sexta-feira, 30 de maio de 2008

RPT-UPDATE 3-Brazil wins 2nd investment grade rating in a month

Thu May 29, 2008 8:35pm EDT
(Repeats to widen distribution, with no change to headline or text) (Adds comment from Fitch, paragraphs 12-13)
By Todd Benson
SAO PAULO, May 29 (Reuters) - Brazil won its second investment-grade credit rating in a month on Thursday, paving the way for a surge in capital inflows and cementing its status as an up-and-coming economic power.
Fitch Ratings raised Brazil's sovereign credit rating one notch to "BBB-," praising the country's economic performance and its efforts to reduce its debt burden. It also hailed the government for taming once-rampant inflation, long a bogeyman haunting the Brazilian economy, Latin America's biggest.
The upgrade, which was widely rumored to be in the works for weeks, took place just one month after a similar move by Standard and Poor's, the first major credit ratings agency to grant Brazil an international stamp of approval after years of painful economic reforms.
The upgrades should also allow the Brazilian government to borrow money at lower interest rates. This month, the government seized on the earlier S&P upgrade and sold $525 million in dollar-denominated global bonds at lower borrowing costs.
"Brazil is now getting international recognition for its work over the past decade," said Paulo Skaf, president of the Sao Paulo state Federation of Industry, Brazil's most influential business lobby.
Brazil's currency, the real BRBY, jumped more than 1.0 percent to close at a nine-year high and interest-rate futures fell sharply following the upgrade. But the main stock index, which had rallied 3.0 percent on Wednesday in anticipation of the upgrade, fell almost 2.0 percent in line with slumping oil and mining shares.
Brazil, which along with Russia, India and China is one of the world's fastest growing emerging market economies, has made significant strides in recent years in cleaning up its public finances and in paving the way for sustained growth.
A farming and mining powerhouse, Brazil has prospered in large part thanks to booming global demand for key commodities like soybeans and iron ore. It also has one of the most dynamic capital markets in Latin America, which allows Brazilian companies to raise cash at home and has attracted a steady flow of foreign investment.
Brazil's long road to investment grade culminated under an unlikely leader, President Luiz Inacio Lula da Silva. Once a fiery union boss who sent shivers down the spines of investors, Lula has not strayed from the conservative economic policies of his predecessor and has overseen Brazil's biggest economic boom in decades.
DEBT BURDEN STILL A CONCERN
Moody's Investors Service is now the only major agency to rate Brazil's sovereign bonds below investment grade. After the S&P upgrade, Moody's said Brazil needed to reduce its debt burden further before joining the investment grade club.
Since the S&P upgrade last month, some analysts have voiced concern that the Brazilian government could become lackadaisical and return to the free-spending ways of the past -- a worry that officials have dismissed as unfounded.
Finance Minister Guido Mantega said it was "no coincidence" that the Fitch upgrade came a day after the government posted an overall budget surplus for April, highlighting its commitment to fiscal prudence.
Despite the upgrade, Fitch stressed that Brazil still could do more to improve its public finances. For starters, it could raise its fiscal surplus beyond the current target of 3.8 percent of gross domestic product.
"Clearly that would be a step in the right direction," Shelly Shetty, Fitch's main analyst for Brazil, told Reuters. "That would also help improve the policy mix between monetary policy and fiscal policy" to contain inflation, she added.
With investment grade status from two major ratings agencies already under its belt, Brazil looks poised to be included in the widely tracked Lehman Aggregate Bond Index, which will increase the pool of potential investors that can buy Brazilian securities.
"There are two positive aspects. One is simply the question of confirming the investment grade," said Vladimir Caramaschi, chief economist at Fator brokerage in Sao Paulo. "But there are also practical effects with more money entering the country."
Itau Securities, the brokerage arm of Brazil's second-biggest private sector bank, estimates the flood of capital from institutional investors and pension funds to Brazil may reach at least $120 billion because of the investment-grade ratings. (Additional reporting by Daniela Machado and Alberto Alerigi in Sao Paulo, Isabel Versiani in Brasilia and Walter Brandimarte in New York)

Quem avalia as agências de risco?, pergunta o 'FT'

BBC Brasil
30/05/2008
Em editorial publicado nesta sexta-feira, o jornal britânico Financial Times pergunta quem avalia as agências de classificação de risco, como a americana Fitch - que ontem deu grau de investimento ao Brasil -, lembrando que as previsões dessas agências muitas vezes são questionáveis.
"As maiores agências - Moody's, Fitch e Standard & Poor's", diz o jornal, "se enganaram redondamente na avaliação da capacidade de pagamento de dívidas no mercado de crédito imobiliário de alto risco (subprime)".
O jornal diz que "muitos chegaram a culpar as agências de classificação de risco pelo colapso no subprime, em retrospecto, pelo erro nas suas avaliações".
"Mas um monte de outras pessoas inteligentes também estava errada", afirma o jornal. O FT reconhece a necessidade de algum tipo de controle ou monitoramento maior no setor, mas diz que isso não será uma tarefa fácil.
"Enquanto há uma necessidade urgente de mudança, uma regulação intrusiva iria fracassar em evitar problemas semelhantes no futuro, além de impor custos consideráveis", diz o jornal.
Segundo o jornal, o debate deve se centralizar no que deu errado na classificação dos títulos das empresas hipotecárias. "Primeiro, houve fraude em algumas das aplicações básicas para hipoteca.
As hipotecas de alto risco são uma invenção recente, então, há poucos dados sobre como elas se saem com a economia em queda. Terceiro, pessoas que têm hipotecas se tornaram mais dispostas a perder suas casas com a queda dos preços, e as agências de classificação não identificaram a mudança."
O editorial pergunta se a inadequação das agências se deve a um conflito de interesses: as classificações são usadas pelos investidores, mas são pagas pelos emissores dos títulos. Por conta disso, diz o FT, "as agências têm um incentivo financeiro para manter os emissores felizes".
O jornal sugere que o conflito poderia ser resolvido com a criação de um órgão independente para encomendar avaliações usando o dinheiro dos emissores, mas para isso, seria preciso vencer a resistência da indústria.
Mas, segundo o FT, as mudanças têm que partir da própria indústria. "Esta é uma mudança que as agências têm que fazer por conta própria, e não é a única. As avaliações de crédito não estavam apenas erradas, elas foram mal-entendidas e o uso do familiar nomenclatura do A triplo (o grau mais alto de investimento) contribuiu para isso".
"Títulos estruturados são diferentes dos títulos normais corporativos, tanto na estrutura legal como no modo como eles se comportam. As agências de classificação de risco devem adotar novos rótulos para descrevê-los imediatamente", conclui o FT.

Lula quer que Mercosul negocie tratado com América Central

Rodrigo Postigo
30/05/2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o Mercosul e a América Central negociem um tratado de livre comércio (TLC), aproveitando as relações de "dinamismo" que prevalecem com o crescente intercâmbio comercial, que passou de US$ 594,7 milhões, em 2003, para US$ 1,7 bilhão, em 2007.
"O desejo que nós temos é que o Sica (Sistema da Integração Centro-Americana) se associe ao Mercosul", disse Lula, em um encontro de empresários brasileiros e centro-americanos realizado em um hotel da capital salvadorenha.
Lula, que chegou na quarta à noite a San Salvador para se reunir com outros presidentes do Sica, integrado por Belize, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá, além de República Dominicana como país associado, destacou que todos sabem "da importância" de estabelecer uma maior relação comercial.
"As negociações de um TLC entre América Central e Mercosul têm sido um desafio do Brasil e dos nossos sócios (do Mercosul) há algum tempo. A diferença, agora, é que nossa relação com os países centro-americanos (...) passa por um período de dinamismo sem precedentes em termos de comércio, investimentos e cooperação", disse o presidente brasileiro.
A troca comercial com os países do Sica, acrescentou o presidente brasileiro, expandiu-se, significativamente, ao crescer 280% entre 2003 e 2007.
"Todos os presidentes sabem disso (da importância de um acordo comercial) e, muitas vezes, eu me pego pensando: 'qual é a preocupação? qual é a dificuldade?'. Se não formos audazes nesse momento, vamos nos dar conta de que existe, sim, uma crise mais profunda e uma retração maior da maior economia do mundo, isso vai trazer como resultado que todos nós vamos ter sérios problemas", alertou.
Lula anunciou ainda a participação do Brasil como sócio extra-regional no Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE), com sede em Tegucigalpa, Honduras.
O BCIE já tem como sócios extra-regionais países como México, Argentina, Taiwan, Colômbia e Espanha.
Segundo Lula, a participação no BCIE será "um canal a mais" para facilitar o acesso a financiamentos para novos negócios. Nesse sentido, comentou que a relação do Brasil com a América Central está adquirindo "uma nova densidade" e está voltada "para que se inicie a negociação de um acordo amplo" de livre comércio.
Lula reconhece a assimetria das regiões e destacou que o ideal é gerar "novas oportunidades onde todos possam ganhar".

