quarta-feira, 10 de junho de 2009

Governo prepara estímulo para indústria após Brasil entrar em recessão

Câmara vota MP que renegociou dívidas de municípios com INSS

Apesar da recessão no 1º trimestre, setores da economia já mostram reação

Número de brasileiros com medo da crise diminui

Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas






Lucro é seu objetivo nos negócios. Sua fonte, os clientes!

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Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
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Nesse material, nos treinamentos que executamos e nas nossas consultorias, não tratamos de mágicas e truques que prometem resultados imediatos. Abordamos aspectos fundamentais e necessários para a construção e desenvolvimento de uma carreira de sucesso, multiplicação de resultados positivos, cumprimento de metas e fechamento de negócios lucrativos.
O próprio título do livro, Por que não?, foi gerado pela observação das razões do sucesso e do insucesso dos profissionais que atendem clientes e prospectam oportunidades.

Informação é educação. Torná-la parte da nossa forma de agir é treinamento. Por esse caminho conduziremos a sua equipe de vendas. Em qualquer profissão, executar as ações de forma correta é primordial para o sucesso. Ajudar a sua equipe a potencializar suas qualidades é o nosso foco.

A construção de uma carteira de clientes que sustente o vendedor e permita a sua empresa ter participação relevante no mercado é a condição única para o sucesso no relacionamento do profissional com sua organização. A palavra chave é: Resultados!

Ter uma equipe que não seja dependente de ajuda de custo mensal é o sonho da empresa e do profissional.

Entender que existem diversos canais de distribuição para os produtos e que os clientes estão no mercado e podem ser conquistados, é um assunto mais complexo do que parece à primeira vista. Não fosse assim o mercado não estaria repleto de propostas para tratar dessas questões.

Estamos há mais de 25 anos, visitando o mercado e concretizando negócios, no atacado e varejo, com distribuidores, grandes organizações e indústrias. Nossa larga experiência em gestão fabril, administrativa e financeira, em conjunto com planos de marketing, nos permite analisar as questões de forma abrangente.

Não é necessário experiência para saber que nenhum profissional vai ao campo para ser mal sucedido, contudo permiti-los representar a organização sem a devida preparação e domínio dos fundamentos mercadológicos, é impedir que a palavra sucesso faça parte de seu vocabulário e de seus negócios.

Argumentação é muito diferente de toda falação que um profissional possa despejar na direção de um cliente. Não existem palavras mágicas que possam transformar todos de sua equipe em vencedores em apenas 15 minutos, mas certamente há procedimentos que observados e repetidos os tornarão excelentes profissionais.

Não aprendemos a andar de bicicleta, dirigir um carro, fazer cálculos, simplesmente porque encontramos um manual mágico, mas por termos aprendido a forma correta de executar as tarefas e praticado muito.

Os procedimentos que conduzem ao sucesso na área comercial devem ser incorporados ao modo de agir do vendedor, à sua rotina diária, de forma a se tornarem naturais e espontâneos. Muitos profissionais de sua empresa, apesar dos esforços, não são bem sucedidos, enquanto outros se superam dia-a-dia, levando-o a ficar imaginando como cloná-los!

Quantas vezes, ao observar esforços sem sucesso, você se perguntou: Por que não atingem os resultados?

Exatamente porque desconhecem ou não observam princípios básicos! A única forma para resolver um problema é buscar a solução.

Converse conosco. Tratar dessas questões é nosso negócio.

Rodrigo Postigo
rodrigo@postigoconsultoria.com.br

Câmara vota MP que renegociou dívidas de municípios com INSS

Texto voltou do Senado e segue para sanção do presidente Lula.
Municípios que já renegociaram poderão fazê-lo novamente.
G1 / Eduardo Bresciani
10/06/2009
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) a medida provisória que renegociou as dívidas previdenciárias dos municípios. Como sofreu alterações no Congresso, o texto final vai para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Relator da MP no plenário, o deputado Tadeu Fillipelli (PMDB-DF) manteve no texto final a permissão para que municípios já beneficiados por renegociações anteriores tenham uma nova oportunidade agora. O Senado tinha restringido a participação a quem ainda não tivesse negociado.
O texto final determina um encontro de contas entre União e município para a realização da renegociação. Pelo projeto, as parcelas seriam corrigidas pela TJLP, mas o presidente pode vetar este trecho para que a Selic seja adotada como taxa de correção.
Pela versão final, o período do parcelamento pode ser de 120 a 240 meses. As prestações mensais não podem ter valor inferior a 1,5% da receita corrente líquida das prefeituras. Haverá uma carência após o acordo para o início do pagamento das parcelas.
Foi mantida na Câmara uma autorização incluída no Senado para que o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) realize até 31 de dezembro de 2010 obras em rodovias federais estadualizadas.

Apesar da recessão no 1º trimestre, setores da economia já mostram reação

Exportações e crédito tiveram expansão em maio.
Comércio também prevê um segundo trimestre melhor.
G1
10/06/2009
Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram o que aconteceu nos primeiros três meses de 2009, quando a economia teve retração de 0,8%. Mas, neste momento, alguns setores da economia parecem estar reagindo.
O número das exportações brasileiras de açúcar teve forte expansão em maio: superou 2 milhões de toneladas, 63% a mais que em abril. A soja embarcou no mesmo caminho: chegou a 4,68 milhões de toneladas, recorde mensal pelo segundo mês seguido. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) espera que o segundo semestre seja melhor que o primeiro para o setor.
Nas montadoras, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis ajudou a retomar a produção, mas a indústria como um todo diz que precisa de crédito para poder crescer.
“Depois de seis meses de queda tão forte, haver uma melhora é alguma coisa que é um pouco cedo para comemorar. O que precisamos é que essa melhora tenha sustentação”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
O credito tem dado sinais de melhora e a expectativa dos bancos é de emprestar até 15% mais do que no ano passado. Dinheiro que ajuda no desempenho do comércio. As vendas de maio reagiram na comparação com abril: cresceram 8% nas compras à vista e 18% nas a prazo, segundo a Associação Comercial de São Paulo. Além disso, a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) projeta um segundo trimestre melhor.
“O comércio interno tem sustentado um crescimento de vendas; nós achamos q este ano vai fechar com crescimento de 3%”, afirma o presidente da entidade, Abram Sjazman.
Uma empresa de moto fretes em São Paulo tem como clientes comerciantes e gente que trabalha em escritórios. A garagem onde as motos ficam estacionadas, atualmente, está praticamente vazia porque a quantidade de serviços aumentou bastante nos últimos dois meses. Quem chega não para; vai logo pra rua.
A situação é bem diferente da do início do ano. O trabalho caiu tanto que quinze 15 motoboys tiveram que ser dispensados. Agora, a empresa está contratando seis novos funcionários
“Está se vendendo mais no mercado, está se usando mais documentação, o mercado dá uma levantada e nós somos o termômetro de tudo isso. Porque sabemos que, se melhora a economia, nosso serviço aumenta também”, diz o empresário Fernando Souza.
Nelson Douglas Vianna, motoboy desempregado, é candidato a uma vaga e está animado com a movimentação na empresa.
“Pelo movimento de motoqueiro entrando e saindo, a empresa deve estar crescendo bem na cidade. Está precisando gente para trabalhar. Ainda mais eu, eu também estou precisando muito de trabalho”.

Governo prepara estímulo para indústria após Brasil entrar em recessão

Folha Online
10/06/2009
O governo tomará novas medidas para estimular "setores específicos" da economia e tentar garantir crescimento de 1% neste ano. Segundo reportagem de Valdo Cruz e Leandra Peres publicada na Foha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal), entre os setores beneficiados estão a produção de bens de capital, software e a indústria naval.
A economia brasileira teve retração de 1,8% no primeiro trimestre de 2009 ante igual período do ano passado, e de 0,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com dois trimestres consecutivos de encolhimento, o país entrou em recessão técnica, a primeira desde 2003.
Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), o ano deve acabar com crescimento econômico. A estimativa é de um crescimento entre 1% e 2%: não vai ser um crescimento "esfuziante", mas deve haver uma recuperação que possibilite encerrar o ano com taxas positivas.
Segundo a Folha, o governo avalia que a indústria de máquinas e equipamentos é considerada essencial no momento em que o investimento voltar a crescer, enquanto a prestação de serviços de tecnologia emprega muita mão de obra e mais qualificada. A intenção do governo é concentrar as novas medidas de estímulo em políticas que não exijam desonerações de impostos.
Ao comentar o resultado do PIB no primeiro trimestre, Mantega afirmou que o resultado veio melhor que o esperado: "Todo mundo esperava que, com aquela queda mais forte no ultimo trimestre do ano passado, houvesse um contágio mais forte [no primeiro trimestre de 2009]", afirmou. "Tenho aqui uma lista de instituições financeiras e ninguém acertou."
O presidente Lula considerou o resultado do PIB pior do que imaginava, conforme apurou a Folha (íntegra para assinantes). Esperava, no pior cenário, uma queda de 0,5%. "Fiquei triste porque a gente vinha num crescimento tão extraordinário de 5%, 6%, estava numa situação tão boa, mas de repente veio uma crise causada pelos países ricos e nos traz esse transtorno", disse Lula, em evento ontem.

Número de brasileiros com medo da crise diminui

Terra / Laryssa Borges
10/06/2009
Em junho, o brasileiro se mostrou mais otimista em relação aos efeitos da crise financeira mundial, mostrou nesta terça-feira a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendada junto ao Instituto Ibope. De acordo com o levantamento, a população espera que o Brasil seja pouco afetado pelas turbulências mundiais e pensa cada vez menos em mudar seus hábitos de consumo.
Dos entrevistados, aumentou de 47% em março para 61% em junho a parcela que considera haver uma "atuação positiva do governo federal". No mesmo sentido, cresceu dez pontos percentuais a percepção daqueles que avaliam que "o governo tomou as medidas corretas", passando de 59% no levantamento feito pela CNI/Ibope em março para 69% em junho.
Apesar da expressiva melhora, a crise ainda é vista como grave por 78% dos brasileiros. Em março, 83% haviam avaliado o cenário desta forma.
Também caiu de 37% para 34% o percentual da população que diz já sentir os efeitos das turbulências mundiais em seu dia-a-dia, ao passo que diminuiu de 69% para 63% o número de brasileiros com medo de ser afetado pela crise.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre 29 de maio e 1º de junho a partir de 2002 entrevistas em 143 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.

O regime de tributação e a opção do contribuinte

Conjur / Pedro Miguel Ferreira Custódio
10/06/2009
Diversas notícias têm sido publicadas nos últimos dias a respeito da forma de reconhecimento e tributação das variações cambiais incorridas pelas empresas brasileiras.
Alavancadas pelo efeito de uma simples opção tributária realizada por determinado contribuinte, prevista em Medida Provisória, várias notícias atribuíram a esta simples escolha os termos de “artifício contábil”, “manobra” — veremos que do ponto vista técnico estes apelidos não se coadunam com a simples opção do regime tributário adotado. Destaque-se que não se trata de analisar o caso deste contribuinte, mas fornecer o embasamento técnico aplicável a casos que guardem identidade.
Desde 1º de janeiro de 2000, é facultado aos contribuintes reconhecer, para efeito de determinação da base de cálculo dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins), as variações monetárias sobre os seus direitos de crédito e das suas obrigações, em função da taxa de câmbio, pelo regime de competência ou pelo regime de caixa. Consigne-se desde já: é opção do contribuinte tributar as variações cambiais apenas na liquidação ou à medida que as mesmas são reconhecidas contabilmente pelo regime de competência.
Esta faculdade, instituída pelo artigo 30 da Medida Provisória 2.158-35, pode ser adotada desde que observadas três restrições: (i) que seja aplicada para todos os tributos (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins), (ii) que seja adotada para todos os ativos e passivos sujeitos a variação cambial, (iii) que seja aplicada a todo o ano-calendário.
A questão apontada pela Receita Federal do Brasil e objeto de todos os comentários realizados até agora, refere-se apenas à interpretação da condição (iii) acima apontada: que a opção seja aplicada a todo o ano calendário.
Antes de entrar na análise do tema, cabe desde já afastar a principal ilação realizada, no sentido que o procedimento representaria um “artifício contábil”. Não, não representa nem “artifício”, uma vez que resta provada a previsão legal para a realização da opção, muito menos “contábil”, uma vez que os efeitos da opção resumem-se à forma adotada para o pagamento de tributos — o reconhecimento das receitas e despesas de variação cambial permanece reconhecido na contabilidade pelo regime de competência.
Afastada a hipótese de artificialismo, dada a existência de previsão legal e pelo fato de ser possível de ser adotada por outros os contribuintes, resta analisar a questão em concreto.
A tributação da variação cambial pelo regime de caixa foi instituída com o objetivo de evitar a grande flutuação na situação tributária dos contribuintes, principalmente em momentos em que a taxa de câmbio verificou grandes oscilações, como ocorreu no ano passado e inúmeras outras vezes no Brasil.
Esta flutuação tendia a gerar grandes prejuízos ao contribuinte, principalmente no que se referia à tributação do PIS e Cofins, uma vez que estas contribuições não admitem a posterior compensação de bases negativas.
Com o advento do Decreto 5.164 de 2004, substituído pelo Decreto 5.442, de 2005 e a consequente aplicação da alíquota zero para o PIS e Cofins sobre as receitas financeiras (inclusive variações cambiais), esta questão restou equalizada para estas contribuições, restando apenas os efeitos para fins de IRPJ e CSLL.

