Brasil traça um bom paralelo para ilustrar a situação. Se você quer ser um maratonista, tem duas opções: criar uma rotina de treinamentos baseada nas melhores práticas do recordista mundial ou ficar sentado no sofá tentando melhorar o tempo. “Nas empresas, é a mesma coisa”, defende.

Produção e venda de veículos devem aumentar em 2008

Rodrigo Postigo

07/12/2007

As vendas de veículos novos no Brasil devem aumentar 17,5% em 2008, para 2,88 milhões de unidades, estimou nesta quinta-feira a entidade que representa as montadoras instaladas no País, a Anfavea.

Para a produção, a previsão é de crescimento de 8,9% no próximo ano, com 3,24 milhões de unidades. Já as exportações devem diminuir 5,1% em volume, para 740 mil veículos.