IOF provoca forte queda na compra de títulos por investidor estrangeiro

Valor Econômico / Alex Ribeiro
30/05/2008
A taxação com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) provocou uma forte queda nos ingressos de investimentos estrangeiros dirigidos à compra de títulos do Tesouro Nacional. Mas os efeitos foram maiores do que o que pretendia o governo, atingindo também os capitais destinados a títulos de longo prazo.
Em abril, os ingressos de recursos dirigidos a títulos públicos negociados no mercado doméstico somaram US$ 230 milhões, cifra que representa apenas 5,5% dos US$ 4,276 bilhões observados em março, ou 7,5% dos US$ 3,036 bilhões que ingressaram em fevereiro. Dados parciais de maio, que cobrem até o dia 26, registram uma saída líquida de US$ 72 milhões. “A queda nos ingressos reflete a taxação com IOF”, explica o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Em 17 de março, entrou em vigor uma alíquota de 1,5% de IOF incidente sobre os ingressos de capitais estrangeiros no país dirigidos a aplicações de renda fixa, sobretudo títulos públicos. Quando anunciou a medida, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que seu objetivo era desestimular o ingresso de capitais de curto prazo e atenuar a pressão de valorização na taxa de câmbio. Segundo ele, a idéia é que fossem preservados os fluxos investimentos dirigidos a compra de títulos de longo prazo, que têm ajudado a reduzir o custo de financiamento do Tesouro.
O IOF de 1,5%, seguindo Mantega, iria funcionar como um regulador dos fluxos. Para estrangeiros que ingressam no país para fazer aplicações de curto prazo, o impacto é maior. Investidores que ficam um ano no país, por exemplo, pagam o equivalente a 1,5% de IOF, para uma remuneração anual de cerca de 11,75%, supondo que a taxa Selic se mantenha estável durante o período. Mas, em aplicações de longo prazo, o impacto acaba sendo diluído. O investidor que, por exemplo, aplica por três anos, também paga 1,5% de IOF, para uma remuneração de 39,55%, supondo, apenas a título de ilustração, que a Selic se mantenha estável no período.
Os dados do BC, porém, mostram que a medida afetou tanto capitais de curto prazo como de longo prazo. Em março, haviam ingressado US$ 4,140 bilhões líquidos para investimentos de médio ou longo prazo, ou seja, com prazo superior a um ano. Em fevereiro, tinham ingressado US$ 2,041 bilhões. Os ingressos em abril somaram apenas US$ 137 milhões.
O IOF atingiu o efeito pretendido nas aplicações de estrangeiros de curto prazo. De fevereiro para março, os ingressos líquidos recuaram de US$ 995 milhões para US$ 137 milhões. Em abril, foram apenas US$ 18 milhões.
Embora negue oficialmente, o Tesouro sentiu o impacto da taxação com IOF nos seus custos de captação. Desde que o governo isentou os investidores estrangeiros do pagamento de Imposto de Renda sobre aplicação em renda fixa, em fevereiro de 2006, aumentou a demandar por papéis longos da dívida pública, fazendo as taxas caírem. Antes, esses papéis eram adquiridos basicamente por fundos de previdência. A taxação com IOF dos investidores estrangeiros foi, na avaliação do Tesouro, um dos fatores que fizeram com que subissem os juros dos papéis mais longos da dívida. E também tornou ainda mais difícil a formação de uma curva de juros de longo prazo pelo Tesouro Nacional.
Recentemente, a Fazenda estudou possível aumento da taxação com IOF sobre investimentos em renda fixa, como forma de compensar possível alta dos fluxos financeiros depois da concessão de grau de investimento ao país pela agência Standard & Poor’s. O governo desistiu, por ora, da idéia diante dos efeitos negativos que a alíquota de 1,5% de IOF já causou à divida pública. Pesou ainda o fato de que, com a alíquota de 1,5%, o fluxo de investimentos estrangeiros para renda fixa foi praticamente eliminado.

