segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Shoppings tendem a dobrar participação no varejo, aponta pesquisa do IBOPE Inteligência

Para subsidiar uma expansão sustentada desse mercado, IBOPE Inteligência lança cadastro com informações estratégicas
Portal Fator Brasil
10/08/2009
A indústria de shopping centers desfruta de um vasto potencial no país. De acordo com o IBOPE Inteligência, o setor tem hoje uma participação de 21% no faturamento total do varejo. Com a qualificação que está em curso no setor, essa fatia pode chegar a até 40%.
Para Antônio Carlos Ruótolo, diretor de atendimento e planejamento do IBOPE Inteligência, o setor de shoppings passa por uma mudança de paradigma. “Por muito tempo prevaleceu a visão de que este era um negócio imobiliário, o que conflitava com a realidade dos lojistas. Agora, temos verificado uma busca pela profissionalização do setor, apoiada em informações de mercado, cujo resultado é a predominância de uma visão varejista, onde investidores e lojistas se tornam mais parceiros”, analisa Ruótolo.
Visando atender a essa demanda, o Cadastro de Shopping Center irá subsidiar tanto o trabalho de redes varejistas quanto os planejadores dos empreendimentos. Para estes profissionais, a ferramenta fornecerá dados como o perfil de cada shopping do país; a participação destes no mercado; a participação de uma loja no mercado; o potencial e a meta de venda de uma loja, bem como quais shoppings têm mais ou menos potencial em suas praças.
Com estas informações, o IBOPE Inteligência espera oferecer um suporte na tomada de decisão dos empresários do ramo. “70% do sucesso de uma loja é definido principalmente pela sua localização, isto é, pelo potencial do mercado local e pelo perfil do consumidor”, conclui Antônio Carlos Ruótolo.
Aumento das compras - De acordo com dados do IBOPE Inteligência já disponíveis, os shoppings hoje têm mais gente gastando e em maior quantidade. De 2006 para 2009, houve crescimento de 40% para 45% entre os clientes que de fato realizaram alguma compra. Em 2006, a média de gasto com compras estava em R$ 107. Em 2009, o valor já alcança a soma de R$ 140, representando um crescimento de 31% (em valores já corrigidos pelo IPCA).

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