segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Mercosul deve fazer acordos com Ásia e África
AFP
08/09/2008
Em entrevista ao jornal argentino El Clarín, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no domingo teve a companhia da presidente argentina, Cristina Kirchner, nos desfiles militares pelo Dia da Independência do Brasil, em Brasília, pediu a seus sócios no Mercosul que estabeleçam acordos com os blocos econômicos da Ásia e especialmente da África e abordou diversos assuntos relativos a sua administração.
"Temos que ter muita urgência porque as coisas demoram a ser aprovadas pelos congressos", afirmou Lula referindo-se à necessidade de que o bloco regional não perca oportunidades de fazer contatos e acordos comerciais com países do bloco asiático e africano.
"Eu não me conformo em ver um país pobre da África, que está mais perto de nós do que dos Estados Unidos e do Japão, comprando carros norte-americanos".
Além do âmbito comercial, Lula advertiu que, em 30 anos, a África terá 1,3 bilhão de habitantes "e se o continente continuar pobre como até hoje, não haverá Oceano Atlântico que evitará a imigração para a América do Sul".
"Não temos que aceitar que aconteça conosco no futuro o que acontece hoje na Europa, que não deixa deixar ninguém que não tenha olhos verdes", enfatizou.
"Angola cresce 20% anualmente, todos os países africanos estão crescendo; e nossos empresários precisam descobrir novos nichos de oportunidades. Enquanto olhamos para a Europa ou os Estados Unidos, os chineses ocupam a Ásia. Não há um único país no mundo onde você vá que não encontre chineses nos hotéis, nas ruas, nos bares, nos restaurantes. Não há lugar que tenha matéria-prima onde o presidente da China não tenha estado. E nós ficamos parados", queixou-se.
"Temos que buscar novos sócios para nossos mercados e vender o que produzimos a quem puder comprar. Não vamos vender máquinas para a Alemanha porque esse país tem mais tecnologia que o Brasil. A Argentina também não pode vender suas máquinas para a França. Mas podemos vender para Angola, África do Sul, Moçambique, Gana, Argélia e Nigéria", concluiu.
No âmbito regional, o chefe de Estado brasileiro admitiu o interesse de seu governo na abertura de uma fábrica da Embraer na Argentina para produção de peças, assim como deseja Buenos Aires.
"A questão é que a Embraer, embora seja uma empresa privada, tem uma relação muito produtiva com o governo brasileiro. E nós temos interesse de que a Embraer monte um braço na Argentina para produzir algumas peças".
O interesse do governo argentino foi confirmado pelo ministro do Planejamento, Julio de Vido, que acompanha a presidente Cristina Kirchner em sua atual visita de três dias ao Brasil.
"Sei que houve uma reunião do ministro Julio de Vido e da ministra de Minas e Energia do Brasil, Dilma Roussef, com a direção da Embraer. No encontro posterior com De Vido, ele se mostrou muito otimista", afirmou Lula.
"Peço a Deus que isso aconteça e que possamos ter a Argentina produzindo algumas peças dos aviões fabricados no Brasil", acrescentou o presidente.
De Vido declarou ao jornal La Nación, também portenho, que o governo argentino quer comprar 26 aviões da Embraer para companhia aérea de bandeira Aerolíneas Argentinas, recentemente recuperada de uma crise.
Segundo o funcionário, a operação ainda pode demorar três anos, mas no curto prazo está sendo negociada a aquisição do modelo C90, com capacidade para entre 90 e 100 passageiros.
A Aerolíneas Argentinas e sua filial Austral, que controlam 80% do mercado aéreo de cabotagem, voltaram ao controle do Estado semana passada após 18 anos de gestão privada e contam com uma frota de 70 aviões, dos quais 40% estão fora de serviço.
Lula também aproveitou a ocasião para apoiar a indicação do ex-presidente Néstor Kirchner para a secretaria executiva da União das Nações Sul-americanas (Unasul). "Estamos de acordo", respondeu Lula, quando questionado sobre a indicação feita por seu colega equatoriano Rafael Correa.
Correa propôs Kirchner em agosto para substituir o equatoriano Rodrigo Borja, que renunciou ao cargo, e pediu ainda uma revisão dos "estatutos burocráticos" da casa.
O chefe de Estado destacou na ocasião que a Unasul deve promover a integração regional de modo eficiente, para o qual o secretário executivo deve ter poder próprio e não depender de outros níveis como o dos chanceleres, como reza o estatuo atual.
