quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Qualidade de relatórios de sustentabilidade no Brasil é inferior, diz pesquisa

Plano de resgate às montadoras é fechado nos EUA

Pequenas empresas ganham mercado externo

Novo sistema fiscal passa a valer para 15 mil empresas

Impostômetro deve atingir R$ 1 trilhão na primeira quinzena de dezembro

Mercado discute fim do Ní­vel 1 de governança

IBGC terá certificação para conselheiro

Hong Kong anuncia pacote de US$ 13 bi para a economia

Discussão sobre reforma já se arrasta há 13 anos

Crise global pode elevar Brasil a 8ª economia do mundo

Qualidade de relatórios de sustentabilidade no Brasil é inferior, diz pesquisa

Último Segundo / Conrado Loiola
10/12/2008
A qualidade dos relatórios de sustentabilidade produzidos no Brasil é inferior à dos relatórios estrangeiros e as empresas ainda precisam melhorar em quesitos como transparência, comprometimento e integridade. Essas são algumas das principais conclusões do estudo “Rumo à Sustentabilidade: Uma pesquisa de relatórios de sustentabilidade no Brasil”. O estudo, divulgado nesta terça-feira (9) pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e pela consultoria internacional SustainAbility, avaliou a qualidade dos reportes de sustentabilidade das empresas brasileiras e elaborou um ranking dos dez melhores.
De acordo com Clarissa Lins, diretora executiva da FBDS, ainda faltam aos relatórios de sustentabilidade brasileiros demonstrar uma consistência maior em relação à gestão de sustentabilidade da empresa. “Na declaração de valores, por exemplo, os relatórios são bons. Falta mostrar como a empresa lida com a questão da sustentabilidade e como esse assunto está integrado às operações”.
Outro ponto fraco destacado pelo relatório é a falta de equilíbrio entre boas e más notícias. “Aparecem muitas notícias boas, mas todos sabemos que uma empresa tem metas, desafios e dificuldades de implementação de algumas práticas. Isso não está aparecendo”, diz Clarissa.
“Não conseguimos detectar se foi falta de compreensão dos critérios do GRI [Global Reporting Initiative, modelo de relato adotado por boa parte das empresas] ou se a sustentabilidade não está enraizada na gestão”, completa.

Plano de resgate às montadoras é fechado nos EUA

Rodrigo Postigo
10/12/2008
A Casa Branca e líderes democratas chegaram a um acordo, na terça-feira, para aprovar o plano de resgate de US$ 15 bilhões às três grandes montadoras da indústria automobilística dos Estados Unidos: General Motors (GM), Ford e Chrysler. O valor é menor que os US$ 34 bilhões solicitados pelos executivos das empresas na semana passada.
O pacote pode ser votado na Câmara de Representantes (Deputados) ainda nesta quarta e depois ser submetido ao Senado. As fabricantes devem receber empréstimos do governo em troca de participação nas companhias.
O plano ainda prevê a nomeação de um comitê para acompanhar a reestruturação das empresas beneficiárias.
"O trabalho bipartidário duro deu resultados", disse o senador democrata Carl Levin, de Michigan, região das três grandes montadoras do país, General Motors , Ford Motor e Chrysler LLC.

Pequenas empresas ganham mercado externo

Mas exportação ainda é mais questão de oportunidade que de estratégia
O Estado de São Paulo / Marianna Aragão
10/12/2008
As micro e pequenas empresas (MPEs) que têm conseguido atravessar os obstáculos para emplacar seu produto no exterior bateram recorde de vendas em 2007. Juntas, exportaram no ano passado US$ 2,1 bilhões, uma expansão de 12,4% em relação a 2006. O valor médio que cada companhia vendeu a clientes em outros países também cresceu 12,5%, atingindo US$ 163,9 mil, segundo levantamento do Sebrae, a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Ainda assim, as exportações das MPEs têm participação modesta no total de vendas externas das empresas nacionais. No caso dos microempreendimentos, a fatia é de 0,1% e dos pequenos, de 1,2%. “A MPE não tem a exportação como uma estratégia empresarial. Elas exportam quando o câmbio está favorável ou quando seu produto consegue um bom preço lá fora”, diz Emanuel Falcão, analista do Sebrae que coordenou o estudo.
O resultado dessa ausência de estratégia é uma forte descontinuidade nas vendas externas. Segundo a pesquisa, quase a metade das MPEs que exportaram em 2007 não o fazem todos os anos. “Geralmente, o valor exportado por empresas estreantes ou que voltam ao mercado é muito baixo”, diz Falcão. Em 2007, o valor médio das MPEs que têm mercado cativo em outros países desde 1998 foi de US$ 70 milhões. Entre as que exportam de forma descontínua, a média foi de US$ 32 milhões, exemplifica o analista.
Segundo Falcão, uma das dificuldades de se chegar ao mercado internacional - ou se manter nele - é a falta de conhecimento das regras e políticas tarifárias dos países. Esse motivo levou a empresa Chama, que produz uniformes e equipamentos de proteção para uso em plataformas em alto-mar, a adiar por quatro anos a estréia no exterior. “Tivemos de pesquisar documentação, contabilidade e legislação”, conta o gerente comercial Rodrigo Parud, que contratou um profissional bilíngüe para prospectar clientes. Neste ano, a empresa conseguiu concluir a primeira exportação, com destino a Angola. “Queremos chegar a 35% do faturamento com exportações em três anos. É trabalhoso, mas não impossível.”

