sexta-feira, 20 de junho de 2008

Where's the beef? In Brazil, it's at center stage

Thu Jun 19, 2008 4:47pm EDT
By Stephanie Beasley
SAO PAULO (Reuters) - The cattle are the stars at Brazil's 14th annual Feicorte International Beef Fair but these celebrities are actually admired for being pieces of meat.
Hundreds of cows, bulls and calves crowded the floor at Sao Paulo's Centro de Exposicoes Imigrantes, the city's largest convention center, on Wednesday night.
Most were indifferent to the thousands of people filing past as they dozed and ruminated, showing interest only when handlers led them through the evaluation and auction stages, a reminder of why they and the fair's attendees were there.
"The great return from this is to select a better breed each time," said Andre Mendoca, a buyer attending the auction for the Brahman breed.
Mendoca was one of many potential bidders at the auction eyeing the livestock while sipping cold beer and munching snacks.
With the pulsating music, flashing lights and confetti, the event had the feeling of a party. Indeed, many Brazilians feel there is reason to celebrate.
"Brazil is seen as the country with the cheapest beef in the world, and it will continue to be," said Roberto Barcellos, special projects director for the Marfrig beef company.
Brazil has the world's largest cattle herd and is the largest beef exporter, and looks likely to stay that way.
In March, Brazilian meat company JBS acquired U.S. companies Smithfield Beef Group and National Beef Packing Co for nearly $1.3 billion. The deals pushed its U.S.-based JBS-Swift unit past Tyson Foods Inc to make it the largest U.S. beef producer.
NOT COWED BY EU RESTRICTIONS
Brazilian cattle is highly regarded because it is mainly grass-fed and so free of the mad cow disease that has tainted beef exports from other nations like the United States. But its image as the beef king has suffered some damage recently.
In January, the European Union suspended beef imports from Brazil, citing food safety concerns about the meat's lack of traceability. The EU eased restrictions in February but is still only allowing beef shipments from 106 Brazilian farms.
Brazilian beef experts have said that at least 1,000 farms would need to be authorized for export to normalize trade.
"Brazil has practically never had a market outside of Europe," said Juan Lebron, director of operations for Assocon, the national cattle growers association.
"We don't have a better client."
Experts estimate that the level of beef exports from Brazil will fall 20 percent from the volume produced in 2007 as a result of the EU's new restrictions. However, profit is still expected to increase by 10 percent to $5 billion as a result of higher beef prices.
Lebron said changes should be made to the current production system and that beef producers should begin catering to the different global markets.
"The inclination is to separate the producers according to markets. There would be groups for Europe, Japan and the United States, which are more restrictive, and others for Russia, Chile and the other countries," Lebron said.
Jose Amauri Dimarzio, president of the Brahman breeders association, is optimistic that the EU will eventually allow more beef exports from Brazil. But he believes it is only a matter of time before others follow the European example.
"In five years the principal buyers, Russia included, will also want to have this," he said. "It's an irreversible trend in the world -- something that the consumer will insist upon."
The issue of global marketability did not appear to weigh heavily among the cattle being auctioned at Feicorte on Wednesday night as they paraded across the stage while "We Are the Champions" blared in the background.
(Reporting by Stephanie Beasley; Editing by Angus MacSwan and Eric Walsh)

Agricultura terá R$ 78 bi para produzir mais alimentos

O Estado de São Paulo
20/06/2008
Para ampliar a oferta de alimentos no mercado interno e assim evitar alta de preços, o governo vai disponibilizar cerca de R$ 78 bilhões para a safra 2008/09, que começa a ser cultivada em meados de setembro no sul do País, informou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Serão R$ 65 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 13 bilhões para a agricultura familiar.
A agricultura empresarial terá disponíveis R$ 7 bilhões a mais que na safra atual (2007/08), quando o governo repassou R$ 58 bilhões para os bancos que atendem ao campo. Segundo o ministro, o montante atendeu às necessidades financeiras do setor. Os valores consideram recursos a juro controlado e a taxa livre. Para a agricultura familiar, o incremento em comparação com a safra atual será de R$ 1 bilhão.
Com a liberação de R$ 65 bilhões, Stephanes disse que será possível incrementar entre 5% e 6% a produção agrícola na safra 2008/09. Na safra atual, a produção foi de 143,276 milhões de toneladas de grãos, mostra estimativa divulgada no começo do mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ele lembrou, contudo, que a colheita de uma safra maior depende de uma situação climática favorável durante o período de plantio, desenvolvimento e colheita das lavouras. O primeiro número oficial da Conab para a próxima safra será divulgado em outubro.

