quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Brazil poised for investment grade in '08 -minister

Mon Feb 11, 2008 1:19pm EST

BRASILIA, Feb 11 (Reuters) - Brazil is poised to successfully weather a global economic slowdown and remains on track to reach an investment-grade credit rating this year, Finance Minister Guido Mantega said on Monday.

"We still haven't felt any major impact in Brazil, we haven't felt a slowdown. That doesn't mean there won't be one, but until now there hasn't been anything concrete," Mantega told reporters when asked about the possibility of a global economic slowdown.

Brazil's financial markets have been volatile since concerns emerged that the economic woes in the United States could deepen and spread globally. That scenario could diminish investment flows to emerging markets like Brazil.

Mantega said a robust domestic market will continue to drive the economy even in the event of a global slowdown. He added that the country's economic fundamentals are strong enough for an investment-grade credit rating, which would allow the government to borrow at lower interest rates and attract a wider pool of investors.

"International reserves keep rising, the country is more solvent than ever," Mantega said. "In my view, (investment grade) will come this year."

Brazil, Latin America's largest economy, is rated one notch below investment grade by the major credit rating agencies. Goldman Sachs said in a research report on Monday that Brazil's investment grade "appears on the horizon." (Reporting by Isabel Versiani; Translated by Todd Benson; Editing by Diane Craft)

Brazil Says Soybean, Corn Output to Beat Forecasts (Update1)

By Carlos Caminada and Ines Cavalcanti

Feb. 12 (Bloomberg) -- Soybean output in Brazil, the world's second-biggest grower, will rise this year as climbing prices led farmers to boost planting, the government said. Corn production may rise more than expected to a record.

Brazilian soybean growers will harvest a record 58.5 million metric tons this year, compared with 58.4 million tons in the previous harvest, the Agriculture Ministry's crop forecasting agency, known as Conab, said today in a report. In January, Conab forecast production to fall to 58.2 million tons this year.

Higher soybean prices prompted some Brazilian farmers to increase planting of the oilseed to 20.9 million hectares (51.6 million acres) from 20.7 million hectares, according to Conab. Soybean prices jumped 78 percent last year after surging demand for corn to make ethanol led U.S. farmers to switch crops.

Corn farmers in Brazil, the world's third-biggest grower, will harvest 53.6 million tons, up from the January estimate of 53.4 million tons. Farmers harvested 51.4 million tons in the past crop.
The Brazilian Institute for Geography and Statistics, known as IBGE, earlier today raised its forecast for soybean output to 58.3 million tons from 58.2 million tons. It also raised its estimate for corn to 53.8 million tons from 53.4 million tons.

Conab and the IBGE are integrating their forecasts and plan to release them as a single joint report.

Brazil's Bovespa jumps 3.3 pct on global rally

Tue Feb 12, 2008 10:12am EST

SAO PAULO, Feb 12 (Reuters) - Brazil's benchmark stock index surged 3.3 percent on Tuesday after news of a plan by billionaire investor Warren Buffett to assume liabilities of troubled bond insurers pushed global markets higher.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo Stock Exchange rose to 62,649.74 points from Monday's close of 60,643.22. (Reporting by Elzio Barreto; Editing by James Dalgleish)

Reforma tributária ampla não sairá este ano, afirma ministro

Rodrigo Postigo

13/02/2008

O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, mostrou pessimismo na aprovação de uma reforma tributária mais ampla este ano. José Múcio disse que temas como a reforma tributária são muito difíceis de aprovar em anos eleitorais, que são mais curtos, pois o Congresso praticamente paralisa suas atividades no segundo semestre. A solução, segundo o ministro, discutida com os líderes hoje, será "pinçar" alguns pontos específicos que possam ser aprovados no primeiro semestre.

Múcio confirmou que na quinta-feira o governo apresentará aos líderes a proposta de reforma tributária. "Esse é um ano menor por conta das eleições. As reformas nunca acontecem nos anos pares. O próprio Congresso talvez pince algumas partes da reforma tributária", disse o ministro. José Múcio afirmou que o mesmo será feito com a reforma política para aprovar um ou outro ponto, depois do fracasso das negociações do ano passado.

Dívida é maior obstáculo para upgrade do Brasil, aponta Fitch

Reuters / Walter Brandimarte

13/02/2008

As baixas taxas de crescimento e a alta dívida pública são os principais obstáculos para o Brasil obter o grau de investimento, apontou a agência de classificação de risco Fitch Ratings na terça-feira. Um upgrade pode vir em breve, embora ele dependa do compromisso governamental com a responsabilidade fiscal, disse Shelly Shetty, uma importante diretora da agência. Embora os indicadores econômicos brasileiros estejam em linha, e em alguns casos, até melhores do que a média de países cotados como BBB pela agência, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ainda está aquém.

