segunda-feira, 7 de julho de 2008
O mercado cria novo prazo para entrega de produtos
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A extraordinária capacidade de gerar resultados de nossas empresas
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Por que os resultados não aparecem?
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Desenvolvimento de projeto com equipe de alto impacto
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Visão e missão - Criando o seu futuro
Ivan Postigo
Foco
O sucesso extraordinário de muitas empresas e o brutal insucesso de outras se deve à falta de foco.
Empresas não são resultados do caos, mas de ação dirigida.
Quanto maior domínio os gestores tiverem da visão que as criou , da missão que foi estabelecida , das crenças e valores que determinam sua cultura , melhores projetos poderão criar para atender o compromisso com o futuro e maiores lucros serão obtidos.
Visão
Toda criação é fruto da visão de uma pessoa com caráter empreendedor.
A visão estará sempre relacionada com o bem estar, conforto, soluções que facilitem o cotidiano, realização de sonhos e construção de um futuro melhor.
A visão cria enfoque, identifica a direção a ser seguida, dá poder as pessoas e as obriga a seguir em frente. A visão deve ser a mola propulsora das esperanças e sonhos das pessoas que com ela estejam envolvidas.
Podemos definir a palavra visão, observando o conceito de futuro, como :
Compreensão
Concepção
Entendimento
Ponto de vista
Intuição
Opinião
Sonhos
Utopia
Proporcionar lazer e encantamento a adultos e crianças, num mundo de sonhos, em um parque construído num pântano como a Disneylândia, a ocupação do deserto com uma cidade como Las Vegas, o oferecimento de soluções e conforto, com um computador em cada residência, como Microsoft , melhor distribuição e ocupação do território Brasileiro, com uma cidade como Brasília, a chegada a lua, a conquista do espaço, são exemplos de visões.
As melhorias neste mundo não são resultados do acaso, mas sim das atitudes de pessoas com capacidade revolucionária ou transformadora.
Visão determina por que um empreendimento existe.
Para que se possa manter viva a visão dentro da sua empresa crie um slogan. Este fará com que seja : “Um por todos, todos por um”.
A sua aceitação e seu entendimento estão diretamente relacionados ao modo como é criada, a forma como é comunicada a todos e como é vivida.
Essa sensação de que tudo pode ser realizado é que conduz as pessoas na busca de um caminho, criando uma missão.
Missão
A missão se fundamenta para desenvolvimento da visão. Necessariamente precisa ser uma declaração sobre o que a organização é ou será. A sua razão de existir é determinada pela visão.
A missão não deve ser estabelecida como um caminho para a venda de produtos e sim para criação do futuro.
Algumas perguntas ajudam a estabelecer a missão :
Qual a visão a ser atendida?
Poderia ser a prevenção de doenças tropicais.
Qual o negócio a atenderá?
Instituto de pesquisa.
Que atividades serão realizadas?
Estudos sobre transmissão de doenças e desenvolvimento de vacinas e medicamentos
Para quem serão realizadas?
Para as pessoas de todas as idades ou sujeitas ao contágio
Como serão realizadas?
Em laboratórios com a mais moderna tecnologia, com especialistas selecionados e intensivamente treinados
Essa definição deve ser clara, de fácil entendimento, sintetizando a essência da organização, servindo como norteador para definição dos projetos, estabelecimento de decisões estratégicas e orientação na tomada de decisões.
É impossível delegar a criação de uma visão e também da missão que uma visão idealiza.
Lembre-se, sempre, que toda missão é resultado de uma visão e isso é único.
Na sua empresa, se alguns querem ir para o norte, outros para o sul, leste ou oeste, você pode convencer todos a irem para o norte, desde que exista lá algo que valha a pena.
A missão e os planos que a sustentam precisam refletir um caráter de urgência. Um projeto não pode ser gerenciado como se tivéssemos mil vidas. A falta de realização provoca a perda de interesse e comprometimento.
Muitas empresas reconhecem que não ter uma missão claramente definida tem seu lado negativo, o problema é que não sabem criá-la.
Ter uma definição, afixada na parede, que nada tem a ver com o que está acontecendo, conduzindo a lugar nenhum, só desestimula as pessoas.