Argentina tem superávit recorde de US$ 1,96 bi em maio

Rodrigo Postigo
20/06/2008
O setor público argentino registrou em maio um superávit fiscal primário (sem o pagamento dos juros da dívida) recorde de US$ 1,969 bilhão, em alta de 13,3% em relação ao mesmo mês de 2007, informou na quinta-feira o ministério da Economia.
No período janeiro-maio, o superávit fiscal primário foi de US$ 5,773 bilhões, o que representa uma elevação de 46,9% sobre o ano anterior.
"Os números fiscais seguem bem; a situação fiscal vai muito bem", disse o ministro da Economia, Carlos Fernández.
A Argentina teve em 2007 um superávit fiscal primário histórico de US$ 8,149 bilhões, o que equivale a 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Arrecadação em maio sobe para R$ 50,4 bi e é recorde no mês

Rodrigo Postigo
20/06/2008
O governo federal arrecadou R$ 50,431 bilhões em impostos e contribuições em maio, cifra recorde para o mês. Frente a igual período do ano passado, houve um incremento de 5,16%. Os dados, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foram divulgados pela Receita Federal do Brasil nesta quinta-feira.
Nos primeiros cinco meses do ano, a arrecadação totalizou R$ 275,423 bilhões, 11,13% acima do registrado no mesmo intervalo de 2007.

Brazil, Colombia, Mexico: Latin America Bond, Currency Preview

By Jamie McGee
June 20 (Bloomberg) -- The following events and economic reports may influence trading in Latin American local bonds and currencies today. Bond yields and exchange rates are from a previous session.
Brazil: The country's 2009 inflation expectations are ``well anchored,'' central bank director Mario Gomes Toros said at a conference yesterday in New York.
``Although we've seen a deterioration in current inflation numbers, the inflation forecasts for 2009 show that inflation expectations in the medium term are reasonably well anchored,'' Toros said.
The real strengthened 0.2 percent to 1.6030 per dollar.
The yield on the country's zero-coupon bond due 2010 fell 2 basis points to 14.77 percent, according to Banco Bradesco SA.
Colombia: The country's foreign credit rating was raised to within one level of investment grade by Moody's Investors Service as the fastest economic expansion in three decades lures capital and narrows the budget deficit.
Moody's raised the rating yesterday to Ba1 from Ba2, putting Colombia on the verge of regaining the investment-grade rating it lost in 1999. Moody's said the outlook on Colombia's rating is stable.
The central bank will leave the benchmark lending rate at 9.75 percent at a policy meeting today, according to the median estimate of 20 economists in a Bloomberg survey.
The peso fell 0.5 percent to 1677 per U.S. dollar, according to the Colombian foreign-exchange electronic transactions system, known as SET-FX.
The yield on Colombia's benchmark 11 percent bond due July 2020 rose 8 basis points to 12.12 percent, according to Colombia's stock exchange.
Mexico: The central bank will leave the overnight lending rate at 7.5 percent, according to the median estimate of 24 economists in a Bloomberg survey.
The central bank is slated to announce its rate decision at 10 a.m. New York time today.
The peso was little changed at 10.3070 per dollar.
The yield on Mexico's benchmark 10 percent bonds due December 2024 rose 8 basis point to 8.95 percent, according to Banco Santander SA.

Consciência da sustentabilidade começa no topo da organização

Gazeta Mercantil / Marcelo Monteiro
20/06/2008
Para que não se torne apenas um discurso de marketing, a sustentabilidade deve ser uma bandeira defendida pelos altos escalões corporativos. Essa foi uma das conclusões da II Mostra de Responsabilidade Socioambiental da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizada ontem pela manhã, na sede da entidade, na capital paulista.
Conforme a diretora do comitê de responsabilidade socioambiental da Fiesp, Eliane Belfort, para que a prática da sustentabilidade seja algo real e funcional nas corporações, a iniciativa precisa partir da cúpula. "É importante que estas ações se iniciem nos dirigentes das empresas e que eles se mobilizem para passar esses valores aos colaboradores", afirma Eliane.
A mostra contou com a participação de executivos ligados a grandes corporações, como os presidentes da Eletrobrás, Miguel Colasuono, da Carbocloro, Mario Antonio Carneiro Cilento, da Leo Madeiras, Hélio Seibel, e da Drywash, Lito Rodrigues. O objetivo do evento era firmar o compromisso da indústria com a causa socioambiental. "Esperamos que outras empresas se sintam estimuladas e que isso gere uma concorrência do bem, para ver quem faz melhor", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaff.
Com encontros deste gênero, a entidade pretende estimular as corporações a buscarem produtos e soluções lucrativas e, ao mesmo tempo, baseadas no respeito às pessoas e ao ambiente. Visando inspirar outras empresas a desenvolverem soluções inovadoras, a mostra contou com a apresentação de "cases" de sustentabilidade.
Uma das idéias foi o sistema de lavagem veicular desenvolvido pela DryWash. Ao deparar com uma dificuldade - como trabalhar em garagens de condomínios, sem disponibilidade de água? -, o presidente da empresa acabou dando início a uma revolução no setor. Nascia o sistema drywash, baseado na higienização a seco, apenas com produtos químicos. "Eu tinha um problema para resolver, e também estava consciente de que a água é um recurso natural escasso", conta Lito Rodrigues. "Surgiu então o desejo de desenvolver um sistema de limpeza a seco."
Com a patente do sistema registrada, a empresa ganhou um braço industrial, responsável pelo desenvolvimento de produtos para os lava-rápidos. Atualmente, além de 60 lojas com a bandeira Drywash, outros 400 estabelecimentos estão implementando o sistema no País. "Estamos trabalhando para substituir os produtos químicos por alternativas orgânicas, e continuamos focados no desenvolvimento de pessoas", garante Rodrigues.
Outro case apresentado na mostra foi o Programa Escola de Marcenaria Moderna, desenvolvido pelo Instituto Leo Madeiras, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A entidade, que capacita jovens conforme as exigências do mercado internacional, oferece cursos profissionalizantes, com disciplinas que visam, mais do que preparar marceneiros, formar cidadãos.
Dono da única revenda de madeira certificada do País, Hélio Seibel diz que seu filho é o seu maior stakeholder (termo do mundo da sustentabilidade que designa um público estratégico de uma organização). E a cobrança que sofre em casa é um motivo a mais para que ele procure, à testa da Leo Madeiras, contribuir para a sustentabilidade. "Sofro uma enorme pressão em casa. Meu filho um dia questionou por que eu destruía a natureza", brinca Seibel. "Fazer com que os princípios da sustentabilidade sejam passados à comunidade e se tornem parte da vida e do pensamento das pessoas é um dos objetivos sociais da empresa", conclui.

Receita diz que arrecadação vai estabilizar e nega aumento da carga tributária

Folha Online / Eduardo Cucolo
20/06/2008
Apesar da arrecadação recorde registrada nos cinco primeiros meses do ano, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou que não é possível afirmar que houve aumento da carga tributária.
Rachid disse que o governo vai completar o período 2004/2009 com uma desoneração de R$ 92 bilhões em tributos, o equivalente a quase dois meses de arrecadação nos patamares atuais.
Segundo ele, houve uma formalização e um crescimento maior da economia, o que contribuiu para aumentar a arrecadação. "A carga é arrecadação sobre PIB, mas nós tivemos um crescimento maior da economia", afirmou.
Um estudo divulgado na última segunda-feira pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) aponta que a carga tributária atingiu o maior patamar da história, de 38,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano, representando um aumento de 1,87 ponto percentual em relação ao ano passado.
O secretário disse também que a arrecadação tende a estabilizar nos próximos meses em patamares mais baixos que o registrado no início do ano, quando chegou a cresce mais de 20%.
"A arrecadação não terá a elevação que teve nos últimos meses. Ela tende a se estabilizar", disse.