segunda-feira, 19 de maio de 2008

As empresas procuram contratar líderes ou comandantes?

Ivan Postigo

Analisando as definições das palavras líder e comandante chegamos a crer que ambas têm praticamente o mesmo significado e o seu uso, efetivamente, nos deixa confusos.
Vejamos seus significados:
Líder – Guia, chefe.
Liderar – Dirigir na condição de líder
Comandante – Aquele que tem um comando
Comando – Posto, autoridade, direção, liderança.
Comandar – Exercer comando
Você já observou que algumas vezes damos à palavra líder o significado de algo natural e outras de algo delegado?
Inúmeras vezes li e ouvi a expressão: Ele tem uma liderança natural!
Na realidade, quando tratamos de liderança, normalmente, estamos falando de pessoas que de uma forma única exerce influência sobre um grupo de pessoas, levando-as a tomar determinadas atitudes.
Poderíamos criar uma imagem para mostrar a diferença entre esses dois conceitos onde o líder segue a frente da massa, sendo por esta seguido. O comandante, atrás da massa os empurrando.
Bom, poderia surgir a seguinte questão: Quem comanda não lidera? Nesse conceito.......
Quem lidera pode comandar, quem comanda não necessariamente lidera.
Parecia que os conceitos ficariam claros, mas agora sim complicou, não?
Para comandar é necessário que a essa pessoa um posto seja dedicado. Esse posto deve investi-lo de autoridade e uma direção ou rumo devem ser estabelecidos. Para liderar isso não é necessário.
A liderança é exercida pelo fascínio gerado por uma idéia ou pelo magnetismo de uma pessoa.
Poderíamos encontrar um líder que não se sentisse bem cercado de pessoas?
Quando o modo de agir é que gera atração é mais difícil, contudo quando esse fato se dá com conceitos, por ele desenvolvidos, é perfeitamente normal.
Isso é facilmente observável? Não, todo conceito é contestável e contestado, portanto o líder ao defendê-lo, normalmente veementemente, dificulta a separação da atração pelo conceito ou pelo homem.
Os vilões são grandes exemplos disso. Os desenhos animados mostram muitas dessas facetas. As atitudes são reprovadas, mas seu magnetismo pessoal os torna atraentes! Tarantino, no cinema, é mestre nessa arte.
Note que o vilão é seguido por um grupo de personagens, o herói se vê sozinho, muitas vezes consegue ajuda convocando e apelando para nobres sentimentos.
Tomando o exemplo do herói, se eu me apropriar de uma idéia posso liderar já que esta exerce fascínio sobre as pessoas?
Não, você poderá comandá-las, tendo um conceito como direção.
Nas nossas empresas procuramos pessoas que mudem o status quo, que nos mostrem novos caminhos, ou que sejam capazes de garantir a execução de planos, previamente elaborados, muitas vezes sem a sua participação?
Estamos dispostos a aceitar conceitos que confrontem a ordem ou desordem instalados? Novas idéias, mesmo que não gerem mudanças radicais, são facilmente debatidas, mesmo que não aceitas?
Acordamos, sem resistências, debater um mesmo assunto, mais de uma vez, já que a pessoa recém-chegada insiste, por considerá-lo importante?

O anúncio, em muitos casos, não deveria ser: “Procura-se profissional tecnicamente atualizado, capaz de comandar equipes, levando-as a realizar trabalhos previamente estabelecidos, gostem ou não, sem contestação, própria ou do grupo?”.
Ao analisar muitas invenções e métodos de trabalho bem sucedidos em algumas organizações, observaremos que estes estiveram à disposição de outras e foram recusadas sem uma análise mais cuidadosa, levando seus criadores a buscarem locais mais férteis para sua liderança.
Pensei, pensei, não sei!
Liderar...comandar ...é a mesma coisa?
Hum, ... as empresas procuram contratar líderes ou comandantes?


Ivan Postigo
Economista, Contador , Pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Tel./fax (11) 4526 1197
Tel. (11) 9645 4652
Ipostigo@terra.com.br

Socorro! Onde estão os clientes?

Ivan Postigo

-Faça um pouco de silêncio! Consegue ouvir?
-Sim, são incontáveis empresas em busca desse personagem, o cliente.
-Durante décadas parecia fácil encontrá-los. “Secos e molhados”, ali estava um cliente. A loja da dona Nena, a farmácia do Zé, a padaria do Pepe, a livraria do Inácio, o açougue do Zuca, o barracão de cebolas Paco, o depósito de laranjas do Aristides...
-Sabe que o impressiona? Poucos tinham placas ou qualquer letreiro.Todos eram conhecidos.
-Os estabelecimentos?
-Sim e os “donos” também!
-Propaganda, comercial?
-Que nada! Não havia dinheiro nem costume de fazer reclames.-Ah, assim era chamado na época esse recurso de divulgação.
Bairros eram poucos, na verdade a gente dividia a cidade em além linha e além ponte. Você morava depois da linha do trem ou depois da ponte. Era mais difícil lembrar o nome dos locais do que dos estabelecimentos.
As ruas e bairros tinham nomes, mas a gente os conhecia mais pelos apelidos ou nomes antigos, assim como as pessoas.
Não, não era uma enorme falta de respeito, não! Era uma enorme intimidade.
Eu não dizia moro na vila Hortência, a grafia está correta, já explico, e sim na rua dos morros.
A palavra assim se manteve por ser a única colônia espanhola no Brasil-- pelo menos nunca encontrei outra.
As ruas têm nomes como Granada, Catalunha, Madri, Sevilha, e por ai vai.
Tinha o teatro Alhambra, a língua do local era portunhol, as abuelas se quedavam , ops, ficavam com seus vestidos negros nas portas tomando uma fresca e falando da vida de todo mundo, nos fins de tarde.
Isso acontecia no além ponte, agora do outro lado da cidade no além linha, esse grupo já fora considerado cigano pelos costumes, pelas festas e, penso, pela barulheira que faziam!
Fosse você neto de espanhóis ou tivesse assistido a uma conversa de meus avós com os vizinhos saberia do que estou falando. Eu era um niño – menino -- agitado, então as vezes virava assunto, Diós!
-Tá, mas cadê os clientes, na lista ai em cima só tem meia dúzia? Você pode me perguntar.
-Espalhados, concentrados, ora!
Quando decidíamos fazer o churrasco comprávamos a carne no açougue, o refrigerante na “venda”, o carvão na carvoaria, hoje está tudo diferente. Você compra tudo no açougue se quiser, pois ele tem uma mercearia dentro. Pode ser na mercearia, que tem um açougue dentro.
Como diria meu irmão caçula:
-Perto de minha casa tinha um “secos e molhados”, depois colocaram um açougue dentro, mais tarde uma loja de louças, outra de brinquedos e assim foram colocando e colocando e colocando coisas dentro. Um homem com bastante dinheiro comprou aquilo tudo e hoje chamam de hipermercado.
-É inevitável que você me pergunte onde foram parar as outras lojas que vendiam aquilo tudo, certo?
-Algumas fecharam, outras abriram e várias colocaram coisas dentro! O fato é que já não sei como chamá-las hoje, a livraria não é mais apenas a livraria, a farmácia vende até brinquedos.
-Quem bom, você se tornou um vendedor e está em busca de clientes! Eu vendo idéias, soluções, posso sim ajudá-lo na prospecção.
-Claro , posso sim ir com você ao mercado, mas antes quero que você entenda uma coisa: Os potenciais compradores estão onde você quiser. Sendo o seu produto interessante, proporcionando o retorno esperado, você poderá colocá-los a venda em qualquer lugar. Seu futuro cliente só tem que fazer alguns ajustes no layout e colocar mais um produto junto com os que já têm!
-Sim, claro, está bem mais fácil encontrar clientes agora! Como diria o filho caçula do seo Salvador – não por coincidência meu irmão- é só convence-lo a colocar coisas dentro da loja!

Ivan Postigo
Economista, Contador , Pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Tel./fax (11) 4526 1197
Tel. (11) 9645 4652
Ipostigo@terra.com.br

Bush vai vetar ampliação de prazo para tarifa ao etanol

Congresso dos EUA aprovou medida na quarta-feira
G1 / Gustavo Porto
19/05/2008
O subsecretário do Serviço Agrícola Internacional do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), Mark Keenum, afirmou ontem que o presidente George W. Bush vetará pontos da Lei Agrícola (Farm Bill), aprovada quarta-feira. Entre eles, o artigo que amplia em dois anos a manutenção da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o etanol brasileiro.
No entanto, Keenum acredita que dificilmente o veto à prorrogação do prazo de 2009 para 2011 será mantido quando a Farm Bill voltar ao Congresso. "A lei foi aprovada por uma ampla maioria na Câmara e no Senado e será difícil que um veto do presidente seja mantido", avisou Keenum, que visitou ontem a Usina São Francisco, em Sertãozinho, no interior de São Paulo. Ele também conheceu fazendas de produção de cana-de-açúcar do Grupo Balbo, em Jaboticabal. Keenum defendeu a produção de etanol de milho pelos Estados Unidos e rebateu as críticas mundiais em relação ao uso do cereal para a produção do combustível.
Segundo ele, a produção americana para consumo humano e para exportação é suficiente para abastecer a demanda e nunca foi tão grande. "Mesmo com o uso para o etanol, a produção de milho como alimento e para a exportação é a maior dos últimos dez anos e suficiente para abastecer o consumo", explicou o subsecretário do USDA. "A crise mundial e a inflação de alimentos ocorreu pela redução de estoques e de produção e após o aumento da demanda em países como Índia e China."
Na visita, Keenum assistiu a uma palestra sobre a produção de cana, açúcar e álcool orgânicos na Usina São Francisco, o maior projeto do mundo desse tipo de agricultura. Visitou, ainda, a unidade de controle biológico da broca da cana e a colheita mecanizada da cultura. "Fiquei realmente impressionado com a tecnologia utilizada aqui", afirmou.

Brazil, Peru Sign Agreement for Hydropower Plant, Efe Reports

By Joao Lima
May 19 (Bloomberg) -- Brazil and Peru signed an agreement on the construction of a hydropower plant in Peru, newswire Efe reported, citing Brazilian Energy Minister Edison Lobao.
The 3,400-megawatt plant will ``very probably'' start to be built next year by a Brazilian company affiliated with Centrais Eletricas Brasileiras SA, Brazil's state-controlled electricity utility, and by a Peruvian company, Lobao said, according to Efe.
Brazil and Peru also signed an agreement for the construction of another 14 hydropower plants in Peru, which will generate electricity for export to Brazil, Efe said.

Brazil stocks surge, real gains to Jan 1999 high

Fri May 16, 2008 5:07pm EDT
(Updates to close)
By Elzio Barreto
SAO PAULO, Brazil, May 16 (Reuters) - Brazil stocks surged to a record on Friday as mining company Vale, local steelmakers and state-controlled Petrobras took a boost from a commodity rally, while the national currency gained to its strongest level since January 1999.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo stock exchange jumped 1.78 percent to 72,766.93 points, passing a previous record set on Thursday. The index has gained nearly 14 percent in 2008 and broken successive records as investors bet a booming economic expansion in Brazil will boost corporate profits.
Steelmakers Usiminas, Gerdau and CSN were among the biggest gainers on Friday, surging more than 2 percent after the local industry association raised its sales forecast for the year.
The Brazilian real BRBY strengthened 0.79 percent to 1.642 per U.S. dollar, its highest level since closing at 1.58 on Jan. 20, 1999 less than a week after the government let it float freely against the dollar.
Brazil, which had a controlled foreign exchange rate regime for years, let the real trade freely against the dollar on Jan. 15.
The currency, which rallied 20 percent last year, has gained 8.22 percent in 2008. It may rally further, toward 1.6 per dollar as investors buy local securities ahead of an expected credit upgrade by Fitch Ratings, said Joao Medeiros, a partner at Brazil's biggest interbank currency brokerage Pioneer. Dollar inflows from exporters and foreign stock investors have also been strong, he said.
"I see nothing but upward pressure on the real. All you see are dollar inflows," said Medeiros. "Exporters have been selling an amazing volume of dollars. Inflows into stocks continue to charge ahead also."
Interest-rate futures <0#dij:> on the BM&F commodities and futures exchange fell the second day in a row on expectations that the government may extend tax breaks to key foodstuffs to curb resurgent inflation.
At the stock exchange, steel shares rallied after the local industry association raised its sales growth forecast for the year to more than 13 percent from 10.7 percent, citing red-hot domestic demand for automobiles and appliances.
Gerdau (GGBR4.SA: Quote, Profile, Research), Brazil's biggest producer of long-rolled steel, jumped 5.07 percent to 80.04 reais. Usiminas (USIM5.SA: Quote, Profile, Research) climbed 4.13 percent to 93.2 reais and CSN (CSNA3.SA: Quote, Profile, Research) rose 2.59 percent to 83.3 reais.
Mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research), the second most heavily weighted stock in the index, rose 3.13 percent to 58.62 reais, benefiting from a surge in copper and other industrial metals.
State-run energy company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research), the heaviest weighted stock in the Bovespa index, also helped to buoy the market. Its shares rose 2.21 percent to 48.15 reais after world oil prices extended a record-setting streak near $127 a barrel.
The jump in oil prices weighed on airline shares, with TAM Linhas Aereas (TAMM4.SA: Quote, Profile, Research) falling 3.3 percent to 36.60 reais and Gol Linhas Aereas (GOLL4.SA: Quote, Profile, Research) sliding 1.67 percent to 27.14 reais.

Brasil lançará ofensiva a favor dos biocombustíveis

Rodrigo Postigo
19/05/2008
O assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta sexta-feira que o governo brasileiro lançará uma "ofensiva" internacional para obter apoio à produção dos biocombustíveis.
"Vamos continuar na nossa política. Estamos obtendo cada vez mais adesões e vamos fazer uma ofensiva publicitária internacional para esclarecer isso", afirmou Garcia que participa em Lima, no Peru, da 5ª Cúpula América Latina, Caribe e União Européia, onde um dos temas em discussão é a energia.
Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convencido de que os biocombustíveis são a melhor alternativa para a preservação ambiental. "Cada um saberá dizer se os biocombustíveis servem para seu país ou não. Para o Brasil, serve", disse.
Garcia reforçou a declaração dada por Lula na noite de ontem, ao chegar a Lima, de que as empresas petrolíferas não têm interesse na expansão do uso dos biocombustíveis.
O assessor especial da presidência também comentou a notícia de que o FBI, a agência federal de investigações dos Estados Unidos, afirmou serem verdadeiras as informações encontradas no computador do líder assassinado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, que liga o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, à guerrilha colombiana.
"A única informação que tive é que se uma pessoa ficar lendo cem páginas por dia vai levar anos para constatar tudo que está ali. Não é uma coisa sobre a qual temos possibilidade de qualquer reação no momento atual", avaliou Garcia.
Questionado se o presidente Lula continua sendo o principal garoto-propaganda dos biocombustíveis, Marco Aurélio Garcia respondeu: "Não sei se é principal garoto-propaganda e, se há alguma tendência depreciativa nessa expressão, digo que para nós não tem esse significado".

Brasil e Peru construirão hidrelétrica bilateral em solo peruano

Efe
19/05/2008
Brasil e Peru assinaram um acordo de intenções para a construção de uma hidrelétrica conjunta em solo peruano, informou neste domingo o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
A central começará a ser construída no ano que vem por uma empresa brasileira filiada à Eletrobrás e uma companhia peruana, afirmou Lobão durante a abertura do Fórum Global de Energias Renováveis, em Foz do Iguaçu (Paraná).
A capacidade da usina é estimada em 3.400 megawatts por hora.
Os dois países também assinaram no sábado um entendimento para a construção de outras 14 hidrelétricas em território peruano, cuja energia será integralmente importada pelo Brasil, já que o "Peru não precisa dela", segundo o ministro.
O acordo foi assinado no sábado passado durante a visita oficial realizada a Lima pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aproveitou a 5ª Cúpula América Latina-Caribe-União Européia (EU-LAC, em inglês).
Lula e seu colega peruano, Alan García, também assinaram um memorando de entendimento para construir no país andino o maior projeto petroquímico do litoral oeste da América, que terá um investimento de US$ 3 bilhões.

Brasil avança em competitividade

Levantamento com 55 nações mostra o País na 43.ª posição, seis acima da colocação obtida em 2007
O Estado de São Paulo / Jamil Chade e José Henrique Lopes
19/05/2008
Resistindo à turbulência que tomou conta do mercado internacional recentemente, o Brasil reverteu uma tendência de queda, verificada nos três últimos anos, e recuperou posições nos rankings de competitividade.
De acordo com o Anuário de Competitividade Mundial (WCY, na sigla em inglês) de 2008, produzido pelo Instituto IMD com o apoio da Fundação Dom Cabral, o Brasil subiu seis posições e alcançou a 43ª posição no ranking dos países mais competitivos do planeta. A lista conta com 55 nações.
O anuário é uma ferramenta que mede a capacidade que um país tem de oferecer às empresas um ambiente saudável de concorrência e crescimento. Para a elaboração do ranking, são levados em conta 323 indicadores. Metade deles são estatísticos e dizem respeito a índices como crescimento da economia, controle inflacionário e nível de emprego. Os outros 50% são qualitativos, calculados com base em entrevistas realizadas com empresários de cada país.
A ascensão brasileira é destacada pelo IMD, considerado a melhor escola de administração do mundo. Segundo o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, isso se deve sobretudo a fatores conjunturais, já que o Brasil conseguiu melhorar tanto em seus indicadores como na avaliação do empresariado. Internamente, o País alcançou a estabilidade econômica, conquistando a confiança e despertando o otimismo dos empresários. Na relação com o mercado internacional, soube tirar proveito de alguns fatores que lhe favoreciam, como a desvalorização do dólar, para importar mais e investir em sua capacidade produtiva, por exemplo.
Entre os fatores positivos, Stephane Garelli, professor do IMD e responsável pelo estudo, aponta a redução do déficit público e a volta dos investimentos. O IMD ainda destaca a emergência do mercado doméstico nacional. “Isso fará com que o Brasil passe a não depender inteiramente de suas exportações para se desenvolver”, diz. Mas, segundo o instituto, a resistência da economia brasileira à turbulência internacional tem sido a verdadeira “ prova de fogo” para o País.
No ranking das economias que mais resistem à turbulência, o Brasil ocupa a 9ª posição. “A resistência está sendo a prova de que a economia está sólida e de que há uma confiança dentro do País na superação das dificuldades”, afirma Garelli.
Tudo isso faz com que o setor privado brasileiro seja hoje o 29º mais competitivo do mundo, à frente de nações como França, Espanha e China. “O Brasil tem bons administradores e está aberto ao mundo. Isso faz com que o setor privado esteja mais acostumado a confrontar pressões internacionais e se adequar às novas situações”, explica o especialista.

Bolivia Expects Oil, Gas Tax Revenue to Rise 30 Percent in 2008

By Alex Emery
May 17 (Bloomberg) -- Bolivia's oil and gas tax revenue is set to rise 30 percent this year as the Andean country takes over refineries and storage installations, President Evo Morales said today.
Oil and gas revenue will rise to about $2.5 billion from $1.93 billion in 2007, Morales said, after the government on May 1 seized a majority stake in four energy companies -- Spain's Repsol YPF SA, the U.K.'s BP Plc and Ashmore Group, and Germany's Oiltanking GmbH.
Morales, who took over refineries owned by Petroleo Brasileiro SA and Swiss trader Glencore International AG last year, has pledged to take greater control of the country's natural resources to keep energy and mining revenue in the country.
``If it wasn't for nationalization, we would still be receiving $300 million a year like we did in 2005,'' Morales told reporters in Lima. ``We won't negotiate the looting of our natural resources.''

Bolívia ameaça estatizar exploração de gás

BBC Brasil / Marcia Carmo
19/05/2008
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que o Ministério de Hidrocarbonetos dará um "ultimato", em forma de um decreto, às empresas petroleiras para que realizem investimentos nos campos de exploração de petróleo e de gás, ou estas atividades voltarão às mãos da estatal Yacimentos Petrolíferos Fiscais Bolivianos (YPFB).
A informação foi publicada no domingo na Agência Boliviana de Informação (ABI), do governo. "Se num prazo determinado (as petroleiras) não investirem, vamos recuperar essas áreas para que a Yacimentos realize investimentos, mesmo que seja através de créditos. Não vamos esperar a boa vontade das empresas", disse Morales, num discurso na localidade de Punata, a 58 km da cidade de Cochabamba.
O presidente afirmou ainda que, depois da nacionalização das petroleiras, no dia 1º de maio de 2006, as empresas se comprometeram a investir para ampliar a produção no país. Por isso, disse o líder boliviano, estas empresas devem investir e "cumprir com os acordos assinados". O presidente não citou nome de empresas e acusou a Câmara de Hidrocarbonetos da Bolívia, que reúne as petroleiras, de "sabotar os investimentos".