segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bolsa deve rever regras do Novo Mercado neste ano

Fundo do FGTS já investiu R$ 9,3 bi em infraestrutura

Pacote vai reduzir imposto para a construção

Investimentos estrangeiros caem 20% em 2008, aponta ONU

Produto órfão - Uma oportunidade para o fracasso

Ivan Postigo

Você já pensou quantos produtos, marcas, são apresentados ao mercado todos os dias.
Quando vai às lojas, ao supermercado, principalmente, encontra uma variedade grande de opções e muitas vezes sequer os experimenta por que não sabe a qualidade que estes têm.
Alguns têm embalagens pouco atrativas, outros são apresentáveis, mas despertam pouco interesse.
A questão a ser debatida é por que alguém colocaria no mercado um produto, novo ou não, sem qualquer comunicação que orientasse, seduzisse, envolvesse o consumidor?
Por falta de entendimento sobre a necessidade de comunicação?
Com a quantidade informação fornecida pela internet, revistas, televisão, ainda podemos encontrar pessoas com esse pensamento?
Não tenha dúvidas quanto a isso. Vamos encontrar muitas pessoas que ainda acham que publicidade e propaganda é dinheiro jogado fora.
Bom, não poderia ser por falta de recursos?
Claro, há no mercado muitas empresas tentando sobreviver, sem condições de fazer divulgações estruturadas.
Um fato é indiscutível, temos muito ainda que aprender sobre comunicação com o mercado até “pegarmos gosto pela coisa “.
Empresas com mais de meio século são pouco conhecidas e seus produtos sobrevivem por atenderem pequenos nichos que provocam esse milagre.
Nesses anos de carreira como executivo e consultor vi muitas dessas empresas serem compradas, rejuvenescidas e com comunicação adequada se desenvolverem, mas a maioria deixa de existir.
Há um ditado, que serve de pilar para a argumentação de muitos empresários, quando questionados porque não divulgam seus produtos, que é o seguinte: “Não precisamos gastar com propagandas, o sol nasceu para todos”.
É verdade, todos os produtos poderão pegar um pouco de sol nas vitrines e, quando empoeirados, serão jogados em algum canto do estoque da loja se não forem adquiridos em algum cesto de liquidação. As instalações em ruínas poderão continuar tomando o sol de cada dia.
Produtos, como idéias, como propostas, como alternativas, têm vida útil.
Quantas pessoas saem de casa para comprar carburador para o carro, disquete para computador, fita para telex, galocha, luvas, chapeleira para a entrada da casa, disco de vinil, e assim vai?
Marcas também, se não cuidadas, nutridas, deixam de ter apelo, caem no esquecimento, saem de moda, viram a marca do papai, do vovô, e passam a ser pouco procuradas.
Sucesso é um agente exigente, que gosta de atenção, caso contrário vai em busca de aconchego em outros lugares.
Eu vou ao mercado com freqüência, é parte de meu trabalho, olho vitrines, prateleiras, estoques, cargas de caminhão, lojas de conveniência, lojas em estradas, depósitos, e percebo que a quantidade de material negligenciado é muito grande.
O fato de uma empresa conseguir colocar o seu produto em um revendedor de grande porte não é garantia de sucesso. Pode, simplesmente ser a garantia de fracasso.
Imagine que você compra um produto para a sua loja e percebe que o consumidor não o quer, têm preferência por outras marcas, qual será sua posição
Liquidá-lo e não comprá-lo mais, certo?
É um fato simples, claro, fácil de ser entendido, contudo o mercado está repleto de produtos abandonados, órfãos da mãe propaganda e do pai fabricante, que não cuidam para que sejam aceitos, queridos, procurados e desejados pelos consumidores.
Você já apresentou o seu produto ao mercado hoje?

