Reuters
08/09/2009
Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que se reúnem nesta semana em Viena, devem manter as cotas de produção do cartel intactas, mas com a expectativa de que o crescimento econômico sustente os preços do petróleo.
Os contratos futuros de petróleo subiam para perto de 69 dólares o barril nesta segunda-feira no pregão eletrônico em Nova York (onde o pregão regular está fechado por feriado), após o G-20 ter dito, em encontro no final de semana, que não deve interromper programas de estímulo econômico até que a recuperação se estabeleça.
Traders avaliaram que a extensão do suporte financeiro deve se traduzir em maior demanda por combustíveis.
"Há um consenso geral de que não haverá novos cortes (de produção)", disse a jornalistas o ministro do Petróleo do Kuweit, o xeique Ahmad al-Abdullah al-Sabah, antes de embarcar em um voo para Viena.
Delegados que já estão em Viena para o encontro da Opep, na quarta-feira, também previram que não haverá anúncio de mudança nos níveis de produção.
"Não há necessidade de mudanças", disse um deles à Reuters.
Delegados disseram que membros do cartel estão satisfeitos com os preços do petróleo, mesmo que os níveis de estoques estejam muito acima do que a Opep considera apropriado.
"Imagino que o nível atual de preços do petróleo não seja um problema para a maior parte dos membros da Opep", afirmou outro delegado.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Opep vai focar estímulo econômico e não apenas produção
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.09
Marcadores: Energia, Petróleo e Derivados
Porto de Santos terá capacidade de movimentação de contêineres aumentada em três vezes
Projeto prevê o crescimento de 2,6 milhões para 9 milhões de TEUs nos próximos 15 anos. Ministro da secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, frisou que meta só será atingida com investimentos em equipamentos, infraestrutura e, principalmente, obras de acessibilidade ao maior porto do País
Portal Transporta Brasil / Bruno Martins
08/09/2009
O Porto de Santos, maior porto da América Latina, terá sua movimentação de carga triplicada até 2014. Esse crescimento significa passar das 80 milhões de toneladas registradas em 2008, para 230 milhões de toneladas. Essa estimativa está no planejamento realizado pelo Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) para expansão do terminal.
Em outros números, esse aumento na movimentação de contêineres representa ir de 2,6 milhões de TEUs (contêiner de 20 pés) em 2008, para 9 milhões de TEUs até o ano previsto para a conclusão da expansão, 2014. Durante o anúncio do projeto, realizado na terça-feira, 25/8, o ministro da secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, reforçou que, “para garantir esses números, serão necessários investimentos não só em equipamentos, mas também em infraestrutura, principalmente em obras de acessibilidade ao Porto de Santos”.
Segundo o ministro, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) já investiu cerca de R$ 23 milhões neste ano somente na dragagem. O objetivo é ampliar a profundidade do canal de 13,3 para 15 metros.
Outro projeto do governo para o Porto de Santos é a respeito da travessia Santos-Guarujá, hoje feita por balsas. “Independente da opção pelo túnel ou pela ponte, o importante é que de forma alguma esses investimentos poderão vir a tornar-se um gargalo para o plano de expansão”, diz Brito.
São Vicente
Ainda no mesmo evento, Mauro Arce, secretário de Transportes do Estado de São Paulo, anunciou uma série de investimentos do governo estadual no litoral paulista. A ampliação da capacidade de movimentação de carga no Porto de São Sebastião e os planos relacionados à atividade de exploração no Pré-Sal são alguns dos citados.
Em setembro, Arce disse que será lançado, pelo governo estadual, o edital para a construção do sistema integrado de transportes Santos-São Vicente. O projeto deve ser feito dentro do programa Parcerias Público Privadas (PPP).
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.09
Marcadores: Infraestrutura, Logística
Crise terá impacto positivo na competitividade do Brasil, diz pesquisa
Levantamento do Fórum Econômico Mundial coloca Brasil antes de Índia e China.
BBC
08/09/2009
Um levantamento do Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral, aponta o Brasil como país que melhor sairá da crise financeira mundial, em termos de competitividade.
A pesquisa, realizada com 16 economistas de todo o mundo, foi divulgada nesta terça-feira, como um anexo ao Relatório de Competitividade Global 2009.
Os especialistas avaliaram se a atual crise terá um impacto negativo (nota zero) ou positivo (nota sete) sobre um grupo de 37 países.
O Brasil obteve a melhor média, seguido de Índia, China, Austrália e Canadá. Ou seja, para os economistas entrevistados, a crise financeira terá um impacto positivo sobre esses países.
'Destaque'
"O Brasil é o grande destaque do relatório este ano", diz o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral e coordenador da pesquisa no país.
Segundo ele, os economistas entrevistados - que inclui acadêmicos e profissionais de mercado - viram de forma positiva a reação do governo brasileiro à crise econômica.
"O fato de as medidas terem priorizado o consumo interno, considerado um ponto forte do país, foi muito bem interpretado pelos economistas", diz Arruda.
Segundo ele, o Brasil foi o único país da pesquisa a receber uma nota sete de um dos entrevistados.