A declaração de missão deve ser inspiradora e explicar o que as companhias se propõem a fazer e que necessidades servem do ponto de vista do cliente. Lembrando que a razão de sua existência está declarada na visão.
Uma projeção de futuro é um elemento chave da missão, uma vez que ela está fundamentada na visão.
Uma missão deve ser criada, comunicada incansavelmente e vivida com determinação
O verdadeiro papel do líder é servir sua missão e não ser servido por ela.
Você será bem sucedido se souber o que está fazendo e porque está fazendo. Isto o conduzirá ao desenvolvimento de projetos coerentes com a visão e missão estabelecidas.
Crenças
Todos nós temos crenças e ao sermos de alguma forma atingidos por estas estaremos permitindo que ajam sobre a nossa visão e missão .
Crenças são estados mentais, generalizações que fazemos de nós, das pessoas e também de situações no mundo. As crenças podem ser verdadeiras ou não.
São princípios que tem forte influência sobre nossos comportamentos e orientam nossas ações.
As crenças mudam com o tempo e com as experiências vividas. Com o passar dos anos deixamos de acreditar em papai noel, contudo algumas, adquiridas na infância, podem nos acompanham a vida toda, como passar embaixo de escada dá azar, ou ver um fusca azul pela manhã dá sorte, entre muitas outras.
Algumas pessoas têm forte crença que na vida não há fracassos, apenas resultados, com isso seguem em frente em busca do sucesso, não importando quantas vezes não sejam bem sucedidas.
Thomas Edison cada vez que falhava na construção da lâmpada dizia que tinha aprendido mais um jeito de não faze-la.
As crenças podem agir como fatores motivadores ou inibidores de comportamento.
As pessoas criam seus modelos de realidade e vivem dentro dele, suas ações são reflexos das melhores escolhas que façam de acordo com essa percepção.
Ao entender suas crenças as pessoas podem melhorar suas formas de comunicação e condução de seus projetos.
É importante parar e refletir sobre quais são as suas crenças a respeito do futuro, sobre as pessoas, sobre si mesmo como profissional, como sócio num empreendimento, como líder, nas mudanças, em adaptação, em equipes de trabalho, quais gostaria de ter, quais o impulsionam e as que o impedem de agir.
São Jerônimo já dizia : “ Comece a ser agora o que você será daqui em diante”.
Na maioria das vezes o que separa o homem do que ele almeja é a fé em acreditar que é possível e com isso agir.
Duas coisas movem o homem que realiza: Imaginação e entusiasmo.
Anote o que diz sobre isso James Allen, um escritor inglês : “ Tudo o que você realiza ou deixa de realizar na vida é o resultado direto de seus pensamentos”.
Nós somos mais impulsionados pelas nossas percepções do que por nossas realidades.
Os únicos limites para a sua vida são imaginação e empenho.
Valores
Valorizar alguma coisa é investi-la de importância. Nas nossas vidas há uma série de aspectos que consideramos importantes e levamos em conta na hora de agirmos.
Em conjunto com as crenças os valores caracterizam nossas ações. Valores são aspectos particulares, pessoas diferentes terão valores diferentes.
Há valores fundamentais como satisfação, realização, independência, amor, alegria, paz, que determinam o que fazemos e por que fazemos.
Podemos compreender nossas ações e das outras pessoas se entendermos quais são seus valores e a hierarquia destes.
Ao divulgar isso aos seus colaboradores alguns podem não concordar com você, mas poderão compreendê-lo e auxiliá-lo no seu projeto.
Uma lista de valores, além dos já mencionados, para um exercício de gestão seria :
Satisfação, ousadia, criatividade, ética, comprometimento, integridade, respeito, conhecimento, habilidade, diversidade, inclusão, e muitos outros.
Valorize boas qualidades e aprenda com os vitoriosos. Dizia Thomas Edison: Na verdade, sou uma boa esponja. Eu absorvo idéias e as faço funcionar .
Em muitas circunstâncias, a imagem que você projeta é muito mais valiosa do que as suas habilidades ou o seu registro de realizações passadas.
Todo sucesso é resultado de muito trabalho, mas é preciso valorizar isso para poder seguir em frente tentando nos momentos difíceis.
Seja perseverante, o que separa ganhadores e perdedores é simplesmente a realização.
Estimule o trabalho em equipe, antes de pedir a alguém que faça alguma coisa, você deve ajuda-lo a ser alguma coisa.
Uma vez perguntaram a um empreendedor como ele era capaz de gerenciar tantos e variados negócios, gerando resultados extraordinários. A resposta foi contundente: Com pessoas não menos extraordinárias. Elas sabem que acredito no que pensam e valorizo o que fazem, então simplesmente saio da frente e as deixo trabalhar.
Projetos
As crenças colaboram na formação da visão, que conduzem ao estabelecimento da missão, e esta por sua vez apoiada pelos valores geram os projetos.
A crença de que a vida não se limita a terra e o homem tem direito, disposição de desvendar esse mistério e pode um dia vir a morar fora de nosso planeta, leva à visão de conquista e estudo do espaço.
Essa visão conduz à missão de criação de uma agencia espacial que desenvolva tecnologia e técnicas de pesquisa que permitam tornar a visão uma realidade.
Ao valorizar a capacidade do homem de estudo e pesquisa cientifica surgem os projetos como chegar a lua no ano X, em Marte no anoY, pesquisar Saturno no ano Z.
Assim devem proceder os gestores no entendimento e desenvolvimento de suas visões e missões.
Na sua empresa, a sua visão e missão, estabelecerão as linhas de produtos a serem desenvolvidas e fabricadas, a qualidade a ser obtida e o público a ser atingido.
Os projetos podem ser delegados, mas não sua visão e missão .
Créditos
Nossos agradecimentos à Lilian Chaparim, bacharel em administração e especialista em gestão industrial , por sua competência e contribuição nesta reflexão
Ivan Postigo
Economista , Bacharel em contabilidade , pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
ipostigo@terra.com.br
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A força interior
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Silenciosamente, Brasil ofusca a Venezuela, diz ‘NYT’
BBC Brasil
07/07/2008
Um artigo publicado pelo jornal americano The New York Times afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem aos poucos "se distanciando do líder da Venezuela (Hugo Chávez) e suplantando-o discretamente enquanto vai transformando o Brasil numa potência regional".
Segundo o artigo intitulado "Silenciosamente, o Brasil ofusca um aliado", Lula "diversificou a já forte base industrial brasileira e criou uma ampla coalizão política com quase uma dúzia de vizinhos".
Já a influência de Chávez, diz o jornal, "permanece limitada a um punhado das nações mais pobres da região - Bolívia, Cuba, Dominica e Nicarágua - membros da Alba" (Alternativa Bolivariana para as Américas).
Além disso, as "credenciais regionais" do presidente venezuelano teriam sofrido na semana passada quando "seu rival ideológico, o presidente Álvaro Uribe, da Colômbia, organizou um resgate dramático de 15 reféns mantidos na mata por rebeldes colombianos".
"A chave para o sucesso do Brasil tem sido a bem afortunada confluência de tendências econômicas globais, como o aumento da demanda por commodities como soja e etanol da cana-de-açúcar, mas também a discreta gestão de Silva, um ex-operário de uma montadora de automóveis", disse o jornal.
"Ele elevou o perfil do Brasil em toda a região, em parte, ao adotar uma abordagem de menos confronto em relação a Chávez do que os Estados Unidos."
Brazil Fuel Demand Threatens Oil Self-Sufficiency, Estado Says
By Laura Price
July 6 (Bloomberg) -- Brazil's growing demand for fuel may threaten the country's ability to be self-sufficient in meeting its oil needs, O Estado de S. Paulo reported.
In the first four months of the year, the South American country bought 22.5 million more barrels of oil than it sold, leading to an average deficit of 185,000 barrels a day, compared to a surplus of 13,000 barrels a day in 2007 and 57,000 barrels a day in 2006, Estado said. While Brazil has never stopped buying light oil, the current pace of imports may lead it to end the year with a deficit, the newspaper said.
Fuel demand has grown 5.8 percent in the past year, more than double the 2.4 percent estimated by Petroleo Brasileiro SA, Brazil's state-controlled oil company, Estado said, citing President Luiz Inacio Lula da Silva.
Mauricio Tolmasquim, head of the state energy-research agency, blamed the below-target production figures on a delay in construction of some of Petrobras's new oil platforms, Estado said. Brazil is at a threshold between supply and demand and may end the year with a small deficit or a small surplus, Tolmasquim told the newspaper.
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Marcadores: Economia, Energia, Petróleo e Derivados
Brazil's Inflation May Hit 2 1/2-Year High in June: Week Ahead
By Joshua Goodman
2008/07/07
July 7 (Bloomberg) -- Brazil's inflation rate probably rose to the highest in 2 1/2 years in June, adding pressure on the central bank to increase interest rates further.
The government's benchmark IPCA index, scheduled for release July 11, jumped to 6.1 percent in the 12 months to June from 5.58 percent in May, according to the median estimate of 15 economists surveyed by Bloomberg. Consumer prices rose 0.81 percent in June, the survey shows.
The central bank raised interest rates twice since April, to 12.25 percent from a record-low 11.25 percent, in a bid to cool inflation running above the 4.5 percent midpoint of the government's target range since January. Policy makers will lift rates by half a percentage point again this month, according to a central bank survey of about 100 economists released a week ago.
``Right now the market is focused entirely on inflation,'' said Roberto Padovani, senior strategist for Banco WestLB AG in Sao Paulo, who estimates the June monthly jump in prices at 0.84 percent.
Inflation is being stoked by food costs, which are rising globally because of demand from Asian economies.
In Brazil, the problem is being exacerbated by an expanding economy. Domestic spending on home appliances, cars and electronics offset declining exports and powered economic growth of 5.8 percent in the first quarter, its fastest January-March expansion since 1995.
``More than the headline numbers, investors will be dissecting the IPCA's individual components,'' said Pedro Tuesta, senior Latin America economist at 4Cast Inc. ``There's a feeling inflation is spreading beyond food prices and that's what's guiding the central bank's action right now.''
Signs of Slowdown
There are signs the economy may be cooling. Industrial production in May slowed to 4.2 percent compared with a 10.1 percent annual jump the previous month, the national statistics agency announced last week.
Still, most economists think Brazil's battle with inflation isn't over. The IGP-M price index, the broadest measure of consumer, construction and wholesale prices, rose 1.98 percent in June, the fastest in more than five years, a June 27 report showed.
``So long as incomes and credit continue to rise, inflation fears will remain,'' says Tuesta, who expects June inflation of 0.74 percent.
Last week, Raymond James Latin America cut its 2009 growth forecast for Brazil to 3.3 percent from 4.3 percent on expectations that the central bank will lift interest rates more than previously forecast to 14.50 percent by year's end.
Other economists will weigh in today when the central bank releases its weekly survey of indicators with estimates from about 100 banks and brokerages. In the last survey, economists predicted a year-end rate of 14.25 percent while raising for the 14th straight week their year-end inflation forecast to 6.3 percent.
Finance Minister Guido Mantega, speaking to congress last week, warned that ``sounding alarms about inflation can turn contagious.''
Markets
Last week, the real fell 0.8 percent to 1.6070 per dollar, from 1.594 the previous week, the biggest decline in six weeks. The yield on the government's zero-coupon bond due January 2010 rose almost 0.4 percentage point to 15.49 percent, according to Banco Bradesco SA.
The benchmark Bovespa index fell 7.7 percent to 59365.35 points along the week. Cosan SA Industria & Comercio, the world's biggest sugar-cane processor, 7 percent, while Gol Linhas Aereas Inteligentes SA lost 24 percent.
Aracruz Celulose SA, the world's biggest eucalyptus-pulp maker, will report today second-quarter profit fell to 244.7 million reais ($152 million) from 321.5 million reais a year ago, according to the average estimate of three analysts compiled by Bloomberg News.
The following is list of events in Brazil this week:
Event Date
Aracruz earnings 7/7
IBGE Inflation IPCA 7/11
FGV Preview Inflation IGP-M 7/11
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Comissão Européia quer fundo de 1 bilhão de euros para emergentes
Recursos seriam para fundo de auxílio à produção agrícola. Proposta deve ser apresentada na cúpula do G8 no Japão.
France Presse
07/07/2008
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, anunciou nesta segunda-feira (7) que o órgão comunitário anunciará no G8 que vai propor aos países da UE a criação de um fundo de um bilhão de euros para ajudar o setor agrícola dos países em desenvolvimento.
