quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Déficit comercial do Uruguai triplica em 2008, até outubro

EFE
31/12/2008
O déficit comercial do Uruguai se multiplicou por três nos dez primeiros meses de 2008 em relação com o mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira o Banco Central Uruguaio (BCU).
Segundo os números divulgados pela entidade, entre janeiro e outubro as exportações do Uruguai somaram US$ 5,129 bilhões e as importações US$ 7,67 bilhões.
O déficit da balança comercial uruguaia nos dez primeiros meses do ano totalizou US$ 2,541 bilhões US$ 836 milhões do ano passado, acrescentou.
No mês de outubro as exportações do Uruguai alcançaram os US$ 529 milhões e as importações chegaram a US$ 836 milhões.

Nova medida pode destinar mais R$ 36 bi para o crédito

Folha de S.Paulo / Ney Hayashi da Cruz
31/12/2008
O governo anunciou ontem novas medidas para tentar estimular os bancos a aumentar a oferta de financiamentos no país. A mudança atinge a metodologia usada para o cálculo do patrimônio mínimo que as instituições financeiras precisam ter para garantir suas operações de crédito. Estima-se que, com a alteração, o limite máximo que os bancos podem destinar para a concessão de empréstimos aumente em cerca de R$ 36 bilhões.
A mudança foi decidida ontem pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), colegiado formado pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento. Pelas regras em vigor atualmente, os bancos podem emprestar para seus clientes um valor correspondente a até oito vezes o seu patrimônio. Ou seja, quem tem um patrimônio de R$ 1 milhão pode usar até R$ 8 milhões, aproximadamente, em empréstimos.
Essa exigência continua valendo, mas a maneira como se calcula esse patrimônio foi alterada. A partir de agora, os bancos não precisarão mais descontar de seu patrimônio o valor das provisões feitas periodicamente para enfrentar eventuais calotes.
Para cada empréstimo liberado por um banco, é feita uma provisão, ou seja, uma certa quantidade de dinheiro é reservada e guardada pela instituição financeira para cobrir um possível prejuízo que possa ocorrer caso esse empréstimo não seja pago.
Na prática, é como se o banco se antecipasse a um prejuízo que possa ocorrer no futuro. Pelas regras que valiam até ontem, provisões de valor elevado deveriam ser descontadas do patrimônio da instituição financeira.
Ou seja, quanto maior a provisão feita pelo banco, menor seu patrimônio e, conseqüentemente, menor sua capacidade de conceder empréstimos. A partir de hoje, esse desconto não precisará mais ser feito, e, com isso, grandes provisões feitas pelos bancos deixarão de afetar sua capacidade de emprestar para seus clientes.

Vendas caem 1,5% na semana do Natal nos EUA

AFP
31/12/2008
As vendas das redes de lojas caíram 1,5% na semana encerrada em 27 de dezembro, na comparação com a semana anterior, o que constituiu uma temporada de festas de fim de ano muito ruim, anunciou nesta terça-feira a Associação Internacional de Centros Comerciais dos Estados Unidos (ICSC).
As vendas haviam aumentado 2,6% na semana encerrada em 20 de dezembro, após um aumento de 0,6% na semana anterior. Em termos anuais, as vendas da semana encerrada em 27 de dezembro caíram 1,8%, contra uma queda de 0,6% uma semana antes.

Vendas do comércio varejista do Rio crescem 5% no Natal

Agência Brasil
31/12/2008
As vendas do comércio varejista na cidade do Rio de Janeiro registraram aumento de 5% no Natal deste ano, em relação ao mesmo período de 2007, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio (CDL-Rio).
Embora o resultado tenha ficado bastante abaixo do observado no ano passado, quando o avanço nas vendas alcançou 13%, o número de 2008 foi avaliado como positivo pelo presidente do CDL, Aldo Gonçalves.
"Considerando que o Natal de 2007 foi o melhor da última década, o resultado deste ano foi bom, era natural que o percentual diminuísse", afirmou.

Brazil Real Rises on Bets Governments to Boost Economic Growth

By Adriana Brasileiro and Joao Oliveira
Dec. 30 (Bloomberg) -- Brazil’s real rose, paring the first yearly loss since 2002, on speculation governments around the world will continue to take measures to boost economic growth, benefiting exporting nations.
The currency climbed 3.6 percent to 2.3130 per U.S. dollar at 12:43 p.m. New York time, from 2.3972 yesterday. The advance, the biggest since Dec. 11, pared an 18 percent decline in the past three months as gains in global stocks stoked investor appetite for riskier assets.
“Brazil hasn’t lost its positive fundamentals amid the crisis, so investors come to our markets when there’s good news abroad,” Reginaldo Galhardo, a currency-trading manager at Treviso Corretora de Cambio in Sao Paulo, said in an interview with Bloomberg Television.
Stocks in the U.S., Europe and Asia climbed after the U.S. Treasury pledged $6 billion to support GMAC LLC, the financing arm of General Motors Corp., in an effort to keep the largest U.S. automaker out of bankruptcy.
Today’s gain won’t prevent the real from posting its first annual loss since falling 35 percent in 2002. The real has declined 24 percent this year, after rising 20 percent in 2007.
The central bank tapped into its record international reserves this year to support the currency. It spent $9.8 billion of foreign reserves in the spot market from September through Dec. 18, according to central bank data. All actions by Brazil’s central bank in the foreign exchange market to boost the real and improve credit conditions, including derivatives transactions and lending of reserves, reached $53.4 billion from Sept. 19 through Dec. 16, the central bank said.
Nine-Year High
Brazil’s currency rose to a nine-year high of 1.5545 per dollar on Aug. 1 as soaring commodity prices and the highest inflation-adjusted interest rate in the world flooded the currency market with dollars. The real slumped 33 percent since then as the international credit crisis damped economic growth, pushing commodity prices lower, and reduced financial investments in emerging markets.
Economists forecast the real will recover in 2009, ending the year at 2.25 per dollar, according to a weekly central bank survey of about 100 financial institutions published yesterday.
Brazil’s central bank bought $530 million worth of reais in the currency market today. The purchase includes an agreement to sell the reais back to the market on April 1 at a rate of 2.416464 per U.S. dollar, the bank said in a statement.
The bank also bought reais in the spot market in a separate auction at a rate of 2.3290 per dollar.
The yield on Brazil’s overnight futures contract for January 2010 fell 11 basis points, or 0.11 percentage point, to 12.21 percent. The yield on the government’s zero-coupon local- currency bonds due January 2010 fell 15 basis points to 12.26 percent.

‘Original Sin’ Returns as Emerging Markets Plan Bonds (Update1)

By Lester Pimentel
Dec. 31 (Bloomberg) -- Developing nations plan to sell the most dollar-denominated bonds since 2005, reversing a shift into local debt, as commodities prices fall, foreign reserves diminish and emerging-market currencies weaken.
International sales may rise 68 percent to $65 billion next year, according to estimates by ING Groep NV. Mexico raised $2 billion in a Dec. 18 offering. Peru’s Finance Minister Luis Valdivieso met with investors in New York, Boston, London and Madrid this month to drum up interest for the country’s first foreign sale in almost two years.
Governments are growing more dependent on international markets after the six-month drop in raw materials reduced earnings from exports and caused budget deficits to widen. Dollar borrowing will increase foreign-exchange risk, a pattern that led countries across Latin America to default in the 1980s, said Ricardo Hausmann, director of the Center for International Development at Harvard University in Cambridge, Massachusetts.
“Countries will be forced to issue in dollars,” said Hausmann, a former Venezuelan planning minister who called developing nations’ reliance on foreign markets the “original sin” in a 1998 article in Foreign Policy magazine. “Debt structures will deteriorate again.”
Dollar bond sales fell 43 percent in the past three years from $68 billion in 2005 as a 134 percent surge in commodities, as measured by the UBS Bloomberg CMCI Index, helped countries repay foreign obligations, according to Amsterdam-based ING. Local-currency debt offerings rose 23 percent annually since 2005, according to the Bank for International Settlements in Basel, Switzerland.
Declining Reserves
Colombia moved 71 percent of its debt into peso-based securities, up from 48 percent in 2002, according to Finance Ministry data. Eighty percent of Mexico’s obligations were in pesos in 2007, up from 55 percent seven years earlier, according to government figures.
The combination of slumping commodity prices since July and the worldwide credit crunch dried up dollar inflows, pushing down emerging-market currencies and draining foreign reserves. Oil, the biggest export from Mexico, Russia and Venezuela, plunged 75 percent from a record $147.27 a barrel.
Russia’s central bank used a quarter of its $598 billion of reserves in less than five months to limit the ruble’s slide against the dollar, according to Bank Rossii. Mexico’s $2 billion sale of 10-year bonds came after its central bank used $15.2 billion, or 18 percent, of foreign reserves to prop up the peso when it fell to a record low in October.
Twin Deficits
Budget needs are swelling. Russia will post its first deficit in a decade next year, Finance Minister Alexei Kudrin said Dec. 27. Mexico forecasts a shortfall equal to 1.8 percent of gross domestic product next year, a gap that UBS AG says would be the biggest since 1990. The forecast is based on an oil price estimate of $70 a barrel, 89 percent higher than today’s $37.11.
Venezuela, which gets about 90 percent of export receipts from oil, may have a deficit in the current account, the broadest measure of trade, equal to 4.3 percent of GDP in 2009 after posting a surplus of 12.5 percent of GDP this year, according to Standard & Poor’s.
“Pressures are mounting,” said David Spegel, head of emerging-market strategy at ING in New York. “Most budgets will be in deficit. They’re going to have to be financed.”
Borrowing costs in dollars rose this year as the credit squeeze triggered by $1 trillion in losses and writedowns at the world’s biggest financial companies eroded demand for all but the safest securities. Investors demanded an average 12 percent yield on emerging-market dollar bonds on Oct. 24, up from 6.92 percent on Aug. 29, according to data compiled by New York-based JPMorgan Chase & Co.
Bond Rebound
Yields on Argentine bonds due in 2033 have soared to over 22 percent from 11.2 percent four months ago after the government seized private pension funds, a move analysts said was aimed at cobbling together financing. Ukraine, Hungary and Pakistan, strapped for cash amid the crisis, reached loan agreements with the International Monetary Fund in November. Ecuador’s President Rafael Correa defaulted this month on $3.9 billion of foreign bonds, calling the debt “illegal.”
The average emerging-market yield fell back to 8.95 percent as the Federal Reserve took unprecedented steps to support the U.S. economy. The Fed cut its target interest rate for overnight loans between banks as low as zero, helping push yields on Treasuries, the benchmark for emerging-market rates, to a five- decade low.
‘Window of Opportunity’
Emerging-market local bonds have also rebounded, posting a 7.7 percent gain in dollar terms this month, as investors anticipate interest-rate cuts in Brazil, Indonesia and India, according to Merrill Lynch & Co.’s LDM Plus Index.
Gerardo Rodriguez, head of public credit at Mexico’s Finance Ministry, said in an interview Dec. 18 that he used a “window of opportunity” to sell the $2 billion of 10-year bonds at a yield of 5.98 percent.
Valdivieso, Peru’s finance minister, said Dec. 22 in Lima that meetings with investors suggested there’s demand for at least $600 million of notes. Russia is also considering an international sale, Arkady Dvorkovich, an economic adviser to President Dmitry Medvedev, said in a Dec. 24 telephone interview.
The increase in dollar bonds is unlikely to lead to a wave of defaults like those in the 1980s because developing nations have reduced spending and curbed inflation, Spegel said.
Currency Rallies
Brazil trimmed its budget deficit to the equivalent of 1.2 percent of gross domestic product from 8.8 percent a decade earlier. Inflation fell to 6.4 percent from a high of 6,821 percent in 1990.
“They are coming into the crisis in better shape,” said Igor Arsenin, an emerging-market strategist at Credit Suisse Group in New York. “Increased dollar issuance only poses a risk if we see a protracted period of global slowdown.”
This month’s rebound in emerging-market local-currency bonds left them up 0.7 percent for the year, according to Merrill’s LDM Plus index.
The bonds returned 13.9 percent in 2007 and 12.7 percent in 2006 as currencies rallied. Brazil’s real strengthened 62 percent against the dollar in the four years through 2007, the best performance among the 16 most-traded currencies, while Poland’s zloty rose 52 percent and Colombia’s peso climbed 38 percent.
‘Double Whammy’
Currency gains combined with yields of more than 10 percent in countries including Brazil, Turkey and Philippines proved irresistible to investors, said Jonathan Binder, who manages more than $2 billion of emerging-market assets at INTL Consilium LLC in Fort Lauderdale, Florida.
“It was a double whammy that was highly lucrative,” Binder said. “But it took a short time to reverse” gains, he said.
The real weakened 33 percent from a record high in August. Turkey’s lira slid 24 percent against the dollar over the same period while Hungary’s forint dropped 22 percent.
“You’ll see investor reluctance to fund locally,” said Michael Atkin, who helps oversee $12 billion of fixed-income assets as head of sovereign research at Putnam Investments in Boston. Countries may “find it much more difficult to issue locally and might find it more attractive to issue internationally,” he said.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

EUA anunciam US$ 6 bi para financeira ligada à GM

Agência Estado
30/12/2008
O governo americano anunciou aporte de US$ 6 bilhões para estabilizar a GMAC LLC, braço financeiro da montadora General Motors. Desse total, US$ 5 bilhões representam investimentos na financeira, e US$ 1 bilhão virá na forma de um empréstimo para que a montadora possa consolidar sua participação na companhia. O empréstimo vem somar-se ao recente plano de US$ 17,4 bilhões para salvar a GM e a Chrysler LLC.

Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercado

Gazeta Mercantil/1ª Página / Iolanda Nascimento
30/12/2008
Há cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.
"É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó", diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.
A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões.

FGTS fechará ano com arrecadação recorde de R$ 40 bi

Agência Brasil
30/12/2008
A arrecadação de recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) encerrará o ano próxima de R$ 40 bilhões, no maior nível da história, informou nesta segunda-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
A diferença entre a arrecadação e os saques também fechará 2008 em alta, o que permitirá a destinação de recursos do fundo para socorrer setores da economia afetados pela crise. Até 15 de dezembro, destacou Lupi, o FGTS havia arrecadado R$ 39,436 bilhões. Nesse período, os saques somaram R$ 33,835 bilhões, R$ 1,6 bilhão a mais que em 2007.
Apesar do aumento nos resgates, o fundo tem saldo líquido recorde de R$ 5,601 bilhões no acumulado do ano, dinheiro que será usado para ampliar o patrimônio do FGTS e impulsionar os investimentos. As contas do fundo referentes a todo o ano só deverão ser divulgadas em meados de janeiro.
Segundo o ministro, o desempenho do Fundo de Garantia neste ano é resultado do aquecimento do mercado de trabalho registrado até o terceiro trimestre deste ano, antes do agravamento da crise econômica.
"A alta da arrecadação é reflexo do crescimento do emprego, e, com o saldo maior, aumenta a capacidade do fundo em investir em habitação e saneamento", explicou o ministro.
Com o saldo positivo recorde, destacou Lupi, o FGTS poderá ser usado para financiar linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a setores da economia atingidos pela retração no crédito. A medida já foi usada para estimular a construção civil e, segundo ele, também pode ser aplicada para a indústria automotiva.
O ministro confirmou ainda que o governo estuda a elevação do valor dos imóveis financiados pelo FGTS, que atualmente só pode ser usado para adquirir unidades de até R$ 350 mil. A ação deverá fazer parte do pacote de estímulo a habitação a ser anunciado pelo governo até o fim de janeiro.

Nova sistemática tributária entra em vigor dia 1º de Janeiro

DCI
30/12/2008
A partir de 1º de janeiro, entrará em vigor o novo sistema de cobrança de tributos para o setor de bebidas frias, água, cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos, que define as alíquotas de IPI, PIS e Cofins que incidirão sobre os produtos, com base no preço praticado ao consumidor, de acordo com os tipos de embalagem - LATA, VIDRO e PET, e não mais sobre a quantidade produzida.
Com a entrada em vigor do novo Decreto nº 6707, assinado pelo presidente Lula, no dia 23 de dezembro de 2008, regulamentando a lei no. 11.727, de 23 de junho de 2008, o governo federal põe fim à discussão da desproporcionalidade do setor de bebidas no País, diz Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da AFREBRAS - Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil.
Pela nova sistemática, haverá uma redução da cobrança do IPI para todos os fabricantes, grandes e pequenos, mas haverá um aumento de PIS e da Cofins, também proporcionalmente para todos os produtores. " O governo federal acenou com justiça tributária às pequenas e médias empresas brasileiras, ao mesmo tempo em que foi complacente com as grandes corporações internacionais que dominam o setor de bebidas no País, e que, há mais de 20 anos, vinham se beneficiando de uma tributação distorcida e favorável aos grandes produtores. Esta, sem dúvida, é uma vitória, mas a luta pela igualdade tributária do setor deve continuar " , afirma o presidente da Afrebras.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Dados do BC mostram desaceleração no fluxo de dólares para o Brasil em 2008

Em 2007, houve o ingresso de US$ 87 bilhões na economia brasileira.
Neste ano, até 19, entrada somou US$ 1,29 bi - a mais baixa desde 2003.
G1 / Alexandro Martello
26/12/2008
A uma semana para o fim do ano, informações divulgadas nesta quarta-feira (24) pelo Banco Central confirmam uma forte desaceleração no fluxo de dólares para o Brasil em 2008. Segundo o BC, houve o ingresso neste ano, até a última sexta-feira (19), de US$ 1,29 bilhão na economia brasileira em todas as transações que envolvem dólares: comerciais (contratos de compra de venda de moeda estrangeira para exportações e importações) e financeiras (fechamento do câmbio para investimentos, remessas, viagens e aplicações financeiras, entre outros). Se esse resultado for mantido até o fim do ano, será o menor ingresso de recursos desde 2003 - o primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi marcado por uma crise de confiança por conta do novo governo que assumia. Naquele ano, houve ingresso de US$ 718 milhões no país. Em 2004, 2005 e 2006, ingressaram, respectivamente, US$ 6,3 bilhões, US$ 18,8 bilhões e US$ 37,2 bilhões no Brasil. No ano de 2007, por sua vez, a entrada de recursos na economia brasileira foi muito maior: US$ 87,4 bilhões. Valor que ainda permanece sendo recorde histórico.

Exportadores criam "Opep do gás natural"

Gazeta Mercantil
26/12/2008
Os ministros de energia de 12 países exportadores de gás natural viajaram a Moscou na terça-feira para criar um grupo oficial, o qual, segundo eles, não controlará a produção, nem os preços do combustível, ao contrário do que temem consumidores de energia no Ocidente. O novo grupo terá sede no Qatar, conforme anunciou o ministro russo da Energia, Sergei Shmatko.
A "Opep do gás" terá como membros os países do chamado Fórum dos Países Exportadores de Gás (FPEG), que inclui 16 Estados, entre eles Argélia, Irã, Catar, Venezuela, Indonésia e Nigéria. O anúncio da criação oficial do grupo preocupou as nações consumidoras ocidentais, porém, os membros do FPEG negaram a intenção de controlar os preços do insumo e disseram que o objetivo principal do novo grupo é monitorar o mercado de gás e conduzir pesquisas conjuntas.
"Uma colaboração mais formal sempre fez parte dos nossos planos", disse o ministro nigeriano do Petróleo, Odein Ajumogobia. "O Estado do desenvolvimento do gás é muito diferente do petróleo. Com o petróleo, você tem um preço internacional. Com o gás, você tem um preço doméstico, um preço internacional, outro de exportação, etc", acrescentou.
"Não é um cartel, defendemos nossos interesses nacionais", disse o ministro venezuelano da Energia, Rafael Ramirez. "Nossa reunião é importante no sentido estratégico, na medida em que leva em conta uma situação de crise da economia mundial", completou.
"A meta é dar a este fórum um formato mais organizado e esperamos decisões neste sentido", declarou o vice-presidente da Gazprom, Alexandre Medvedev. "Esse é um não à Opep gás", insistiu.

Produção industrial no Japão tem queda da história

Gazeta Mercantil
26/12/2008
A produção industrial no Japão caiu 8,1% em novembro deste ano, em comparação ao mês anterior, registrando o maior recuo de sua história, segundo informou hoje o Ministério da Economia do Japão.O índice de produção de minas e fábricas ficou em 94 sobre a base de 100 pontos fixada em 2005. Em outubro, o indicador registrou queda de 3,1%.As previsões do mercado apontavam para retrocesso de 6,6% na produção industrial de novembro, segundo pesquisa realizada entre analistas pela agência de notícias Kyodo.O índice de transporte de mercadorias por via marítima caiu 8,4%, para 93,5 pontos, enquanto os estoques industriais cresceram 0,7%, para 110,3 pontos.

Cresce estoque de carro usado e preços desabam 30%

Agência Estado
26/12/2008
O mercado de carros usados levou um tombo ainda maior que o de novos. Nas vendas e nos preços. Modelos que há um mês e meio eram cotados a R$ 43 mil, caso de um Corolla 2005, hoje valem R$ 30 mil no antigo reduto de veículos usados, a Rua Barão de Limeira, no centro de São Paulo. Em pouco mais de 30 dias, a desvalorização atingiu 30%.
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros novos, em vigor desde o dia 12, foi mais um golpe para os usados. “Depois da medida, tivemos de cortar mais os preços”, diz a gerente nacional de vendas da revenda Unidas Seminovos, Jaqueline Viccari. Nos modelos populares, cuja alíquota de 7% foi reduzida a zero, igual porcentual foi repassado aos seminovos. Mas os seminovos já vinham de uma onda de desvalorização desde outubro, quando o mercado automobilístico brasileiro começou a sentir os efeitos da falta de crédito provocada pela crise financeira internacional.
Concessionários afirmam que o mercado de novos, apesar da recuperação verificada nos últimos dias, continua travado por causa da falta de financiamento para os usados e das restrições das financeiras em aprovar o crédito. Grandes bancos normalmente não operam com carros usados e os pequenos e médios temem inadimplência. Pesquisa feita pela Molicar, agência especializada em varejo automotivo, mostra que, entre 5 de novembro e 17 de dezembro, a desvalorização de carros como Celta, Mille e Fiesta, todos modelos 2007 com motor 1.0 variou de 12,3% a 19,6%. No Civic, a queda foi de 20,1%.
“O preço do carro seminovo estava muito próximo do novo. A crise colocou o usado no nível onde deveria”, afirma Fernando Luiz Negrini, do Auto Shopping Cristal, com cinco unidades em São Paulo e venda média mensal de mil carros por shopping. “O lojista paga menos pelo carro, mas também o revende mais barato.” Para muitos revendedores, o problema é o estoque. Calcula-se que há perto de 1 milhão de carros usados em todo o País à espera de compradores. Além de muitos deles terem sido comprados no período de alta, quando estavam valorizados, no início do ano será preciso recolher o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), um custo extra para lojistas que já reclamam da falta de caixa.

Coréia do Sul diz que economia enfrenta crise sem precedentes

Reuters
26/12/2008
A economia sul-coreana vive uma crise sem precedentes com a demanda doméstica e externa recuando ao mesmo tempo, mas o governo vai agir para evitar um declínio anual nas exportações em 2009, informou o ministério da Economia, nesta sexta-feira. O ministério informou em relatório de ano novo ao presidente, Lee Myung-bak, que tem como meta impulsionar as exportações de 2009 para 450 bilhões de dólares, ante cerca de 430 bilhões de dólares projetados para este ano, e conseguir um superávit comercial de mais de 10 bilhões de dólares.
"A economia coreana enfrenta crise sem precedentes com exportações e demanda doméstica, os dois pilares de crescimento econômico, caindo ao mesmo tempo", afirmou o ministério.
Mas um influente instituto de pesquisa comercial local afirmou que as perspectivas para o primeiro trimestre do próximo ano são as piores em pelo menos seis anos, diante do agravamento da recessão global.
Em novembro, as exportações sul-coreanas caíram 19 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, uma vez que os embarques para o maior mercado do país, a China, despencaram cerca de 30 por cento, mostraram dados de alfândega divulgados na semana passada.
O ministério também afirmou que o governo vai perseguir meta de ampliar o investimento externo direto no país em cerca de 6 por cento, para 12,5 bilhões de dólares em 2009 ante 11,8 bilhões de dólares previstos para este ano.

Argentina investe em empreendimentos em meio à crise financeira

The New York
26/12/2008
Mesmo nas melhores épocas, Felix Racca enfrentava uma tarefa difícil ao tentar construir uma nova classe de empreendedores em um país conhecido pelo favoritismo acolhedor e melodrama político. Agora, o investidor da Argentina está tentando fazer isso em meio a uma tempestade financeira que tirou bilhões de dólares dos mercados emergentes.
Enquanto o mercado de ações de Buenos Aires caia para uma baixa recorde em outubro, porque o governo havia anunciado a nacionalização das poupanças, Racca estava a 966 km dali, debatendo tranquilamente a perspectiva de uma nova empreitada com Daniel Caselles.
Racca ofereceu o capital inicial para a ideia de Caselles, a AuthenWare, uma companhia que projeta softwares biométricos com aplicações de segurança para bancos e companhias de seguro.
Para os estrangeiros pode parecer um momento e lugar incomuns para isso. A medida de apropriação das poupanças foi amplamente vista como um reconhecimento de que a Argentina pode não conseguir pagar sua dívida em 2009, no valor de cerca de US$20 bilhões.
Depois da inadimplência de 2001, a falta de acesso ao crédito se tornou um estilo de vida aqui. O país permanece amplamente afastado dos mercados de ações mundiais e de investimentos estrangeiros.
Como resultado, os empresários argentinos começaram a buscar investimentos dentro do país, e com o tempo criaram um sistema de surgimento de negócios gerados com capital local.
De acordo com o relatório de 2008 da Venture Capital Observatory, US$25 milhões foram disponibilizados por fundos e investidores. Gabriel Jacobsohn, autor do relatório e professor de negócios da Universidade de Buenos Aires, espera que o número se mantenha firme no próximo ano apesar da atual incerteza econômica.
O volume é pequeno, muito menor do que 1% relativo ao crescimento do PIB da Argentina, mas representa uma mudança cultural. No passado, herança familiar e contatos governamentais geralmente determinavam os empresários do país. Agora, lentamente, os argentinos começam a confiar e investir uns nos outros.
Os novos investidores argentinos também oferecem conhecimento. Diversos deles lançaram seus próprios negócios durante crises anteriores e não apenas sobreviveram mas sucederam relativamente bem, com pouca ajuda.
Um destes veteranos é Racca, considerado uma lenda local. Ele e seu sócio Emílio Lopez fundaram a Intersoft, a mais bem sucedida companhia de software da Argentina nos anos 1990, passando por tudo desde inflação e estagnação econômica.
Racca diz que quer garantir que seus compatriotas "não tenham que passar pelo que passou".

Brazil president signs sovereign wealth fund law

Wed Dec 24, 2:20 pm ET
AP
BRASILIA, Brazil – Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva has signed a law creating a sovereign wealth fund to buffer the country from the global financial crisis and help Brazilian companies boost trade and expand overseas.
The presidential press office said in a statement that Silva signed the law on Wednesday and also inked a provisional measure endowing the fund with the equivalent of nearly $6 billion.
The statement provided no details.
The provisional measure must still be submitted to Congress for its approval.
Earlier this year, Finance Minister Guido Mantega said money for the fund would come from the federal government's primary budget surplus expected to come in at 3.8 percent of gross domestic product.

Brazil Foreign Currency Inflows Decline in Early December

By Fabiola Moura
Dec. 25 (Bloomberg) -- Foreign currency inflows into Brazil fell to $29 million in the first 19 days of December, compared with $3.1 billion in all of November, according to Central Bank data.
In the same period, $4.13 billion dollars more in foreign investment left the country than came in, the Central Bank said yesterday.
Brazil’s central bank said on Dec. 18 it had spent $9.8 billion of foreign reserves in the spot market since September to boost the local currency.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Brasil e UE vão elaborar proposta conjunta para próxima reunião do G20

Valor OnLine / Rafael Rosas

23/12/2008

Brasil e União Européia (UE) pretendem apresentar uma proposta conjunta em pontos ligados ao sistema econômico internacional na próxima reunião do G20, em Londres, no dia 2 de abril do ano que vem. De acordo com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que também preside o Conselho da União Européia, o objetivo é "estreitar posições" sobre o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e sobre a regulação do sistema financeiro internacional.

"Não podemos admitir nem ao menos uma instituição financeira que não seja supervisionada", frisou Sarkozy, que participou de reunião de cúpula entre Brasil e União Européia, no Rio de Janeiro.

Já o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que a reunião de hoje estabeleceu pontos comuns para avanço de uma agenda de "convergência para uma nova arquitetura global".