O Brasil cresceu somente 3,7 por cento em média durante os últimos cinco anos, enquanto os países considerados BBB pela Fitch tiveram uma expansão econômica média de 5,5 por cento, de acordo com a agência de classificação de risco. A Fitch acrescentou que a dívida do governo brasileiro corresponde a 65 por cento do PIB do país, comparado com a média de 28 por cento do PIB entre os países com nota BBB. "E dado o crescimento ainda modesto do PIB, a dinâmica da dívida brasileira não está melhorando num ritmo rápido. Então está bastante claro que o fardo da dívida do Brasil não cobrirá a média dos (países com nota) BBB em breve", disse Shetty durante painel sobre a América Latina organizado pela Fitch em Nova York.

Ela acrescentou, no entanto, que uma elevação da nota que a Fitch atribui ao Brasil pode ocorrer "antes dessa convergência acontecer". "O que estamos buscando é uma maior segurança de que a política fiscal será conduzida de maneira que permitirá que essa convergência aconteça no médio prazo", disse ela. A analista enfatizou que a perda da arrecadação com a CPMF complicou ainda mais a perspectiva fiscal do Brasil, apesar das promessas do governo de manter sua atual meta fiscal primária de 3,8 por cento do PIB. Shetty disse que "ainda não está claro onde os cortes de gastos serão feitos e se eles terão credibilidade e serão duradouros".

Emissões de renda fixa devem crescer, diz diretor da CVM

Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Luciano Feltrin

13/02/2008

O mercado de renda fixa do País terá uma grande chance para deslanchar neste ano. Essa é a expectativa de um dos diretores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Sérgio Weguelin. Na avaliação do executivo, as empresas devem aproveitar as turbulências - que dificultam colocações no mercado acionário - para fortalecer as emissões desses papéis. "Temos todos os instrumentos para desenvolver um mercado local de renda fixa. É impressionante que ainda não o tenhamos feito", afirmou Weguelin. "Atualmente, renda fixa resume-se à colocação de debêntures de empresas de leasing e de operações de empréstimos sindicalizados", exemplificou o executivo, durante evento que marcou o anúncio da agenda anual do Best (Brazil Excellence in Securities Transactions).

Liquidez e atratividade

De acordo com o diretor da autarquia, só o desenvolvimento de um mercado doméstico de renda fixa trará liquidez e atratividade aos papéis. "Tenho a impressão, de diálogos recentes com o mercado, que instrumentos de securitização e de derivativos imobiliários podem ter espaço importante. Um mercado local forte dará às empresas a oportunidade de captação no próprio País. No exterior, as empresas encontram dificuldade - refletida em custo maior - porque os papéis não têm referencial interno. Os estrangeiros acabam utilizando como índice as operações do Tesouro", afirma.

De acordo com Weguelin, nos EUA, por exemplo, o mercado de renda fixa é composto por 80% de risco privado. "Nos Estados Unidos, os fundos de pensão adquirem papéis de renda fixa para compor suas carteiras de investimentos. Seria muito positivo se grandes empresas brasileiras, como uma Gerdau, começassem a emitir renda fixa", exemplificou.

Fundamentos

O eventual interesse de investidores estrangeiros por títulos lastreados em renda fixa do País não está unicamente ligado às taxas de juros. Essa é a avaliação do diretor de política monetária do BC (Banco Central), Mario Torós. "O perfil da dívida pública brasileira melhorou em prazo de rolagem e em relação aos indexadores. Mais de 60% dessa dívida é prefixada ou indexada à inflação. Isso não diminuiu a participação estrangeira na dívida, que cresceu de 0,6% para aproximadamente 2% do montante total", afirmou.

De acordo com Torós, o maior interesse deve ser atribuído à percepção da melhora consistente dos fundamentos macroeconômicos do País.

Diversificação

Uma das intenções dos principais organizadores do Best para esta temporada é diversificar mais a participação de investidores estrangeiros no Brasil. Os principais alvos serão europeus e asiáticos. "Atualmente, cerca de 50% do volume negociado em Bolsa é de norte-americanos. Há, portanto, grande espaço para crescer nestes outros continentes", afirmou o vice-presidente da Anbid, Pedro Guerra.

"Os eventos na Ásia têm uma característica diferente em relação a outras praças. Palestras e seminários com prazo de duração mais curto são mais bem-vindos pelo investidor local", comparou Guerra. Para Weguelin, da CVM, investidores asiáticos demonstram interesse acentuado pelo mercado de capitais brasileiro. "O nível de qualificação e conhecimento deles em relação ao País melhorou muito. No ano passado, Cingapura e Hong Kong foram grandes surpresas nesse sentido", lembra o executivo.

"Grau de investimento sai este ano"

Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Viviane Monteiro

13/02/2008

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o País deverá receber este ano o grau de investimento, também chamado "investment grade", apesar das turbulências externas geradas pelo temor de recessão na economia dos Estados Unidos. Mantega ressaltou que o bom desempenho da economia brasileira, alinhado à solidez das contas públicas, é um dado importante para o Brasil ser alçado a condição de país com baixa risco de investimento. "Eu acredito que ele (investment grade) chega este ano, mas não tenho certeza. (A crise) não muda a perspectiva, porque as reservas do País continuam subindo, as solvências continuam bastante fortes e agora com uma diferença grande, ou seja, com o maior vigor da economia (interna)", disse o ministro, que voltou a trabalhar ontem, depois de passar alguns dias na Europa.