"O fundo será consagrado a medidas para melhorar o acesso à produção agrícola, incluindo adubo e sementes, por meio de créditos", afirmou Barroso em coletiva de imprensa antes do início da cúpula do G8 no Japão.
"Também visará a melhorar a ajuda alimentar e nutrição e compreenderá medidas de assistência para melhorar as capacidades de produção agrícola utilizando instrumentos baseados no funcionamento dos mercados", acrescentou.
Mercado vê IPCA cada vez mais próximo do teto da meta
Reuters / Renato Andrade
07/07/2008
O mercado financeiro brasileiro elevou mais uma vez a projeção de inflação para 2008, deixando a estimativa ainda mais próxima ao teto da meta definida pelo governo, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira. No levantamento semanal feito pelo Banco Central, os analistas consultados elevaram para 6,40%, ante 6,30%, a estimativa para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2008.
A meta definida pelo governo é de 4,5%, com margem de variação de 2 pontos percentuais, o que deixa o teto da meta em 6,5%.O próprio Banco Central estima em 25% as chances da inflação superar o teto da meta este ano.Para o próximo ano, a estimativa dos analistas consultados pelo BC para o IPCA também foi elevada, passando de 4,80% para 4,91%. A meta de 2009 é a mesma de 2008.A estimativa para o patamar da taxa de juro ao final do ano foi mantida em 14,25%, bem como a previsão para dezembro de 2009, que ficou em 13,50%.A taxa básica de juro da economia brasileira, a Selic, está atualmente em 12,25%, depois de dois aumentos seguidos de 0,50 ponto percentual estabelecidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC para tentar trazer a inflação de volta à trajetória das metas.As projeções para a taxa de expansão da economia do país também não sofreram alterações. Para 2008, os analistas acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 4,80%. Para 2009, a estimativa é de uma expansão de 4%.
Publicado por Agência de Notícias às 7.7.08
Marcadores: Economia, Tributária
Petróleo vai continuar subindo, afirma presidente da Opep
Rodrigo Postigo
07/07/2008
Os preços do petróleo vão continuar subindo em razão da queda do dólar, afirmou o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, neste domingo, em entrevista ao jornal independente Argélia News.
"Os preços do petróleo vão subir mais nas próximas semanas. Temos que seguir a evolução do dólar, porque uma baixa de 1% do dólar significa US$ 4 a mais nos preços do petróleo", disse Khelil, ministro argelino de Minas e Energia.
"Como países produtores acreditamos que a oferta do petróleo é suficiente atualmente, que este equilíbrio da oferta é do interesse de todos e que não podemos contrariá-lo, porque a alta dos preços do petróleo não é do interesse de ninguém", destacou.
Khelil falou também dos efeitos geopolíticos sobre os preços do petróleo, através principalmente da crise entre o Irã e os ocidentais sobre o programa nuclear iraniano, e rechaçou a tese segundo a qual os países do cartel não incentivam a pesquisa para aumentar sua produção e assim fazer os preços caírem.
"Acho que 60% da alta dos preços do petróleo se devem à queda do dólar e aos problemas geopolíticos e que 40% se devem à introdução do bioetanol no mercado", considerou.
"Afirmo que todos os países da Opep são favoráveis às novas descobertas, mas o fato é que o embargo que havia sido imposto à Líbia inviabilizou o aumento dos investimentos nesse país, como o embargo imposto atualmente ao Irã mina os investimentos lá", continuou.
"Os EUA ameaçam com sanções econômicas severas todos os que se atreverem a investir no Irã. Além disso, a guerra no Iraque faz com que o investimento seja fraco. Nenhum país da Opep pode investir nesses países interditados", disse.
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Quietly, Brazil Eclipses an Ally
The New York Times
By SIMON ROMERO and ALEXEI BARRIONUEVO
Published: July 7, 2008
CARACAS, Venezuela — President Hugo Chávez of Venezuela and President Luiz Inácio Lula da Silva of Brazil clasped hands here at a summit meeting late last month, as employees of Venezuela’s state oil company raised their fists and shouted Cuban-inspired socialist slogans before the cameras.
It was an image of solidarity that might once have alarmed Washington, which has seen the United States’ standing steadily eroded by a shift toward left-leaning, populist leaders across the region in the last decade.
But the carefully orchestrated event disguised a more recent turn in Latin America that presents new opportunities for the United States: Mr. da Silva has steadily peeled himself away from Venezuela’s leader and quietly supplanted him as he nurtures Brazil into a regional powerhouse.
Today the two leaders, often partners but sometimes rivals, offer starkly different paths toward development, and it is Brazil’s milder and more pragmatic approach that appears ascendant. Amid the decline of American influence in the region, the Brazilian president is discreetly outflanking Mr. Chávez at almost every turn in the struggle for leadership in South America.
Mr. Chávez has been nationalizing foreign companies and trying to assemble an anti-American bloc of nations. His regional credentials suffered last week, though, when his ideological rival, President Álvaro Uribe of Colombia, organized a dramatic rescue of 15 hostages held in the jungle by Colombian rebels.
Mr. da Silva has diversified Brazil’s already strong industrial base and created an ample political coalition with almost a dozen neighbors. Huge recent oil discoveries in Brazilian waters have allowed him to blunt Venezuela’s efforts to use its oil largess to win influence. Venezuela’s economy has shown signs of stumbling, while its dependence on trade with Brazil has intensified.
The key to Brazil’s success has been a lucky confluence of global economic trends, like rising demand for commodities like soybeans and sugar-based ethanol, but also the quiet stewardship of Mr. da Silva, a former auto plant worker. He has raised Brazil’s profile across the region in part by adopting a less confrontational approach to Mr. Chávez than that of the United States.
Instead of publicly squaring off with Mr. Chávez, even when he has threatened Brazilian interests, Mr. da Silva taps into the kinship of the left and lavishes praise on him. Mr. da Silva went so far as to describe Mr. Chávez recently in the German magazine Der Spiegel as Venezuela’s “best president in a century.”
“The pragmatic side of Lula, the union leader who was always a negotiator, has paid off,” said Kenneth Maxwell, a historian at Harvard University and a columnist for the Brazilian newspaper Folha de São Paulo.
“While Chávez grabs the headlines, the debate over whether Brazil is becoming a regional power is moot,” he said. “Brazil has actually made it to that level, but in a very nonbombastic way.”
While high oil prices have bolstered the theatricality of Mr. Chávez’s maverick policies, Venezuela’s most pervasive influence remains limited to a handful of the region’s poorest nations — Bolivia, Cuba, Dominica and Nicaragua — members of ALBA, a trade alliance championed by Mr. Chávez. Another Chávez ally, Ecuador, is not a member. Meanwhile, Mr. da Silva’s unexpected embrace of the market-friendly ideas begun by his predecessor, Fernando Henrique Cardoso, has emphasized how heterogeneous political thinking has become in Latin America, even on the left.
Publicly, the Brazilian president has been quick to defend Mr. Chávez, even as privately he has sought to temper the Venezuelan president’s sometimes inflammatory remarks.
In an interview in September, Mr. da Silva said that the rhetoric “worked with the reality of Venezuelan politics” and that Mr. Chávez’s anti-Americanism was rooted in the Venezuelan leader’s unshakable belief that the Bush administration was behind a 2002 coup attempt. “He has his reasons,” Mr. da Silva said.
But while Mr. Chávez turned harder to the left after his brief ouster in 2002, Mr. da Silva shifted to the center once in power, surprising many skeptics. His lighter touch has greased the way for Brazil in countries as varied as Cuba, the Socialist bastion to which Venezuela provides a lifeline of subsidized oil, and Colombia, a top United States military ally whose relations with Venezuela have been frosty in recent months.
In June, Brazil’s foreign minister, Celso Amorim, declared during a visit to Havana that Brazil wanted to extend credits for Cuba to import Brazilian agricultural products in hope of surpassing Venezuela as Cuba’s top partner.
In Colombia, Brazilian investors recently took control of Avianca, Colombia’s largest airline. And Colombian authorities drew inspiration from Petrobras, the state-controlled Brazilian energy giant, in retooling their own state oil company to expose it more to market forces.
Venezuela itself has grown more economically dependent on Brazil. Last month Brazilian agribusiness concerns forged deals to export more food to Venezuela, exploiting the persistent shortages in Venezuela’s economy caused by mismanagement and price controls.
Brazilian companies have won contracts for projects in Venezuela like expanding the Caracas metro system and building a bridge over the Orinoco River. Recently Brazil surpassed Colombia to become Venezuela’s largest trading partner after the United States.
In some countries where Venezuela and Brazil have emerged as rivals, like Bolivia, Mr. Chávez still has the upper hand. Bolivia, Brazil’s chief natural gas supplier, shocked Brazil in 2006 by nationalizing the energy industry, with Venezuela’s help. Last December, Mr. da Silva tried to enhance Brazil’s stature in Bolivia, South America’s poorest country, by extending a $600 million credit line for infrastructure projects there.
Meanwhile, Brazil’s trade surplus with the 11 other countries forming the Latin American Integration Association climbed to $16 billion in 2007 from $1.7 billion in 2002, with these nations buying about a quarter of everything Brazil sold abroad.
Venezuela’s attempts to assemble an alliance of countries remains limited to its ALBA trade bloc. But Brazil hosted leaders of 12 South American nations in May to create Unasur, a continental bloc modeled on the European Union that unites the region’s two main trading groups, Mercosur and the Andean Community.
Brazil has often publicly lauded Mr. Chávez’s efforts to unify South America, while subtly strengthening institutions that serve as a check on ambitious Venezuelan-backed ventures, like a gas pipeline across the continent or the Bank of the South, a development bank conceived to compete with the World Bank.
The Bank of the South remains little more than a grandiose idea. Last December, just nine days after Mr. Chávez announced the formation of the bank, which Brazil is expected to join, Mr. da Silva attended a low-key event in Uruguay to inaugurate a new branch of Brazil’s development bank, B.N.D.E.S.
The Bank of the South would be hard-pressed to catch up to B.N.D.E.S., which financed $4.2 billion worth of investments worldwide last year, including loans for the expansion of the Caracas metro.
Brazil’s energy discoveries have also challenged Venezuela’s power. Mr. Chávez seemed particularly shaken last November by new estimates of the magnitude of an oil field off Brazil’s southeastern coast, known as the Tupi field, gently chiding Mr. da Silva for becoming an “oil baron.”
Today Brazil sits on the threshold of joining the global oil powers, and the Tupi find led Mr. da Silva to announce plans to join the Organization of the Petroleum Exporting Countries in a few years. Venezuela has long been Latin America’s main representative there.
Petrobras is setting production records, drilling for oil in Africa and the United States, as well as Brazil. Venezuela’s national oil company, on the other hand, has been stymied by stagnant production since Mr. Chávez gutted the company of executives he considered to be disloyal several years ago.
While some announcements point to greater cooperation between the two countries, like an agreement last month to consider shipping liquid natural gas from Venezuela to Brazil, they also underscore Brazil’s ability to thwart politicized projects, like Mr. Chávez’s plan for a 5,000-mile pipeline.
“Nobody knows if gas cargoes from Venezuela will ever reach Brazil when the Brazilians can get gas from more reliable sources like Trinidad,” said Pietro Pitts, an oil analyst here who publishes the magazine LatinPetroleum. “Brazil tactfully put another nail into the coffin of Chávez’s pipeline plan.”
In the security realm, Mr. Chávez was upstaged on Wednesday when the Colombian military executed an elaborate rescue of 15 hostages, among them three American military contractors and Ingrid Betancourt, a former Colombian presidential candidate who was considered a key bargaining chip for the rebel group known as FARC.
The Venezuelan leader has successfully negotiated with the FARC for the release of six hostages since January. But his own ties with the group have come under such scrutiny that he has found himself calling for the FARC to give up its armed struggle.
Mr. da Silva seemed to steal the spotlight from Mr. Chávez in March when Brazil proposed a South American defense council that would serve as a southern version of NATO. Mr. Chávez hailed the effort, though his own efforts in 1999 to create such an alliance fell on deaf ears.
Secretary of State Condoleezza Rice expressed support for the idea during a recent swing through Brazil, saying she trusted the Brazilian leadership to carry out the project. Brazil also leads the main United Nations peacekeeping mission in the region, in Haiti, where it has 1,200 soldiers.
Despite all of Brazil’s accomplishments in surging ahead of Venezuela in Latin America, Mr. da Silva has eschewed being labeled a leader in the region. “We are not trying to find a leader in Latin America,” he said in the September interview. “We don’t need a leader. I am not worried about being the leader of anything. What I want is to govern my country well.”
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