"Temos que lutar contra crises e lutar para relançar Doha", frisou Durão Barroso, lembrando do interesse de Brasil e União Européia para retomar a negociação da Rodada Doha, que corre risco de fracasso depois que países desenvolvidos e emergentes não terem chegado a um consenso sobre setores como agricultura e serviços.

Empresários querem Brasil mais independente do Mercosul

Em cúpula no Rio, ex-ministro Furlan disse que Brasil está com 'bola de ferro no pé'.
BBC
23/10/2008
Empresários presentes no 2º Encontro Brasil-União Européia, no Rio de Janeiro, disseram nesta segunda-feira que o Brasil vem perdendo oportunidades de comércio bilateral com outros países em função de "amarras" do Mercosul e defenderam que o país tenha liberdade para fechar acordos com mais independência do bloco.
"Nesse momento, infelizmente, eu vejo o Brasil com uma bola de ferro no pé", disse o ex-ministro da Indústria e Comércio e presidente do Conselho da Sadia, Luiz Fernando Furlan.
Segundo o ex-ministro, o Brasil está "querendo correr, tendo um grande número de países fazendo propostas, mas (está) amarrado a essa situação".
Uma das alternativas, segundo empresários, seria permitir que os países do Mercosul fizessem acordos comerciais com outras economias de fora do bloco.
De acordo com Furlan, os países poderiam permitir, no âmbito do Mercosul, que alguns acordos bilaterais, em determinadas situações, fossem aceitos. "Vamos deixar o Uruguai fazer um acordo com os Estados Unidos e nós fazemos os acordos que queremos", sugeriu o empresário.
No ano passado, Uruguai e Estados Unidos assinaram o Acordo Marco de Comércio e Investimentos (Tifa, na sigla em inglês), que poderá levar a um tratado de livre comércio entre os dois países.

Exportações argentinas caem pela primeira vez em seis anos

BBC Brasil
23/12/2008
As exportações da Argentina registraram queda pela primeira vez em seis anos, com retração de 6% em novembro em relação ao mesmo mês no ano passado. O superávit na balança comercial de novembro foi 7,3% menor que o do mesmo período em 2007.
Os dados são do Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) e levaram analistas econômicos a interpretar que a economia argentina pode ter entrado em desaceleração.
"Não são dados positivos, mas no mercado privado esperamos que estes números podem cair mais", disse o analista Carlos Melconian à TV América. Segundo ele, o "freio" está mais ligado aos próprios "tropeços" da Argentina do que à crise internacional.
O Brasil é o principal destino das exportações argentinas, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
De acordo com a consultoria Abeceb, este resultado revela queda nas vendas para a China, além da redução das exportações de combustíveis ao Brasil, ao México e Estados Unidos.

Governo argentino corta impostos para exportadores

Rodrigo Postigo
23/12/2008
O governo argentino anunciou nesta segunda-feira que cortará pela metade o imposto sobre exportações de frutas e hortaliças, reduzirá em até 5% as taxas que incidem nas vendas de milho e trigo ao mercado estrangeiro e coibirá aumentos abusivos praticados em relação a adubos e agrotóxicos. As informações são da agência Ansa.
As novas medidas, apresentadas pela presidente Cristina Kirchner na residência oficial de Olivos, são mais uma aposta para incentivar a produção e o consumo no país ante o impacto da crise econômica. A Argentina tem sido duramente atingida pela queda nas cotações das commodities agrícolas, das quais é um importante mercado exportador.
Ficou de fora, porém, um esperado corte nos impostos que incidem sobre as vendas de soja, o principal item da pauta de exportações agrícolas da Argentina. A exclusão causou o descontentamento das lideranças rurais.
A presidente explicou que a redução das chamadas retenções - nome dado às tributações cobradas sobre as exportações de grãos - se dará de maneira gradual. Ou seja, quanto maior for a produção, mais alta será a alíquota do imposto.

Brazil Revises 2008 Growth Upward to 5.6 Pct

By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 22, 2008
Filed at 7:07 p.m. ET
BRASILIA, Brazil (AP) -- The Brazilian Central Bank said Monday that economic expansion should be faster than expected this year, adjusting its GDP growth estimate to 5.6 percent from 5 percent.
But the global economic crisis should slow expansion to 3.2 percent next year, the bank said, down from the 4 percent expected by President Luiz Inacio Lula da Silva for 2009.
Independent economists have predicted Brazil will end 2008 with growth of about 5.2 percent.
The Central Bank said inflation should reach 6.2 percent this year, but only 4.7 in 2009, due partly to recent interest-rate hikes.
Also Monday, the Labor Ministry announced that the country registered a net loss of about 41,000 jobs in November, reversing a long period of sustained job creation.
Ministry chief Carlos Lupi said the 0.13 percent job loss was likely an early manifestation of traditional December layoffs, sped up by industry's fears of the economic crisis.
But he said Brazil gained more than 2.1 million jobs from January through November, and is expected to finish 2008 with a net gain of 1.8 million to 1.95 million positions.
Several large Brazilian companies such as miner Vale and auto makers have laid off workers and reduced production since the crisis intensified in September.

Emerging market consumers hurting with rest of world

Tue Dec 23, 2008 5:06am EST
By Michelle Nichols
NEW YORK (Reuters) - The financial crisis is shattering global confidence, with three quarters of households cutting spending and consumers in emerging countries feeling especially squeezed, a survey showed on Tuesday.
While countries like China, India and Russia have helped fuel world growth in recent years, the survey of 22 states in November found consumer optimism in such emerging economic powers in "precipitous decline."
"There's a lot of doubt right now where growth is going to come from," Clifford Young of Ipsos Global Public Affairs, the international market research and polling company that carried out the online survey told Reuters in a telephone interview.
He said the survey, which included a whole range of rich, and emerging states, "put in check a lot of strategies of global companies that were banking on emerging markets. In addition it puts in check any notion of 'decoupling.'"
Despite boasting a year ago that they were "decoupled" from the problems gripping developed markets, emerging stock markets are hovering near their lowest point in four years.
What started as a meltdown in the U.S. market for high-risk mortgages has engulfed the world, freezing access to credit, sparking bank collapses and requiring the bailout of whole industries and some entire countries.
"We expected things to be bad but it's most striking in the two big emerging markets India and China," Young said of the poll. "It's not good news in the short to medium term."
The poll found that global consumer optimism had nearly halved. Only 31 percent described the economic situation as very good or somewhat good in November compared with 55 percent who said the same thing in April 2007.
The largest falls in optimism, using this method, were in China, which plunged to 46 percent from 90 percent 18 months ago, and India, which dropped to 65 percent from 88 percent.
Many leading emerging markets export commodities. Flush with cash from soaring prices until six months ago, domestic demand helped to underpin growth. But now, the lag effect of falling demand and prices for oil, grains and industrial metals is being felt in these nations too.

UPDATE 1-Brazil, EU to prepare joint crisis position for G20

Mon Dec 22, 2008 5:00pm EST
(Recasts with new Sarkozy quotes, background)
By Stuart Grudgings
RIO DE JANEIRO, Dec 22 (Reuters) - French President Nicolas Sarkozy and his Brazilian counterpart, Luiz Inacio Lula da Silva, agreed on Monday to take a common EU-Brazil position to the next G20 summit dealing with the global financial crisis.
"We decided with President Lula that things must change and change profoundly," Sarkozy, the current president of the European Union, said in a speech at a two-day EU-Brazil summit in Rio de Janeiro.
"We decided to narrow our positions and arrive in London with a common vision, on the future role of the IMF, the system of management of financial institutions," he said. "We cannot allow a single financial institution to be uncontrolled or unsupervised."
Brazil, Latin America's biggest economy and diplomatic power, has been pressing for a bigger say in world affairs since the start of the financial crisis, saying the world needs a new system of decision-making that includes more countries.
France is eager for Europe to make its voice heard on the international stage, believing the financial crisis, which began in U.S. markets, has weakened the United States and provided the EU with an opportunity to boost its influence.
Sarkozy and Lula gave no details on proposals they would take to the London summit on April 2 and they did not take questions from reporters after their meeting, which was also attended by European Commission President Jose Manuel Barroso.
Sarkozy, who is expected to sign a major defense cooperation deal with Lula on Tuesday, earlier backed Brazil's claim to a permanent seat on the U.N. Security Council, saying the country had a vital role to play in global decision-making during the financial crisis.
"I'm being honest when I say we need Brazil in world governance," he said. "I think we need Brazil as a permanent member of the Security Council."
Lula has made obtaining a permanent council seat for Brazil one his major foreign policy goals.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Opep pode fazer novo corte para conter queda no preço

Gazeta Mercantil
22/12/2008
O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Jelil, assegurou na sexta-feira que o cartel continuará reduzindo sua oferta de petróleo até que os preços se estabilizem, durante uma conferência em Londres entre países produtores e consumidores do produto. "Continuaremos reduzindo a oferta até que os preços se estabilizem", disse Jelil para os jornalistas, à margem de uma reunião entre 27 países produtores e consumidores de petróleo convocada pelo primeiro-ministro britânico Gordon Brown.
A Opep decidiu na terça-feira reduzir sua oferta em 2,2 milhões de barris diários, o terceiro corte em quatro meses e o mais importante desde 1982, a fim de frear a queda nas ações. Entretanto os preços seguem em queda livre e na sexta-feira se situaram em Nova York abaixo dos US$ 34 o barril pela primeira vez desde 2 de abril de 2004.
O anúncio da Opep foi sustentado pelo ministro de finanças da Venezuela, Alí Rodríguez, que afirmou que os países produtores de petróleo irão fazer "esforços estraordinários" para estabilizar as cotações da comodity. "Os preços estão se recuperando. Teremos que fazer um esforça adicional para estabilizar a situação do mercado petrolífero", disse Rodríguez, ao comentar com a imprensa o recente corte na produção do cartel.

Governo do Japão diz pela 1ª vez que economia está "piorando"

InvestNews / Diego Pires
22/12/2008
Em seu último relatório econômico mensal de 2008, o governo do Japão reduziu suas perspectivas para a economia, pelo terceiro mês consecutivo. Além disso, pela primeira vez em sete anos, as autoridades nipônicas utilizaram a palavra "piora" no documento, principalmente por conta da queda nos ganhos corporativos, gastos de capitais e nas oportunidades de trabalho.
"A economia está piorando", disse o Escritório do Gabinete em seu relatório de dezembro. A avaliação é inferior a observada no mês passado, quando o documento afirmou que "a economia esfraqueceu mais". Essa é a primeira vez desde fevereiro de 2002 que o Escritório o Gabinete usou a palavra "piora" em sua análise mensal.
A última vez que o governo nipônico utilizou expressões como "piorando" ou "continua a piorar" foi entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, quando o Japão sofreu os efeitos do estouro da bolha no setor de tecnologia da informação, após enfrentar a crise asiática entre 1997 e 1998.
O relatório de dezembro cita também previsões pessimistas para o futuro da economia japonesa. "Enquando o cenário econômico continuar piorando, espera-se que a situação no mercado de trabalho se deteriore devido à rápida queda na produção". O documento ressalta ainda que "o governo está atento aos riscos de uma piora na economia por conta de um possível agravamento da crise global".
O relatório cita o segmento corporativo, em particular, e diz que a avaliação de muitas empresas foram rebaixadas, incluindo companhias de áreas-chave da economia, afetadas pela queda nos gastos com capital, nos lucros corporativos, na construção de novas casas, na produção industrial e nas condições de emprego.
Pela primeira vez, a análise do governo japonês revela que "a situação de emprego está piorando rapidamente", o que deverá agravar o cenário econômico no Japão durante os próximos meses.
As visões pessimistas para a economia, apresentadas no documento mensal, refletem também uma série de notícias e indicadores negativos divulgados nos últimos meses no Japão. No dia 15 de dezembro, a pesquisa Tankan, supervisionada pela autoridade monetária local, disse que a confiança empresarial entre outubro e dezembro sofreu a pior queda em 34 anos.
Em relação ao continente asiático, o Escritório do Gabinete afirma pelo quarto mês consecutivo que as economias da região sofrerão com o desaquecimento global. Para os Estados Unidos e a Europa, a expectativa é que os países permanecerão ou entrarão em recessão. Já para a economia da China, pela primeira vez, o documento aponta que o gigante asiático está se "desacelerando".

E-commerce prevê movimentar R$ 1,3 bi

Gazeta Mercantil / Luisa Girão
22/12/2008
O comércio on-line promete esquentar as vendas deste Natal. De acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o varejo eletrônico deverá faturar em 2008, somente com as vendas natalinas, aproximadamente R$ 1,35 bilhão, gerando um aumento de 25% em relação aos R$ 1,08 bilhão faturado no período em 2007. Segundo uma pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fia-USP, neste Natal, 21% dos consumidores comprarão pela internet, ante 11,6% em 2007.
Para Gerson Rolim, diretor-executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a atual expansão do acesso à banda larga e o aumento da participação da classe C no mundo digital são fatores que têm influenciado positivamente o crescimento. A tendência é de crescimento contínuo, já que depois da primeira vez o internauta percebe as vantagens de realizar transações eletrônicas seguras, com melhores preços e mais conforto , diz Rolim. Para o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, o varejo eletrônico no Brasil ainda possui um grande potencial a desenvolver, ainda mais no período natalino, quando as pessoas não têm tempo para as compras.
O faturamento do Natal deve ser beneficiado com a injeção do 13 salário, com as promoções de fim de ano e a possibilidade dos parcelamentos mais elásticos que o varejo tradicional oferece , disse. Natal x crise De acordo com a última pesquisa sobre Intenção de Compra do Consumidor, realizada pelo Programa de Administração de Varejo (Provar), os produtos com componentes tecnológicos deverão continuar sendo os carros-chefes: 39% pretendem gastar até R$ 850; enquanto os produtos de informática deverão representar 36% do total. Já CDs, Livros e DVDs devem ser a preferência entre as mulheres, que podem gastar até R$ 300. Para a data, o tíquete médio deve girar em torno de R$ 320.
Confirmando a deflação predominante no ano, o e-Flation (índice de preços na internet calculado pelo Provar em parceria com a Felisoni Consultores Associados) de dezembro registrou queda de 0,31%, contra uma deflação de 2,97% em dezembro de 2007. Por mais contraditório que possa parecer, Natal em tempos de crise é promessa de crescimento do e-commerce. Isso tem gerado expectativas positivas , diz Rolim. Stelleo Tolda, diretor-presidente do MercadoLivre, afirma que 30% do lucro anual da empresa provém do último trimestre do ano. No terceiro trimestre, o MercadoLivre teve receita líquida de US$ 40,3 milhões, um crescimento de 76,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já Jerome Rays, diretor geral da Fnac.com, site de vendas da livraria Fnac, espera um crescimento de 100% nas vendas neste Natal. De acordo com o executivo, 50% do lucro anual é alcançado neste período. Com a crise, a empresa sofreu um impacto de 10% concentrado em produtos acima de R$ 5 mil. Estamos reduzindo as margens para não encarecer o produto , afirma. O Comprafacil.com estima um crescimento de 80% em comparação a 2007. No mesmo período, pretende dobrar o número de acessos, para 6 milhões de visitantes únicos.

Conselho do FGTS aprova mais R$ 5 bilhões para investimentos em infra-estrutura

Agência Brasil
22/12/2008
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta sexta-feira o repasse de mais R$ 5 bilhões para investimentos em projetos de infra-estrutura, como energia, transportes e portos. A autorização foi anunciada pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, após reunião do conselho, no Rio de Janeiro.
O dinheiro provém do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), criado no final do ano passado com aporte inicial de R$ 5 bilhões. Na semana passada, o conselho já havia autorizado, por meio de resolução, outros R$ 5 bilhões, que, somados, totalizam R$ 15 bilhões este ano.
Segundo o ministro, entre os projetos que receberão investimentos estão o novo terminal no Porto de Santos (SP), a Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, e a reforma na malha ferroviária da América Latina Logística (ALL).
“É a primeira vez que [o FGTS] está executando políticas de investimento, pois é um fundo criado para colocar dinheiro no mercado. Já temos R$ 12 bilhões comprometidos e o restante pode ser liberado conforme os pedidos”, disse Lupi.
Com um patrimônio de R$ 216 bilhões, neste ano o FGTS financiou R$ 39 bilhões, incluindo projetos de saneamento e habitação. O custo do empréstimo FI-FGTS é baseado em juros de mercado, segundo o perfil do tomador, enquanto que as linhas de investimento normais do fundo é TR mais 3%.
Lupi considerou normal a ligeira alta na taxa de desemprego de novembro, divulgada hoje pelo IBGE, que ficou em 7,6%, ante 7,5% do mês de outubro.
“Normalmente, novembro e dezembro são meses de queda de empregabilidade. Este ano foi atípico, pois começamos batendo recordes até outubro, quando houve uma desaceleração, só que nós já tínhamos acumulado 2,147 milhões de novos empregos. Em novembro estou prevendo uma queda [nas contratações], porque, com a crise, muitas empresas ficaram com medo de contratar e outras demitiram, porque estavam com estoque muito alto”, avaliou.
Segundo ele, o quadro para 2009, apesar das dificuldades econômicas, continuará sendo de expansão no mercado de trabalho, embora não tanto quanto foi este ano. “Não há nenhuma possibilidade de recessão”, afirmou.
Apesar de reconhecer que algumas empresas enfrentam dificuldades, o ministro disse ser contra a flexibilização nas relações de trabalho, como querem alguns empresários.
“Sou contra a retirada de qualquer direito dos trabalhadores. Por que antes não se flexibilizaram os lucros, também? Por que na hora do prejuízo o trabalhador paga a conta? Está errado isso. Nós vínhamos apresentando lucros astronômicos do sistema bancário, dessas grandes multinacionais, do sistema siderúrgico. E ninguém veio procurar os trabalhadores para dividir os lucros”, afirmou o ministro.

Emerging-Market Buyout Fundraising to Slow After Record 2007

By Netty Ismail
Dec. 22 (Bloomberg) -- Private-equity investors raised a record $63.5 billion this year to buy companies in the developing world, especially in Asia, even as the pace of fundraisings slowed amid the global financial crisis.
Private-equity funds focusing on emerging markets raised 7 percent more money this year, compared with the year-on-year increase of 78 percent in 2007, according to the Washington-based Emerging Markets Private Equity Association.
“We’re seeing a leveling off in growth after several years of very dramatic increases, but have yet to see a decrease in capital being raised,” Sarah Alexander, president of the industry group, said an e-mail to Bloomberg News.
Private-equity investors have pushed into new markets as credit dried up after the U.S. subprime mortgage market collapsed, slowing deal-making in the U.S. and Europe. Announced private- equity deals, excluding aborted transactions, shrank to $207 billion worldwide this year, less than a third of the $674 billion in 2007, according to data compiled by Bloomberg.
The funds focusing on Asia, excluding Australia, New Zealand and Japan, have raised $37.1 billion since Jan. 1, accounting for 58 percent of total fundraising in emerging markets, according to the industry group, whose members include private-equity fund managers and institutional investors.
Investors putting money in emerging-market funds “still have capital to commit in 2009,” said Alexander. Investors see higher growth potential in developing markets, she added.
Funds that have come to the market in the last six months, particularly first-timers, will likely face a “much more challenging fundraising environment” amid the worst financial turmoil since the Great Depression, Alexander said.
Longer Cycle
“It’s reasonable to assume that the fundraising cycle will grow longer -- potentially taking 18 months or more to achieve a final close on a fund,” she said.
Leopard Capital Ltd., which is targeting a $100 million fund to invest in Cambodia by March 31, has raised only about a quarter of the amount this year.
“Next year, the world’s investment pie will be smaller and investors will be more discriminating on what fund strategies they back,” Phnom Penh-based Douglas Clayton said.
Many of the funds that managed to raise money in the second half of the year have already drawn commitments from investors “for some time” as they have been attempting to raise capital for at least a year, Alexander said.
Dhaka-based Asian Tiger Capital Partners, which aims to raise a $50 million Bangladesh-focused private-equity fund, and Frontier Investment & Development Partners, which is seeking to raise $250 million to invest in Cambodia, postponed their plans till next year.
India, China
Morgan Stanley Capital International’s Emerging Markets Index, a benchmark for equities in 24 developing nations, tumbled 53 percent this year.
Many of the first-time funds in emerging markets have sprung up in India and China, the world’s two fastest-growing major economies, and are seeking capital from local institutional investors that have been “less severely” affected by the global equity rout, Alexander said.
Actis Capital LLP, based in London, raised $2.9 billion for an emerging markets private equity fund, which will allocate $1 billion to India and $600 million to China. New York-based Citigroup Inc. said in May it raised $500 million to invest in roads, ports and utilities in India.

UPDATE 1-Brazil cuts bank reserve mandates to ease crunch

Fri Dec 19, 2008 8:51am EST
(Adds detail, context)
BRASILIA, Dec 19 (Reuters) - Brazil's central bank reduced commercial banks' obligatory reserve requirements further on Friday, in its latest attempt to ease a liquidity crunch in domestic credit markets.
The bank said it would reduce reserve requirements on time deposits to 60 percent from 70 percent.
Banks will also be able to use a broader range of financial instruments, including letters of credit, to meet the reserve requirements.
For weeks the central bank has also tried to ease a crunch in the foreign exchange market by selling U.S. dollars, offering dollar repurchase agreements and currency swap contracts.
The government authorized the central bank this month to extend lines of credit designed to help Brazilian companies pay foreign loans coming due in 2009.
The credit crunch has dampened consumer demand for goods such as cars, and weaker global appetite for commodities has led companies to cut back investments in Brazil.
The economy is expected to slow by more than one-half from 6.8 percent on an annual basis in the third quarter of this year.
(Reporting by Renato Andrade; Writing by Raymond Colitt, Editing by Walker Simon)