A respeito da questão energética entre seu País e o Paraguai, disse esperar pela proposta paraguai de um preço maior pela energia que a usina binacional de Itaipu fornece ao Brasil, mas antecipou que seu País pode ajudar o vizinho em termos de energia de outras formas.
"Eu já disse ao (presidente paraguaio Fernando) Lugo a mesma coisa que dizia ao Nicanor (Duarte Frutos, ex-presidente paraguaio): mudar o tratado de Itaipu significa fazê-lo passar pelo Congresso, e ele não vai passar. O congresso brasileiro não aceitará discutir esta questão", afirmou Lula.
O presidente brasileiro recordou que esse tratado, de 1973, dispõe que a produção de Itaipu seja dividida em partes iguais entre os dois países, mas fixa que toda a energia que o Paraguai não utilizar deve ser vendida ao Brasil devido ao fato deste país ter praticamente financiado a obra.
Lula disse que o preço que seu País paga e o que Lugo pedirá para aumentar em 17 de setembro, quando visitar Brasília, "sempre é relativo: hoje o Brasil paga mais pela energia que compra do Paraguai do que se paga aqui dentro", argumentou.
"Vou a esperar que Lugo apresente as exigências paraguaias para conversar o que se pode fazer", anunciou. "O Brasil tem que fazer tudo que é necessário para facilitar a vida do Paraguai, um país pequeno".
O chefe de Estado brasileiro disse não encontrar justificativa para que seus vizinhos, que geram 12.000 megavatts em Itaipu, "todos os dias tenham apagões em Assunção".
"O Brasil assumiu o compromisso de fazer uma linha de transmissão financiada pela parte brasileira de Itaipu até Assunção", recordou, para exemplificar o que seu País pode fazer pelo vizinho em relação à questão.
Lula disse ainda que, no geral, o Mercosul tem um problema energético que só poderá ser resolvido explorando ao máxijo as possibilidades de cada país membro e atuando em comum.
"Por isso analisamos com a Argentina a possibilidade de construir a hidroelétrica binacional de Garabi, que dará 3000 megavatts de energia para repartir entre ambos. E se chegar a fazer frio na Argentina, a totalidade poderá ir para lá", sugeriu. Segundo ele, não se pode depender do gás porque não há suficiente para explorar.
"A última vez que estive com a presidente (argentina Cristina) Kirchner e com (o presidente boliviano) Evo Morales, ficou claro que a Bolívia, neste momento, não tem como cumprir os contratos com a Argentina", comentou.
Por fim, reiterou sua preocupação pela presença da IV Frota dos Estados Unidos na região porque isso "acontece exatamente onde acabamos de descobrir petróleo".
Lula defendeu a proposta de seu País de criar um Conselho da Defesa Sul-americano e insistiu em sua preocupação em relação à IV Frota americana.
"Quando os Estados Unidos afirmam que a IV Frota está aqui para ajuda sanitária, não entendo para que se nós não estamos pedindo que nos ajudem em termos de saúde", argumentou.
O presidente admitiu que as forças armadas brasileiras "não frágeis do ponto de vista de equipamento" e anunciou que seu País vai reconstruir sua indústria de defesa.
Apesar de enfatizar que o Brasil é um país que não tem inimigos e "é pacifista de nascimento", advertiu que "o mundo nem sempre tem a mesma linha que nós".
"Sempre pode aparecer alguém que queira a guerra e, por isso, precisamos estar preparados para cuidar de nosso território e de nossa região", conclui.
IASB blasts 'weak regulator' criticisms
'We have been looking at disclosures on IFRS and U.S. GAAP, and, actually, you get far more disclosure under IFRS' - Sir David Tweedie
Written by Penny Sukhraj
Accountancy Age,
08 Sep 2008
The chief of the international accounting standard setter says it is 'absolute nonsense' that IFRS would put US investors at the mercy of overseas regulators.
'It is absolute nonsense,' said International Accounting Standards Board chairman Sir David Tweedie in an interview with CFO.com.
'The SEC is going to look at the accounts that are coming in. Countries around the world aren't just going to throw away their own accounting standards if they think we are bringing out standards that aren't very good,' said Sir David.
Earlier this month, US Rhode Island Democrat Senator Jack Reed argued that the Securities and Exchange Commission could put investors at risk by allowing external, less aggressive regulators to have power of overseeing the rules.