Grau de investimento sozinho não deve alterar o cenário

Invertia / Denise Campos de Toledo
30/05/2008
O novo investment grade para o Brasil, concedido pela agência Fitch, abre perspectivas bem favoráveis para uma maior atração de investimentos estrangeiros. É um reforço no aval já dado pela S&P com o primeiro grau de investimento. Representa também a confirmação de que as melhorias obtidas na economia do País, especialmente em relação às contas externas, deixam o Brasil mais confiável e um porto mais seguro para os investimentos. Muitos fundos de pensão precisavam de um segundo grau de investimento para poder trazer recursos pra cá.
Porém, o mercado já percebeu que apenas isso não altera substancialmente o cenário. Os investidores levam em conta outros fatores, como o quadro internacional, ainda marcado por muitas dúvidas relacionadas à crise nos Estados Unidos.
Fora isso, o comportamento da bolsa, em particular, pode ser influenciado por fatores específicos, como a evolução dos preços das commodities. O petróleo caiu, pesou nas ações da Petrobras, o que ajudou a minimizar os reflexos positivos que a nova nota poderia ter sobre o mercado acionário brasileiro.
Por outro lado, a novidade veio em um dia de realização de lucros. O mercado já tinha antecipado a nova nota, também subiu demais por outros fatores. Vários papéis atingiram patamar considerado caro e era o momento de um ajuste, independentemente do investment grade.
O mercado parece mais realista, depois de constatar que a mudança na avaliação do País não vai provocar uma enxurrada de investimentos. Isso não ocorreu com a nota da S&P e não vai acontecer agora com a da Fitch.
Mas, as perspectivas são boas. É um aval importante, que pode reforçar a atratividade do País e sustentar a tendência de alta da bolsa e de queda do dólar. Só que outros fatores podem, realmente, limitar esses movimentos.
Apesar dos avanços das contas externas, estamos em um momento de volta dos déficits, com piora da balança comercial, o que pode ser um limitador para a queda do dólar em médio prazo. As contas públicas apresentam superávits robustos, mas obtidos graças à manutenção de uma carga tributária elevadíssima, com gastos em expansão. A inflação voltou à pauta das preocupações e já detonou a um novo ciclo de alta dos juros.
Mesmo com o investment grade, há problemas a serem equacionados que não dão espaço para muita empolgação. A nova nota é merecida, porque a economia brasileira obteve avanços inegáveis e está menos vulnerável e mais confiável. Mas, a reestruturação efetiva ainda tem um longo caminho pela frente, inclusive em pontos considerados positivos, como as contas externas e as contas públicas.

Fitch eleva Brasil para grau de investimento

Agência Estado
30/05/2008
O Brasil conquistou o selo "grau de investimento" por mais uma importante agência de classificação de risco. Hoje, a Fitch Ratings elevou a nota de dívida soberana do País de BB+ para BBB-. Com a notícia, a Bovespa, que vinha caindo, passou a subir, mas logo depois voltou ao terreno negativo, caindo 0,29% por volta das 15h45.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que a confirmação do grau de investimento ao Brasil significa que o País está tendo cada vez mais reconhecida a sua melhora de fundamentos. Segundo Meirelles, a confirmação vai significar melhora da qualidade do investimento no Brasil. "Ou seja, investimento de longo prazo e recursos que têm, em geral, a maior contribuição para o setor produtivo", acrescentou o presidente do BC. No dia 30 de abril, o Brasil se tornou grau de investimento pela avaliação da Standard & Poor's, surpreendendo os analistas econômicos, que não esperavam uma elevação da nota antes do segundo semestre deste ano. A reação do mercado financeiro foi muito positiva: a Bovespa avançou 6,33% naquele dia e bateu recorde de pontos no encerramento dos negócios pela primeira vez no ano. Na mesma noite, a Fitch afirmou que a nota brasileira estava sendo revisada. Agora, das três maiores agências de classificação de risco do mundo, apenas a Moody's não avalia o Brasil como grau de investimento.
A classificação de risco é uma ferramenta usada pelos investidores estrangeiros na hora de decidir em que país irão colocar suas aplicações. Ela reflete o risco que um país tem de não honrar o pagamento de seus títulos. Quanto melhor é a avaliação, menor é o risco e, portanto, maior é a capacidade do país de atrair investimentos.
A partir de um determinado patamar de classificação de risco o país é considerado "grau de investimento". Ou seja, o risco de calote é muito baixo. Muitos fundos de investimento estrangeiro direcionam recursos apenas para países que têm esta classificação. Parte deles é mais exigente, aplicando apenas em países que são considerados "grau de investimento" por ao menos duas das três grandes agências, grupo em que o Brasil ingressa agora.
Na classificação da Fitch, a pior "nota" é a D, que significa que o país ou entidade deixou de fazer todos os pagamentos, e RD, que significa a falta de alguns pagamentos. Depois, da mais baixa para a mais alta, vêm as classificações C, CC, CCC-, CCC e CCC+, que significam que o calote é uma possibilidade.
Em seguida vêm as "notas" B-, B, B+, BB-, BB e BB+, que indicam que existe risco de crédito nos papéis do país ou entidade. Todas as categorias da RD à BB+ são consideradas "grau especulativo"
Dentro do grau de investimento estão as categorias BBB-, BBB, BBB+, A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA, que têm risco considerado baixo de falta de pagamento.

Brazil fiscal position reason for upgrades-minister

Thu May 29, 2008 4:06pm EDT
BRASILIA, May 29 (Reuters) - Brazil's solid fiscal position is the main reason behind its recognition by two major credit agencies, Finance Minister Guido Mantega said on Thursday after Fitch Ratings upgraded the country to investment grade.
Fitch Ratings raised Brazil's credit ratings to "BBB-" earlier, making it the second large ratings agency to give it the coveted classification in less than a month.
Standard & Poor's upgraded Latin America's largest economy in April. Moody's Investors Service is the only major agency to now rate Brazil's sovereign bonds below investment grade. (Reporting by Isabel Versiani; Writing by Ana Nicolaci da Costa; Editing by Angus MacSwan and James Dalgleish)

Uso da capacidade da indústria chega ao maior nível em 2008, analisa FGV

Rodrigo Postigo
30/05/2008
O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria, sem ajuste sazonal, alcançou 85,6% em maio. No mês passado, o nível, sem ajuste, estava em 85,1%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, a instituição anunciou o Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação.
Ao se observar a série mensal elaborada pela FGV para o índice, sem ajuste sazonal, é possível perceber que o Nuci registrado em maio foi o maior patamar mensal registrado desde dezembro do ano passado, quando esse índice atingiu 86,7%. Ou seja: em maio, o Nuci atingiu o maior nível deste ano.
A série mensal sem ajuste sazonal do Nuci começou a ser divulgada a partir de outubro de 2005. Antes, esse índice era anunciado de forma trimestral. De acordo com a mesma série mensal, o patamar de capacidade instalada esse mês foi o maior dessa série, iniciada em outubro de 2005, para um mês de maio, superando os resultados de maio de 2007 (84,4%) e maio de 2006 (82,7%).