segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Atividade econômica da Argentina cresceu 8,1% no semestre
Rodrigo Postigo
18/08/2008
A atividade econômica na Argentina registrou um crescimento de 8,1% no 1º semestre do ano em relação ao mesmo período de 2007, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
Além disso, o indicador mostrou em julho um aumento anualizado de 8,5%, indicou um comunicado do organismo.
A atividade econômica aumentou 6,5% em junho com relação ao mesmo mês de 2007, mas registrou uma queda de 0,8% frente à de maio, como tinha antecipado a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que atribuiu a diminuição ao longo conflito que houve com o campo pela pressão do Fisco.
A alta registrada em junho é a menor variação deste indicador desde abril de 2006, o que respalda o diagnóstico de analistas locais que advertiram para uma redução do ritmo da atividade econômica do país.
O relatório do Indec, denominado Estimador da Atividade Econômica, é uma antecipação provisória mensal que é usada para medir a variação trimestral do Produto Interno Bruto (PIB).
Os últimos dados disponíveis informam que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina cresceu 8,4% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.
O PIB argentino cresceu 8,7% em 2007, com o que somou cinco anos consecutivos de crescimento.
Para 2008, o governo projeta um crescimento do PIB de 4%, enquanto os analistas privados prevêem uma alta de 7,3%.
Brazil to Let Foreigners Invest in Pre-Salt Fields, Folha Says
By Anabela Reis
Aug. 18 (Bloomberg) -- Brazil won't restrict foreign companies from investing in new pre-salt oil fields after changes to energy legislation, Folha de S. Paulo reported, citing an unidentified minister.
Brazil doesn't plan to create a monopoly for state-owned Petroleo Brasileiro SA or nationalize new fields, the newspaper cited the minister as saying. Pre-salt deposits are located in waters as deep as 3,000 meters (9,840 feet) and beneath as much as 7,000 meters of seabed.
The government is discussing an amendment to the oil law to boost state returns from new offshore discoveries. President Inacio Lula da Silva wants to invest the additional funds in education, the newspaper said.
Publicado por Agência de Notícias às 18.8.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil, Petróleo e Derivados
Com pré-sal, previsão é de que País terá reservas de 55 bilhões de barris
Gazeta Mercantil/Caderno C / Sabrina Lorenzi
18/08/2008
O pré-sal da bacia de Santos quadruplica as reservas de petróleo do Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP). Com os novos campos localizados abaixo da camada de sal na bacia que vai de Santa Catarina ao norte do Rio de Janeiro, as jazidas brasileiras passam dos 13 bilhões de barris (provados) para cerca de 55 bilhões de barris, segundo as estimativas. E até 12 bilhões de barris encontram-se em áreas sem concessão, que não foram licitadas, sendo, portanto, da União. Para uma fonte da Petrobras, as projeções são conservadoras.
"Nossa expectativa em relação ao pré-sal se aproxima dos números divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo)", afirma Márcio Melo, presidente da ABGP. O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, falou em abril que apenas o campo de Carioca teria reservas de 33 bilhões. A Petrobras já divulgou que a reserva de Tupi possui de 5 a 8 bilhões de barris de óleo.
Melo citou os maiores países produtores de petróleo e gás, o que coloca a Rússia em primeiro lugar do ranking. Por esta classificação, que inclui gás natural, o Brasil ficaria em 12º lugar, mesmo com as novas reservas do pré-sal (considerando o total de 55 bilhões de barris). "Temos grande potencial mas o Brasil não é uma Arábia Saudita", avalia o representante dos geólogos.
Em palestra onde apresentou dados sobre o pré-sal, Melo comparou o maior campo de petróleo do país árabe com Tupi. Mostrou que o campo de Ghawar possui 250 quilômetros de extensão e produz 5 milhões de barris por dia. E Tupi tem 35 quilômetros, com possibilidades bem menores. "Não dá para passar disso com nosso cenário geológico (55 bilhões de barris)".
Uma fonte da Petrobras avalia que as estimativas da ABGP são conservadoras demais. Ligado à área de exploração e produção da Petrobras, o executivo citou estimativas do ex-diretor Newton Monteiro, segundo as quais o País tem, sim, reservas comparáveis às da Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo do mundo. A fonte, que não quis se identificar, avalia que há mais petróleo nas áreas que não foram concedidas do que nos blocos já licitados, ao contrário do que estima Melo.