Sir David added: 'We have been looking at disclosures on IFRS and U.S. GAAP, and, actually, you get far more disclosure under IFRS.'
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.08
Marcadores: Governança, Internacionais sobre o Brasil
Fundo FGTS investe R$ 500 mi em malha ferroviária
Investnews
08/09/2008
O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal, acaba de realizar seu primeiro investimento, segundo nota divulgada nesta sexta-feira pelo banco.
Trata-se de uma operação com desembolso de R$ 500 milhões visando expansão da malha ferroviária. Considerado um setor estratégico para a matriz de transportes brasileira, o investimento do FI-FGTS contribui com a revitalização do modal ferroviário do País.
Os recursos irão proporcionar o aumento da eficiência operacional, redução de acidentes e aquisição de novos vagões e locomotivas para suporte ao aumento do volume transportado de carga.
Estima-se que somente este investimento do FI-FGTS deverá gerar cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos. Atualmente, o Brasil possui o maior sistema ferroviário da América Latina em termos de carga transportada.
O FI-FGTS recebeu cerca de 40 projetos, tendo sido pré-aprovados 12 investimentos. Os projetos pré-aprovados possuem estimativa de geração de 30 mil empregos diretos e 54 mil empregos indiretos.
O retorno sócio-ambiental que será gerado pelos empreendimentos e a governança corporativa existente nas empresas têm papel fundamental no processo de análise pela Caixa, segundo informou a empresa.
O volume da carteira teórica do Fundo já superou a marca dos R$ 5,2 bilhões e o montante de recursos a ser investido poderá chegar a, aproximadamente, R$ 17 bilhões.
Brazil's Lula says oil find is path to end poverty
Sun Sep 7, 2008 7:58pm EDT
By Raymond Colitt
BRASILIA, Sept 7 (Reuters) - Brazil has found a path to eradicate poverty in its recent oil discovery but will not squander money it does not yet have, the country's president, Luiz Inacio Lula da Silva, said on Sunday.
State-controlled firm Petrobras(PETR4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz)(PBR.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) surprised the oil world last year with the second-biggest oil find in 20 years.
Since then Latin America's largest country has been gripped by a frenzied debate over how best to manage its new oil wealth. Despite years of strong economic growth under Lula, Brazil is still troubled by glaring poverty and inequality.
The tapping of the reserves with a test well on Sept. 2 symbolized "the opening of a direct bridge between natural wealth and the eradication of poverty," Lula said in a nationally-televised address commemorating Brazil's independence from Portugal in 1822.
Oil wealth would be spent primarily on education and eradication of poverty, creating "timeless and endless wealth" for the Brazilian people, Lula said.
The former metal worker, who has spoken about oil almost daily in recent weeks, said Brazil was seeing the crowning of a successful policy of growth and income distribution.
Lula said exact reserves were still unknown in the field that is 500 miles (800 km) long by 125 miles (200 km) wide off Brazil's southern coast.
"But one can say with full certainty, (they) will make Brazil one of the world's largest oil and gas producers," Lula said.
Critics say Lula is seeking to maximize political gains from the oil discovery before municipal elections on October 5.
Fernando Henrique Cardoso, Brazil's president from 1995 to 2002, warned on Sunday in O Estado de Sao Paulo newspaper of false nationalism and a pre-election climate in the oil debate of recent days.
TWO PRINCIPLES
Lula said the oil boom would be guided by two principles.
"We won't be dazzled and go spending money we don't have on silly things," he said in his short address.
Brazil would also export value-added derivatives and petrochemicals rather than crude oil, and build a sophisticated supply industry, he said.
"In coming years alone, five refineries, dozens of drilling rigs and platforms and hundreds of ships will be built," Lula said.
During an Independence Day parade Lula presided over earlier on Sunday, elementary school children dressed in orange overalls used by workers at Petrobras pulled a miniature float carrying a model oil drilling rig.
Argentina's President Cristina Kirchner, who on Saturday inaugurated an Argentine company's assembly line for electric generators in northeastern Brazil, was the guest of honor at the parade.
Lula praised Petrobras for finding the oil and said developing the deposits will be another challenge it would meet.
Pumping the oil from under a thick layer of salt up to 4.5 miles (7 km) under the sea will cost hundreds of billions of dollars as well as require cutting-edge technology.
Lula had said in August that the oil belonged to the Brazilian people and not to Petrobras and aides say he wants to increase state control over exploration and production.
Petrobras and foreign firms already operating in the area, such as ExxonMobil Corp (XOM.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and Shell (RDSa.L: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) are now waiting anxiously for Lula's administration to unveil new rules to govern the oil bonanza.
(Additional reporting by Ferando Exman, editing by Vicki Allen)
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brasil tem "limitador de crescimento", diz agência internacional
BBC Brasil / Fabiano Klostermann
08/09/2008
O crescimento da economia brasileira, projetado pela Unctad, o braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento, em 4,8% em 2008, está próximo do limite do que o País pode suportar sem apresentar desequilíbrios macroeconômicos. A afirmação é do economista sênior da agência de classificação de risco Moody's para a América Latina, Alfredo Coutino.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o aquecimento economia brasileira está desacelerando para um ritmo mais sustentável. Segundo ele, até mesmo a expansão do crédito, que vinha na faixa de 30% ao ano, baixou para valores entre 15% e 20%, o que caracterizaria um crescimento mais saudável.
O economista da Moody's - única das três principais agências de classificação de risco (que inclui Fitch e Standard & Poor's) a não dar grau de investimento ao Brasil - explica que um crescimento entre 4,5% e 5% é o potencial efetivo de expansão da economia brasileira. "Esse potencial é determinado pela capacidade de produção acumulada pela economia nos últimos 10 anos e determinado por três fatores fundamentais de fonte de crescimento permanente: poupança de investimentos, produtividade e mudanças tecnológicas", explicou.
De acordo com o economista sênior da agência, para não gerar desequilíbrios entre oferta e demanda, que ocasionam pressões inflacionárias, é necessário que o crescimento de um país não ultrapasse o seu potencial.
"Se a economia brasileira crescer além de 5%, então a demanda doméstica vai ultrapassar a produção nacional, gerando então um excesso de demanda que vai ser acomodado seja por inflação ou desequilíbrio na balança comercial", afirma Coutino.
O economista cita ainda a taxa de investimento na relação com o Produto Interno Bruto (PIB) como limitador do crescimento que um país pode apresentar sem desequilíbrios e cita o vizinho Chile como exemplo de a ser seguido. "No caso do Chile, a economia tem índices de investimento de cerca de 25% (do PIB), que indicam que a economia pode suportar crescimento acima de 5% sem desequilíbrios", explica.
"No caso do Brasil, as taxas são mais baixas, entre 18% a 20%, o que significa que o País pode crescer menos. Para a economia brasileira ter mais capacidade de crescer, é preciso investir mais na expansão dos negócios", acrescenta.
Apesar deste limitador de 5% ao ano, Coutino diz que o País está no caminho certo para melhorar seu crescimento. "O Brasil está fazendo coisas certas agora, mas o País passou por períodos de alta volatilidade tanto no ambiente econômico quanto no político, que foram um obstáculo para a economia no passado, e também aumentaram a pobreza", diz o economista.
No entanto, ele destaca que as mudanças não surtem efeito rapidamente e exigem anos para incrementar a capacidade produtiva. "Agora que o governo está combinando políticas de livre mercado com políticas públicas de conteúdo mais social, o Brasil está sustentando um crescimento maior. Mas, o incremento da capacidade produtiva leva anos e anos e o Brasil só começou a investir mais nesta década".
Brasil e Argentina eliminarão dólar como moeda comercial
EFE
08/09/2008
O Brasil e a Argentina eliminarão o dólar como moeda em seu comércio bilateral, para o qual serão utilizados reais e pesos, garantiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em entrevista publicada no jornal Clarín, de Buenos Aires, Lula disse que o acordo que lançará oficialmente este mecanismo será assinado na segunda-feira com a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que está no Brasil em visita oficial.
"Vamos abolir o dólar como moeda em nosso comércio", ressaltou o presidente. O Brasil é o principal destino das exportações argentinas (19% do total) e o maior fornecedor da Argentina (32% das compras).
Entre janeiro e junho deste ano, os dois países, membros do Mercosul, trocaram mercadorias no valor de US$ 14,8 bilhões, com um superávit de aproximadamente US$ 2 bilhões a favor dos brasileiros.
Nesse sentido, Lula lembrou que, este ano, o fluxo comercial entre Argentina e Brasil será superior a US$ 30 bilhões.
A respeito das divergências entre os países nas fracassadas negociações da Rodada do Desenvolvimento de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse que "não existe possibilidade de o Brasil jogar sozinho".
"Primeiro porque acredito, trabalho e aposto na integração regional, e segundo, porque, como disse em minha última visita a Buenos Aires, considero que é muito importante que Argentina e Brasil não se olhem como concorrentes, mas como parceiros", disse.
Lula disse que "é importante lembrar que mais de 70% do que a Argentina exporta para o Brasil são produtos manufaturados, o que significa mais valor agregado, mais produção e mais emprego".
"Isso é um potencial extraordinário, porque a Argentina está em processo de reindustrialização. Em função dessa realidade argentina, o Brasil tem consciência do papel que tem na Rodada de Doha e de como combinar isto com a cooperação com a Argentina para sua recuperação industrial", concluiu.
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.08
Marcadores: Economia, Exportação, Mercosul
Argentina, Brazil to sign trade currency pact: Lula
Sun Sep 7, 2008 11:20am EDT
BUENOS AIRES, Sept 7 (Reuters) - Argentina and Brazil will sign a pact on Monday that will abolish the dollar in bilateral trade seen hitting $30 billion this year, Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva said in an interview published on Sunday.
The initiative, announced in September 2006 and which had been expected to come into effect in July 2007, seeks to reduce exchange rate costs and simplify bilateral trade between the south American neighbors.
The pact will be signed in Brazil on Monday, when Argentine President Cristina Fernandez attends a bilateral summit -- an initiative that could later be extended to other members of South American trade bloc Mercosur.
"On Monday we will sign an agreement with President Cristina (Fernandez de) Kirchner that will officially launch the use of reais and pesos in our trade exchange," Lula told Argentine newspaper Clarin in an interview.
"We are going to abolish the dollar as a currency in our trade."
He said he wanted Brazil and Argentina's trade balance to be more balanced. Argentina had a $2.7 billion trade deficit with its larger neighbor Brazil in the first half of the year.
"The trade balance should be a two-way street," he said. "There has to be certain balance: one can have a small difference, one year a trade deficit and the next a surplus."
"It is not in Brazil's interest that there be a big trade surplus in Brazil's favor."
Lula played down differences with Argentina over the failed Doha round of trade talks, which collapsed in late July.
Farming giant Brazil softened its stance against wealthy countries' agricultural subsidies in the Doha round, but the negotiations collapsed when Argentina and others opposed the deal, saying it would hurt farmers.
"In our divergent opinions, we should not see conflict but simply differences," said Lula, who wants to restart global trade negotiations.
"The truth is that Doha did not seem to bring great advantages for Argentina and Brazil." (Reporting by Lucas Bergman, Writing by Simon Gardner, Editing by Jackie Frank)
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.08
Marcadores: Exportação, Internacionais sobre o Brasil, Mercosul
Modelo de concessão de aeroportos deve ficar pronto em 2009, diz Jobim
Valor OnLine
08/09/2008
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, acredita que em 2009 será possível adotar um modelo de concessão à iniciativa privada dos aeroportos públicos do país. Os primeiros devem ser Galeão (Tom Jobim), no Rio de Janeiro, e Viracopos, em Campinas (SP).
Esperamos no ano que vem ter condições de lançar o edital [de Viracopos e Galeão] e estar com esse assunto resolvido, disse o ministro (5), a bordo do porta-aviões São Paulo, onde participou da cerimônia de transmissão dos cargos de comandante de Operações Navais e de Diretor-Geral de Navegação, no Rio de Janeiro.
A escolha dos dois aeroportos foi uma decisão política do presidente Lula, segundo Jobim. No caso de Viracopos, a idéia é desafogar o tráfego aéreo em Guarulhos e Congonhas. Quanto ao Galeão, é garantir uma boa infra-estrutura caso o Brasil seja sede da Copa do Mundo de 2014 e o Rio, da Olimpíada de 2016.
O ministro informou que o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, será o coordenador dos estudos dos modelos de concessão e de reaproveitamento dos funcionários da Infraero, que operam os serviços.
Jobim adiantou que também será elaborado um modelo de concessão para um novo aeroporto em São Paulo, sem data ou local definido. Ele mencionou ainda um plano de criar um trem expresso ligando Guarulhos, Congonhas e Viracopos.
Ontem, Jobim disse que Lula autorizou uma análise sobre a concessão dos dois aeroportos (Galeão e Viracopos) e garantiu que os trabalhadores não serão abandonados.
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.08
Marcadores: Economia, Infra-estrutura, Logística