quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Jornal Economia em Notícia - Edição 38

Deus e o Spam

Ivan Postigo

Deus reuniu Seus anjos, serafins e querubins e Disse: - Criei o homem a Minha imagem e semelhança , lhes Dei um paraíso onde pudessem viver, formas de comunicação para se entenderem e livre-arbítrio para que se maravilhassem com suas relações.
Das formas verbais, desenvolveram a escrita e trocaram cartas, esperadas, sempre, por todos, respondidas com gentileza, boas maneiras e cortesia.
Parte da natureza era usada para fabricar o papel que mantinha as relações e a alegria das notícias.
Com inteligência e desenvoltura, criaram meios eletrônicos para agilizar a troca de mensagens, mas perderam a alegria do contato e começaram a se afastar.
O olho no olho se transformou em olho no vídeo, os envelopes deixaram de receber cartas com notícias de pessoas queridas e são recheados com propagandas e interesses comerciais, a qualidade das relações entre os homens caíram drasticamente, com isso inventaram um acordo de interesses, que hoje denominam networking.
Poucas mensagens são respondidas com carinho e afeto, prevalecendo apenas jargões desgastados.
O homem se vangloria de ser muito assediado, reclama do volume de mensagens que recebe e mente ao dizer que gasta horas para se livrar de contatos indesejáveis.
Suas horas, no local de trabalho, tomando cafezinho, tratando de assuntos desnecessários, telefonando para os amigos, trocando piadas nos e-mails, pesquisando assuntos banais na internet, consomem mil vezes mais tempo do que descartando as mensagens que julgam inconvenientes.
Árvores são derrubadas, a natureza mal-tratada, para fabricar o papel usado na impressão de relatórios que jamais serão lidos.
O homem, à Quem dei um tempo limitado de vida, desperdiça-o e depreda o paraíso, por causa de inutilidades e futilidades.
O homem, que inventou a organização empresarial, tranca-se em sua sala, passa horas conectado à internet, preso ao telefone e no fim do dia alega solidão.
Gosta de incomodar o semelhante, mas detesta ser incomodado.
Para que seja contatado é necessário autorização, a qual nunca pede.
Dei-lhes capacidade de agir, mas mesmo que as questões sejam simples Nos encaminham as suas súplicas, e quando não atendidas prontamente duvidam de Nossa existência e generosidade.
Ainda que as Atendemos com amor, nunca é suficiente.
A cada segundo chegam milhões de pedidos, com promessas de contrapartida, como se Tivéssemos estabelecido uma relação de escambo no momento de sua criação.
Ofertarão pães a quem tem fome, abrigo aos necessitados e conforto aos doentes, se Atendermos muitas de suas futilidades!
Danificam a natureza para construir templos luxuosos, enquanto seus irmãos ficam ao relento.
Vivem em guerra e de armas nas mãos pedem a Nossa proteção.
A eles Dei livre-arbítrio, não Podemos interferir, mas por mentirem, praticarem a maldade, terem perdido o amor a tudo que Lhes concedi e desperdiçarem o sagrado dom da vida, determino:
“ Com todo amor que Tenho pelos homens, a partir desta data, toda mensagem e pedido que de Nos for enviado, sem Nossa concordância, será considerado SPAM e imediatamente deve ser deletado, “.

Ivan Postigo
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones 11 4526 1197 11 9645 4652

SEC suaviza métodos contábeis

Rodrigo Postigo
01/10/2008
A Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regulamenta o setor nos Estados Unidos, flexibilizou nesta terça-feira os métodos contábeis para avaliar ativos em balanços, à luz dos prejuízos causados pela estrita aplicação da regra, que exigia considerar o valor de mercado.
Em um comunicado conjunto, a SEC e o organismo de padronização de práticas contábeis FASB destacaram que a determinação do valor de um ativo pode se fazer agora em função da "estimativa" de dirigentes da empresa, caso o mercado esteja paralisado.
A crise financeira atual se agravou com a aplicação da norma por parte dos bancos, cujos ativos em seus livros são avaliados pelo valor de venda.
Como o mercado de certos títulos da dívida complexa está completamente congelado há meses, os bancos são obrigados a avaliar esses ativos em um nível muito baixo, o que debilita a solidez dos balanços e leva à busca de novos fundos próprios no mercado.

Legisladores americanos pedem suspensão de normas de contabilidade financeira

Rodrigo Postigo
01/10/2008
Mais de 60 legisladores pediram hoje à Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC) que suspenda "imediatamente" as normas de contabilidade que regem o mercado financeiro, enquanto o Congresso tenta reativar um plano de resgate para o setor.
Em carta enviada ao presidente da SEC, Chris Cox, os legisladores pediram a suspensão das normas que as empresas utilizam para medir e informar sobre certos ativos e passivos - geralmente instrumentos financeiros -, calculando o preço de venda de seus ativos ou o que pagariam para se desfazer de seus passivos.
Em virtude dessas disposições, estabelecidas pela Junta de Normas de Contabilidade Financeira (FASB) - que presta contas à SEC -, as companhias registram perdas quando o "valor justo" de seus ativos diminui ou quando aumentam seus passivos.
Essas mesmas normas de contabilidade obrigam as instituições financeiras a atribuir um "valor justo" a seus ativos ou passivos a cada trimestre.
Um crescente número de legisladores considera que essas normas, em vigor desde novembro de 2007, contribuíram para a crise financeira e agora, entre as opções que ventiladas, pedem sua suspensão.
Na carta a Cox, o democrata John Shadegg e o republicano Peter DeFazio indicaram que o Congresso dos EUA "deve proteger o povo e permitir que as instituições financeiras possam emitir os empréstimos necessários para que a economia siga marchando".
Os legisladores argumentam que isso pode ser conseguido com a suspensão das normas e sua substituição por regulamentos que reflitam o verdadeiro valor dos ativos.
Os congressistas acreditam que a suspensão das normas ajudaria as empresas afligidas com ativos sem liquidez por causa da crise hipotecária.
No entanto, a medida enfrenta a oposição de grupos defensores dos consumidores e de firmas contábeis, que insistem em que as normas não foram as responsáveis pela crise atual.

Governo vai liberar crédito para exportadores devido à crise, diz ministro

Paulo Bernardo afirmou que problema não afetará crescimento do Brasil.
Para ele, efeitos da crise ainda serão vistos por pelo menos mais um ano.
G1
01/10/2008
O governo federal vai ajudar os exportadores brasileiros para que possam suportar a crise na economia mundial, segundo o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, em entrevista à Globo News.
“Temos uma determinação do presidente Lula de evitarmos que haja um contágio da economia brasileira ou, se não pudermos evitar completamente, de minimizar os efeitos”, declarou Bernardo.
O ministro explicou que não haverá um “pacote” do governo brasileiro para sobreviver à crise, mas uma série de medidas que visam garantir crédito para as empresas brasileiras e o setor exportador. “Essa crise, mesmo que não se alastre mais pelos outros segmentos da economia, claramente vai diminuir a disponibilidade de recursos. Vai diminuir o crédito, vai aumentar taxas”, disse Paulo Bernardo. O governo tentará suprir essa falta de crédito para “manter as nossas empresas com liquidez, com condições de produzir”, afirmou.
“A nossa avaliação é que pode ter uma diminuição da atividade econômica e queremos que ela seja a menor diminuição possível”, disse o ministro.
Paulo Bernardo acredita que a crise econômica ainda não afetou diretamente o bolso do brasileiro. “A rigor, nem a economia real americana foi atingida gravemente.” E afirmou que os efeitos do problema não devem atrapalhar o crescimento do país. “A economia cresceu 5,4% no ano passado. Este ano, o primeiro semestre já cresceu à taxa de 6%. E o que é melhor, os investimentos cresceram 16,2%. As famílias continuam demandando e como os investimentos estão muito fortes, mesmo que haja desaceleração, esse esforço que já foi feito vai nos levar ainda longe”, declarou.
“Pode ter uma diminuição da atividade econômica? Pode. Pode haver diminuição no nível de criação de emprego, do nível de consumo? Pode. Isso não aconteceu e a nossa previsão é de que, se isso acontecer, não vai ter um efeito devastador na economia brasileira como pode ter em outros lugares”, acredita o ministro.