Novo sistema fiscal passa a valer para 15 mil empresas

DCI / Patrícia Acioli
10/12/2008
Cerca de 15 mil empresas estão em contagem regressiva para, a partir de 1º de janeiro, integrarem o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Em sua primeira fase, 26 mil empresas foram incorporadas ao processo. Segundo especialistas que assessoram a implantação do projeto, o ritmo de adaptação ao Sped ainda é lento se comparado ao tempo - três semanas - até a regra entrar em vigor para as novas participantes. "De forma geral, sinto informar que apesar de saberem das mudanças, as empresas estão atrasadas", alerta Cláudio Coli, diretor de operações da Mastersaf, companhia especializada em soluções fiscais e tributárias.
Supervisores do projeto são pontuais em afirmar que não haverá prorrogação de prazo. "Certamente as empresas que estão enquadradas e não se adaptarem a essa nova realidade serão punidas com autos de infrações, penalidade e mesmo a dificuldade em manter seus negócios, pois as empresas têm que faturar, e somente conseguem esse objetivo estando em dia com os fiscos", diz Renato Martins de Oliveira, tributarista do escritório Opice Blum.
Segundo ele, ficará a cargo de cada estado estipular as multas cada qual em sua competência. "Além disso, as empresas não poderão obter as tão almejadas certidões de regularidade com os entes fiscais, imprescindíveis para a contratação com o Poder Público, ensejando sérias conseqüências a estas", completa.
"Se pudesse dar um conselho, diria: se mobilizem, procurem ajuda de quem conhece o mercado, porque o Sped não é algo amador e simples", diz Eduardo Lopes, diretor de novas soluções da Aliz, empresa de gestão fiscal e tributária. Segundo Lopes, os benefícios do sistema de escrituração digital vão além das questões administrativas. Os ganhos estão em outras partes do negócio, como na redução de passivos fiscais e na possibilidade de aplicar economia tributária. "O Sped é um patamar mais estratégico e não puramente uma ação administrativa operacional. Há, por exemplo, um leque de oportunidade área geradora de negócios e não apenas de custo", explica.
Melhor que seja um bom negócio, porque as empresas de médio e grande porte estão investindo entre R$ 200 mil a alguns milhões de reais na adaptação ao Sped. O volume de recursos varia de acordo com o setor em que a companhia atua, do seu grau de maturidade e de onde está instalada. "É sem dúvida um grande desafio para os empresários, algumas já vinha se preparando e por isso estão em um nível de desenvolvimento de menor dificuldade", afirma Lopes. Preparadas ou não, todas as empresas nomeadas pela Receita Fiscal têm que atender a partir de janeiro de 2009 ao Sped e transmitir até o dia 31 de maio suas informações fiscais pelo sistema. "Esse já foi um prazo adicional dado. Depois, a transmissão será do mês subsequente", frisa o diretor da Aliz. O custo, no entanto, compensa. De um lado ganha governo, em eficiência arrecadatória e, do outro, contabilizam as empresas com a simplificação dos processos e redução de trabalho e custos. "Essa foi a saída encontrada pelo fisco para melhorar a arrecadação, porque no patamar de carga tributária em que estamos, dificilmente teríamos espaço para algum aumento", explica, Eneida Santos, diretora de operações da Aliz,
Para os empresários também é possível ver vantagens. Os primeiros ganhos são na simplificação. "Algumas firmas atuam em mais de um município e estado, e cada um deles obedece hoje a uma legislação diferente. O Sped é uma imediata redução da complexidade", diz Santos. Segundo ela, o reflexo disso é a redução dos custos administrativos para acompanhar a legislação, por exemplo.
Outro ponto de destaque no rol de ganhos elencado pelos especialistas é que o sistema traz uma transparência maior e reduz a concorrência desleal. "Ele cria um novo ambiente de negócio", afirma Coli. "O Sped, que parece mais uma simples obrigação tributária, não é. Ele vai simplificar e ajudar a vida do contribuinte", conta o executivo. Segundo estudos da Mastersaf, as obrigações com os fisco giram hoje em torno de 200, dependendo do segmento de atuação e da região onde está localizada. A idéia é que o processo substitua grande parte dessas obrigações. "O Sped é um projeto de médio e longo prazo. A sua premissa básica é o compartilhamento das informações", diz.
Segundo Eduardo Lopes, o projeto do Sped é estratégico como instrumento para simplificar a máquina e obter ganho de escala. "É muito importante frisar o ganho de qualidade arrecadatória que o Sped traz. Sem esse mecanismo de gestão não seria possível promover a reforma tributária. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, assume o Sped como motor da reforma tributária", completa.
O governo federal optou por uma implantação gradual do Sped e a seleção das empresas foi estabelecida a critério de cada um dos estados. O Mato Grosso, por exemplo, fez por segmentos de atividade econômica. São Paulo definiu pelo tamanho da participação das empresas em sua arrecadação.
Cerca de 15 mil empresas estão em contagem regressiva para, a partir de 1º de janeiro, integrarem o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Segundo especialistas, muitas estão atrasadas no processo.

Impostômetro deve atingir R$ 1 trilhão na primeira quinzena de dezembro

Rodrigo Postigo
10/12/2008
Estimativas da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) apontavam que o Impostômetro, painel eletrônico da associação que indica os valores somados aos cofres públicos por mais de 60 tributos diretos ou indiretos, deveria atingir a inédita marca de R$ 1 trilhão no dia 15 de dezembro de 2008.
No ano passado, foram marcados R$ 921 bilhões; em 2006, R$ 812,7 bilhões; e em 2005, ano da inauguração do painel, R$ 731,8 bilhões.

Brazil Says Ecuador Could Lose Future Financing

By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 9, 2008
Filed at 12:09 p.m. ET
BRASILIA, Brazil (AP) -- Brazil's foreign minister says Ecuador could lose Brazilian financing for infrastructure projects because it is contesting payment of a loan for a hydroelectric dam.
Foreign Minister Celso Amorim tells lawmakers that Ecuador ''shot itself in the foot'' with its action, which also involved expelling executives of the Brazilian company that built the dam.
Ecuador has challenged the $246.9 million loan from Brazil's National Development Bank, alleging the dam builder did shoddy work.
Amorim said Tuesday that Brazil is among the few sources of loans left for Ecuador because of the global credit crunch. He says one project at risk is a land-and-river trade route linking Brazil's Amazon rain forest to Ecuador's Pacific coast.

Brazil Bank May Keep Rate Unchanged, Ignoring Pressure for Cut

By Andre Soliani and Joshua Goodman
Dec. 10 (Bloomberg) -- Brazil’s central bank may keep the benchmark interest rate unchanged at a two-year high on inflation concerns, ignoring political pressure for an immediate cut to revive a slowing economy.
Policy makers, led by central bank President Henrique Meirelles, will keep the rate at 13.75 percent for a second straight meeting on Dec. 10, according to 44 of 46 analysts surveyed by Bloomberg. The remaining two expect a cut of at least a quarter point.
While the first simultaneous recession since World War II in the U.S., Europe and Japan looms over Brazil, inflation has run above target for almost a year, spurred by a weakening currency and higher food prices. That’s limiting the bank’s room for a rate cut aimed at boosting economic growth.
“We could end up in the worst of worlds: inflation with recession,” said Paulo Vieira da Cunha, a voting member of the bank’s board until last December. “The prospect is that a central bank fundamentally concerned with inflation will wait a bit more before making its next move.”
Top officials of the government, which legally controls the bank, are pressing for a cut, arguing Brazil’s high interest costs are hurting companies while slowing growth has pushed back inflationary pressures. Vice-President Jose Alencar on Dec. 5 called the country’s rates “absurd” because Brazil’s inflation isn’t demand driven. Three days earlier, Budget Minister Paulo Bernardo was speculating on when the bank will “have room” to make a cut.
Threat to Autonomy
Folha Online, the Web service of Brazil’s largest newspaper, reported Dec. 7 that Lula may curb the central bank’s autonomy should policy makers fail to lower rates this week or at least signal they’re prepared to start cuts next year. The service didn’t say where it got the information.
In a Bloomberg Television interview yesterday Development Minister Miguel Jorge said a rate cut would “be an extremely positive signal,” for companies.
Vieira da Cunha, a partner at Tandem Global Partners LLC, said in an interview from New York that policy makers will only make a cut once it’s clear inflationary pressure stemming from the currency meltdown has been “dissipated” by slower growth.
The Brazilian real slid almost 35 percent against the dollar since September raising concerns weaker currency may stoke inflation already running near the 6.5 percent upper limit of the government’s target range. Annual consumer prices climbed 6.39 percent in November.
Lower Forecasts
Industrial production grew more slowly than economists expected in October, prompting banks and analysts to cut forecasts for next year. The economy will shrink in the last quarter of 2008 for the first time in more than two years on slumping demand in Brazil and abroad, HSBC said earlier this week.
Economic growth will probably slow by more than half to 2.5 percent next year, according to the median estimate of about 100 economists in a central bank survey published Dec. 8.
“October’s figures increased pressure inside and outside the government for rate cuts,” Roberto Padovani, chief economist at Banco WestLB do Brasil in Sao Paulo, said. “But the central bank won’t yield to pressure and will wait for more information before its next move, which I expect to be a cut.”
Policy makers won’t be able to lower rates until the slide in the currency ends, Senator Aloizio Mercadante, a member of Lula’s Workers’ Party, said last week. Mercadante helped Lula bring in Meirelles as his first and only central bank president in 2003.
Inflation
Economists in the central bank survey forecast consumer prices will rise 5.2 percent next year, while policy makers pledged at their July 22-23 meeting to act “vigorously” to bring inflation back to 4.5 percent in 2009.
To be sure, Brazil’s economy, the largest in Latin America, unexpectedly expanded at the fastest pace in four years in the third quarter, as consumer demand soared before the credit crisis hit, a report yesterday showed. Gross domestic product jumped 6.8 percent from a year earlier, more than any of the 31 economists in a Bloomberg survey predicted, from a revised 6.2 percent gain in the previous three months.
Those figures don’t reflect what happened to Brazil’s $1.3 trillion dollar economy in the past two months, Padovani said.
The automobile industry, which accounts for 5 percent of GDP, reported new-vehicle sales plunged 25 percent in November, the biggest drop in five years.
Companies such Cia. Vale do Rio Doce, the world’s biggest iron-ore producer, have scaled back operations since September. Vale sliced iron-ore output by 10 percent on an “unprecedented contraction” in global demand, firing 1,300 workers and laying off 5,500. Sadia SA, Brazil’s second-biggest food maker, delayed investments to build a 700 million reais facility in Santa Catarina state.
“We’re in the eye of the hurricane and it’s still too early to know what the real impact of the crisis on growth and inflation,” said Jankiel Santos, chief economist at Banco Espirito Santo de Investimento SA in Sao Paulo, said. “Brazil’s economy lives a paradox: while economic activity is slowing, inflation remains at a quick pace.”

UPDATE 3-Brazil economy surges in 3rd qtr, but slowdown seen

Tue Dec 9, 2008 1:20pm EST
(Adds interest-rate futures, central bank comment)
By Todd Benson
SAO PAULO, Dec 9 (Reuters) - Brazil's economy charged ahead in the third quarter before the global financial crisis hit the South American giant with a vengeance, led by a surge in corporate investment and strong domestic demand.
Gross domestic product expanded by a better-than-expected 1.8 percent from the second quarter and a whopping 6.8 percent from the third quarter of 2007 -- the best year-on-year result since the second quarter of 2004 -- the government's statistics agency IBGE said on Tuesday.
The strong growth numbers in Brazil contrast sharply with the United States, Europe and Japan, where economies have been reeling for more than a year because of the global credit crunch and plunging consumer confidence.
In recent years, Brazil, Russia, India and China -- the so-called BRIC group of major emerging markets -- have been key to fueling world growth. The World Bank lists Brazil's economy as the tenth largest in the world.
Still, the third-quarter data is a snapshot of Brazil just before the global financial turmoil began to wreak havoc on Latin America's largest economy, causing a credit squeeze that has punished companies and consumers alike.
"The numbers are good, but they're old. We already know that the fourth quarter is not going well at all," said Silvio Campos Neto, chief economist at Banco Schahin in Sao Paulo. "This is like looking into the rearview mirror."
Since the global financial crisis took a turn for the worse in mid-September, Brazil's high-flying economy has shown signs of unraveling.
Car sales plunged in October and November, industrial output is contracting, and some companies like mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) (RIO.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) have begun to lay off workers and scale back investment plans.
The recent slowdown has also helped ease inflation as retailers slash prices to attract customers, fueling a fierce debate as to whether Brazil's central bank should follow others around the world and lower interest rates to give the economy a boost in a time of global uncertainty.
The central bank, however, is expected to go the conservative route and leave its benchmark lending rate unchanged on Wednesday at a lofty 13.75 percent, according to a Reuters poll last week.
Yields on interest-rate futures <0#dij:> were mixed, with longer maturities creeping higher as investors bet that the robust third-quarter growth numbers may reduce the chances of a rate cut early next year.