quinta-feira, 5 de março de 2009
Petróleo barato injeta US$ 1,7 tri na economia
Publicado por Agência de Notícias às 5.3.09
Marcadores: Jornal, Petróleo e Derivados
Petróleo barato injeta US$ 1,7 tri na economia
Gazeta Mercantil/1ª Página / Denis Cardoso
05/03/2009
Um pacote de estímulo que atinja em cheio a combalida economia mundial, sem dúvidas sobre a sua eficácia. Essa injeção de ânimo vem da redução de gastos que os consumidores de todo o mundo farão este ano com a compra de petróleo, cujo preço recuou 70% em relação ao valor recorde de US$ 147 o barril atingido em julho de 2008. "O petróleo mais barato dos últimos cinco anos pode representar o maior impulso no poder de compra das pessoas desde 1980", de acordo com estudo da Longview Economics, sediada em Londres. Supondo que o preço médio do barril fique em US$ 41,90 em 2009, a economia com o óleo atingirá US$ 1,72 trilhão, segundo prevê Chris Watling, responsável pelo estudo. "A poupança é cerca de três vezes maior que a soma de todos os pacotes de incentivos anunciados neste ano pela China e as economias ocidentais", disse o analista. "O que for poupado com a queda no preço do petróleo irá diretamente para os bolsos dos consumidores e das empresas, sem ser obstruído pela burocracia", acrescentou.
Segundo previsão da consultoria, os gastos totais com a aquisição do petróleo representarão cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, em comparação com os 4,9% de 2008.
Ontem, o petróleo subiu quase US$ 4 em Nova York, para US$ 45,38 o barril, refletindo a baixa dos estoques semanais nos EUA. Porém, para Watling, mesmo uma alta de 25% no preço não minaria os significativos ganhos dos consumidores.
Publicado por Agência de Notícias às 5.3.09
Marcadores: Petróleo e Derivados
Mercado de resseguros no Brasil pode atingir US$ 2 bi em 2011, diz IRB
Valor Online / Rafael Rosas
05/03/2009
O presidente do IRB Brasil Re, Eduardo Nakao, espera que o mercado brasileiro de resseguros alcance US$ 2 bilhões nos próximos dois anos, a despeito do atual momento de crise financeira internacional.
Segundo ele, atualmente, o mercado doméstico está na casa dos R$ 3,5 bilhões e a meta de US$ 2 bilhões é factível com a trajetória de crescimento apresentada nos últimos anos.
Nakao explicou que a abertura do mercado, com a entrada de diversas empresas internacionais no país, deve aumentar a quantidade de produtos e a demanda pelos serviços das resseguradoras. Ele afirmou que ainda há no país uma certa ignorância a respeito das possibilidades e produtos oferecidos pelas resseguradoras.
Até ser aberto, no ano passado, o mercado ressegurador brasileiro era monopólio do IRB, que em 2009 completa 70 anos de sua fundação.
Nakao, que participou do primeiro dia do Brazilian Reinsurance Conference, que ocorre no Rio, estima que o IRB detenha cerca de 90% do mercado brasileiro e frisa que a crise financeira pode acabar ajudando a empresa a manter sua fatia no mercado nacional, uma vez que muitas das concorrentes internacionais apresentam problemas de liquidez.
" Mas quero deixar claro que a crise é um fator exógeno, ela aconteceu e pronto. Nós nunca torcemos para que ela acontecesse " , ressaltou o executivo.
No mesmo evento, a secretária de Fazenda do município do Rio de Janeiro, Eduarda La Roque, revelou que o órgão já completou o estudo a respeito da redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) para incentivar a instalação de resseguradoras na capital fluminense.
Segundo ela, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, receberá parecer favorável à redução da alíquota dos atuais 5% para 2%. " O parecer é preliminar. Depende ainda da aprovação do prefeito e da Câmara dos Vereadores " , completou Eduarda La Roque.
China promete aumentar gastos para crescer 8% no ano
Reuters / Jason Subler e Simon Rabinovitch
05/03/2009
A China prometeu nesta quinta-feira aumentar seus gastos e ajudar os exportadores para atingir a meta de crescimento econômico deste ano, de 8 por cento.
O primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, não anunciou nenhuma soma adicional ao pacote de estímulo econômico de 4 trilhões de iuans (585 bilhões de dólares), mas disse ao parlamento que os investimentos públicos irão dobrar e que os gastos sociais e com saúde vão aumentar fortemente. Isso levará o déficit orçamentário do país para quase 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 0,4 por cento em 2008.
Com a maior parte dos países desenvolvidos em recessão e em meio a evidências de que a Índia, terceira maior economia da Ásia, está rapidamente perdendo força, as esperanças de uma recuperação econômica no fim do ano focam-se apenas na China.
Wen reconheceu o desafio. "A demanda continua diminuindo nos mercados internacionais; a tendência em direção à deflação global é óbvia e o protecionismo comercial está renascendo. O ambiente econômico externo tornou-se mais sério e as incertezas aumentaram significativamente."
Ele ressaltou que um crescimento anual de 8 por cento, visto como necessário para criar empregos e preservar a estabilidade social, é possível de ser atingido.
"Se adotarmos as políticas certas e as medidas apropriadas e as implementarmos de forma eficiente, seremos capazes de alcançar essa meta", disse ele.
Câmara propõe refinanciamento de tributos em 20 anos
O Estado de São Paulo / Adriana Fernandes
05/03/2009
Na esteira da decisão do presidente Lula de permitir aos municípios renegociar em 20 anos as dívidas com o INSS, a Câmara dos Deputados pode aprovar um megaprograma de refinanciamento de dívidas tributárias para empresas e pessoas físicas. O relator da Medida Provisória 449, Tadeu Filippelli (PMDB-DF), desfigurou a proposta inicial do governo, de parcelamento de débitos de pequeno valor, e introduziu no seu parecer um programa de recuperação fiscal com até 20 anos para pagamento e redução de juros e multas.
O "Refis da Crise", como já vem sendo chamado, criou uma dor de cabeça para o governo que enfrenta o problema de queda de arrecadação e não aceita ampliar o parcelamento. Se aprovado, o novo parcelamento abrangerá dívidas recentes vencidas até 30 de novembro de 2008. O governo havia proposto o parcelamento máximo em 60 meses, com redução de juros e multa, para dívidas vencidas até 31 de dezembro de 2005.
No parecer, o relator propõe parcelamento em 60, 120, 180 e 240 meses. Para cada prazo de parcelamento, foi definida uma redução dos encargos de juros e multas.
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Marcadores: Tributária
Brasil é 45º em ranking de atratividade turística
EFE
05/03/2009
A competitividade turística da América Latina melhorou no último ano, mas a região precisa investir em segurança para aumentar sua atratividade, segundo um relatório elaborado pelo Fundo Econômico Mundial. O Brasil, por exemplo, é o segundo país latino-americano mais bem posicionado no índice sobre competitividade e atratividade turística elaborado entre 133 nações, ficando em 45º lugar.
O relatório destaca que o Brasil é o país com a fauna mais diversa do mundo e com um notável interesse e preocupação com a sustentabilidade, mas critica as altas taxas e impostos e, principalmente, a insegurança, já que o País está entre as nações menos seguras do mundo.
O país latino-americano melhor colocado é a Costa Rica, em 42ª lugar, enquanto que, depois do Brasil, os que possuem maior competitividade e atratividade turística são México, na 51ª posição, Chile, na 57ª, Argentina, na 65ª e Venezuela, na 104ª.
O relatório considera que a segurança é o fator que mais incide na avaliação e na perda de atratividade da região.
Todos os países latino-americanos possuem excelentes recursos naturais, e muitos monumentos de algumas nações foram incluídos na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
"Falta a eles uma consciência ambiental mais forte. Isso, atualmente, é muito importante", explicou à Agência Efe a especialista Jennifer Blanke, co-autora do relatório junto a Thea Chiesa.
"No entanto, não devemos esquecer que todos melhoraram e subiram posições", afirmou.
A lista de países mais atrativos e competitivos continua liderada por Suíça, Áustria e Alemanha, que possuem o meio ambiente, as infra-estruturas e as legislações mais propícias ao desenvolvimento do turismo, segundo o Fórum.
Na relação, elaborada com dados de 2008, a França é o país que mais subiu de posições, passando do décimo ao quarto lugar.
Em quinto está o Canadá; em sexto, a Espanha; em sétimo, a Suécia; em oitavo, os Estados Unidos; e em nono, a Austrália, a nação que mais piorou, já que, no ano passado, estava na quarta colocação.
Argentina defende "antidumping" frente ameaça de cotas do Brasil
EFE
05/03/2009
O Governo argentino defendeu hoje as medidas "antidumping" - contra a concorrência desleal - iniciadas no contexto da crise global, depois de que o Brasil admitiu que estuda estabelecer cotas para as importações a partir da Argentina.
O subsecretário de Política e Gestão Comercial do Ministério de Produção argentino, Eduardo Bianchi, disse, em comunicado, que "as medidas anti-dumping da Argentina são aplicadas a situações de concorrência desleal e, portanto, não configuram uma barreira ao comércio desenvolvido em condições normais".
Neste sentido, disse que "os procedimentos de defesa comercial aplicados pela Argentina são compatíveis com os acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC)".
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento brasileiro, Welber Barral, admitiu na segunda-feira que estuda recorrer perante a OMC contra a Argentina, o principal parceiro comercial do Brasil no Mercosul.
Ao mesmo tempo, Barral não descartou que o Brasil imponha barreiras à entrada de leite em pó e farinha de trigo procedente da Argentina.
Segundo o Brasil, as licenças não automáticas para algumas importações e o estabelecimento de preços mínimos para alguns produtos impostos pela Argentina prejudicam 10% das exportações brasileiras.
Bianchi disse hoje que estas medidas dispostas pela Argentina "envolvem uma pequena percentagem das importações provenientes do Brasil".
"No caso dos valores critério (preços mínimos), só 4% dos produtos procedentes do país vizinho estão sujeitos a esses valores", disse.
S&P expects Brazil to miss fiscal target in 2009
Wed Mar 4, 2009 5:48pm EST
NEW YORK, March 4 (Reuters) - Brazil will likely miss its primary fiscal target in 2009 as the government boosts investment to fight a global economic downturn despite an expected fall in revenues, Standard & Poor's forecast on Wednesday.
The ratings agency added, however, that a small deterioration in Brazil's fiscal indicators will not hurt its recently-obtained investment grade rating.
"In this environment, we expect fiscal deterioration," S&P analyst Lisa Schineller told investors on a conference call.
"A little bit of slippage is not something that is going to turn a credit profile, especially if you are seeing that within a context of a broader policy commitment, which we believe Brazil has," she added.
S&P is expecting Brazil's primary surplus to be closer to 3.3 percent of GDP this year, below the 3.8 percent target, Schineller said. The final number will depend on how the government takes into account specific infrastructure investment that can be discounted from the fiscal target, she said.
A change in this year's fiscal target was not ruled out by Finance Minister Guido Mantega on Wednesday. In Brasilia, the minister said the government will announce its final fiscal goal for 2009 by March 20. (Reporting by Walter Brandimarte; Editing by Diane Craft)
Publicado por Agência de Notícias às 5.3.09
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