Chávez defende Banco do Sul para enfrentar crise

Presidente venezuelano diz que banco vai 'desamarrar' continente do neoliberalismo.
BBC
01/10/2008
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu nesta quinta-feira, em Manaus, a ativação do Banco do Sul para defender o continente sul-americano da crise financeira internacional.
"Não podemos e não devemos perder um dia a mais na ativação do Banco do Sul", declarou Chávez durante encontro com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o equatoriano Rafael Correa e o boliviano Evo Morales, nesta terça-feira em Manaus.
"O Banco do Sul, por meio de um fundo de financiamento, de cooperação, vai assegurar desenvolvimento dos povos (para), definitivamente, nos desamarrarmos do nefasto sistema neoliberal que está acabando com o mundo", acrescentou.
Chávez fez a declaração ao ser questionado sobre o impacto da crise do sistema financeiro dos EUA na América Latina, cuja principal conseqüência pode ser a restrição no acesso ao crédito.
"É importante que cada país revise sua situação para superar este 'crack', que, considero, será pior do que o de 1929 e vai afetar todo o mundo", afirmou.
"Nenhum país pode dizer que não será afetado enquanto estiver conectado com o modelo financeiro mundial", acrescentou.
Para o presidente venezuelano, os países da região têm que "partir para a ofensiva" para não sentirem os reflexos da recessão.
"A melhor estratégia é a ofensiva. Enquanto se afunda o neoliberalismo, nós avançaremos na unidade de maneira muito concreta com o Banco do Sul", afirmou.
Obstáculos ao acordo
Chávez disse que "trâmites burocráticos" estariam impedindo a concretização do acordo para a criação do banco, anunciado há um ano. Participam das negociações Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Porém, de acordo com uma fonte diplomática venezuelana ouvida pela BBC Brasil, o principal obstáculo para a aprovação do acordo estaria no poder de decisão que cada país terá na administração do banco.
Segundo esta fonte, o governo brasileiro propõe que o voto dos países com maior participação econômica tenha maior peso.
Já o governo equatoriano argumenta que essa prática é a mesma aplicada pelo Banco Mundial e defende que os votos dos países membros tenham o mesmo peso, independente do peso econômico.
O tema entrou na pauta de discussão do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Chávez, Correa e o presidente da Bolívia Evo Morales.
O presidente venezuelano, no entanto, disse esperar que o Banco do Sul comece a operar ainda este ano.
"Surgiu uma fórmula e espero que até o final do ano possamos colocar em marcha o Banco do Sul. Enquanto os bancos capitalistas se afundam, que nasça o Banco do Sul", afirmou Chávez ao final da reunião multilateral.

Latin America Leftists Slam U.S. On Financial Crisis

By REUTERS
Published: September 30, 2008
Filed at 5:57 p.m. ET
MANAUS, Brazil (Reuters) - Latin America's leftist leaders on Tuesday accused the United States of "irresponsibility" in its handling of the financial crisis that has pummeled markets and threatens economies around the world.
Venezuelan President Hugo Chavez warned the crisis over credit could slow economic growth across Latin America and took a stab at Washington, predicting that U.S. economic power is in dramatic decline.
"This crash of capitalism and of neoliberalism will be worse than that of 1929," Chavez told reporters at a meeting with the leaders of Brazil, Bolivia, and Ecuador in Brazil's Amazon city of Manaus.
"The world will never be the same after this crisis. A new world has to emerge, and it's a multipolar world," he said. "We are decoupling from the wagon of death."
Many Latin American countries depend heavily on exports of commodities, such as oil, soy, copper and bananas, and falling prices combined with tighter credit are raising fears of a sharp slowdown.
"Financing will become more difficult," Chavez said. "Raw material prices could come down, starting with the price of oil, and including copper, minerals and food stuffs."
Still, much of the region's economies will grow above the global average this year, including Brazil at around 5 percent.
It was ironic that rich countries were in crisis and developing countries were sustaining global growth, said Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva.
"We did our homework and they did not," Lula said during a joint news conference with Chavez.
With world money markets in trouble, policymakers are hoping the U.S. Congress will quickly revive and approve a $700 billion rescue package that would allow the U.S. Treasury to buy up bad debt from struggling banks.
But Bolivian President Evo Morales, who is a close ally of Venezuela's Chavez and has nationalized the natural gas industry as part of his socialist reforms, criticized the U.S. plan as a bail-out for the rich.
"In Bolivia, we nationalized for the people to have money, while the United States wants to nationalize debt and a crisis of the wealthy," Morales said before meeting with Chavez, Brazil's leader and Ecuadorean President Rafael Correa.
Correa, Morales and Chavez all promote socialist reforms and have been harsh Washington critics. Lula, a former labor leader, has ties with all three but has been much more market friendly and has good relations with Washington.
(Reporting by Fernando Exman; writing by Raymond Colitt; editing by Stuart Grudgings and Kieran Murray)

FASB in talks with SEC on fair value

FASB is in talks with SEC over the need for more guidance on fair value accounting rules
Written by AccountancyAge.com
Accountancy Age, 30 Sep 2008
The Financial Accounting Standards Board is in talks with the USA’s Securities and Exchange Commission (SEC) regarding the need for more guidance on fair value accounting rules.
A person familiar with the matter told Reuters additional guidance relating to the accounting rule, known as FAS 157, might or might not result from the discussions.
SEC spokesman John Nester said the agency was ‘working closely with US and international regulators and standard setters on the issues related to fair value’.
However, it was unclear whether the SEC and FASB would issue guidance before the end of the third quarter, ending today.

UPDATE 1-Brazil central bank ready to act to contain crisis

Tue Sep 30, 2008 1:54pm EDT
(Adds comment on measures, background)
SAO PAULO, Sept 30 (Reuters) - Brazil's central bank is prepared to take additional measures to alleviate the impact of the global financial crisis on Latin America's largest economy, the bank's president said on Tuesday.
"The crisis is serious ... We're prepared to act and to take the necessary measures. The country is in a position to do so," Henrique Meirelles said in a speech in Sao Paulo.
Brazil's stock and currency markets have taken a pounding in recent weeks as concerns mount about the health of the U.S. financial system, prompting the central bank to resume selling dollar repurchase agreements to ease a liquidity crunch.
Meirelles did not specify what additional measures the bank could take to limit the impact of the financial crisis, other than to say that "hasty measures tend to prove ineffective."
The snowballing global financial crisis has begun to have an impact on Brazilian exporters, which are struggling with rising interest rates on credit lines. A few exporters have also racked up big losses in the derivatives market. (Reporting by Aluisio Alves; Writing by Todd Benson; Editing by James Dalgleish)