Ivan Postigo
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fone 11 4526 1197 e 11 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br

Pacote vai reduzir imposto para a construção

DCI / Patrícia Acioli e Robson Gisoldi
19/01/2009
As medidas que o governo federal prepara para o setor habitacional atingirão do empresário ao consumidor. A classe média deverá ser beneficiada por meio de redução da taxa de juros e mais crédito disponível no mercado; a população de baixa renda deverá garantir moradia via políticas de subsídio, e os empresários dão como certa a desoneração tributária da cadeia de material para construção civil. Ainda não se sabe a que níveis de redução o Executivo será capaz de chegar, mas o setor propôs Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a zero durante o período de dois anos.
Nos bastidores, especula-se que pelo menos uma redução de IPI nos moldes a que se deu no setor automobilístico seja anunciada. No final de 2008, o governo concedeu a diminuição do IPI de 7% para zero, de 13% para 6,5% de 11% para 5,5%, de 8% para 1% e de 8% para 4%, dependendo da categoria dos veículos. "Assim que a crise começou, enviamos ao governo um estudo da Fundação Getulio Vargas mostrando os benefícios que as desonerações sobre o IPI feitas em 2006 trouxeram para a economia do País", contou Melvyn Fox, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat). Na última sexta-feira, a entidade enviou para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, os resultados de outro estudo encomendado para FGV sobre os desdobramentos de uma desoneração de IPI zero poderia trazer.
"Em 2009, o governo trabalha com taxas de crescimento entre 2,8% e 3,8%. Se houver a redução no IPI para toda a cadeia de material de construção, as metas para o Produto Interno Bruto (PIB) passariam a ser de 3,5% e 4,5%", explicou Fox. Segundo ele, FGV também calcula que essa medida poderá diminuir o atual déficit habitacional em 211 mil famílias.
As reivindicações do setor privado, entretanto, não ficam restritas ao IPI. A Abramat considera razoável uma redução do PIS-Cofins e prepara uma proposta para ser analisada junto aos Estados de corte no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No caso de São Paulo, Fox diz que a proposta é derrubar de 18% para 12% a alíquota do tributo a todos os materiais de construção. O presidente da Abramat diz ainda que o incentivo poderia vir nos moldes de crédito de ICMS ao consumidor.
Segundo José Carlos de Oliveira Limão, diretor do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a desoneração de IPI para o setor começou em 2006, e teve sequência em 2007 e 2008, totalizando 47 produtos da cesta básica de construção, principalmente para o sistema de habitação de interesse social. Porém, "a medida não foi suficiente", disse o diretor. "Como ocorreu em dezembro último a prorrogação da não cumulatividade do PIS-Cofins, acredito que a redução da carga tributária, como por exemplo a do ICMS, também poderia ser uma outra medida positiva para o setor", completou. Para ele, a desoneração do IPI, a exemplo do setor automobilístico, traria benefícios para a cadeia de materiais de construção, apenas se a lista de produtos incluídos fosse realmente representativa.
Em ano de crise e próximo ao calendário eleitoral da sucessão de 2010, o Executivo não quer errar a mão. Segundo fontes ouvidas pelo DCI, o governo trabalha com a data de 4 de fevereiro para o anúncio do Plano de Habitação, aproveitando a apresentação do relatório do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Há quem aposte no dia 28 deste mês em razão da urgência. O programa deverá trazer ampliação de crédito, flexibilização do uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), corte na taxa de juros, diminuição de burocracia e desoneração de tributos - medida avaliada como indispensável em razão da demanda que o PAC gerou em torno dos materiais de construção.
Os empresários estão otimistas sobre as ações futuras do governo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Abramat sobre a expectativa da indústria em relação as ações do governo para 2009, em setembro, antes da crise financeira internacional, aqueles que se diziam otimistas eram 74%. Em outubro, o índice despencou para 57%. No mês seguinte, novembro, houve uma recuperação do otimismo, chegando a 61%. Em dezembro ela já era de 63% e finalmente em janeiro, 68%. "A visão do governo sobre a importância do setor está correta, por isso acreditamos nas medidas a serem anunciadas", afirmou Fox. "E elas devem ser fortes e vir rápidas", acrescentou.
Para o enfrentamento da turbulência econômica, o setor privado reconhece o lançamento de ações importantes por parte do governo, como a liberação de recursos por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciados nos últimos meses de 2008, como também a Medida Provisória nº 451/08, com prorrogação da não cumulatividade do PIS-Cofins até 31 de dezembro de 2010, são exemplos dessas medidas. Apesar das iniciativas, Oliveira Limão diz que ainda são necessários investimentos no setor habitacional e de infraestrutura. "É importante ressaltar que o setor da construção é um dos principais responsáveis pela geração de emprego no país, com cerca de 8,2 milhões de trabalhadores diretos e indiretos", disse. Medidas como incorporar as obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014, nas obras previstas do PAC, assim como acelerar o processo de construção de moradias de interesse social, face ao atual déficit de quase 8 milhões de moradias, são outras ações que podem ser positivas para fomentar o rapidamente o setor.
Para os empresários, as medidas de desoneração e desburocratização poderão ser altamente benéficas para o setor. Entre os pleitos, Oliveira Limão destaca a redução do custo cartorial, a extensão do programa de financiamento ao capital de giro e fundo garantidor para as obras de infraestrutura, a redução da carga tributária dos negócios de locação predial urbana, aceleração do Planhab e ampliação do alcance do Regime Especial Tributário, para habitação de interesse social, pontos que devem ser contemplados no Programa a ser anunciado.
A habitação e construção civil, no entanto, não são os únicos setores que o governo lança medidas de apoio. A indústria automobilística beneficiada em 2008, terá novidades, assim como a agricultura. O Ministério do Desenvolvimento deve incluir a agricultura no drawback verde-amarelo, que garante a isenção do recolhimento de tributos na importação de insumos utilizados na elaboração de produtos destinados à exportação.

Fundo do FGTS já investiu R$ 9,3 bi em infraestrutura

Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Silvia Rosa
19/01/2009
O fundo criado para investir os recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), FI-FGTS, já investiu R$ 9,3 bilhões em projetos de infraestrutura, atendendo a 52 projetos, e poderá financiar as obras em licitação.
Segundo Bolivar Tarragó Moura Neto, vice-presidente de gestão de ativos de terceiros da Caixa Econômica Federal, gestora e administradora do fundo, já estão aprovados mais R$ 2 bilhões que devem ser desembolsados até fevereiro. "O conselho curador do FGTS já aprovou o repasse de R$ 15 bilhões para o fundo, que pode chegar pela lei a R$ 17,2 bilhões."
Criado em junho de 2007, o FI-FGTS tem como foco as áreas de energia elétrica, ferrovias, portos, rodovias, hidrelétricas e saneamento. Segundo Tarragó, o fundo poderá financiar os investimentos de projetos licitados, como as concessões de rodovias. "Estamos analisando o financiamento para alguns grupos que ganharam a concessão das rodovias licitadas recentemente, mas não temos adotado a prática de participar diretamente dos leilões. Só não poderemos, porém, financiar investimentos em aeroportos, o que não está previsto no regulamento do fundo."
No ano passado, o governo paulista realizou o leilão da 2ª etapa do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, que incluiu os corredores Raposo Tavares, Marechal Rondon Oeste e Leste, Ayrton Senna/Carvalho Pinto e Dom Pedro I, com investimentos previstos de R$ 8 bilhões. Para o ano que vem, estão previstas as licitações para a construção do trecho leste do Rodoanel e das estradas que levam ao litoral paulista.
O fundo tem uma carteira de 54 projetos em análise. De acordo com Tarragó, a maior demanda tem sido da área de energia. No ano passado, o conselho curador do FGTS aprovou o repasse de R$ 7 bilhões do fundo para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão destinados ao financiamento de 44 projetos. Em troca, o fundo deve receber debêntures lastreadas nessas operações.
O primeiro investimento do fundo, realizado em setembro do ano passado, foi aplicado na compra de debêntures no valor de R$ 500 milhões, emitidas para financiar projetos de expansão da malha ferroviária conduzidos pela ALL Logística. Tarragó afirma que o fundo pode investir em projetos tanto por meio de dívida como pela compra de participação acionária em uma empresa, desde que os recursos sejam usados para novos projetos.
No ano passado, o fundo comprou um terço do capital social da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), somando aporte de R$ 460 milhões, que serão destinados para a construção e implantação de um terminal portuário no Porto de Santos. "A prioridade do fundo são os projetos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do BNDES."

Câmara dos EUA divulga plano econômico de US$ 825 bi

Agência Estado / Nathália Ferreira
19/01/2009
Congressistas da Câmara dos EUA revelaram detalhes dos gastos do projeto de estímulo de US$ 825 bilhões, incluindo financiamento para infraestrutura, investimentos em energia limpa, maior ajuda aos governos estatais e aos mais afetados pela severa desaceleração da economia e US$ 275 bilhões em corte de impostos.
As provisões detalhadas de gastos foram divulgadas pelo Comitê de Verbas da Câmara. Os detalhes sobre os créditos tributários a serem incluídos no projeto devem ser divulgados em breve pelo Comitê de Meios e Recursos da Câmara.
Serão alocados US$ 90 bilhões em projetos de infraestrutura, que incluirão reparos em estradas, pontes e sistemas de esgoto; reformas em prédios federais e melhorias para torná-los mais eficientes em termos de energia; e projetos de trânsito público.
Para os mais afetados pela recessão prolongada, haverá US$ 43 bilhões em benefícios de seguro-desemprego estendidos e para pagar treinamentos para os desempregados; US$ 39 bilhões por meio do Programa Cobra para pagar custos médicos de curto prazo para os que perderam o seguro-saúde como resultado da perda de emprego; e US$ 20 bilhões para aumentar o financiamento para vale-alimentação.

Bolsa deve rever regras do Novo Mercado neste ano

Valor Econômico
19/01/2009
Além de uma intensa agenda de regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o ano de 2009 também terá outros eventos importantes para o mercado de capitais nacional. O principal deles é a revisão das normas do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de listagem, espaços criados pela Bovespa para as chamadas companhias com governança diferenciada.
A expectativa é que o processo esteja completo até meados do ano, de acordo com o advogado e ex-presidente da CVM Luiz Leonardo Cantidiano, que coordena os trabalhos. Não é a primeira mudança, mas a expectativa é que seja a mais significativa. A primeira reunião sobre o compilado de sugestões acumuladas pela bolsa ao longo dos anos ocorrerá no próximo dia 21, contou Cantidiano.
É esperada também uma definição sobre o futuro do Nível 1 de governança, que pode deixar de existir. De tão básico, hoje este segmento não oferece adicional em relação às práticas de mercado. O principal diferencial era a apresentação do demonstrativo de fluxo de caixa pelas empresas listadas, além da obrigação da manutenção de uma fatia mínima de 25% do capital em negociação no mercado. Quanto ao fluxo de caixa, a nova legislação contábil do país tornou a divulgação do documento obrigatória a todas as empresas abertas.
"Sempre em momentos de crise, é hora de revisar conceitos e padrões", disse Edison Garcia, superintendente da Associação dos Investidores do Mercado de Capitais (Amec). "O próprio Novo Mercado nasceu de uma crise, quando só havia fechamentos de capital."
Assim, em 2010, o Brasil deve estrear uma nova realidade de transparência, regulação e auto-regulação. As empresas vão oferecer um volume maior de informações ao mercado, em função da adoção do padrão internacional de contabilidade (IFRS) e da chamada "nova 202", instrução que muda o documento conhecido por Informativo Anual (IAN).
De acordo com Garcia, essas mudanças vêm em boa hora, pois o regulador está com a agenda mais tranqüila, sem a pressão das ofertas inicias de ações que ocorreram de 2004 a junho de 2008. "A crise deixa nas pessoas uma sensação de que algo precisa ser feito." A Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid) também já anunciou que revisará as regras para ofertas de ações, a fim de administrar potenciais conflitos de interesse entre os coordenadores das operações e os investidores.
Mas nem todos são otimistas quanto aos avanços que o país poderá registrar com a edição de novas regras e o aprimoramento de normas antigas. Jairo Saddi, diretor do Ibmec Direito, tem dúvidas quanto a possíveis avanços de ambiente via regulação. "Não acho que daremos nenhum salto qualitativo com regras. Precisamos de mais vigilância e boas práticas por parte das companhias. Precisa ser cultural."
Com o novo cenário de transparência, exigido de todas as companhias com ações na bolsa, o Novo Mercado terá de enfrentar um desafio. Ambiente que propicia mais transparência e melhores regras para minoritários, o espaço terá de se concentrar na relação das empresas com os acionistas.
Para Cantidiano, as discussões serão mesmo concentradas em avanços que a CVM tem limitações para fazer ou que dependam de mudanças na Lei das Sociedades por Ações, relacionadas ao direito dos investidores. "Transparência é algo que o regulador pode exigir e isso é ótimo para o mercado. Melhor se for feito por todos."
Cantidiano voltou a citar, como possível mudança, a exigência de oferta de compra de ações para todos os acionistas a partir da aquisição de uma fatia relevante do capital, mesmo que não seja o controle, seguindo os moldes europeus. Outro item destacado é a revisão do conceito de conselheiro independente e o número adequado desses membros. Hoje, o mínimo obrigatório é de dois membros.

Bank Lends Little of Its Bailout Funds

The New York Times
By ERIC LIPTON and RON NIXON
Published: January 13, 2009
TROY, Mich. — The bad bets made by executives at Independent Bank of Michigan are on display in spots across the state: a defunct bowling alley, a new but never occupied shopping center and the luxurious Whispering Woods Estates, which offers prime lots for never-constructed dream homes.
Keith Lightbody, a senior vice president at Independent Bank of Michigan, and Stefanie Kimball, its chief lending officer. “We need to make loans that are reasonable in this day and age,” she said.
Now it is the federal government making the big bet here.
The Treasury Department has invested $72 million out of the $700 billion in federal bailout funds to help prop up this community bank, which traces its roots back 144 years in Michigan. It is a small chunk of the giant rescue fund being wagered by Washington to encourage banks like Independent to resume lending and jump-start the frozen economy.
But Independent, hard put to find good borrowers in a suffering economy, and fearful of making the kind of mistakes that got it into trouble in the first place, is not doing much lending these days. So far it is using all of the government’s money to shore up its own weak finances by repaying short-term loans from the Federal Reserve. “It is like if you are in an airplane and the oxygen mask comes down,” said Stefanie Kimball, the bank’s chief lending officer. “First thing you do is put your own mask on, stabilize yourself.”
This is not what the Treasury Department had in mind when it started this program, saying it would give the nation’s “healthy banks” enough money to start lending again, so that people could buy homes and businesses could invest and create jobs, thereby invigorating a disintegrating economy.
A close look at Independent Bank’s handling of its government money demonstrates just how much harder this has turned out to be, and the conflicting challenges that banks across the United States are confronting in the new bailout era. Like hundreds of other banks, it is caught between the government’s push to increase lending and its own caution.
As of Tuesday, 257 financial institutions in 42 states had received $192 billion in capital injections from the Treasury’s Troubled Asset Relief Program, or TARP, out of $250 billion set aside for this purpose. Seven giant banks — like JPMorgan Chase and Citigroup — have received more than 62 percent of the total so far, and have gotten most of the attention.
But it is the smaller community banks like Independent that are seeing the largest number of investments, with 186 banks so far getting allocations of less than $100 million. With little public attention, this money in recent weeks has been streaming out to community banks across the nation, in dollops as small as $1 million — the amount set aside for Independent Bank of East Greenwich, R.I. Ultimately, more than 1,000 banks are expected to take part in the program.
While most of the banks that have received money appear to be relatively healthy, dozens of other banks that received federal funds are, like Independent Bank of Michigan, financially stressed by a high volume of delinquent loans.