O Relatório de Competividade Global 2009, divulgado anualmente, mostra que o Brasil subiu oito pontos em um ranking com 133 economias, conquistando a 56ª colocação.
Segundo Arruda, o Brasil registrou melhorias nos quesitos de estabilidade econômica e sofisticação do mercado financeiro, ambos com ganho de 13 posições.
O professor lembra, no entanto, que o país continua obtendo avaliações negativas em estabilidade econômica (109º lugar), em função principalmente dos juros cobrados pelos bancos no país.
As melhores colocações do país são em tamanho de mercado (9ª posição) e em sofisticação empresarial (32º lugar), que leva em consideração fatores como a qualidade da cadeia produtiva.
Brasil sobe oito posições em ranking mundial de competitividade
Na 56ª posição, Brasil supera Rússia, mas fica atrás de Índia e China. Entre as nações da América do Sul, país fica atrás somente do Chile.
G1
08/09/2009
Ajudado por um bom desempenho durante a crise econômica mundial, o Brasil subiu oito posições no ranking dos países mais competitivos do mundo em 2009. No Relatório de Competitividade Global, divulgado nesta terça-feira (8), o país aparece na 56ª posição – passando todos os países da América do Sul, com exceção do Chile.
Desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em parceria com a Fundação Dom Cabral no Brasil , o estudo analisa as condições que os países oferecem para que as empresas nele instaladas consigam competir internacionalmente, a partir de 12 “pilares”, incluindo segurança institucional, infra-estrutura, estabilidade macroeconômica, saúde, educação, mercado de trabalho e sistema financeiro.
De 2008 para 2009, o Brasil teve uma das melhores evoluções entre os 133 países do ranking, deixando a Rússia para trás pela primeira vez. “O gigante regional Brasil, em 56º, continuou com a evolução positiva impressionante que começou no ano passado, ganhando mais oito posições, ultrapassando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a lacuna de competitividade com Índia e China entre as economias do Bric”, diz o WEF no relatório.
Senado aprova MP 462 com ajuda a exportador
DCI
08/09/2009
O plenário do Senado Federal aprovou ontem a Medida Provisória 462, que libera R$ 1 bilhão para as prefeituras que sofreram com a queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a fim de compensar as perdas de arrecadação decorrentes da crise financeira internacional. Os senadores também aprovaram na MP 462 um total de 23 emendas -chamadas "jabutis", ou contrabandos- que tratam de assuntos alheios ao texto principal. A matéria volta para análise da Câmara dos Deputados.
Uma das emendas vai possibilitar aos empresários um incentivo para o pagamento de débitos referentes ao crédito-prêmio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Por unanimidade, o Supremo decidiu que o crédito-prêmio para imposto, criado em 1969 para estimular as exportações, foi extinto em 1990. Com isso, as empresas terão de devolver aos cofres públicos os recursos compensados depois daquela data. Cálculos apontam de que a dívida varia de R$ 62 bilhões a R$ 200 bilhões.
De última hora, o senador Paulo Paim (PT-RS) conseguiu incluir uma outra emenda que permitiria aos empresários que não requisitaram o crédito-prêmio entre 1983 e 1990 pedi-lo agora para descontar em impostos. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), avisou que o governo entende este dispositivo como "inconstitucional", mas, para dar continuidade à votação da MP sem maiores discussões, o líder acatou a emenda, que deverá ser vetada pelo presidente Lula.
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP), anunciou no semestre passado que a MP 462 seria a última medida na qual ele permitiria a inclusão de emendas. Por isso os parlamentares correram para incluir sua emenda. O vice-líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), tentou impedir a votação, alegando que a Constituição proíbe a aprovação de matérias que contenham emendas sobre assuntos diversos. "Essa MP parece mais a Feira do Paraguai, tanto é o contrabando de emendas nela", ironizou o senador Valter Pereira (PMDB-MS). Mas, como a MP 462 abarcou o interesse de vários parlamentares, do governo e da oposição, a maioria dos senadores silenciou-se e o texto foi aprovado.
Entre as 23 emendas aprovadas na MP 462, estão: ampliação dos benefícios concedidos no processo de renegociação das dívidas rurais; linha de crédito para agricultores familiares; doação de feijão pela Conab para população que sofre insegurança alimentar; isenção de PIS/Pasep e Cofins para frigoríficos e aparelhos ortopédicos; e a que libera recursos para a nova Transnordestina.
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.09
Marcadores: Tributária
Brazil, Largest Sugar Grower, May Spend $33 Billion on New Mills
By Mike Cohen
Sept. 8 (Bloomberg) -- Brazil, the world’s largest producer, may spend $33 billion on new sugar mills and renovating existing plants by 2012, said Fabio Torquato, the international relations director of the Mercosur trading block in Brazil.
The country has 65 million hectares (160.6 million acres) of land available that may potentially be used to plant sugar cane, Torquato told the World Sugar Summit in Cape Town today. While 80 new sugar production projects are due to be completed by 2012, some of them may be cancelled because of the global economic recession, he said.
Publicado por Agência de Notícias às 8.9.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil