quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Outsourcing de TI deve atingir US$ 3,4 bi em 2013, diz estudo

Nova proposta de reforma aumenta carga tributária, diz Skaf

Consumo de energia sobe 5,5% em outubro, aponta EPE

UE lança estímulo de 200 bi de euros

América Latina pede mais flexibilidade de FMI e BM em linhas de crédito

Outsourcing de TI deve atingir US$ 3,4 bi em 2013, diz estudo

TI Inside
27/11/2008
O mercado de outsourcing de infra-estrutura de TI movimentou cerca de US$ 1,59 bilhão em 2007 na América Latina e a projeção é que atinja US$ 3,48 bilhões em 2013, o que, se confirmado, representará um crescimento de 120%, segundo estudo realizado pela Frost & Sullivan, empresa de consultoria e pesquisa de mercado. "O hosting dedicado foi o serviço que gerou o maior volume de receitas em 2007, mas a participação deve diminuir com a comoditização desse serviço", ponderou Fernando Belfort, analista de pesquisa da Frost & Sullivan. O executivo observa, contudo, que na Colômbia e na Venezuela a terceirização somente se tornará comoditizada no médio e longo prazo, porque a infra-estrutura de serviços de outsourcing de TI nesses países ainda são "subdesenvolvidas". De acordo com a Frost & Sullivan, as empresas estão evoluindo gradualmente da terceirização de serviços somente de infra-estrutura básica, como co-location e hosting, para o outsourcing de toda a infra-estrutura de TI. Belfort observa que elas também estão sendo seduzidas pelas vantagens de redução de custos operacionais, melhoria dos sistemas de TI e liberdade para concentrar o foco nos seus core business. O estudo aponta que as taxas de crescimento do mercado latino-americano de outsourcing de infra-estrutura em TI vêm sendo puxadas principalmente pela Colômbia, Venezuela e Argentina, que têm apresentado excelentes resultados graças ao PIB positivo e à antecipação do potencial não explorado, diferentemente do Brasil, México e Chile, onde ainda há uma falta de maturidade. A Frost & Sullivan observa ainda que as novas regulamentações internacionais têm forçado as empresas a cumprirem requisitos específicos de infra-estrutura, o que tem fomentado a demanda. O aumento da complexidade das regulamentações como a lei americana Sarbanes-Oxley, Basiléia 2 e PCI (Payment Card Industry) está impulsionando o fechamento de novos contratos, apesar do receio das empresas de confiar o gerenciamento de suas infra-estruturas a provedores terceirizados, diz Belfort. "Regulamentações específicas no Chile têm obrigado as empresas a armazenarem mais dados por períodos maiores, incrementando os contratos de storage”, observa ele. O executivo observa, ainda, que as obrigações têm pressionado empresas na Argentina a implementar um plano de contingência e, assim, promover recuperação de crise. Além disso, um decreto tem incrementado os investimentos no mercado de outsourcing de TI no México. “Há também uma grande demanda por recuperação de crise e serviços de armazenamento na Colômbia, particularmente para a vertical de bancos e finanças”, completou Belfort.

Nova proposta de reforma aumenta carga tributária, diz Skaf

Presidente da Fiesp diz que empresários são favoráveis à reforma, mas defende mudança em alguns pontos
Agência Estado / Ricardo Leopoldo
27/11/2008
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que seria melhor que o Congresso adiasse a votação da proposta de reforma tributária por "pelo menos alguns dias" para que fossem retirados do projeto pontos que, em sua avaliação, aumentam a carga tributária e prejudicam as empresas e a geração de empregos. Skaf destacou que não é admissível a elevação de impostos e citou como exemplo o incremento das contribuições sobre empresas do setor de mineração de 2% do faturamento líquido para 3% do faturamento bruto. Ele também defendeu maior transparência na forma como incidem os impostos que o consumidor paga ao adquirir produtos. Hoje, Skaf lembrou que os brasileiros não têm informações claras sobre o impacto dos impostos relativos ao preço final das mercadorias que adquirem em qualquer ponto de varejo do País. "É importante que a sociedade pague (tributos) consciente do que está pagando. Os deputados representam o povo brasileiro, não podem aprovar um projeto que não tenha transparência."
O presidente da Fiesp também ressaltou que não é admissível o alongamento do prazo de transição para implantação das normas relativas à legislação do ICMS de oito anos para 12 anos. "Se estávamos engolindo oito anos, ou seja, era um prazo longo demais, 12 anos é muito maior", comentou. Outro ponto destacado por Skaf é uma prerrogativa que permite o aumento da carga tributária em até 5% acima da inflação. Segundo proposta da Fiesp para a reforma tributária, o que seria aceitável é que a carga tributária se equiparasse à inflação, e caso ocorresse um aumento superior aos índices de preços deveria ocorrer redução proporcional às alíquotas dos tributos. O presidente da Fiesp também destacou que é um fator negativo a manutenção de benefícios fiscais portuários, pois isso será desfavorável à sociedade brasileira, pois facilitaria a importação de mercadorias fabricadas no exterior. "Isso é ruim para o País, contra as indústrias e contra os empregos", disse.

Consumo de energia sobe 5,5% em outubro, aponta EPE

Valor OnLine / Rafael Rosas
27/11/2008
O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 34.022 gigawatts-hora (GWh) em outubro, uma alta de 5,5% em relação a igual mês de 2007. No ano, o consumo subiu 4,4% nos 10 primeiros meses do ano, na comparação com o período janeiro-outubro do ano passado, enquanto em 12 meses o crescimento é de 4,7% frente aos 12 meses imediatamente anteriores.
Os dados de outubro divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ainda não captaram, segundo a instituição, os efeitos da crise econômica, apesar do ritmo de avanço menor do consumo industrial em relação às residências e casas comerciais.
Ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou uma queda de 3,3% na carga do SIN em novembro, na comparação com outubro, e creditou parte do resultado à crise econômica mundial, que teve reflexos na redução da exportação e na restrição ao crédito aos consumidores. Segundo o ONS, há possibilidade de a crise "influenciar no comportamento da demanda interna com reflexos em segmentos industriais importantes".
A comparação do consumo de outubro com o observado pela EPE em setembro ainda não aponta para uma tendência de redução. Em setembro, o consumo dentro do SIN foi de 33.362 GWh, o que significa uma alta de 1,97% em outubro. Na indústria, classe mais afetada até o momento pela crise internacional, o consumo em outubro foi de 15.726 GWh, resultado 0,82% acima dos 15.597 GWh de setembro e 4,4% superior aos 15.060 GWh de outubro do ano passado.
Nas residências, o consumo atingiu 8.113 GWh no mês passado, 3,78% acima dos 7.817 GWh de setembro e 8% maior que os 7.512 GWh de outubro de 2007. Já o consumo da classe comercial subiu 8,3% em relação a outubro do ano passado, para 5.289 GWh, patamar 3,42% acima dos 5.114 GWh observados em setembro de 2008.

UE lança estímulo de 200 bi de euros

Rodrigo Postigo
27/11/2008
O presidente da Comissão Européia (CE, braço executivo da União Européia), José Manuel Barroso, afirmou nesta quarta-feira que o órgão va lançar um pacote econômico de 200 bilhões de euros para reativar a economia da região.
O movimento procura diminuir as diferenças entre os países da União Européia nas políticas de reação à pior crise financeira desde a Grande Depressão.
Líderes do bloco vão estudar o plano em uma cúpula nos dias 11 e 12 de dezembro e Barroso enfatizou que os governos devem olhar com atenção a proposta.
Segundo ele, os recursos equivalem a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco econômico e que a maior parte do dinheiro será desembolsada em 2009.
"Nós estamos rejeitando a iniciativa que foi proposta por vários economistas prestigiados de cortar de forma geral na União Européia o imposto sobre valor agregado (VAT, da sigla em inglês). Seria um erro tomar uma medida no sentido de que uma ação serve para todos", afirmou Barroso.
Já o secretário de Assuntos Econômicos do bloco, Joaquin Almunia, afirmou que o plano anunciado pela CE é um esforço coordenado necessário para quebrar a possibilidade de um ciclo de recessão, aliado à "falta de confiança, falta de demanda e crescimento mais baixo".
"Se o impulso não é coordenado, um mais um pode não ser igual a dois, mas talvez até igual a zero. Se é coordenado, um mais um pode até ser igual a três", explicou.
"Nossa iniciativa visa oferecer uma caixa de ferramentas a ser usada pelos países-membros. As políticas a serem implantas por eles não devem ser idênticas, mas precisam ser coordenadas", completou o presidente da CE.
França, Grã-Bretanha e outros vários países da UE já adotaram esforços nacionais para impulsionar suas economias.

América Latina pede mais flexibilidade de FMI e BM em linhas de crédito

EFE / Elena Moreno
27/11/2008
Vários países latino-americanos pediram hoje a instituições financeiras internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) uma maior flexibilização nas linhas de crédito para enfrentar uma crise que já bate às suas portas e que repercute nas economias dessas nações.
O Programa da ONU para o Desenvolvimento (Pnud) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aeci) organizaram hoje o 2º Fórum do Pensamento Social Estratégico na América Latina, no qual foram analisadas as formas como a região pode enfrentar a crise financeira que teve início nos países ricos.
"As condições de crédito nos países ricos se endureceram e isso afetará o fluxo de financiamento em direção às economias da região", disse hoje o ministro das Finanças da Costa Rica, Guillermo Zúñiga, que pediu maior flexibilidade às instituições financeiras diante da eventualidade de que os países pudessem precisar de liquidez.
Nessa mesma linha expressaram-se outros ministros da região e a diretora-regional para América Latina e Caribe do Pnud, Rebeca Grynspan, que ressaltou "a necessidade de que essas linhas de crédito que possam dar liquidez às economias estejam disponíveis de forma rápida e não condicionada".
Para ajudar as nações a superar a crise a curto prazo, o FMI disponibilizou, no final de outubro, um fundo de US$ 100 bilhões para conceder empréstimos de emergência sem condições estipuladas a países com boas políticas econômicas, mas com problemas de liquidez.
Em entrevista coletiva, Grynspan disse que, embora nos últimos anos o crescimento na "América Latina tenha sido dinâmico e ininterrupto, sem dúvida dos melhores desde a crise da dívida (nos anos 1980), isso não se repetirá em um período próximo porque a crise já começou".
"A América Latina, sem dúvida alguma, não é imune a esta crise", afirmou a diretora-regional do Pnud, que se referiu à necessidade de que os países possam combinar a tempo políticas fiscais anticíclicas e ter acesso à liquidez para enfrentar a situação.
Para o titular de Finanças da Costa Rica, a "situação é muito complexa neste momento, pois embora a América Latina viesse se desenvolvendo de forma consistente e com taxas de crescimento aceitáveis, os problemas do mundo rico nos mandam a conta".
Zúñiga se referiu assim às previsões de redução das exportações às nações desenvolvidas, assim como a uma queda dos investimentos estrangeiros, do turismo ou das remessas de dinheiro dos imigrantes, entre outros, que afetarão o mundo em desenvolvimento.
Por sua vez, a ministra coordenadora de Desenvolvimento Social do Equador, Natalie Cely, destacou a necessidade de que "haja mecanismos regionais próprios para responder à crise" dentro da América Latina.
"A crise está afetando Honduras há dez meses", ressaltou a ministra de Finanças hondurenha, Rebeca Santos, que acrescentou que o país perdeu nesse período três pontos percentuais de um crescimento econômico que se situou em 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos três anos.
Os países emergentes não querem "que uma crise não gerada no mundo em desenvolvimento venha enfraquecer nossos objetivos de redução da pobreza e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio" (ODM) da ONU, afirmou.
Santos disse que a crise chegou às nações latino-americanas "a uma velocidade acelerada, mas a resposta à mesma não está chegando com a mesma velocidade", e insistiu em que as respostas "não podem ser dadas com receitas do passado, obsoletas, em um mundo globalizado".
Por sua parte, a primeira-dama da Guatemala e presidente do Conselho de Coesão Social guatemalteco, Sandra Torres de Colom, assegurou que as autoridades do país "apostam na integração econômica na América Central" para melhorar as oportunidades como um bloco.
Outro que esteve presente no fórum foi o prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, que ressaltou que, embora a "América Latina esteja em melhor posição do que há cinco ou dez anos", os Governos da região precisam "ter cautela e não ser otimistas demais".
Stiglitz afirmou que esses países "agora têm boas instituições, mas é preciso ter cautela com o que isso quer dizer. Há dez anos dizia-se que nos Estados Unidos havia boas instituições reguladoras, boas políticas macroeconômicas, e vejam o que aconteceu", lembrou.

UPDATE 2-Brazil Oct primary surplus less than forecast

Wed Nov 26, 2008 12:18pm EST
(Recasts, adds state companies, comments)
By Isabel Versiani
BRASILIA, Nov 26 (Reuters) - Brazil's consolidated primary budget surplus fell in October compared to a year ago as state companies posted record deficits for the month but lower interest payments kept the nominal budget at a healthy surplus.
Brazil posted a consolidated primary budget surplus of 14.47 billion reais ($6.19 billion) in October compared with a surplus of 15.35 billion reais in the same month in 2007, the central bank said on Wednesday.
The number was also below the medium forecast of 17.2 billion reais of nine economists surveyed by Reuters, with estimates ranging from 12.95 billion reais to 22.0 billion reais.
The main culprit were state companies, which posted a record deficit for the month of October of 2.8 billion reais.
Altamir Lopes, head of the economics department at the central bank, pointed to oil giant Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz)(PBR.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), which last month grappled with costly investments and royalty and tax payments.
In the 12 months through October, Brazil posted a primary budget surplus equal to 4.53 percent of gross domestic product compared with 4.6 percent of GDP in the year through September.
The primary budget surplus, which excludes interest payments, is closely watched by investors as a gauge of a country's ability to service its debt.
The nominal budget, which includes interest payments, scored a healthy surplus as the government earned 4.4 billion reais as a result of its currency swap auction operations, helping it slash the cost of its interest payments.
It was only the fourth month with this year with a nomimal budget surplus. Brazil usually runs a nominal deficit due to large principal and interest payments on debt.
The central bank profits when the variation of the real to the dollar is higher than the benchmark interest rate. Brazil's real BRBY fell nearly 12 percent in October as a global financial crisis scared investors away from riskier emerging market assets.
The government posted an overall budget surplus in October of 5.22 billion reais compared with a deficit of 528 million reais in the same month in 2007.
The weaker real also helped Brazil, which has more than $200 billion in international reserves, to reduce its public sector debt to 36.6 percent of GDP at the end of October, from 38.2 percent in September.
For the 12 months through October, Brazil posted an overall budget deficit of 1.1 percent of GDP, the best result since the central bank began tracking the data in 1991. (Reporting by Isabel Versiani; Writing by Ana Nicolaci da Costa; Editing by Tom Hals)

Russia, Brazil call first BRIC summit for 2009

Wed Nov 26, 2008 11:03am EST
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Russian President Dmitry Medvedev and his Brazilian counterpart Luiz Inacio Lula da Silva called on Wednesday for the first summit of major emerging market countries known as BRICs in Russia next year.
The BRIC nations, a popular acronym for Brazil, Russia, India and China, have hastened moves to take a greater say in world affairs and the global economy in response to the world financial crisis emanating from the United States.
"The financial crisis, which we haven't started and we are not to blame for, affected the global economic situation and we are forced to react," Medvedev told reporters after signing a joint declaration with Lula in Rio de Janeiro.
"We agreed with President Lula that we will coordinate our efforts with Brazil in fighting the crisis and creating a new global financial architecture."
The countries -- the world's four largest emerging markets -- met as a group for the first time at a G20 gathering of finance ministers in Sao Paulo this month and put out a joint statement calling for a greater say in world affairs and the global economy.
Lula and Medvedev did not say if China and India had agreed to the 2009 meeting.
"BRIC is an important force in discussing global problems. We have high expectations from the BRIC summit," Lula said.
"We, the developing countries, should not allow the crisis to harm our development. We must jointly with India, China and Russia help the world to get out of the crisis."
The two leaders also signed agreements on military technology cooperation, on which no details were given, and on visa-free travel between the countries for short trips.
Regional giant Brazil has embarked on an overhaul of its armed forces and plans to spend tens of billions of dollars in the coming years to refurbish outdated equipment, sparking the interest of numerous foreign defense contractors from Paris to Moscow.
Brazil sees a chance for closer cooperation with Russia in nuclear propulsion and aerospace technology.
Medvedev is scheduled to arrive late on Wednesday in Brazil neighbor Venezuela, a key buyer of Russian arms, and Cuba later this week as Russia seeks to reassert itself in a region that has grown more distant from the United States in recent years.
A fleet of Russian warships arrived in Venezuela on Tuesday to conduct joint naval exercises ahead of Medvedev's visit, another step in President Hugo Chavez's efforts to strengthen an alliance with Moscow and counter Washington's influence.
(Reporting by Oleg Shchedrov and Rodrigo Viga Gaier; writing by Stuart Grudgings; Editing by Todd Benson and Philip Barbara)

UPDATE 1-Inflation in Brazil speeds up in month to mid-Nov

Wed Nov 26, 2008 6:30am EST
(Recasts, adds details, context)
SAO PAULO, Nov 26 (Reuters) - Inflation in Brazil sped up in the month to mid-November as food and drink prices surged, official data showed on Wednesday, putting pressure on the central bank to raise interest rates to rein in prices.
Brazil's benchmark IPCA inflation index rose 0.49 percent in the month to mid-November, speeding up from a 0.3 percent increase in the month to mid-October, the government's statistics agency IBGE said.
The index was expected to rise 0.5 percent, according to the median forecast of 22 economists surveyed by Reuters. Estimates ranged from 0.47 percent to 0.57 percent.
With the latest increase, the IPCA has now risen 5.79 percent in 2008 through mid-November and a lofty 6.54 percent in the last 12 months. That raises the prospect that the IPCA could surpass the ceiling of the central bank's year-end inflation target of 6.5 percent.
The so-called IPCA-15 tracks consumer prices from around the 15th of one month to the 15th of the next. Brazil's central bank uses the IPCA as a guide when setting interest rates.
Citing concerns about the impact of the global financial crisis on Brazil's economy, the central bank left its benchmark lending rate unchanged at its last monetary policy meeting in October despite rising inflation.
The bank's next monetary policy meeting is scheduled for Dec. 9-10.
Food and beverage prices were the main driver of inflation in the last month, climbing 0.9 percent after rising just 0.05 percent in the month to mid-October. Beef prices, which jumped 4.52 percent, were largely to blame.
(Reporting by Todd Benson; Editing by Victoria Main)