segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Lojista vê alta de 20% no Dia dos Pais

DCI /Danielle FonsecaVanessa Correia
10/08/2009
Bons resultados das vendas no Dia dos Pais nos shopping centers e grandes redes de varejo, com altas de até 20% nas vendas em relação ao ano passado, confirmam a tendência de recuperação da economia e faz com que as empresas retomem investimentos em expansão, como a rede de lojas Vila Romana, voltada ao público masculino, que tem no Dia dos Pais a sua segunda melhor data em vendas no ano, apenas depois do Natal. Com 27 lojas em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, a Vila Romana tem expectativa de vendas 30% maiores para a data frente à 2008, sendo que até sexta-feira já tinha atingindo altas de 18 a 20%.
De acordo com Rita Coelho, coordernadora de marketing da rede, nos últimos dias o movimento nas lojas esteve alto e a previsão era a de atingir a expectativa no final de semana, já que muitos consumidores deixam as compras para a última hora. "Está uma loucura nas lojas e também investimos mais em campanhas nos pontos-de-venda este ano, com brindes para compras acima de R$ 500. Nosso estoque de brindes já está acabando", diz ela. A coordenadora explica que a campanha ajuda a manter um tíquete médio alto, pois a maioria das compras para os pais é de presentes como camisas pólos, entre R$ 60 e R$ 100. A coordenadora ainda afirma que sentiram apenas uma pequena alteração nas vendas no começo do ano, em função da crise, mas no último trimestre as vendas já se recuperaram. Assim, a rede deve investir mais em sua expansão. Este ano já reformaram uma loja e abriram 2 unidades. Para 2010, a previsão são mais 4 lojas.
Shoppings
Nos shopping centers o cenário também é positivo. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) previu aquecimento superior a 5% nas vendas frente ano passado, mas muitos centros de compras registraram altas ainda maiores. O Brasília Shopping deve registrar faturamento 18% maior se comparado ao registrado no ano anterior. Para Geraldo Mello, superintendente do centro de compras, o número é expressivo uma vez que a comparação é feita sob uma base muito forte. "Na ocasião, a crise ainda não havia afetado a economia brasileira", afirmou.
Em Brasília, vestuário foi o artigo mais procurado pelos consumidores. "Quase não tivemos inverno este ano. Os lojistas estavam otimistas e se prepararam para atender a demanda dos consumidores", completou o superintendente do shopping.
Em São Paulo, produtos eletroeletrônicos, seguidos de vestuário e calçados, foram os itens mais procurados. "A venda de eletroeletrônicos não se reduziu, uma vez que as varejistas atuaram de forma agressiva. Mantiveram preços atrativos e forma de pagamento facilitada", ressaltou Guillermo Enrique Bloj, superintendente do Shopping Eldorado. Ontem, apesar de não ter os dados consolidados, Bloj esperava que as vendas crescessem cerca de 10% ante o resultado de 2008. "A extensão das férias escolares - por conta da gripe suína - fez com que os consumidores não se concentrassem [no shopping] na última semana antes do Dia dos Pais", disse. "Este ano o inverno foi mais rigoroso em São Paulo. Isso também contribuiu para o aumento nas vendas. Além disso, o fato de as pessoas não viajarem por conta da gripe suína aumentou o poder de compra no período", completou.

Lobão diz que modelo de distribuição de ‘royalties’ do pré-sal vai mudar

Modelo de percentuais continua valendo para os blocos já licitados, disse. Segundo ministro, que esteve no Rio, ‘nada será feito às escondidas’.
G1
10/08/2009
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou neste sábado (8), que o modelo de percentuais de royalties continuará valendo para os blocos já licitados do pré-sal, mas a partir de agora a distribuição vai mudar. Segundo o ministro, as decisões legais a serem adotadas no novo marco regulatório dirão respeito apenas aos 75% da área do pré-sal ainda não licitados. As informações são da Agência Brasil.
“O pré-sal é uma nova história que hoje ainda não existe. Portanto, não se trata de tirar de ninguém, até porque nos 25% do pré-sal já existentes [descobertos, em fase de exploração] o direito está garantido”, disse, em reunião com prefeitos dos municípios produtores de petróleo, em Búzios (RJ).
O ministro afirmou que o governo, no novo marco regulatório, vai respeitar o modelo atual que prevê que 50% dos royalties e participações especiais sejam recolhidos para a União, 40% aos estados produtores e 10% aos municípios.
O ministro confirmou que a Petrobras, no modelo proposto ao governo federal, será a única empresa operadora do pré-sal e que mesmo havendo licitações, as empresas vencedoras terão a estatal brasileira como sócia.
Lobão garantiu que “nada será feito às escondidas, mas rigorosamente às claras e com amplas possibilidades de intervenção”.
Lobão lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se posicionou sobre os três anteprojetos de lei encaminhados pela Comissão Mista criada para a sua elaboração, e afirmou que a Constituicão é clara ao estabelecer que o subsolo pertence à União. “E é por isso mesmo que a distribuição será feita entre todos os entes da Federação, até porque os argumentos utilizados pelos estados e municípios que não são beneficiados pelos royalties é de que eles também são filhos de Deus.”

Infraero anuncia investimentos de R$ 5 bilhões

Nos próximos cinco anos, aeroportos das cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de Futebol passarão por reformas para atender à demanda
Transporta Brasil / Bruno Martins
10/8/2009
Cinco bilhões de reais. Esse é o montante que será investido, nos próximos cinco anos, nos aeroportos das cidades sedes dos jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. O anúncio sobre a destinação dos recursos foi feito pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Somente no Rio de Janeiro e em São Paulo, os valores previstos são de R$ 819 milhões e R$ 1,49 bilhão, respectivamente.
Em um evento como a Copa do Mundo, o tráfego de passageiros cresce de forma significativa. Para enfrentar esse grande fluxo de pessoas indo e vindo, representantes Infraero vêm discutindo com setores do governo, pois muitas das obras serão realizadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para a Copa, 12 aeroportos passarão por reformas e irão receber novos investimentos. São eles: Afonso Pena (Curitiba), Confins e Pampulha (Belo Horizonte), Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Eduardo Gomes (Manaus), Guararapes (Recife), Juscelino Kubitschek (Brasília), Marechal Rondon (Cuiabá), Pinto Martins (Fortaleza), Santos Dumont e Tom Jobim (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre) e Viracopos (Campinas). Os aeroportos de Augusto Severo (Natal) e Luís Eduardo Guimarães (Salvador) estão com os projetos e orçamentos em fase de discussão.

STF e Justiça de SP suspendem liminares contra substituição tributária

Assessoria de Comunicação da Secretaria da Fazenda
10/08/2009
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos de liminares contra a aplicação do regime de substituição tributária no setor eletroeletrônico. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, decidiu favoravelmente ao pedido formulado pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE) que contestava o prazo adicional de 90 dias solicitado pelas empresas, por via judicial, para se adaptarem ao sistema de cobrança do ICMS, que transfere para a indústria a responsabilidade de recolhimento do imposto cobrado nas operações de varejo.
A partir desta decisão, que tem efeito imediato, as empresas Dell Computadores do Brasil Ltda, Hewlett-Packard Brasil Ltda, Sun Microsystems do Brasil e Comércio Ltda, Epson do Brasil Indústria e Comércio Ltda., Claro S. A., e as representadas por Alberto de Orleans e Bragança, Paulo Sigaud Cardozo e Ciro César Soriano de Oliveira, terão de seguir ao regime tributário instituído para o setor no Estado de São Paulo.
Para cassar as liminares, o STF tomou por base a legitimidade da cobrança pelo sistema de substituição tributária, assegurada pela Constituição Federal, e pelo preceito legal que determina a concessão de prazos somente em casos de aumento de tributos. Esta condição não se aplica ao regime de substituição tributária, que não eleva alíquota de ICMS nem a base de cálculo do imposto.

Shoppings tendem a dobrar participação no varejo, aponta pesquisa do IBOPE Inteligência

Para subsidiar uma expansão sustentada desse mercado, IBOPE Inteligência lança cadastro com informações estratégicas
Portal Fator Brasil
10/08/2009
A indústria de shopping centers desfruta de um vasto potencial no país. De acordo com o IBOPE Inteligência, o setor tem hoje uma participação de 21% no faturamento total do varejo. Com a qualificação que está em curso no setor, essa fatia pode chegar a até 40%.
Para Antônio Carlos Ruótolo, diretor de atendimento e planejamento do IBOPE Inteligência, o setor de shoppings passa por uma mudança de paradigma. “Por muito tempo prevaleceu a visão de que este era um negócio imobiliário, o que conflitava com a realidade dos lojistas. Agora, temos verificado uma busca pela profissionalização do setor, apoiada em informações de mercado, cujo resultado é a predominância de uma visão varejista, onde investidores e lojistas se tornam mais parceiros”, analisa Ruótolo.
Visando atender a essa demanda, o Cadastro de Shopping Center irá subsidiar tanto o trabalho de redes varejistas quanto os planejadores dos empreendimentos. Para estes profissionais, a ferramenta fornecerá dados como o perfil de cada shopping do país; a participação destes no mercado; a participação de uma loja no mercado; o potencial e a meta de venda de uma loja, bem como quais shoppings têm mais ou menos potencial em suas praças.
Com estas informações, o IBOPE Inteligência espera oferecer um suporte na tomada de decisão dos empresários do ramo. “70% do sucesso de uma loja é definido principalmente pela sua localização, isto é, pelo potencial do mercado local e pelo perfil do consumidor”, conclui Antônio Carlos Ruótolo.
Aumento das compras - De acordo com dados do IBOPE Inteligência já disponíveis, os shoppings hoje têm mais gente gastando e em maior quantidade. De 2006 para 2009, houve crescimento de 40% para 45% entre os clientes que de fato realizaram alguma compra. Em 2006, a média de gasto com compras estava em R$ 107. Em 2009, o valor já alcança a soma de R$ 140, representando um crescimento de 31% (em valores já corrigidos pelo IPCA).

Ethanol industry wants U.S. cars alt-fuel ready

Mon Aug 10, 2009 2:00am EDT
SAN FRANCISCO, Aug 9 (Reuters) - The ethanol industry called for requirements that all vehicles sold in the United States accept the renewable gasoline substitute as part of a push to slow global warming and provide jobs at home.
A low-carbon fuel standard, which would spur use of alternative fuels, more ethanol pumping stations and construction of biofuel pipelines would also help wean the country from gasoline, Growth Energy, the ethanol industry trade group said in a "biofuels roadmap" ahead of a renewable energy meeting in Las Vegas on Monday.
Ethanol is an alcohol-based motor fuel that can be made from all crops including corn and sugar cane. The next generation in development, cellulosic ethanol, is made from non-food sources like switchgrass.
"This road map is a guide to speed up the commercialization of cellulosic ethanol, which is almost 90 percent better for the environment than gasoline. If we act on this road map today, we can more than double the number of biofuels jobs to 1.3 million," Growth Energy Co-Chair Wesley Clark said in the statement ahead of the conference hosted by Senator Harry Reid.
Most U.S. ethanol is made from corn, but the government aims to blend 100 million gallons of cellulosic ethanol into the gasoline pool in 2010.
Cars would need special hoses and other minor equipment changes to handle higher blends of ethanol. Such so-called Flex-fuel vehicles are common in Brazil, which is heavily dependent on ethanol it makes from sugar cane. (for more environmental news see our Environment blog at blogs.reuters.com/environment) (Reporting by Peter Henderson, Editing Carol Bishopric)