quarta-feira, 3 de junho de 2009
Gabrielli: etanol reduzirá mercado de gasolina a 17% até 2020
Reuters / Roberto Samora
03/06/2009
O mercado de gasolina para veículos leves no Brasil encolherá para 17 por cento até 2020, ante pouco menos de 50 por cento do total registrado atualmente, com o avanço do etanol decorrente do crescimento esperado da frota de carros "flex fuel" no país, previu nesta terça-feira o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
Ao mesmo tempo, o etanol utilizado nos veículos flexíveis (hidratado) atingirá 75 por cento do mercado total de combustíveis até 2020, enquanto o diesel responderá por 7 por cento das vendas e o álcool anidro, por apenas 1 por cento, de acordo com dados apresentados durante palestra no Ethanol Summit.
"O etanol no Brasil cresce por decisão do consumidor, a existência do carro flex fuel mudou o panorama... Os postos de gasolina deveriam ser chamados de postos de etanol", declarou Gabrielli.
Segundo o presidente da Petrobras, o crescimento da frota "flex fuel" --atualmente, cerca de 90 por cento dos carros novos são flexíveis-- só é e será possível porque o Brasil é um país "único" em termos de disponibilidade do biocombustível.
Em função dessa característica do mercado brasileiro de combustíveis, e também da ampla infraestrutura que o Brasil tem para distribuir o etanol, Gabrielli afirmou que "dificilmente teremos no mercado global o que teremos no Brasil".
Mesmo assim, ele avalia que o uso de etanol no mercado mundial crescerá de 5 a 15 por cento nos próximos dez anos.
"Estamos prevendo um aumento de dez vezes no fluxo de comércio mundial (de etanol). Isso vai modificar a posição do Brasil e dos países do Sudeste Asiático (como fornecedores)", acrescentou.
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3.6.09
Marcadores: Etanol, Petróleo e Derivados
quarta-feira, 4 de março de 2009
Crise deve adiar operação de usinas de etanol no País
Reuters
04/03/2009
Entre 15 e 20 novas usinas de açúcar e etanol previstas para operar no Centro-Sul do Brasil em 2009 podem não entrar em funcionamento este ano devido à falta de crédito, disse a principal associação do setor nesta terça-feira.
A indústria de etanol e açúcar no Brasil alavancaram investimentos nos últimos anos para expansão, mas foram afetadas pela crise financeira mundial que secou linhas de crédito para projetos e negócios.
"Inicialmente esperávamos que 35 usinas fossem iniciadas este ano, mas somente entre 15 e 20 devem ser implantadas, e não sabemos exatamente quando", disse Antônio de Pádua Rodrigues, diretor-técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Além de adiar alguns projetos, o setor espera que a falta de crédito cause problemas técnicos na temporada 2009/10 com a redução de investimentos para a manutenção de indústrias.
A Unica prevê também a possibilidade de empresas com necessidade de caixa serem forçadas a vender a produção, basicamente de etanol, a qualquer preço, o que pode pressionar para baixo as margens de lucro de todo o setor.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Crise pode prejudicar etanol brasileiro
InvestNews / Sérgio Toledo
15/10/2008
Diante da crise mundial dos mercados, Estados Unidos e União Européia tendem a se preocupar com o sistema financeiro. As discussões sobre sustentabilidade e o uso do etanol devem ficar em segundo plano na agenda desses países, que tiveram suas economias fortemente impactadas nas últimas semanas. "Isso pode afetar os investimentos em etanol do Brasil", fala o economista da Sociedade Rural Brasileira (SRB), André Diz.
O coordenador dos Conselhos Superiores Técnicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Embaixador Sérgio Amaral, também acredita que o cenário atual não é bom para as negociações do etanol. Segundo ele, o mercado deve aproveitar todos as oportunidades para não perder espaço.
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15.10.08
Marcadores: Agricultura, Economia, Etanol
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Exportação de etanol brasileiro deve crescer 18%
Rodrigo Postigo
05/09/2008
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que até o fim do ano sejam enviados a outros países 4,17 bilhões de litros de etanol, crescimento de 18,21% a mais do que os 3,53 bilhões de litros de 2007, segundo um estudo da estatal.
A projeção é de que em 2011 os embarques cheguem a 6,10 bilhões, aumento de 72,85% sobre o resultado do ano passado. Os Estados Unidos e Caribe continuam liderando as importações de álcool do Brasil, com participação de 59% do álcool exportado em 2007, segundo a Conab.
"O Caribe é um ponto importante, pois o álcool hidratado que é transformado lá em anidro não paga a sobre taxa de US$ 150 por metro cúbico", diz o presidente da estatal, Wagner Rossi.
A Holanda e o Japão representam 28% e 3%, respectivamente, das exportações brasileiras. Rossi explica que os holandeses aparecem com destaque, pois o porto de Roterdã, na Holanda, é o hub do produto na Europa. "Isso não quer dizer que não vá para outros países", explicou.
O volume de cana-de-açúcar da safra 2008 destinado para a fabricação de álcool também cresce e será de 317,8 milhões de toneladas, 17,3% maior do que o da safra anterior, segundo levantamento da companhia.
O Centro-Sul responde por 285,3 milhões de toneladas, crescimento de 17,5% em relação a safra passada, e o Norte/Nordeste apresenta 32,5 milhões de toneladas, 15,8% maior. "O crescimento do álcool é bem maior e bem mais firme do que o do açúcar", diz o presidente da Conab, Wagner Rossi.
A produção brasileira de álcool total (anidro e hidratado) está estimada em 27,1 bilhões de litros, crescimento de 17,7% em relação a safra anterior. O Centro-Sul participa com uma produção de 24,5 bilhões de litros.
A região Norte/Nordeste responde por 2,6 bilhões de litros. A produção de álcool anidro é estimada em 9,8 bilhões, elevação de 13,6%, sendo 8,6 bilhões do Centro-Sul e 1,2 bilhão do Norte/Nordeste. A produção de álcool hidratado deve ser de cerca de 17,3 bilhões de litros, aumento de 20,1% frente a safra passada. Desse total, 15,9 bilhões de litros são do Centro-Sul e 1,4 bilhão, do Norte/Nordeste.
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5.9.08
Marcadores: Agricultura, Economia, Etanol, Exportação
Brazil may press WTO on US ethanol tariffs
The Associated Press
Published: September 3, 2008
RIO DE JANEIRO, Brazil: Brazil's foreign minister says his country is likely to press the World Trade Organization to take action against U.S. tariffs on ethanol imports.
Foreign Minister Celso Amorim says Brazil "has a very strong case and there is a good chance" that the nation will urge the WTO to take action against the U.S.
The U.S. places a 54 cents-a-gallon tariff on ethanol imported from Brazil, where the fuel is made from sugarcane.
American producers mostly use the more costly corn to make the fuel.
In June Brazil got a big win when the WTO ruled against the U.S. and its cotton subsidies, allowing Brazil to seek US$4 billion in retaliation.
Amorim spoke to foreign correspondents in Rio de Janeiro on Tuesday.
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5.9.08
Marcadores: Etanol, Internacionais sobre o Brasil
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Capacidade de produzir etanol subirá 80% em seis anos, diz governo
Reunião ampliada do CDES tem como foco os investimentos na economia. Governo argumenta que o ciclo de investimentos é 'amplo e robusto'.
G1 / Alexandro Martello
29/08/2008
A capacidade de produção de etanol subirá 80% nos próximos seis anos, segundo documento divulgado pelo Palácio do Planalto nesta quinta-feira (28) antes da reunião ampliada do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Em 2008/2009, a produção, ainda segundo o governo, atingirá a marca de 26,5 bilhões de litros, volume que saltará para 30,7 bilhões em 2009/10, para 35 bilhões de litros em 2010/11, para 38,5 bilhões em 2011/12, para 42 bilhões de litros em 2012/13, para 46 bilhões de litros em 2013/14 e, finalmente, para 49 bilhões em 2014/15.
Na reunião do CDES desta quinta-feira, o foco será os investimentos previstos pelos setores público e privado para os próximos anos. Na apresentação, o governo argumenta que virá, pela frente, um ciclo de investimentos "amplo e robusto", com base no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e na política industrial.
O governo avalia ainda que o padrão de crescimento da economia brasileira será virtuoso, visto que o emprego e os salários crescem com um "aumento firme" de produtividade, ao mesmo tempo em que o setor produtivo estaria disposto a investir. O sistema de crédito, diz o governo, está saudável e "apto à expansão".
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29.8.08
Marcadores: Agricultura, Economia, Etanol