quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Capacidade de doação e sucesso

Ivan Postigo Da Silva

Um grande amigo costuma brincar que tem sentimentos contraditórios com sua opção profissional , diz que tem uma relação de amor e ódio com o que faz.
Fundamentalmente a medida de seu sucesso como empreendedor está ligada ao lucro, disponibilidade de dinheiro em caixa e capacitação para vencer a concorrência.
Quando consegue ver oportunidades e as potencializa ama 80% e odeia s outros 20%%, contudo há dias que não obtém sucesso então odeia mais que ama.
De vez em quando se pergunta: O que é o sucesso?
Como se constrói um grande sucesso?
O que precisa uma pessoa para ter sucesso?
Pessoas que conseguiram feitos extraordinários descobriram a fórmula do sucesso?
Como perceber a oportunidade de um sucesso?
O sucesso nunca é duradouro, como ter certeza que daqui para frente os resultados serão positivos?
Um de nossos amigos sempre diz a ele em tom de brincadeira:
“Na vida as melhores coisas são as surpresas, afinal segurança é saber o que vai acontecer amanhã, mas saber o que vai acontecer depois de amanhã é um enorme tédio”. Outro para ajudar emenda : “ É como nascer aposentado !!!!!!! “.
Para refletir sobre a questão abra um jornal, um livro, procure uma história de sucesso e verá que muitas vezes a situação era extremamente adversa, mas alguém conseguiu fazer daquela adversidade um grande aliado.
Quando todos conseguem superar as dificuldades a concorrência é maior, contudo quando só uma pessoa consegue superar as adversidades suas chances de obter retornos significativos são enormes.
Muitas vezes os problemas não são superados porque são difíceis, são barreiras intransponíveis, mas porque ninguém tentou, porque a questão não motiva, não há crença na possibilidade de sucesso ou, simplesmente, porque não interessam.
Quem já teve oportunidade de ver um garimpeiro trabalhando vai perceber facilmente o confronto da dificuldade com a fé no resultado. Quilos de pedras removidos e trabalhados para encontrar algumas gramas de ouro.
Um vendedor que trabalhou comigo alguns anos sempre dizia: “Dedique-se, dificilmente saberemos quando uma iniciativa nossa nos levará a resultados surpreendentes, pois na vida, na sua empresa, fazendo tudo certo suas chances de sucesso são de 50%”.
Qualquer tarefa que vale a pena ser feita, merece ser bem feita, acredite nisso. Quando decidir fazer alguma coisa faça bem feito , pois pior que não fazer é fazer mal feito .
Existem situações no dia-a-dia que incomoda a todos, mas ninguém se propõe a resolver afinal como diz o dito popular: “Por que eu tenho que resolver isso ?”
Conta a lenda que um rei muito preocupado com seu reino queria saber se as pessoas também se importavam com o bem estar de seus súditos e com o lugar onde viviam e trabalhavam.
Para fazer uma avaliação colocou uma pedra enorme no meio da principal estrada que dava acesso ao castelo, onde todos tinham que passar para as audiências em busca de ajuda. As pessoas passavam , desviando , contornavam a pedra e seguiam caminho.
Um senhor vinha em sua carroça com legumes para vender no mercado, ao ver a pedra encostou-se à margem da estrada e desceu para tentar remove-la. Sempre que passava uma pessoa pedia que o ajudasse, mas todos diziam :
“Meu senhor essa pedra esta ai há dias, não perca seu tempo” e seguiam em frente.
Com muito esforço, já bastante cansado, conseguiu move-la e empurrá-la para um canto da estrada. Quando seguia para sua carroça notou uma bolsa no chão, num buraco que havia embaixo da pedra, ao abri-la encontrou com um bilhete que dizia:
“Esta bolsa contém moedas de ouro e é um presente do Rei para quem se importa com o bem estar de seu reino e de seus semelhantes”.
Que tal remover algumas pedras do caminho hoje?

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
ipostigo@terra.com.br

Investimentos externos chegam a US$ 31,2 bilhões, melhor resultado desde 1947

Rodrigo Postigo

29/11/2007

Brasil bateu o recorde de ingresso de investimentos estrangeiros diretos para o período de janeiro a outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. O volume de investimentos estrangeiros no Brasil somou US$ 31,2 bilhões, o melhor resultado desde 1947.

O crescimento foi de 128% em relação aos dez primeiros meses de 2006, quando os investimentos somaram US$ 13,6 bilhões.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o Banco Central estimou que o Brasil fechará novembro com investimento estrangeiro direto de US$ 2,5 bilhões, sendo que US$ 2,2 bilhões já foram contabilizados até esta quarta-feira.

Com isso, o volume sobe para US$ 33,4 bilhões no acumulado deste ano, superando o recorde anterior registrado no ano de 2000 fechado - quando entraram US$ 32,7 bilhões em investimentos no País.

Já para 2008, a projeção do Banco Central é de recuo na entrada de investimentos diretos. A previsão é de um ingresso de US$ 28 bilhões. Entretanto, este valor não inclui a previsão de aquisições e fusões. Segundo Lopes, a projeção deve ser revisada no próximo mês.

Para a conta de transações correntes, que registra as entradas e saídas de dólares referentes ao movimento da balança comercial, dos serviços e das rendas, houve um déficit de US$ 42 milhões em outubro deste ano. No entanto, no acumulado dos dez primeiros meses de 2007, ocorreu um superávit de US$ 5,59 bilhões.

Lula atribui recuo na reforma tributária ao Congresso

Valor Econômico / Paulo de Tarso Lyra

29/11/2007

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou ontem aos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social - que possui um subgrupo para tratar da reforma tributária - que decidiu adiar o encaminhamento da proposta, bem como da nova política industrial, ao Congresso, para poder " esperar para ver o que acontece com a CPMF " . Lula, que aposta em uma solução para a CPMF para os próximos dias, deixou claro que as dificuldades enfrentadas para prorrogar o imposto do cheque, serão cobradas mais à frente, durante a tramitação da reforma. " Não vamos fazer como fizemos em 2003, quando mandamos a reforma tributária para o Congresso, os parlamentares e os governadores não quiseram e a culpa ficou sendo do governo "

Lula defendeu que sejam dados nomes aos bois . Para ele, é preciso apontar qual o parlamentar, qual o prefeito, qual o governador, qual o ministro, que não quer a reforma tributária. O presidente justificou o adiamento do encaminhamento com a argumentação do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Dornelles acha que misturar temas polêmicos como reforma tributária e CPMF não ajuda o debate político. O ministro da Fazenda havia alegado que o governo estava atendendo, no recuo, a um pedido da líder Ideli Salvatti. Ele me mostrou que não é bom colocar na mesma sala alunos que estão em séries diferentes , comparou o presidente. Na noite de segunda, Lula vetou um artigo da MP 387 que permitia o repasse de verbas do PAC durante o período eleitoral. O artigo provocou uma revolta da oposição, especialmente no Senado, que havia derrubado o artigo, recolocado posteriormente pela Câmara. O líder do Democratas no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o governo apenas quitou um passivo que tinha com a oposição, algo insuficiente para alterar a disputa política em relação à CPMF . O Planalto continua cabalando votos.

Ontem, durante o almoço, o ministro da coordenação política, José Múcio Monteiro, estudou os números da CPMF com os colegas Paulo Bernardo (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda) e José Gomes Temporão (Saúde). Múcio definiu o embate daqui por diante de uma disputa de poder, algo que extrapola a questão técnica da CPMF . Múcio jantou ontem com a bancada do PTB, hoje deve reunir-se, à noite, com a bancada do PMDB no Senado. Não sabe se ouvirá dos senadores uma cobrança efetiva em relação ao Ministério de Minas e Energia. Se me apresentarem a demanda, repassarei o pacote adiante , prometeu ele. O novo ministro da coordenação reconhece que a CPMF transformou-se em um depositário de sentimentos políticos, mas sempre acha que o sentimento de responsabilidade vai prevalecer . Nos próximos doze dias, Múcio vai tentar conversar com todos os senadores, ouvir as demandas de cada um e estudar os pleitos. Não é hora de faz de conta . O petebista acha difícil, devido a agenda de viagens oficiais, que Lula jante com senadores antes do primeiro turno da votação da CPMF. E classifica a disputa como um clássico, no jargão futebolístico. Precisamos de 49 votos. Ninguém pode se machucar daqui para frente .

Não há momento mais oportuno para investir no Brasil, diz Henri

Gazeta Mercantil

29/11/2007

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje o grão-duque Henri de Luxemburgo, no Palácio do Itaramaty. De acordo com ele, este é o momento oportuno para as empresas do país europeu intensificarem os investimentos no Brasil, pois a economia nacional está estável e crescendo.

"O momento para voltar os olhos para o Brasil não podia ser mais oportuno. A economia brasileira está firmemente assentada nos trilhos da estabilidade. Temos assegurado crescimento duradouro a taxas anuais de no mínimo 5%. Os fluxos de investimentos direto estrangeiros deverão ultrapassar os US$ 35 bilhões em 2007".

Lula citou a expansão da siderúrgica Arcelor-Mittal, em Vitória (ES), com investimentos de US$ 1,8 bilhão. A empresa é uma fusão de siderúrgicas de Luxemburgo e da Índia. Amanhã, Lula e o grão-duque participam do lançamento da expansão na capital capixaba.

O grão-duque, por sua vez, afirmou que o Brasil é um país dinâmico e ambicioso. "O desenvolvimento de seu país nos obriga a mirá-lo", acrescentou. Henri abriu seu discurso com uma brincadeira, ao afirmar que foi o padre luxemburguês João Felipe Bettendorf quem descobriu o guaraná, durante uma missão jesuíta no Brasil, no século 17. Ele continuou, dizendo que não vai reivindicar a patente.

Lula ressaltou que os dois países compartilham os ideais de combate à pobreza e de proteção do meio ambiente. E lembrou que Luxembrugo é um dos países que aplicam recursos para o desenvolvimento em nações pobres. O presidente aproveitou para falar sobre a produção de biocombustíveis, já que o grão-duque visitou uma fábrica de etanol, em Ribeirão Preto (SP).

"O Brasil leva muito a sério essas responsabilidades. Por isso, estamos trabalhando no zoneamento agro-ecológico da cana e no desenvolvimento de certificação para o etanol e para o biodiesel", disse Lula. "Queremos garantir que os setores de etanol e biodiesel se desenvolverão em harmonia com a natureza e em benefício da população mais carente".

Setor de eletrônicos espera alta de 15% nas vendas neste final de ano

Rodrigo Postigo

29/11/2007

Embalados pelo crescimento da renda dos consumidores e pelo aquecimento do mercado, os fabricantes nacionais de eletroeletrônicos projetam um crescimento em suas vendas de 15% durante este Natal, na comparação com as festas do ano passado. A previsão é de Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Segundo Kiçula, o segmento também está sendo impulsionado pelas constantes inovações apresentadas pela indústria. A expectativa é favorável , pontuou ele.

Dentre os destaques das vendas esperadas para este ano, o presidente da Eletros lembrou dos refrigeradores, na linha branca, que estão cada vez mais eficientes na economia de energia; dos conversores para TV digital, na linha de imagem e som; e dos ventiladores, com a elevação das temperaturas do verão.

Superávit do governo central sobe a R$ 10 bi em outubro

Rodrigo Postigo

29/11/2007

O governo central fechou outubro com um superávit primário em suas contas de R$ 10,01 bilhões, ante resultado positivo de R$ 38,7 milhões no mês anterior, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira.

Em outubro do ano passado, o superávit primário foi de R$ 6,850 bilhões. A recuperação das contas frente a setembro se explica porque, naquele mês, o governo antecipou o pagamento de metade do 13º salário a aposentados e pensionistas. A outra metade do benefício será paga em dezembro.

O governo central é formado por Tesouro, Previdência e Banco Central.

No mês passado, o Tesouro registrou um superávit primário de R$ 12,771 bilhões; a Previdência teve um déficit de R$ 2,694 bilhões e o BC, déficit de R$ 65,6 milhões.

No ano, o superávit primário acumulado pelo governo central é de R$ 61,657 bilhões, equivalente a 2,96% do Produto Interno Bruto (PIB). De janeiro a outubro do ano passado, o superávit foi de R$ 55,018 bilhões, o que correspondia a 2,89% do PIB.

Trocas entre Brasil e Venezuela já ultrapassam US$ 4 bilhões

Rodrigo Postigo

29/11/2007

O comércio entre o Brasil e a Venezuela vem batendo recordes sucessivos nos últimos anos. Entre 2003 e o ano passado, as vendas brasileiras para o país vizinho cresceram 486%, saltando de US$ 608 milhões para US$ 3,565 bilhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No período, Brasil contabilizou superávit de quase US$ 3 bilhões.
De acordo com o presidente da Câmara Venezuelana-Brasilleira de Comércio e Indústria, José Francisco Marcondes, a Venezuela em 2003 era o 26º destino das exportações brasileiras, atingindo atualmente a 6º colocação, ficando atrás dos EUA, Argentina, China, Holanda e Alemanha. Somente em outubro passado as exportações chegaram a US$ 550 milhões, pouco abaixo de todas as vendas registradas em 2003. Como destacou Marcondes, de 1999 a 2002 o crescimento tinha sido de apenas de 48%, passando de US$ 536,7 milhões para US$ 798,9 milhões.

O crescente comércio entre os dois países - de janeiro a outubro deste ano as trocas comerciais já somaram US$ 4,1 bilhões, 18,3% a mais sobre o mesmo período de 2006, e superávit de US$ 3,524 bilhões - vem sendo impulsionado pelas políticas de integração do continente e pelo desempenho da economia venezuelana no período. Desde 2003, a Venezuela vem apresentando um dos maiores índices de crescimento econômico do continente (9,3% em 2005 e 8,2% no segundo trimestre de 2006), com ampliação do mercado consumidor interno.

“O momento é de crescer e seguir construindo a integração”, afirmou o presidente da entidade empresarial ao defender a adesão da Venezuela ao Mercosul. Na semana passada, o ingresso da Venezuela ao bloco foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos deputados.

Os principais produtos que o Brasil exporta atualmente para a Venezuela são automóveis de passageiros, autopeças, tratores, carne de frango, produtos laminados planos de ferro ou aço, veículos de carga, álcool etílico, pneus, açúcares, medicamentos, ônibus e aparelhos de telefonia celular.

“A Venezuela compra basicamente produtos manufaturados do Brasil. O que é bastante salutar do ponto de vista de utilização de mão-de-obra e tecnologia, já que o país é grande exportador de commodities”, disse o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. O professor Ricardo Carneiro, do Instituto de Economia da Unicamp, destaca que a exportação de manufaturados do Brasil para vizinhos latino-americanos é beneficiada pelo crescimento das economias da região.