Pelas estimativas de Melo, realizadas pela sua consultoria HRT, de 8 bilhões de barris a 12 bilhões de barris não foi licitado no pré-sal de Santos. Se o governo criar uma estatal para administrar petróleo, então, esta empresa vai ser dona deste volume. Outros cerca de 30 bilhões já estariam nas mãos da Petrobras e suas parceiras multinacionais.
O petróleo que não foi licitado motiva o governo a procurar alternativas ao modelo atual de concessão, pelo qual as empresas são detentoras do petróleo, assumem o risco exploratório e em troca da produção pagam royalties e participações especiais. Fontes ligadas aos participantes do grupo interministerial criado para decidir o futuro do pré-sal afirmam que o Planalto já optou pelo regime de partilha com a gestão de uma estatal que não será a Petrobras. Os papéis da companhia estão em plena queda e os acionistas reclamam da criação de uma nova empresa.
"E como é que ficará a Petrobras? Foi graças à Petrobras que o Brasil está descobrindo esse petróleo e agora querem tirar isso dela", defende Melo. O especialista avalia que qualquer decisão do governo é válida, desde que seja rápida, para não afugentar investidores e não prejudicar a Petrobras. A empresa liderou perda de valor de mercado entre todas as companhias da América Latina.
Publicado por Agência de Notícias às 18.8.08
Marcadores: Economia, Petróleo e Derivados
Difficult Road Ahead for New Paraguay Leader
The New York Times
By ALEXEI BARRIONUEVO
Published: August 15, 2008
ASUNCIÓN, Paraguay — Fernando Lugo, “the bishop of the poor,” as he is known here, was sworn in Friday as president of Paraguay, promising to give land to the landless and to end entrenched corruption after six decades of one-party rule.
Despite his remarkable victory in April, the gray-bearded Mr. Lugo, a 57-year-old former Roman Catholic bishop, faces a challenging road in pursuing his agenda, knowing that the Colorado Party, which ruled Paraguay for 61 years, is still very much ingrained in politics here.
For 35 of those years, the party was dominated by one man, Gen. Alfredo Stroessner, a dictator blamed for many human rights atrocities. In the past five years it was represented by the departing president, Nicanor Duarte Frutos, who expanded an already bloated and inefficient government bureaucracy.
The election of Mr. Lugo, the ultimate outsider who spent 11 years as a priest living in the countryside working with peasant movements seeking land reform, was a dramatic break with the past for Paraguay, a landlocked country of six million that is hamstrung by inequality and rural poverty.
He was elected promising change on an ill-defined socialist platform and will now have to manage the soaring expectations of Paraguayans in what by law is a single five-year term.
Wearing a long-sleeve white shirt with no necktie or jacket, Mr. Lugo practically screamed his response on Friday while taking the oath to uphold the Constitution and Paraguay’s laws. “Yes, I swear!” he said to a raucous response.
In his 40-minute inauguration speech, he talked about the need to escape the legacy of decades of dictatorship that had “infiltrated” Paraguay’s culture. “Today marks the end of the elitist and secretive Paraguay, famous for its corruption,” Mr. Lugo told a huge crowd gathered outside Paraguay’s Congress.
He later added: “The change is not just an election question. The change in Paraguay is a cultural challenge, perhaps the most important in its history.”
His political skills still mostly untested, Mr. Lugo now faces the challenge of distinguishing his socialist goals from those of other populist leaders who have taken power in South America in recent years.
Some political analysts consider Mr. Lugo part of a wave of anti-free-market leftists that includes Presidents Hugo Chávez of Venezuela and Evo Morales of Bolivia, who have nationalized industries and redistributed wealth to the poor masses.
“This is a candidate that won the elections with almost no government program,” said José María Costa, a political columnist for Última Hora, a newspaper here. “It isn’t clear what his positions will be.”
Mr. Lugo, however, has been careful to avoid being lumped in with those other leaders, saying he admires them but considers himself a more moderate independent. In his speech on Friday he noted his admiration for Salvador Allende, the slain president of Chile, a leftist who Mr. Lugo noted “wanted to construct a better society.”
The new Paraguayan president takes over in a situation akin to what Vicente Fox encountered in Mexico in 2000 when he broke the 71-year rule of the Institutional Revolutionary Party, or PRI. Unlike Mr. Chávez, who had more freedom to operate because of crumbling political parties after he won the Venezuelan election in 1998, Mr. Fox had to contend with a resilient PRI.
“Lugo is going to have to show that he can form coalitions with the old party structure,” said Michael Shifter, a vice president of the Inter-American Dialogue, a research group in Washington. “And that is something that Fox was not able to do in Mexico. Lugo has no choice but to make deals and pursue allies to help carry out his policy agenda.”
In recent weeks, Mr. Lugo has already faced a growing wave of land invasions that his administration believes are part of a campaign led by opposition politicians to destabilize the nascent government.
Some 200 rural properties are under the threat of invasion, political analysts said. This week a group of 150 peasants destroyed about five acres of a 500-acre sunflower farm that was cultivated by a Brazilian farmer, according to Paraguayan media reports. They are occupying the farm, in San Pedro, northeast of the capital, the reports said.
Mr. Lugo has talked about giving land titles to the landless to help lift them out of poverty. And he has also spoken of the need to increase agricultural export taxes, especially on soybeans. Paraguay is the fourth largest exporter of soybeans in the world.
Mr. Shifter said that Mr. Lugo needed to gain momentum by making a major, unifying political statement rather than be dragged into the mud of Paraguayan politics.
Mr. Lugo, a member of the small Christian Democratic Party, was swept to power as part of the Patriotic Alliance for Change, an unwieldy coalition of diverse parties from the center and left, including the center-right Authentic Radical Liberal Party, Paraguay’s largest opposition party.
While the coalition may offer him a strong base of support among labor groups, some analysts have warned that it may also pull Mr. Lugo in competing directions.
One area he is likely to focus on is relations with neighboring Brazil. Mr. Lugo promised during the campaign to try to renegotiate unfavorable contract terms of the Itaipú hydroelectric dam along the two countries’ border, a winning issue with almost all Paraguayans.
Brazilian officials have not signaled a willingness to review the contracts thoroughly, but Paraguay’s long-term stability is important to Brazil.
But a bold proposal for land reform could also serve Mr. Lugo well. Paraguay, nestled between Argentina and Brazil, ranked seventh highest of 139 countries in terms of inequality in a recent United Nations Development Program study.
About 1 percent of Paraguay’s population owns 77 percent of the country’s land, Frank O. Mora, a professor of national security strategy at the National War College, said this week at a conference in Washington.
The country has struggled to shed its reputation as one of the most corrupt in Latin America. It is also one of the poorest. Some 33 percent of Paraguayans live below the poverty line, and about a million live abroad.
Mr. Lugo won in April amid growing impatience with corruption and the public perception — especially amid rising unemployment in Paraguay’s cities — that the Colorados helped themselves to the country’s wealth to the exclusion of average Paraguayans.
For a time, it was not clear that Mr. Lugo would be allowed to make the transition from priest to politician. The Paraguayan Constitution prohibits church officials of any denomination from being elected president, so Mr. Lugo resigned his position as bishop in December 2006. The Vatican initially refused to accept his resignation and considered him only suspended.
Last month Pope Benedict XVI gave him permission to resign as bishop.
Publicado por Agência de Notícias às 18.8.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil, Mercosul
Diretor paraguaio de Itaipu anuncia acordo com Brasil
Paraguai quer que Brasil pague mais pelo excedente energético produzido.Conteúdo do acordo deverá ser divulgado na segunda-feira (18).
Efe
18/08/2008
O diretor designado em Assunção da hidroelétrica de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, anunciou neste domingo (17) que assinou com o futuro chefe do Brasil na usina, Jorge Samek, um acordo sobre as reivindicações do Paraguai.
"Estamos avançando, demos já passos importantes para o Paraguai", expressou Mateo Balmellí após referendar o documento nos escritórios de Itaipu na capital paraguaia, este fim de semana, segundo um comunicado da Assessoria de Comunicação da hidroelétrica.
O conteúdo do acordo, segundo o diretor será divulgado de forma detalhada na segunda-feira (18) em Assunção, durante um ato em que Mateo Balmelli assumirá oficialmente o cargo.
Mateo afirmo que o pacto visa "encaminhar as tão complicadas reivindicações para o país, com o objetivo de receber maiores lucros e de que a energia produzida por Itaipu possa chegar a todos os paraguaios."
O novo governo do Paraguai, presidido desde sexta-feira (15) pelo ex-bispo Fernando Lugo, reivindicou em 1º de agosto que o Brasil pague mais pelo excedente enérgico produzido pela parte paraguaia da usina, que os dois países compartilham no Rio Paraná.
Empréstimo bancário para empresas cresceu 30% no primeiro semestre
Movimento foi uma das grandes surpresas nos balanços do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Unibanco
O Estado de São Paulo / Renée Pereira
18/08/2008
A retração na oferta de crédito internacional obrigou as empresas brasileiras a buscarem alternativas domésticas para financiar investimentos. Um termômetro da mudança é a forte expansão dos empréstimos bancários, na casa de 30% no primeiro semestre, e a evolução das captações feitas no mercado de renda fixa, com emissão de debêntures e notas promissórias. Já as operações no mercado externo recuaram 36%.O lançamento de ações, uma das principais fontes de recursos das empresas nos últimos anos, foi prejudicado pelo mau humor do ambiente internacional, que reduziu o apetite do estrangeiro por papéis de mercados emergentes. Com investimentos na carteira, as empresas tiveram de retornar ao mercado doméstico, apesar do atual ciclo de alta dos juros.Essa foi uma das grandes surpresas da última safra de balanços dos bancos. Nos quatro principais bancos nacionais (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Unibanco), a carteira de crédito para grandes empresas cresceu 30% no primeiro semestre, ante igual período de 2007, e somou R$ 180,3 bilhões. "Nos últimos anos, houve uma mudança grande de escala das companhias brasileiras. Com isso, as necessidades operacionais e de investimento também cresceram", diz o diretor-executivo do Bradesco, Sérgio Clemente.Segundo ele, parte da demanda foi suprida pelas Ofertas Públicas Iniciais (IPOs). Mas, com a turbulência no ambiente internacional, provocada pelos prejuízos bilionários dos bancos com as hipotecas de alto risco (subprime), esse mercado se fechou. No primeiro semestre, apenas quatro novas empresas entraram no mercado acionário, o que representou uma queda de 44,5% no volume total de ofertas, conforme dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid)."As empresas cresceram. Aquelas que fizeram IPOs já gastaram e precisam de mais dinheiro para cumprir os investimentos. Fazer financiamento é mais rápido", diz Clemente, do Bradesco, onde o crédito para grandes empresas cresceu 39,8%. Para o segundo semestre, a expectativa é que esse portfólio continue em alta. Segundo especialistas, o que as empresas estão fazendo é conseguir um empréstimo-ponte, por prazos de um a três anos, e depois tentar lançar algum título no mercado interno ou externo, quando o mau humor passar.Isso tem sido feito até mesmo em investimentos de infra-estrutura. As concessões rodoviárias, cujo leilão ocorreu em 2007, exigiram volume grande de recursos no primeiro semestre por causa das melhorias iniciais exigidas pelo governo. Junta-se aí outras obras, como as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. Uma parte do financiamento dos dois empreendimentos, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será repassada pelas instituições financeiras.
Petróleo precisa de política industrial, diz economista
Agência Estado
18/08/2008
Considerado um dos principais conselheiros informais do presidente Lula na atualidade, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo acredita que a riqueza do petróleo é uma "bênção" que poderá se tornar "maldição" se o governo não assumir a coordenação do processo de exploração e de investimento em setores complementares. A história econômica, lembra Belluzzo, mostra que invariavelmente países ricos em recursos naturais tendem à desindustrialização - situação descrita nos livros de economia como "doença holandesa".Para evitar esse tipo de epidemia, diz Belluzzo, o governo pensa em criar uma empresa estatal ao estilo da Noruega, que seja capaz de planejar o ritmo de exploração das reservas e, ao mesmo tempo, induzir outros ramos da indústria a trabalharem juntos no fornecimento de equipamentos, plataformas e navios.Do lado fiscal, acredita o economista, o Brasil deve aproveitar as receitas do petróleo para usá-las como antídoto contra crises externas, investir em políticas que beneficiem as gerações futuras e promover uma reestruturação tributária.
Publicado por Agência de Notícias às 18.8.08
Marcadores: Economia, Petróleo e Derivados
Worry spreads to emerging markets
Mon Aug 18, 2008 2:23am EDT
By Jeremy Gaunt, European Investment Correspondent
LONDON (Reuters) - Investors enter the week in a mood of increasing nervousness about the global economy, with deteriorating growth in the United States, Europe and Japan now beginning to bite into once high-flying emerging markets.
It is a concern that was underlined last week when MSCI's benchmark for emerging market stocks .MSCIEF hit its lowest level in nearly a year, taking the index down around 28 percent from its all-time high last November.
The emerging market index, moreover, has been underperforming its developed market counterpart, even though that too has been battered by the credit crisis and ensuing economic slowdown.
While developed stocks as measured by MSCI .MIWO00000PUS have lost around 9 percent over the past two months, emerging markets are down 13 percent.
Some of this is the result of normal trading patterns in which emerging markets outperform when risk appetite is high and underperform when, as now, it is low.
But it also reflects a growing belief among investors that the world economy in general is at risk, and with it the emerging markets that have been a powerhouse of growth and investment gain over the past few years.
"Certainly weaker euro zone economic growth, weaker U.S., weaker UK is bad news for emerging markets," said Gabriel Stein, senior international economist at investment advisers Lombard Street Research.
"I would be surprised if we don't see some weakness over the next six months, if not faster than that," he said.
A key area will be the so-called BRICs emerging market powerhouses, better known as Brazil, Russia, India and China. Although growth remains robust in all four countries, there are some signs of trouble.
China, for example, has seen factory output slowing on weaker export demand while India is expected to miss the central bank's growth target.
Hong Kong, something of a proxy for Chinese exporting, said on Friday its economy shrank by a seasonally adjusted 1.4 percent in the second quarter, as exports and consumption slowed sharply.
"The global economic and financial turmoil is starting to take its toll," said Rob Subbaraman, economist at Lehman Brothers.
COMMODITY BACKTRACK
One spillover from this has been the tumble in commodity prices. Oil, for example, has fallen more than 20 percent from its record high above $147 a barrel about a month ago, partly on the assumption that demand will slow.
Similarly, the industrial metal copper, used for power and construction, has fallen about the same amount since the beginning of last month.
Such falls, which will continue to be an investor focus this week following sharp moves last week, have prompted investors to cool their concerns about global inflation.
Some 49 percent of respondents in Merrill Lynch's August poll of fund managers, for example, said that they now expect global inflation to be lower in 12 months' time. Two months earlier, 59 percent were expecting it to be higher.
If inflationary pressures do ease, that will free central banks to take actions such as cutting interest rates to stimulate economies. Any expectations of that should boost government bond demand and could give equities a lift.
Lower commodity prices, meanwhile, are a mixed bag for emerging markets, cutting revenues in producing countries but easing domestic food and energy prices.
"There will be winners and losers," said Jacqueline Aldous, head of research at investment firm Crosby Forsyth. "You've got a range of countries that are commodities and oil plays such as Brazil and Russia, and Asia which is a purchaser of oil."
A changing economic environment will change investor perceptions accordingly.
U.S. KEYSTONE
The increase in investor concerns comes primarily from the spread of economic woe that first showed up in the United States into other major economies.
Data last week showed the euro zone joined Japan to move half way into a recession -- technically defined as two successive quarters of growth contraction -- after its gross domestic product fell in the second quarter.
The broadening of economic woe has made U.S. assets more popular, boosting the dollar as overseas investors have bought in as a safe haven play and U.S. investors have returned home.
With the dollar index .DXY, a gauge of the greenback against a basket of major currencies, rising around 5 percent over the past two weeks alone, investors will be particularly focused this week on currency fluctuations.
There may also be some search for signs that the U.S. economy is stabilizing just as the rest of the world is beginning to hurt.
Housing has been the trigger for much of the U.S. economy's pain, but two consecutive U.S. housing reports over recent weeks have been better than forecast.
Financial markets, accordingly, will be braced for Monday's National Association of Home Builders report and Tuesday's release of housing starts and permits for July.
Publicado por Agência de Notícias às 18.8.08
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