Antes concentrados na renda fixa, fundos terão de colocar mais dinheiro na bolsa com Selic de um dígito
Portal EXAME
03/07/2009
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (1), o banco Merril Lynch afirma que os fundos de pensão brasileiros terão de aumentar a compra de ações e os investimentos no exterior para cumprir as metas de ganhos previstas em contrato.
Tal mudança se deve à redução da taxa Selic para 9,25% no ano, que diminuiu o retorno do rendimento em renda fixa. A Merrill Lynch lembra que a maioria dos fundos de pensão busca um retorno anual de 4 a 6 pontos percentuais acima da inflação. Com o IPCA no atual patamar, isso significa um ganho anual de 8,5% e 10,5%.
Antes da queda da Selic, os investimentos em renda fixa permitiram que os fundos acumulassem uma média de retorno anual de 17% desde 2002.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Fundos de pensão brasileiros comprarão mais ações, diz Merrill Lynch
Publicado por Agência de Notícias às 3.7.09
Marcadores: Fundo de Pensão
Governo prepara mudar regras em fundos de pensão
AE - Agencia Estado
03/07/2009
Os fundos de pensão brasileiros enfrentam um dilema provocado pela queda acentuada da taxa básica de juros, a Selic. Com o fim do retorno alto e garantido dos títulos públicos, as fundações começam a discutir a necessidade de reduzir a taxa de referência para suas aplicações e aumentar os investimentos em ativos de maior risco. Gestores e representantes da indústria que administra cerca de R$ 450 bilhões apostam que a manutenção de uma referência de ganho de 6% acima da inflação, a chamada meta atuarial, praticada por muitas das 372 entidades fechadas de previdência no País, é incompatível com um cenário de juro básico de um dígito.
Enquanto alguns fundos de pensão já iniciaram as discussões ou até mesmo aprovaram reduções em suas metas atuariais, como a gigante Previ (fundo de pensão de funcionários do Banco do Brasil) fez em 2008, o governo federal trabalha na reformulação das regras de investimento do setor. As novas regras permitirão a alocação de volumes maiores de dinheiro em instrumentos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.
As mudanças, que devem ser submetidas ao Conselho Monetário Nacional (CMN) dentro de dois meses, são consideradas positivas pelo setor, mas a mudança na atual estrutura de investimentos dos fundos, que aplicam mais de 60% de seus recursos em renda fixa, será lenta e gradual, segundo avalia o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José de Souza Mendonça. "Entre liquidez, rentabilidade e segurança, o que vem primeiro é a segurança?, afirmou, que também dirige a Indusprevi, a sociedade de previdência privada do Rio Grande do Sul, que administra uma carteira de R$ 240 milhões e tem 4 mil participantes.
Publicado por Agência de Notícias às 3.7.09
Marcadores: Fundo de Pensão
Classe contábil tem até dia 15 para entrega do DIPJ
Neste ano a declaração sofreu algumas adaptações
INCorporativa
03/07/2009
Os 400 mil contabilistas ligados ao Conselho Federal de Contabilidade - CFC têm até o dia 15 de julho para fazer a entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2009) das empresas tributadas pelo lucro presumido, arbitrado ou ambos, devido a prorrogação do tradiconal prazo estipulado pela Receita Federal do Brasil, que era 30 de junho.
Neste ano a declaração sofreu algumas adaptações em função das mudanças legislativas como a promovida pela Lei 11.941/2009, antiga MP 449, sancionado no final do mês de maio, sendo assim, Luci Vaz, vice-presidente de Registro do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, avalia como positiva a prorrogação, visto que com o atraso na entrega do novo software para a declaração a Classe Contábil já estava pleiteando um prazo maior.
"Apesar de um significativo número de empresas que não aderiram ao Regime Tributário de Transição - optativo para os anos-calendário de 2008 e 2009 - já ter entregue as declarações, ainda resta um expressivo contingente de empresas a fazê-lo", reforça a vice do CFC.
Publicado por Agência de Notícias às 3.7.09
Marcadores: Governança
Ação da BR Malls sai a R$ 15; oferta movimenta mais de R$ 800 milhões
Valor Online
03/07/2009
O investidor que tomou parte na oferta primária e secundária da administradora de shopping centers BR Malls pagará R$ 15 por ação. O preço foi fixado conforme pesquisa de intenções de investimento ( " bookbuilding " ) e também considerou a cotação das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ontem, por exemplo, o papel da companhia fechou a R$ 15,25.
Com preço fixado em R$ 15,00, a distribuição primária de 30.284.676 ações e secundária de 18.170.805, movimentou R$ 726 milhões. Na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia já registrou o exercício do lote suplementar, utilizado para atender eventual excesso de demanda, que eleva o valor da oferta a R$ 835 milhões. Os acionistas vendedores não exerceram a opção pelo lote adicional de 20%.
Os investidores pessoas física que tomaram parte da distribuição tiveram seu pedido de reserva atendido integralmente até R$ 3 mil. Sobre o valor que excedeu os R$ 3 mil, foi aplicado um rateio de 88,73%. A liquidação financeira da operação acontecerá no dia 7 de julho e as ações objeto da oferta já começam a ser negociadas amanhã, no Novo Mercado da Bovespa, sob o código BRML3. De acordo com o prospecto, os recursos obtidos na oferta primária serão destinados à concepção, incorporação e administração de shopping centers, à aquisição de participação adicional em shopping do atual portfólio ou de terceiros e à amortização de financiamentos.
Essa foi a terceira vez que a BR Malls emite ações na Bovespa. A companhia chegou ao mercado em abril de 2007, com uma oferta primária de 43,8 milhões de ações, a R$ 15 por papel. Ainda em 2007, mas em novembro, voltou a ofertar ações, levantando mais de R$ 664 milhões com a venda de 26,578 milhões de ações ordinárias a R$ 25 cada.
SEC lawyer raised alarm about Madoff: report
Reuters
Thu Jul 2, 1:48 am ET
WASHINGTON (Reuters) – A U.S. Securities and Exchange Commission lawyer warned about irregularities at Bernard Madoff's financial management firm as far back as 2004, The Washington Post reported on Thursday, citing agency documents and sources familiar with the investigation.
Genevievette Walker-Lightfoot, a lawyer in the SEC's Office of Compliance Inspections and Examinations, sent emails to a supervisor saying information provided by Madoff during her review didn't add up and suggesting a set of questions to ask his firm, the report said.
Several of the questions directly challenged Madoff activities that turned out to be elements of his massive fraud, the newspaper said.
Madoff, 71, was sentenced to a prison term of 150 years on Monday after he pleaded guilty in March to a decades-long fraud that U.S. prosecutors said drew in as much as $65 billion.
The Washington Post reported that when Walker-Lightfoot reviewed the paper documents and electronic data supplied to the SEC by Madoff, she found it full of inconsistencies, according to documents, a former SEC official and another person knowledgeable about the 2004 investigation.
The newspaper said the SEC staffer raised concerns about Madoff but, at the time, the SEC was under pressure to look for wrongdoing in the mutual fund industry. Walker-Lightfoot was told to focus on a separate probe into mutual funds, the report said.
One of Walker-Lightfoot's supervisors on the case was Eric Swanson, an assistant director of her department, the Post reported, citing two people familiar with the investigation.
Swanson later married Madoff's niece, and their relationship is now under review by the SEC inspector general, who is examining the agency's handling of the Madoff case, the Post reported.
Swanson, no longer with the agency, declined to comment, the Post said.
SEC spokesman John Nester also declined to comment, citing the ongoing investigation by the agency's inspector general, the newspaper said.
(Writing by JoAnne Allen; Editing by Eric Walsh)
UPDATE 1-Brazil auto sales soar in June as economy picks up
Thu Jul 2, 2009 11:16am EDT
* Automobile sales surge to record 300,174 units in June
* Tax breaks aiding sales; sales rose in first 6 months
* Fenabrave keeps 3.13 pct forecast for 2009 car sales (Recasts; adds data, forecasts)
SAO PAULO, July 2 (Reuters) - New automobile sales in Brazil soared 21.5 percent in June from May, turning in a record month as a combination of tax breaks, lower prices and improved confidence prompted consumers to flock to showrooms, the national dealers' association, Fenabrave, said on Thursday.
Sales of new cars and trucks also surged 17.2 percent from June 2008, totaling 300,174 units, Fenabrave said. Sales have risen 3 percent in the first six months to an all-time-high of 1.45 million units for the period, the association said.
The numbers underscore the success of President Luiz Inacio Lula da Silva's tax breaks on vehicles and home appliances to revive industrial production and pull the $2 trillion economy out of recession.
The renewal of the tax breaks, which the government said have proven effective in bolstering the economy, have allowed car dealers to trim prices, attracting new buyers.
Lula this week extended the tax breaks for vehicle sales through December. The government also implemented some breaks for a certain type of motorcycles, provided manufacturers do not resort to layoffs.
Household consumption, which has driven Brazil's economic boom since 2004, firmed 0.7 percent in the first quarter. Brazil's economy contracted 0.8 percent in the first quarter of 2009 from the previous quarter.
Fenabrave, betting on resilient consumer demand and easier credit conditions, kept unaltered its 3.13 percent forecast for growth in car and motorcycle sales this year. (Reporting by Vanessa Stelzer, Writing by Todd Benson and Guillermo Parra-Bernal; Editing by Steve Orlofsky)
Publicado por Agência de Notícias às 3.7.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil