Valor Econômico / Vanessa Jurgenfeld
23/04/2009
O município de Palhoça, na Grande Florianópolis, será a porta de entrada do grupo catarinense Sibara na área de shopping centers. A cidade, localizada a cerca de 15 quilômetros de Florianópolis, terá em 2010 o seu primeiro shopping chamado Via Catarina, com investimentos totais de R$ 120 milhões.
De acordo com Sergio Monlevad, ex-executivo do grupo Vonpar em Santa Catarina e superintendente do shopping, o empreendimento será um misto de centro de compras com hotel (de 198 apartamentos) e também terá, em anexo, um supermercado do grupo catarinense Giassi, com 5,2 mil metros quadrados de área de vendas.
Dos R$ 120 milhões, o Sibara investirá cerca de R$ 80 milhões com recursos próprios e os demais R$ 40 milhões serão investimentos feitos por lojistas. A unidade do Giassi, a décima do grupo sediado no sul de Santa Catarina, receberá outros R$ 25 milhões, constituindo também investimentos feitos com recursos próprios. A loja terá interligação com o shopping, mas se trata de um investimento independente.
O grupo Sibara, comandado por Horácio Figueiredo, atualmente atua no setor imobiliário, possui um hotel em Balneário Camboriú, operações portuárias em Itajaí e lojas de vestuário, mas até agora ainda não havia feito uma experiência com shopping centers. "O grupo verificou na região uma oportunidade de mercado", explicou Monlevad, citando o crescimento do município e uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento de Mercado (IPDM), de São Paulo, que mostrou a viabilidade do negócio.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Grupo Sibara investe em shopping em SC
Fusões e aquisições totalizam US$ 27 bi em apenas um dia
Financial Times / Lina Saigol
23/04/2009
O mercado de fusões e aquisições voltou à vida na segunda-feira, quando 10 acordos totalizando mais de US$ 27 bilhões foram anunciados, sendo mais da metade do valor em dinheiro.
Entre os maiores negócios, a Oracle acertou a compra da Sun Microsystems por US$ 7,4 bilhões; a GlaxoSmithKline pagou US$ 3,6 bilhões para comprar a Stiefel Laboratories; e a PepsiCo ofereceu US$ 6 bilhões, em ações e dinheiro, para adquirir a participação que ainda não possui em suas duas maiores engarrafadoras.
Executivos de banco de investimento disseram que os acordos sinalizam uma melhora na confiança empresarial e nas condições de mercado para as transações. Alertaram, no entanto, para o longo caminho que ainda há pela frente, antes de o mercado voltar aos níveis de atividade vistos na recente onda de assunção de dívidas.
"As companhias estão aproveitando uma melhora nos mercados para executar transações estratégicas que estavam em preparação", afirmou o codiretor de banco de investimento da Nomura, William Vereker. "Mas a confiança ainda é frágil e dependerá muito de como os mercados se comportarão nos próximos meses antes que os volumes de fusões e aquisições possam aumentar significativamente."
Outros consideraram encorajador ver transações sendo feitas em setores industriais diversos. A situação contrasta com a do primeiro trimestre, dominado pelo setor farmacêutico, um dos poucos relativamente estáveis e com fluxos de caixa sólidos. Os laboratórios também vêm sendo forçados a combinar-se pela ameaça decorrente do vencimento de suas patentes e dos rivais com produtos genéricos.
O valor e volume dos acordos mundiais acertados até agora neste ano, no entanto, continuam bem abaixo dos patamares verificados durante a recente onda de emissão de dívidas. No acumulado de 2009, as fusões e aquisições caíram cerca de 30% em relação aos US$ 659,5 bilhões verificados no mesmo período no ano passado. O recorde, de US$ 1,4243 trilhões, foi verificado em igual período de 2007, segundo a Dealogic.
Publicado por Agência de Notícias às 23.4.09
Marcadores: Governança
Fundos têm espaço para reduzir custos, diz Setubal
Valor Econômico / Angelo Pavini
23/04/2009
As taxas de administração de fundos conservadores - renda fixa, DI e curto prazo - têm espaço para cair no varejo, onde ainda se encontram carteiras com custos de 4% ao ano. Isso deve ocorrer à medida que os juros caiam mais, avalia Alfredo Setubal, vice-presidente sênior de Wealth Management e Serviços do Banco Itaú Unibanco e ex-presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Mas essa queda não se dará por mudanças nas carteiras já existentes. Nem será preciso lançar fundos novos. Os bancos de varejo devem reduzir a aplicação mínima dos fundos que hoje já têm taxas mais baixas e que são destinados a públicos de renda maior.
"Hoje já há uma migração para fundos mais baratos, os de taxas mais altas apresentam mais resgates e pouca aplicação", diz Setubal. Já os de maior risco e gestão mais sofisticada, como multimercados ou ações, não devem ter reduções de custo. No comando de toda a área de investimentos do recém-criado Itaú Unibanco, maior banco privado do país, Setubal é agora responsável por R$ 300 bilhões, ou US$ 136 bilhões de recursos de terceiros. O valor inclui R$ 100 bilhões do maior private bank brasileiro e R$ 230 bilhões da segunda maior gestora de recursos do mercado - a diferença na soma, de R$ 30 bilhões, se refere à dupla contagem de fundos do private que estão sob os cuidados da gestora. Em gestão de recursos, o Itaú Unibanco perde só para Banco do Brasil.
São 1.300 fundos de investimentos, 800 dos quais abertos e parte deles distribuídos pelas mil agências do novo banco. Setubal responde ainda pela área de custódia, que reúne R$ 550 bilhões.
O executivo comandou uma operação de guerra para unir as áreas de gestão e private das duas instituições, que resultou em um time que inclui um ex-presidente do Banco Central - Demosthenes Madureira de Pinho Neto, originário do Unibanco, agora responsável po toda a área de gestão de recursos - e alguns dos mais experientes profissionais do mercado. O desafio será evitar perder clientes, o que é comum em processos de fusão. "Na verdade, até agora não perdemos recursos, até estamos ganhando."
Publicado por Agência de Notícias às 23.4.09
Marcadores: Governança
Elétricas tendem a manter retornos expressivos
Valor Econômico / Adriana Cotias
23/04/2009
Mesmo com a desaceleração da economia e o crédito mais escasso, as companhias elétricas têm condições de conseguir bons resultados operacionais e já mostram disposição para continuar dividindo os resultados com os acionistas com a mesma generosidade do passado. "Embora falem em preservação de caixa, as companhias sabem que dá para manter a distribuição", diz o chefe de análise da Planner Corretora, Ricardo Tadeu Martins. No setor, entre as tradicionais pagadoras de dividendos, Tractebel é a exceção que anunciou que pode ter de reduzir a fatia de remuneração destinada aos investidores para fazer frente a investimentos. Ainda assim, vai garantir, no mínimo, 55% do resultado, bem mais do que os 25% previstos na legislação brasileira.
CPFL Energia e Transmissão Paulista estão entre as escolhas da Planner no setor para o segundo trimestre. A companhia de transmissão já antecipou em janeiro o pagamento de dividendos referentes a 2008. Com um "yield" - a relação entre dividendos pagos pela empresa e a cotação do papel - de 11,7%, a resiliência da companhia em momentos mais adversos se traduziu no ano passado numa valorização de 28,65% para as ações ordinárias (ON, com direito a voto) e de 8,53% para as preferenciais (PN, sem voto), enquanto o Ibovespa caiu 41,2% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) recuou 11,64%. De janeiro para cá, o papel ON sobe 11,78% e o PN 6,19%, em comparação aos 18,33% do Ibovespa. "No período mais recente, os papéis sofreram um pouco, o noticiário tinha melhorado e o investidor foi buscar mais risco", diz Martins.
Com previsibilidade de receitas e perfil de endividamento ajustado para o atual momento econômico, as escolhas para o segundo trimestre da analista Rosângela Ribeiro, da SLW Corretora, incluíram CPFL, Eletropaulo e Coelce.
Petrobras Discovers More Oil in Onshore Espirito Santo Block
By Joao Lima
April 23 (Bloomberg) -- Petroleo Brasileiro SA, Brazil’s state-controlled oil company, found more evidence of oil in an onshore block in the country’s Espirito Santo Basin, the Brazilian petroleum regulator said.
The discovery was made at well 4BRSA640DCES in the ES-T-364 block, the National Petroleum Agency said on its Web site. The Bigua field in this block was declared a commercial find in a filing dated Aug. 22, 2007, according to the agency’s Web site.
Publicado por Agência de Notícias às 23.4.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Emerging-Market Short Sales Climb Most Since 2007 (Update1)
By Michael Patterson and Alexander Ragir
April 23 (Bloomberg) -- Short sellers are increasing bets against developing-nation stocks by the most since March 2007, a signal the biggest rally in 16 years may fizzle as profits plunge from Brazil to Taiwan.
Short interest in the iShares MSCI Emerging Markets Index fund, which tracks equities in 23 developing nations, climbed 51 percent in March, the biggest jump in two years, according to New York Stock Exchange data compiled by Bloomberg. Wagers against Rio de Janeiro-based oil company Petroleo Brasileiro SA’s U.S.-traded shares were the highest since August 2005. Those against display maker AU Optronics Corp. of Hsinchu, Taiwan surged to an eight-month high, the data show.
The growth in short sales, where investors borrow stock and sell it on the expectation prices will fall, marks a shift from the last three rebounds in emerging-market stocks. In those cases traders closed out their bets. The MSCI gauge, up 34 percent from its 2009 low on March 2, may drop 10 percent in coming weeks as falling earnings damp investor optimism, ING Investment Management SA’s Eric Conrads said.
“We aren’t out of the woods,” said Conrads, a Mexico City-based hedge fund manager at ING, which oversees $12 billion in emerging-market assets. Conrads started betting against developing-nation equities this month, convinced the stocks are in a “bear-market rally,” he said.
Bear Market
The MSCI index is down 1.8 percent from a six-month high on April 16, rising 1.2 percent to 636.61 at 11:09 a.m. in London. The iShares fund mimics the performance of the MSCI index and can be bought and sold like a stock.
Traders who increased short positions in the iShares fund during the 40 percent rally in emerging-market stocks from August 2007 to October 2007 proved prescient.
The MSCI gauge peaked at a record 1,338.49 on Oct. 29, 2007, and tumbled 66 percent through Oct. 27 last year, the worst bear market in the index’s 20-year history. The retreat was spurred by a collapse in U.S. consumer spending and a freeze in credit markets that sent the global economy into its first recession since World War II.
MSCI’s emerging-market index climbed as much as 34 percent from October 2008 to January as short sellers ended 52 percent of their bets against the iShares fund on speculation that the worst of the economic contraction was over. As the index kept climbing in March, posting its best month since 1993, short interest surged to 96.1 million shares, or 11 percent of the fund’s total shares outstanding, the NYSE data show.
Petrobras
Bets against American depositary receipts of Petrobras increased 61 percent in March to 34.1 million, or 1.4 percent of the shares available for trading, according to Bloomberg data. Wagers against AU Optronics, the world’s third-largest maker of liquid-crystal displays, climbed 26 percent to 13.1 million, or 1.5 percent of the traded shares, Bloomberg data show. The company gained 17 percent during the month, while Petrobras advanced 9.9 percent.
Short interest in all stocks traded on the NYSE rose 11 percent last month to 4.23 percent of shares outstanding. The NYSE releases short interest data to mid-April at the end of this week.
Equity prices climbed too fast after March 1 given the outlook for earnings, said Martin Herbon, who manages a Latin America hedge fund for Geneva-based Union Capital Group SA.
Trailing Estimates
Emerging-market profits may drop 26 percent this year, according to Citigroup Inc. Taiwan companies may post a 29 percent slide in net income, the steepest decline among developing countries in Asia, and Brazilian earnings may fall 37 percent, the most in Latin America, the New York-based bank said in an April 15 research note.
Twenty-nine of the 41 companies in the MSCI index that posted profits since the end of the first quarter trailed analysts’ estimates, according to Bloomberg data. The gauge trades at 11.4 times earnings, near the most expensive in almost nine months, the data show. At least 256 companies in the index are scheduled to report earnings in the next month.
“Prices have gone up, but the earnings still need some reviews,” said Herbon, who helps oversee $900 million and is using exchange-traded funds to bet on declines in Brazilian shares. This rally “seems too early,” he said.
The MSCI gauge posted an average decline of 1.6 percent during three-month periods following jumps of at least 25 percent in short interest on the iShares fund since 2006, according to Bloomberg data.
False Signals
Increases in short sales sometimes send false sell signals. The MSCI gauge rose 16 percent in three months after a 41 percent jump in short interest in September 2006. When short sales climbed 59 percent in March 2007, the MSCI gauge added 19 percent in the next three months.
Traders are too bearish and the latest equity rally is the beginning of a new bull market, according to Templeton Asset Management Ltd.’s Mark Mobius, Traxis Partners LLC’s Barton Biggs and Fisher Investments Inc.’s Kenneth Fisher, who together oversee more than $40 billion.
“The market is beginning to tentatively price in the likelihood of an economic recovery,” said Christopher Palmer, who helps manage about $4 billion as the London-based head of global emerging markets at Gartmore Investment Management Ltd.
The International Monetary Fund said yesterday that the global recession will be deeper and the recovery slower than previously thought. It’s still too early to turn bullish on emerging-market stocks because there’s a risk the global economy will deteriorate, said Jason Hepner, an Edinburgh-based money manager at Standard Life Investments Ltd., which oversees about $178 billion. Hepner is holding fewer emerging-market shares than are represented in benchmark indexes.
“We’re looking for clear signs of bottoming in global growth before turning positive on emerging-market equities.”
Publicado por Agência de Notícias às 23.4.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil