Agência Estado
30/12/2008
O governo americano anunciou aporte de US$ 6 bilhões para estabilizar a GMAC LLC, braço financeiro da montadora General Motors. Desse total, US$ 5 bilhões representam investimentos na financeira, e US$ 1 bilhão virá na forma de um empréstimo para que a montadora possa consolidar sua participação na companhia. O empréstimo vem somar-se ao recente plano de US$ 17,4 bilhões para salvar a GM e a Chrysler LLC.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
EUA anunciam US$ 6 bi para financeira ligada à GM
Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercado
Gazeta Mercantil/1ª Página / Iolanda Nascimento
30/12/2008
Há cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.
"É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó", diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.
A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões.
FGTS fechará ano com arrecadação recorde de R$ 40 bi
Agência Brasil
30/12/2008
A arrecadação de recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) encerrará o ano próxima de R$ 40 bilhões, no maior nível da história, informou nesta segunda-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
A diferença entre a arrecadação e os saques também fechará 2008 em alta, o que permitirá a destinação de recursos do fundo para socorrer setores da economia afetados pela crise. Até 15 de dezembro, destacou Lupi, o FGTS havia arrecadado R$ 39,436 bilhões. Nesse período, os saques somaram R$ 33,835 bilhões, R$ 1,6 bilhão a mais que em 2007.
Apesar do aumento nos resgates, o fundo tem saldo líquido recorde de R$ 5,601 bilhões no acumulado do ano, dinheiro que será usado para ampliar o patrimônio do FGTS e impulsionar os investimentos. As contas do fundo referentes a todo o ano só deverão ser divulgadas em meados de janeiro.
Segundo o ministro, o desempenho do Fundo de Garantia neste ano é resultado do aquecimento do mercado de trabalho registrado até o terceiro trimestre deste ano, antes do agravamento da crise econômica.
"A alta da arrecadação é reflexo do crescimento do emprego, e, com o saldo maior, aumenta a capacidade do fundo em investir em habitação e saneamento", explicou o ministro.
Com o saldo positivo recorde, destacou Lupi, o FGTS poderá ser usado para financiar linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a setores da economia atingidos pela retração no crédito. A medida já foi usada para estimular a construção civil e, segundo ele, também pode ser aplicada para a indústria automotiva.
O ministro confirmou ainda que o governo estuda a elevação do valor dos imóveis financiados pelo FGTS, que atualmente só pode ser usado para adquirir unidades de até R$ 350 mil. A ação deverá fazer parte do pacote de estímulo a habitação a ser anunciado pelo governo até o fim de janeiro.
Publicado por Agência de Notícias às 30.12.08
Marcadores: Tributária
Nova sistemática tributária entra em vigor dia 1º de Janeiro
DCI
30/12/2008
A partir de 1º de janeiro, entrará em vigor o novo sistema de cobrança de tributos para o setor de bebidas frias, água, cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos, que define as alíquotas de IPI, PIS e Cofins que incidirão sobre os produtos, com base no preço praticado ao consumidor, de acordo com os tipos de embalagem - LATA, VIDRO e PET, e não mais sobre a quantidade produzida.
Com a entrada em vigor do novo Decreto nº 6707, assinado pelo presidente Lula, no dia 23 de dezembro de 2008, regulamentando a lei no. 11.727, de 23 de junho de 2008, o governo federal põe fim à discussão da desproporcionalidade do setor de bebidas no País, diz Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da AFREBRAS - Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil.
Pela nova sistemática, haverá uma redução da cobrança do IPI para todos os fabricantes, grandes e pequenos, mas haverá um aumento de PIS e da Cofins, também proporcionalmente para todos os produtores. " O governo federal acenou com justiça tributária às pequenas e médias empresas brasileiras, ao mesmo tempo em que foi complacente com as grandes corporações internacionais que dominam o setor de bebidas no País, e que, há mais de 20 anos, vinham se beneficiando de uma tributação distorcida e favorável aos grandes produtores. Esta, sem dúvida, é uma vitória, mas a luta pela igualdade tributária do setor deve continuar " , afirma o presidente da Afrebras.
Publicado por Agência de Notícias às 30.12.08
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