Energy Inefficient

NYTimes.com
Editorial
Published: January 18, 2009
From plug-in cars to carbon capture to wind farms linked to “intelligent” power grids, many of the solutions pitched to restructure the country’s energy system and confront global warming rely on a faith in high tech: we expect, or at least hope, that an Apollo project, the energy equivalent of the dot.com revolution or some other burst of creative genius will engineer the problem away.
Obviously, game-changing technologies will play a big role in cutting America’s consumption of fossil fuels. They will also be essential to achieving the reductions in greenhouse gas emissions that most scientists think will be necessary to avoid the worst consequences of climate change. But as it frames its strategy to deal with both problems, the Obama administration cannot overlook the low-hanging fruit — the gains to be had from making existing technologies more efficient.
The plain truth is that the United States is an inefficient user of energy. For each dollar of economic product, the United States spews more carbon dioxide into the atmosphere than 75 of 107 countries tracked in the indicators of the International Energy Agency. Those doing better include not only cutting-edge nations like Japan but low-tech countries like Thailand and Mexico.
True, energy efficiency has improved, especially in states like California. But American drivers, households and businesses still use more energy than those in most other rich countries to do the same thing. The United States spends more energy to produce a ton of cement clinker than Canada, Mexico and even China. It is one of the most energy-intensive makers of pulp and paper, emitting more than three times as much carbon dioxide per ton as Brazil and twice as much as South Korea.
Per-capita carbon dioxide emissions by households in the United States and Canada are the highest in the world — in part because of bigger homes. And the energy efficiency of electricity production from fossil fuels is lower in the United States than in most rich countries and some poor ones, mainly because of the higher share of coal in the mix.
Transportation tells the same story. The United States uses the most energy per passenger mile among the 18 rich economies surveyed by the energy agency. In 2006, the American auto fleet used, on average, a little less than five gallons of gas to travel 100 miles. The Irish went the same distance with under four gallons, the Italians with less than three, basically because they use smaller cars that get better mileage.
The Union of Concerned Scientists points out that switching from an S.U.V. that gets 14 miles per gallon to one that gets 16 would save the same amount of fuel as swapping a 35-mile-a-gallon car for a 51-m.p.g. new generation gas-sipper. This is not an argument for more S.U.V.’s. It simply shows that we can wring savings from modest efficiency gains in products we already use.
A study by McKinsey & Company last year argued that most of the carbon abatement needed between now and 2030 could be achieved with existing technologies, things like insulating homes, improving fuel efficiency, and switching to concentrated laundry detergents to reduce packaging and transport costs. Merely improving transmissions would vastly increase fuel economy.
A quantum jump in energy efficiency will still require political leadership. Cheap energy has kept America from making the necessary investments. Yet they must be made; neither the country nor the atmosphere can wait for high tech to ride to the rescue.

EMERGING MARKETS WEEK-Obama, Brazil rate decision in focus

Sun Jan 18, 2009 3:02pm EST
By Walter Brandimarte
NEW YORK, Jan 18 (Reuters) - Emerging-market investors will focus this week on much-expected government actions to jolt the world economy out of recession, but a constant flow of bad economic data threatens to dampen the mood.
All eyes will turn on Tuesday to the inauguration of U.S. President-elect Barack Obama, following a U.S. markets holiday on Monday. Investors are anxious about the new administration's steps to stop a banking system hemorrhage and what it will do to turn the economy around.
In Latin America, the most anticipated policy response will come from Brazil on Wednesday, when the central bank will cut interest rates at least half a percentage point. For details, see [ID:nSPG000119].
With the move, Brazil will join its peers in Mexico, Chile and Colombia, which are already lowering rates to protect their economies from a more dramatic slump.
But the government response to the crisis risks being to late or too little, in face of the constant data showing a sharp economic downturn.
"It is very difficult to be even remotely optimistic on emerging markets near-term, especially given lingering event risks, rising credit-rating downgrades and corporate defaults and a pipeline of very ugly economic data due through the end of the first quarter," RBC Capital Markets' analysts wrote in a research note.
Last week's batch of gloomy economic data, coupled with news of additional bank losses, were enough to reverse an early year rally that had been triggered by hopes that government stimulus packages could shorten the ongoing world recession.
The MSCI stock index for emerging markets .MSCIEF declined 5.8 percent last week, bringing the indicator into the red for the year.
Yield spreads between emerging-market bonds and U.S. Treasuries, a key gauge of investors' aversion to risk, closed Friday at 679 basis points, almost 50 basis points above the level of 630 basis points reached on Jan. 6, according to J.P. Morgan's EMBI+ index 11EMJ. Wider spreads reflect higher aversion to risk.
While the latest data caused economists to start cutting their growth forecasts for emerging economies, this week's figures are only expected to increase the gloom.
Mexico and Brazil will report unemployment numbers for December on Wednesday and Thursday, respectively, amid several reports of layoffs in different areas of the economy.
Fourth-quarter earnings reports to be released this week will also be part of the bleak scenario, especially in the United States, where profits are forecast to have fallen more than 20 percent from the year before, according to ThomsonReuters research. (Editing by Maureen Bavdek)