sexta-feira, 15 de maio de 2009

Vendas no comércio brasileiro crescem 3,8% no 1º trimestre

Terra
15/05/2009
O volume de vendas e a receita nominal do varejo cresceram 1,8% e 7,8%, respectivamente, em março deste ano comparado com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quainta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre, esses indicadores cresceram 3,8% e 9,9%.
Nos últimos doze meses, volume e receita acumularam crescimento de 7,2% e 13,5%, respectivamente. Segundo o IBGE, o resultado indica desaceleração no ritmo de crescimento das vendas.
As vendas cresceram 0,3% em março em relação a fevereiro. Economistas ouvidos pela Reuters previam, segundo a mediana, alta mensal de 0,5% e crescimento anual de 2,1%.

Governo lança plano para regulação de derivativos

Agência Estado
15/05/2009
O governo dos Estados Unidos divulgou ontem um plano para aumentar a regulação do mercado de derivativos. O plano, anunciado em conjunto pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, pela presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), Mary Schapiro, e pelo presidente interino da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), Michael Dunn, tem o objetivo de lançar mais luz nas transações fora das bolsas, que são atualmente sujeitas a pouca regulação federal.
Pelas novas regras, alguns derivativos de balcão terão de ser negociados em bolsas e haverá limites das posições especulativas para alguns contratos. Reguladores federais de commodities, por exemplo, poderão determinar esses limites caso os contratos tiverem impacto significativo sobre os preços do mercado. O objetivo é evitar a manipulação ou especulação excessiva, que alguns acreditam que aceleram os movimentos de preços.
"Estamos propondo dar à SEC e à CFTC poderes ampliados para evitar manipulação", disse Geithner. O plano ainda forçará todos os contratos padronizados de balcão a serem negociados em mercados regulamentados. "Tal transparência permitirá que reguladores monitorem melhor transações", disse Schapiro. Com isso, explicou, os riscos sistêmicos criados pelos derivativos podem ser mitigados. A medida implicará exigências de níveis de capital mais conservadores, de informes, de margens iniciais tanto para os contratos padronizados quanto para os de balcão e padrões de conduta de negócios.

Ford consegue aumento de capital de US$ 1,6 bilhão nos EUA

Rodrigo Postigo
15/05/2009
A montadora americana Ford alcançou uma capitalização no valor total líquido US$ 1,6 bilhão, indicou nesta quinta-feira o grupo em um documento enviado às autoridades da Bolsa dos Estados Unidos.
Na quarta-feira, os inscritos exerceram inteiramente sua opção e compraram 45 milhões de títulos extras, o que leva a quantia total (do capital captado) a aproximadamente US$ 1,6 bilhão, informou o grupo no documento disponibilizado ao público no site da autoridade reguladora de mercados, a Securities and Exchange Commission (SEC).
A Ford havia anunciado no início da semana um aumento de capital com o lançamento de 300 milhões de novas ações, com a intenção de conseguir um crédito de US$ 1,4 bilhão.
Caso existisse uma forte demanda, a oferta poderia ser elevada em 45 milhões de títulos extras, advertiu. Ao contrário das rivais em apuros General Motors e Chrysler, a Ford é a única das "três grandes" montadoras de Detroit que não recebeu ajuda federal.

Conforme MP 449, Renan volta a cobrar apoio a fornecedores de cana

Alagoas em Tempo Real
15/05/2009
O senador Renan Calheiros defende que os pequenos e médios fornecedores de cana-de-açúcar do Nordeste, especialmente os de Alagoas, tenham um programa específico de apoio. O objetivo, segundo o parlamentar, é dar maior competitividade aos fornecedores, ampliar o acesso ao crédito bancário, incentivar o associativismo, instruir e ampliar o treinamento e melhorar os níveis escolares.
“Por isso, apresentei, em 2003, o projeto de lei que autoriza a criação do Programa de Apoio aos Pequenos e Médios Fornecedores de Cana-de-açúcar, o Proaf”, informou o líder do PMDB. A matéria já foi aprovada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e se encontra na Comissão de Assuntos Econômicos, onde tem como relator o senador Raimundo Colombo (DEM/PR).
Alagoas é o maior produtor de cana do Norte-Nordeste. No estado, existem hoje mais de sete mil plantadores de cana. Destes, seis mil são mini-fundiários e mini-agricultores, responsáveis pelo maior número de empregos no meio rural -- são 240 mil postos de trabalho. Mais da metade destes plantadores sobrevive com uma produção de até 200 toneladas de cana.
“Tenho conversado com o presidente Lula, que é um homem do Nordeste, que conhece de perto os dramas e as necessidades da região”, lembrou Renan. O governo editou a Medida Provisória 449, publicada em dezembro passado, que incluiu a possibilidade de o governo federal conceder uma subvenção para os produtores independentes de cana-de-açúcar da região Nordeste na safra 2008/2009.
Pela MP, será garantido um preço de comercialização de R$ 40,92 por tonelada de cana-de-açúcar. A subvenção está limitada a R$ 5,00 por tonelada e a dez mil toneladas por produtor. “Tomadas as providências pelo governo federal e pelo Senado Federal, é importante garantir que, nos próximos dias, aconteça o pagamento da primeira etapa, relativa aos meses de setembro a dezembro”, afirmou o senador.
Alagoas receberá, no total, R$ 45 milhões, sendo que, inicialmente, a primeira etapa é de R$ 29 milhões. E o PMDB colaborou decisivamente para que isto acontecesse. A Asplana calcula que há cerca de 40 mil fornecedores de cana do Nordeste, a grande maioria pequenos produtores, que deverão produzir 20 milhões de toneladas de cana na safra 2008/2009.
O setor agroindustrial -- cana, açúcar e álcool -- representa 20% do PIB alagoano. “É importante também manter a política dos estoques reguladores, arma imprescindível para o governo regular os preços nos períodos de baixos estoques do mercado internacional”, finalizou Renan.

Brazil stocks rise on bottom fishing, real gains

Thu May 14, 2009 4:47pm EDT
(Updates to close)
SAO PAULO, May 14 (Reuters) - Brazil's stocks rose for the first day in four on Thursday as investors went bottom fishing for stocks that had slumped in recent sessions, while the national currency gained on rising investment inflows.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo stock exchange rose 1.58 percent to 49,446.02, its first gain after dropping 5.3 percent over three straight sessions. Commodity companies such as mining giant Vale, oil company Petrobras and pulp producer Aracruz were among top gainers behind the rise.
"There was a recovery in commodities, which helped a bit," said Andre Hanna Farath, an analyst at the Interfloat brokerage. "It recovered today, but the volume was weak."
Brazil's currency BRBY, the real, strengthened 1 percent to 2.084 per U.S. dollar as rising stock markets in the United States and Europe increased appetite for emerging market assets and boosted investments inflows to Brazil.
"Inflows are quite large. This ends up strengthening the real," said Clodoir Vieira, chief economist at brokerage Souza Barros.
Interest rate futures <0#dij:> fell after weak retail sales data signaled a series of recent rate cuts have failed to stoke consumer demand.
The futures also declined after Brazil's government unveiled plans to tax returns on savings deposits, a key issue that had been keeping the central bank from cutting domestic borrowing costs. For details please see [ID:nN13415027].
On the stock exchange, mining giant Vale (VALE5.SA) rose 0.9 percent to 31.38 reais, rebounding after a 5.2 percent slump over two straight sessions. Bradesco (BBDC4.SA), Brazil's second-largest private sector bank, went up 1.9 percent to 27.36 reais, its first gain after a 7.4 percent tumble over the previous three sessions.
State-run oil company Petrobras (PETR4.SA) rose 0.83 percent to 31.74 reais, also helping push the index higher as crude prices climbed in New York CLc1. The stock dropped 4.6 percent over the previous three sessions.
Aracruz (ARCZ6.SA) gained 3.63 percent to 3.14 reais. The company reported on Thursday a first-quarter loss of 1.7 million reais, reversing profits of 168 million reais a year earlier because of a surge in shipping costs and the price of timber. For more see [ID:nN14291840].
Banco do Brasil (BBAS3.SA), Brazil's largest government-controlled bank by assets, rose 4.39 percent to 20.20 reais. The bank said on Thursday first-quarter net income sank 29 percent to 1.67 billion reais because of an increase in bad debt provisions. [ID:nN14464657]
CSN (CSNA3.SA) lost 0.66 percent to 40.78 reais. The company on Thursday reported a 52 percent fall in first-quarter profit to 369 million reais as the global economic slump cut demand for steel products in key export markets and in Brazil.
Usiminas (USIM5.SA), Brazil's largest producer of steel used in the automobile and appliances industry, sank 3.92 percent to 32.10 reais. The company reported late on Wednesday an unexpected net loss of 112 million reais in the first quarter as sales sank 25 percent year-on-year. Analysts in a Reuters survey had forecast profits of 243.8 million reais. (Reporting by Aluisio Alves and Jose de Castro; Writing by Elzio Barreto; Editing by James Dalgleish)

Battle over IPO listings to heat up

Thu May 14, 2009 6:11pm EDT
By Phil Wahba
NEW YORK (Reuters) - The initial public offerings market might still be cool despite a few recent deals, but the main North American stock exchanges are already wooing companies so they can snag new listings and the revenues and branding that IPOs bring once the market recovers.
Compared to the last downturn, after the tech bubble bust earlier this decade, the pipeline remains full of mature, profitable companies, the heads of major exchanges said at the Reuters Global Exchanges and Trading Summit this week.
With the exchanges' traditional specialties fading, they are now aggressively going after a diverse array of companies.
"We're not looking at the floodgates to open," NYSE Euronext Inc (NYX.N) Chief Executive Duncan Niederauer said, adding that the exchange would fight for listings.
Earlier this year, the New York Stock Exchange made its rules more flexible to make it easier for earlier stage tech and biotech companies to qualify for a listing.
"We had abdicated the high tech space to the competition," Niederauer said.
That competition, chiefly archrival Nasdaq OMX Group (NDAQ.O), has made it clear it won't leave any IPOs on the table either, saying it will go after financial services companies even if they have traditionally preferred the Big Board.
"Remember that the financial services companies within Nasdaq have performed better because we did not have some of those issues maybe that the large ones had," said Nasdaq OMX President Magnus Bocker, referring to the toxic assets that nearly felled NYSE-listed banks such as Bank of America (BAC.N) and Citigroup
(C.N)
While the two key exchanges are duking it out for new companies, they could face increased competition for smaller listings from foreign bourses.
For example, TMX Group (X.TO), which operates the Toronto Stock Exchange, is on a tour of U.S. cities seeking to lure smaller U.S. mining and energy companies that might normally be attracted to NASDAQ or NYSE's smaller-cap exchange.
TMX Group CEO Thomas Kloet said he expects IPOs to gather steam later this year and is getting ready.
BIG BUSINESS
Winning a new IPO or stealing a listing from a rival gives an exchange the advantage of bragging rights that help market it as a destination exchange.
"It's clearly a branding business -- depending on your brand you can charge higher fees," said Diego Perfumo, an analyst with Equity Research Desk, a Connecticut-based advisory firm specializing in exchanges.
Beyond branding and marketing benefits, new listings simply translate into more revenue.
"From a cash flow perspective, it's an annuity and listing fees are very profitable," Perfumo said.
In addition to prestige, listings bring ancillary income from market data and business services, for combined revenues that can make up to about a third of an exchange's intake.
NOT SO SLIM PICKINGS SOON
Even as they gird themselves for battle over listings, the heads of exchanges around the world do see the IPO slow-down ending within a year.
NYSE's Niederauer forecast more IPOs later this year, while Nasdaq's Bocker said there are 98 companies with active U.S. IPO registrations hoping to list on Nasdaq.
The recent flurry of deals -- there have been five IPOs in the United States this year, with two more set for next week -- shows that the market is tentatively beginning to recover, though it has a long way to go.
So far this year, IPOs have raised $4.5 billion globally, or 93 percent less than at this point last year, according to Thomson Reuters data, in deals done primarily in the United States, China and Qatar, with little elsewhere.
Brazilian exchange operator BM&F Bovespa's (BVMF3.SA) Chief Executive Edemir Pinto said he expects the number of companies going public in Brazil to come close to the 100 deals in the boom year of 2007.
"All signs are that, indeed, there will be a resumption of IPOs," Pinto said.
(For summit blog: blogs.reuters.com/summits/)
(Reporting by Phil Wahba; additional reporting by Elzio Barreto in Sao Paulo; Editing by Phil Berlowitz)