FACTBOX-Emerging BRIC powers and the new world order

Wed Jun 10, 2009 3:19am EDT

(For more stories on the BRIC countries, click on [nBRIC])

June 10 (Reuters) - Brazil, Russia, India and China -- the so-called BRIC group of emerging powers -- have gained clout over the past decade as their economies grew faster than those of developed countries.

BRIC leaders will hold their first summit meeting in the Russian city of Yekaterinburg on June 16 to discuss the global financial crisis and reforms to the world's financial and trade institutions.

Here are some facts about the BRIC countries.

* The term BRICs was coined by U.S. investment bank Goldman Sachs to describe the four key emerging economic powers, which the bank predicted would account for an increasingly greater share of the global economy.

* Together, the BRICs accounted for about 22 percent of the world economy in 2008, up from 16 percent a decade earlier, based on the widely followed measure of purchasing power parity.

* Real economic growth from 1999 through 2008 averaged 9.75 percent in China, 7 percent in both India and Russia, and 3.3 percent in Brazil.

* China, a global manufacturing center, held $727 billion in U.S. Treasuries at the end of 2008 and analysts estimate two-thirds of its roughly $2 trillion in foreign reserves are parked in dollar assets.

* Brazil is already an agricultural and mining powerhouse, and could become a major player in the world energy market after finding huge deep-sea oil reserves. It is the only BRIC country without nuclear weapons but it has the capacity to enrich uranium. After a five-year run of rapid growth, Brazil's economy slipped into recession in the first quarter.

* Russia is the world's second-largest oil exporter but the global financial crisis and a fall in oil prices last year triggered its worst recession in at least a decade. The economy is expected to contract by 6 percent in 2009 and President Dmitry Medvedev faces soaring unemployment and wage cuts that could undermine political stability, although the recent recovery in oil prices has helped.

* India is the only other large economy besides China that is on track to post robust growth this year, in part due to its vast domestic market. It faces potential trouble from domestic militant groups and a long-running border dispute with Pakistan.

* The BRICs want to reduce the world's reliance on a weak U.S. dollar as a global reserve currency; among the options are a basket of currencies or a system of drawing rates. Brazil is pursuing trade in local currency with China, but analysts caution that Beijing is wary of rocking the boat because of its $1.95 trillion in reserves, of which two-thirds are in U.S. dollars.

* The BRICs want more representation in the World Bank and the International Monetary Fund. Discussions to change the voting power in the IMF are about to get underway in a review that has been brought forward by two years to reassure the BRICs that their concerns are being addressed.

* India and Brazil, along with Japan and Germany, are seeking a seat on the U.N. Security Council but a lack of consensus among current council members has long stalled reforms. The United States wants Japan in the council, but China objects.

* Brazil hopes to forge a common BRIC position on global climate talks but their carbon footprints and resulting negotiating positions differ sharply. Russia, the third-largest greenhouse gas emitter after China and the United States, ratified the Kyoto protocol in 2004 while developing countries are not expected to agree to legally binding emissions targets from 2013. Sources: IMF, CIA The World Factbook 2009; Central banks, governments (Compiled by Raymond Colitt in Brasilia; Edited by Kieran Murray)