sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Pesquisa aponta que 82% das empresas pretendem investir em 2009

Rodrigo Postigo
20/02/2009
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta-feira mostrou que 82% das empresas pretendem investir em 2009, frente a 89% no ano anterior.
Segundo o estudo, 41% destas empresas apontaram como objetivo dos investimentos a melhoria da qualidade dos produtos, e 40% têm como intenção um aumento na produção.
Ainda de acordo com a CNI, neste ano houve uma redução na expectativa de compra de matérias-primas. O índice que mede esta expectativa recuou de 56,4 pontos em 2008 para 38,1 pontos em 2009.
O índice varia de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento da compra de matérias primas. A CNI ouviu 1.407 empresas, de 5 a 20 de janeiro.
O principal risco aos investimentos apontados pelos industriais entrevistados foi a incerteza econômica, citada por 75% das empresas. A reavaliação de demanda vem em segundo lugar, com 43% das respostas e dificuldades relacionadas ao crédito (custo e escassez) foram apontadas por 37% das empresas.
Se, em 2008, a maioria dos investimentos planejados era voltado à expansão da produção das fábricas, neste ano, diante da desaceleração da demanda, as empresas estão focadas principalmente na melhoria de seus produtos.

Número de internautas residenciais cresce em janeiro

Dados do Ibope Net/Ratings relativos ao primeiro mês de 2009 apontam que 24,5 milhões de brasileiros acessam a rede de suas residências
MMOnline
20/02/2009
No primeiro mês do ano, o Brasil possuía um total de 24,5 milhões de usuários ativos de internet residencial. Nesse mesmo período, também o País angariou o primeiro lugar no tempo de permanência na web. Durante todo o mês de janeiro de 2009, os brasileiros dedicaram, em média, 24 horas e 49 minutos para navegar na web.
Esses números foram divulgados nesta quinta-feira, 19, pelo instituto Ibope/NetRatings e visam mapear os hábitos e a utilização da rede no Brasil. De acordo com os dados divulgados, o total de usuários ativos da internet em janeiro deste ano é 16% maior do que o índice registrado em janeiro de 2008. Já a quantidade de pessoas que residem em lares com acesso a internet manteve-se no patamar de 38,2 milhões, o mesmo alcançado no último trimestre do ano passado.
O tempo de navegação média mensal (24 horas e 49 minutos) dos brasileiros foi 6,9% maior do que o tempo registrado em janeiro de 2008 e 8,7% maior do que a apontada no último mês de dezembro. O resultado coloca o Brasil em primeiro lugar, em termos de tempo de navegação, entre os países avaliados pelo Ibope/NetRatings. Em segundo lugar aparece o Reino Unido (com 24 horas e 37 minutos de média de navegação por mês) e em terceiro ficou a França, onde os internautas passaram, no último mês de janeiro, cerca de 24 horas e 35 minutos na internet.
Em relação aos conteúdos procurados pelos internautas na web, as categorias automóveis e viagens foram as que obtiveram um crescimento mais expressivo. Em janeiro, a procura por assuntos relativos a carros e afins foi 14,2% maior do que a registrada em dezembro e a busca por temas que dizem respeito à viagens e turismo teve um crescimento de 13,3% em relação ao índice do mês de dezembro.

Carga tributária vai a 37,58% do PIB em 2008, diz CNM

Terra
20/02/2009
A carga tributária do País avançou para 37,58% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) nesta quinta-feira. Com relação a 2007, o acréscimo foi de 1,1 ponto percentual.
A confederação ressalta que o o resultado ocorreu mesmo sem a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta no início do ano passado. O percentual inclui todos os tributos recolhidos compulsoriamente da sociedade e das empresas, incluindo royalties, taxas e cobranças judiciais.
Em valores absolutos, a arrecadação foi de R$ 1,09 trilhão em 2008, segundo a CNM. Os municípios responderam por 3,4% deste valor, ou R$ 56,9 bilhões. A receita dos municípios foi a que mais cresceu desde 2002 - 152% em valores nominais, sem descontar a inflação.
A arrecadação com o Imposto sobre Serviços (ISS) foi a terceira que mais cresceu no mesmo período (179%), atrás apenas da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que avançou 236%, e dos royalties, que cresceram 250%.

China, Índia e Brasil se unem a fórum de regulação financeira

Reuters
20/02/2009
China, Índia e o Brasil se juntaram ao seleto grupo de um importante forum global de regulação financeira nesta quinta-feira, como parte de amplos esforços para reconhecer formalmente a influência econômica dos três países.
A Organização Internacional de Comissões de Valores (Iosco, na sigla em inglês) reúne membros de mais de 100 países, representando mais de 90% dos mercados mundiais de títulos.
Mas o principal trabalho da organização é feito pelo seu comitê técnico que conta com apenas 15 membros, incluindo os Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e a Grã-Bretanha.
A organização deixou de fora países como a China, que agora é a terceira maior economia mundial com um mercado financeiro em rápido crescimento.
"A mudança do panorama do sistema financeiro internacional neste momento de crise exige que organizações, como a nossa, reflitam tais mudanças na composição de seus membros", disse Kathleen Casey, presidente do comitê técnico e comissária da Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, órgão que regula o setor financeiro do país.
A iniciativa do Iosco espelha tendências mais amplas, já que a capacidade de apenas um pequeno grupo de países para determinar as regras financeiras globais é cada vez mais vista como insustentável.

China, India, Brazil join inner regulatory circle

Thu Feb 19, 2009 11:12am EST
LONDON, Feb 19 (Reuters) - China, India and Brazil have joined the inner circle of a top global financial regulation forum on Thursday as part of wider efforts by policymakers to formally recognise the three countries' growing economic clout.
The International Organisation of Securities Commissions (IOSCO) groups watchdogs from over 100 countries representing more than 90 percent of the world's securities markets.
But the key standards-devising work is done by its technical committee of just 15 members, including the United States, Japan, Germany, France and Britain.
It has left out watchdogs from countries such as China, now the world's third biggest economy and with a fast growing financial market.
"The changing landscape of the international financial system in this time of crisis demands that organizations, such as ours, reflect such changes in the composition of its membership," said Kathleen Casey, chairman of the technical committee and a commissioner at the U.S. Securities and Exchange Commission.
IOSCO's move mirrors broader trends as the ability of just a handful of countries to determine global financial rules is increasingly seen as untenable.
Global leaders have agreed to draw regulatory lessons from the credit crunch via the Group of Twenty (G20) countries so that nations like China, Brazil and India have a say.
The Financial Stability Forum (FSF), a body aimed at ensuring market stability, is made up of government and central bank officials from 12 countries and several financial institutions, is expected to be expanded.
Haggling over which new countries may join the FSF continues behind the scenes and some observers expect China, Brazil and India to be given a seat.
The G20 holds a summit on April 2 in London to agree on a more detailed set of actions to reform financial market regulation and oversight. (Reporting by Huw Jones, editing by Swaha Pattanaik)

UPDATE 2-Brazil sells oil to China, expects $10 bln loan

Thu Feb 19, 2009 1:55pm EST
By Raymond Colitt
BRASILIA, Feb 19 (Reuters) - Brazil signed an agreement on Thursday to supply China with 100,000 to 160,000 barrels of oil per day at market prices and expects to obtain billions of dollars in Chinese investment to develop its huge oil reserves.
The agreement, which will take effect immediately, was announced at Brazil's foreign ministry after President Luiz Inacio Lula da Silva met with Vice President Xi Jinping of China in the capital city of Brasilia.
The oil will go to state-owned China National Petroleum Corp and to Sinopec (0386.HK).
Brazil's state-run energy company, Petrobras (PETR4.SA) (PBR.N), signed a memorandum of understanding to secure long-term financing from the Chinese Development Bank and hopes to receive up to $10 billion from it by May. The funds are to help extract massive, newly found oil reserves deep beneath the ocean floor off Brazil's southern coast.
"We'll settle it by the time the president (Lula) visits China in May," Petrobras Chief Executive Jose Sergio Gabrielli told reporters after meeting with Chinese officials.
"It could reach $10 billion," he added.
The foray into Brazil is part of China's global push to ensure future supplies of key natural resources, such as petroleum, agricultural goods and minerals.
Petrobras needs cash to help cover the massive costs of exploring vast new discoveries of high-grade light oil and natural gas in the so-called Santos Basin, which analysts estimate could hold up to 80 billion barrels of oil.
Brazilian Foreign Minister Celso Amorim hailed the deals as proof of growing cooperation between two large emerging markets.
"This is the most important South-South relationship," he said, referring to growing trade ties between developing countries.
On Tuesday, China Development Bank signed a $25 billion financing deal with Russia's state oil champion Rosneft (ROSN.MM) and pipeline monopoly Transneft (TRNF_p.RTS) in exchange for oil from the huge new East Siberian fields for the next two decades.
Petrobras said on Monday it was negotiating with up to four oil consumer countries to receive financing from them in exchange for future oil supplies. It is the first time that the Brazilian firm has negotiated this type of financing. (Writing by Todd Benson; Editing by Walter Bagley)