Otimista com o desempenho da economia brasileira, que até agora, segundo Mantega, não foi contaminada pela crise internacional, o ministro declarou que os investidores estrangeiros confiam que o Brasil está preparado para enfrentar as turbulências externas. Para Mantega, a economia interna está "descolada" da crise externa. "No Brasil ainda não se nota nenhuma conseqüência, nem uma desaceleração, mas isso não quer dizer que não possa vir", ressalva Mantega. "Mas até agora nada de concreto aconteceu. Os preços das commodities continuam altos e o mercado interno, robusto", avalia.

O ministro esclareceu que os investidores estrangeiros estão mais pessimistas em relação aos Estados Unidos e União Européia, principalmente quanto à duração da crise e suas conseqüências. Mas ele acrescentou que o contexto muda quando os investidores se referem ao Brasil. As ameaças inflacionárias, sinalizadas logo no início do ano, não preocupam o ministro. "A inflação está dentro do centro da meta e até menor do que uma boa parte dos índices de países emergentes. Mesmo na questão inflação estamos numa posição confortável", disse.

Na tentativa de minimizar as ameaças inflacionárias, Mantega lembrou que o Brasil é um país privilegiado por ser um grande produtor de alimentos. "Os países europeus estão com problemas de inflação de alimentos, com uma pressão maior do que aqui, porque eles não produzem uma boa parte de alimentos, enquanto nós produzimos", disse Mantega. "Eles estão com um dilema crucial: não sabem se baixam a taxa de juro para estimular a economia, ou se combatem a inflação com juro maior", declarou. Ao ser questionado sobre a possibilidade de o Banco Central elevar a taxa de juro diante das pressões inflacionárias, conforme indicou na ata da última reunião do Copom, Mantega disse que a leitura, de elevar o juro, estava sendo feita apenas pelo repórter pelo qual estava sendo questionado.

Mercado de cartões deve faturar R$ 15 bi este mês

Rodrigo Postigo

13/02/2008

O mercado brasileiro de cartões de crédito deve faturar R$ 15,1 bilhões este mês, um incremento de 24,4% se comparado aos R$ 12,2 bilhões registrados em fevereiro do ano anterior. Este resultado reforça o crescimento apresentado pela indústria em janeiro e continua superior ao crescimento médio registrado em 2007.Ao final do mês, usuários de cartões de crédito em todo o Brasil deverão ter realizado 204 milhões de transações com o plástico, a um valor médio de R$ 74,3.

Os dados são da pesquisa Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, desenvolvida mensalmente pela Itaucard.A pesquisa indica que o faturamento do mês será impulsionado principalmente pela participação dos cartões nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que representarão, respectivamente, 29,5%, 15,4% e 8,1%, do total do volume transacionado no País.

Para efeito de comparação, o mercado mineiro representa hoje praticamente a metade do mercado de cartões no Rio de Janeiro e este por sua vez representa a metade da indústria de cartões de crédito em São Paulo. Na seqüência figuram Bahia (6,5%), Ceará (5,6%), Distrito Federal (4,1%) e Pernambuco (4,1%), Paraná (3,1%), Rio Grande do Sul (2,8%) e Pará (2,6%) completando o ranking dos 10 maiores faturamentos no Brasil.

Pólo Industrial de Manaus registra recorde de receita

Rodrigo Postigo

13/02/2008

A soma das receitas das 500 empresas integrantes do Pólo Industrial de Manaus (PIM) chegou a US$ 25,6 bilhões em 2007, registrando novo recorde. O valor é 12,33% maior que os valores alcançados em 2006, segundo informou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Considerado o principal setor da região, a indústria de eletroeletrônicos viu seu faturamento crescer 14,08% no ano, para US$ 12,23 bilhões. Já a receita dos fabricantes de motocicletas somou US$ 4,19 bilhões, com alta de 32% sobre 2006. Em seguida aparecem os setores químicos, com receita de US$ 2,63 bilhões (alta de 32,34%), e o metalúrgico, com faturamento de US$ 1,49 bilhão ( 41,96%).

A superintendente da Suframa, Flávia Skrobot Grosso, atribui o aumento graças a maior demanda do consumo interno. Este cenário levou as empresas a ampliarem o nível de produção e as contratações. Ao final de dezembro, o pólo empregava 101.023 pessoas, quase 8 mil vagas a mais do que no mesmo período de 2006.

A produção de tela de LCD foi a que mais cresceu no ano passado, com aumento de 326,8%. Em seguida apareceram os fabricantes de rádios e aparelhos de áudio portáteis, com produção 212,83% superior, e monitores com tela de LCD para uso em informática, com expansão de 184,34%.