The U.S. Financial Crisis Is Spreading to Europe

By MARK LANDLER
The New York Times
Published: September 30, 2008
WASHINGTON — Barely a week after Europeans rebuffed American pleas to join in their bailout of the banking system, Europe now faces a financial crisis almost as grave as that in the United States — demonstrating how swiftly this contagion is spreading around the world.
In the last two days, governments from London to Berlin have seized or bailed out five faltering banks. In Ireland, where rumors of panicked withdrawals from banks spooked the stock market, the government has offered a two-year blanket guarantee on all deposits and bank debt.
Asia has been less buffeted by the turmoil, though a brief run on a bank in Hong Kong last week brought back dark memories of June 1997, when speculation against the Thai currency sparked a financial crisis that fanned rapidly across Asia, and later to Brazil and Russia.
Economists see a parallel between these two crises a decade apart: once creditors panic and begin to pull out their holdings, the underlying health of banks — or entire countries — no longer matters a great deal. In a global financial system, national borders are porous.
“In this day and age, a bank run spreads around the world, not around the block,” said Thomas Mayer, the chief European economist at Deutsche Bank. “Once a bank run is under way, it doesn’t matter anymore if you have good loans or bad loans. People lose confidence in you.”
In a sign of how vulnerable Russia remains to contagion, officials halted trading on the Moscow stock exchange for two hours on Tuesday morning, fearing investor reaction to the House’s rejection of the Bush administration’s bailout plan. Trading resumed, and after President Bush vowed to win approval of the package, shares bounced back.
“People ask, ‘What on earth is happening with Russia?’ ” said Roland Nash, chief analyst at Renaissance Bank in Moscow. “Russia is reacting to the unprecedented size, complexity and danger coming out of the U.S.”
The shock waves could reverberate to the United States, experts said, since Russia has plowed its oil wealth into American debt, including Fannie Mae’s. Russia has additional problems, including unstable oil prices and a newly assertive foreign policy that is unpopular with many investors.
The trigger for the loss of confidence in Europe, Mr. Mayer and other experts said, was the Treasury Department’s decision two weeks ago to let Lehman Brothers fail. That ricocheted through European markets, hurting banks and retail investors with exposure to Lehman.
It took a few days longer for Europeans to digest the implications of the collapse. But now that they have, they are turning a remorseless eye on other institutions they suspect of being vulnerable.
As the White House scrambles to retool its rescue plan for the financial system, the global creep of the crisis has far-reaching implications, administration officials and outside experts said.
It is likely to move Europeans to mount a more coordinated effort to shore up banks, a move that the Treasury secretary, Henry M. Paulson Jr., pleaded for last week. President Nicolas Sarkozy of France is calling for a minisummit of leaders in Paris on Friday.
“We all agree that the method by which everyone comes up with ad hoc solutions in his corner the moment a crisis starts in a financial company isn’t a systematic enough method,” said Prime Minister Jean-Claude Juncker of Luxembourg, chairman of a group of European finance officials.
On Tuesday, France and Belgium threw a $9 billion lifeline to Dexia, a Belgian-French lender — a day after Belgium, the Netherlands, and Luxembourg cobbled together $16.2 billion to rescue another bank, Fortis.
Europe’s woes could place additional burdens on an American plan, as more banks fall into distress. If the Treasury wins Congressional approval to buy mortgage-related securities from banks, how it prices those assets will affect the solvency of European institutions.
Some of these banks suffer a form of guilt by association by being in the home lending business. Others, like Fortis, lack a strong base of deposits, which acts as a buffer against credit-related jitters.
Countries that suffered housing bubbles — like Ireland, Britain and Spain — are especially vulnerable, as are several Eastern European countries and other emerging markets, which are running steep current account deficits and low foreign currency reserves.
Ireland’s finance minister, Brian Lenihan, traced his country’s predicament back to Lehman Brothers, saying that the American authorities “were mistaken in permitting that bank to go to the wall because it has had very serious consequences for the world financial system.”
The Irish plan guarantees bank deposits and debt for customers and creditors of six banks. That makes the government responsible for $400 billion, twice the country’s economic output.
Experts predict a rash of bank failures in Europe, though some say the process may prove less politically fraught than in the United States, given the tradition of nationalization there.
So far, the hurdle to a broader plan has been the European Union’s legal and political restrictions that require burden-sharing and consensus. “The Europeans are more rigid and rule-based than the Americans,” said Simon Johnson, a former chief economist at the International Monetary Fund. “But when things get bad enough, they’ll find the flexibility.”
One red flag, he said, is UBS, the giant Swiss bank that is heavily exposed to mortgage-related securities and is headquartered in a small country that is not a member of the union. “Opinion is divided as to whether Switzerland could bail out UBS,” Mr. Johnson said.
Beyond individual banks, the United States has to worry about the health of major holders of American government debt, from Russia and China to oil-producing states in the Middle East.
Russia is a particular concern, experts said. With oil prices swooning and its own banks in crisis, it is coming under financial strain. If the Russians were to sell off their American debt holdings, it could depress the dollar and multiply the cost of a bailout.
Russia has already begun whittling its vast foreign reserves to finance an aid program for its banks. American officials said shifts in foreign holdings of American debt were not great.
Other big creditors, like China, are in better shape financially, according to experts. But even there, growth is slowing, as trans-Pacific trade dries up. Should that contraction be traumatic and cause a banking crisis, it could lead the Chinese to sell their American holdings, these experts say.
The dollar has also remained remarkably stable, given the turmoil on Wall Street and in Washington — another sign, economists said, that foreign investors have not yet lost faith in the United States. Partly, though, that reflects a paucity of other safe places to invest money.
“We would run into a huge problem if foreigners lost confidence,” said Kenneth S. Rogoff, an economist at Harvard. “The rest of the world will give us several swings at the ball before they give up on us.”
Carter Dougherty contributed reporting from Frankfurt and Andrew Kramer from Moscow.