UPDATE 2-Brazil narrows current account deficit in Nov

Fri Dec 19, 2008 2:03pm EST
(Recasts, adds quotes, context and double byline)
By Ana Nicolaci da Costa and Isabel Versiani
BRASILIA, Dec 19 (Reuters) - Brazil posted a bigger-than-expected current account deficit on Friday due to a large, one-off capital outflow, putting it on track for the first annual deficit in six years.
The current account deficit of $1.03 billion in November was higher than the $950 million expected because a company in the insurance industry unexpectedly expatriated a large amount of capital.
But the deficit was down from the $1.32 billion a year ago and the $1.51 billion posted in October.
In the 12 months through November, the deficit was equal to 1.67 percent of gross domestic product, compared with a deficit of 1.71 percent of GDP in the 12 months through October.
The current account of the balance of payments tracks a country's net flow of external transactions, including foreign trade, interest payments and services such as tourism. It is used to gauge a country's dependence on foreign capital.
The current account deficit should narrow next year, the central bank said, as exports are expected to fall faster than imports amid a slowing global economy. Companies will also have less money to send abroad.
The central bank cut its current account estimates for 2009 to a $25 billion deficit from a $33.1 billion deficit in September. This year, it expects a $29.6 billion deficit.
The bank expects exports to fall 4 percent next year as global demand decreases. Imports are expected to increase by only 1 percent in 2009 due to a slower economy and a weaker local currency.
A DIP IN FOREIGN DIRECT INVESTMENT
Foreign direct investment in Brazil eased to $2.2 billion in November from $2.5 billion in the same month in 2007. That was lower than the $2.8 billion median estimate in the Reuters survey, which ranged from $2.2 billion to $3.1 billion.
The central bank expects foreign direct investment this year at $40 billion from 35 billion previously, but cut its estimates for FDI next year to $30 billion from $33 billion previously.
"Today's balance-of-payments data is generally in line with our views of a trend deterioration in Brazil's external accounts," RBC Capital Markets said in a research note.
"The government's outlook for FDI in 2009 to total $30 billion looks overly-optimistic versus our forecast of $18 billion ... as financing pressures and a hard landing for growth in most of the world will force a deep retrenchment FDI flows everywhere," RBC Capital Markets added.
FDI comes under the capital account of the balance of payments. Inflows help offset current account deficits. (Editing by Jan Paschal) (For central bank details on Brazil's current account figures, see: www.bcb.gov.br/?ECOIMPEXT)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Obama avalia pacote de US$ 850 bi para economia dos EUA

Medida do presidente eleito deve ser seu primeiro teste de negociação com o Legislativo após assumir o cargo
Agência Estado / Associated Press
19/12/2008
O presidente eleito Barack Obama está preparando as bases para um gigantesco pacote de estímulo financeiro, possivelmente de US$ 850 bilhões gastos em dois anos. A iniciativa deve ser seu primeiro teste de negociação com o Legislativo. O pacote, com o objetivo de reativar a declinante economia norte-americana, se compararia às drásticas ações governamentais tomadas para enfrentar a Grande Depressão, nos anos 1930.
Obama não estabeleceu o valor total, e o número final poderia ser menor. Porém após consultar economistas liberais e conservadores, seus conselheiros começaram a falar aos congressistas que o estímulo deve ser maior que os US$ 600 bilhões inicialmente previstos, segundo funcionários. Como as obras públicas da era da depressão, o plano de Obama incluiria gastos com rodovias e outros projetos de infra-estrutura, bem como novas e renovadas escolas. Também se voltaria para tornar mais eficiente o consumo de energia em edifícios governamentais e no desenvolvimento de "tecnologias verdes", melhores para o meio ambiente. Também incluiria alguma forma de redução na carga de impostos, de acordo com a equipe de Obama. Os assessores sabem da dificuldade política de se passar um pacote tão amplo no Congresso, mesmo em uma época de recessão. Qualquer corte de impostos deve estar voltado para os contribuintes das classes média e baixa, e os assessores disseram que não haveria aumento de impostos para os norte-americanos ricos. Alguns dos economistas consultados pela equipe de Obama sugeriram um gasto de até US$ 1 trilhão em dois anos, porém o valor mais provável parece ser US$ 850 bilhões. Há temor de que um pacote que pareça tão grande possa preocupar os mercados financeiros, e a próxima equipe econômica também quer sinalizar com responsabilidade nos gastos públicos. Além dos projetos de construção, Obama deve buscar fundos adicionais para programas de auxílio aos desempregados, incluindo seguro-desemprego e requalificação profissional, apontou um funcionário democrata. Os assessores disseram concordar das previsões econômicas segundo as quais sem dinheiro do governo o desemprego subirá acima dos 9% e não sairá desse patamar até 2011. Líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid disse na quarta-feira que Obama indicou que o Congresso receberá suas propostas para recuperar a economia logo no início do ano. "Ele nos entregará isso muito rápido e portanto esperamos que dentro dos primeiros dez dias ou duas semanas que ele esteja no cargo, ou seja após 20 de janeiro, possamos aprovar o pacote de estímulo", afirmou Reid. "Nós queremos fazer isso muito rapidamente." Em carta a Peter Orszag, nome de Obama para chefiar o orçamento, Reid perguntou se o pacote de estímulo incluirá cortes de impostos para a classe média, incluindo uma redução nas taxas e na extensão do corte de impostos para quem tem crianças. Auxiliares de Obama já disseram que esperam trabalhar com os republicanos para aprovar a medida, particularmente no Senado, onde o Partido Republicano poderia atrasar sua tramitação. Nesta semana, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse que os democratas preparavam seu próprio plano de recuperação na casa dos US$ 600 bilhões, unindo-se às medidas para fortalecer a economia em desaceleração com gastos federais de longo prazo, que inclua o plano de Obama. Um pacote que se aproxime dos US$ 1 trilhão pode enfrentar sérias dificuldades na oposição republicana no Congresso. Também poderia causar mal-estar entre os democratas moderados e conservadores que se opõem a grandes déficits no orçamento. "Os republicanos querem trabalhar com o presidente eleito para ajudar a economia a entrar na rota da recuperação, mas temos grandes reservas a pegar US$ 1 trilhão dos contribuintes em dificuldades e gastar em programas de governo em nome do 'estímulo' econômico", afirmou o líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, John Boehner, em um comunicado. Em fevereiro, o Congresso aprovou uma lei de estímulo ao custo de US$ 168 bilhões e também a renúncia de US$ 600 em impostos da maioria dos contribuintes individuais e também menos impostos para as empresas.

Medidas do BC contra a crise somam R$ 223,32 bi em 3 meses

Números divulgados incluem injeções no mercado de câmbio e redução nos depósitos compulsórios do País
Agência Estado / Adriana Fernandes e Renata Veríssimo
19/12/2008
As medidas tomadas pelo Banco Central para conter os efeitos da crise financeira internacional já somam R$ 223,32 bilhões - entre liberação de compulsórios e injeções no mercado de câmbio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 18. O balanço será apresentado pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. As injeções de liquidez no mercado brasileiro cambial foram de US$ 53,4 bilhões (R$ 125,32 bilhões) entre os dias 18 de setembro e 16 de dezembro. De acordo com o balanço, US$ 9,8 bilhões foram colocados no mercado com a venda de dólares na mercado à vista (spot). Outros US$ 10,8 bilhões foram colocados com linha com compromisso de recompra futura. Mais US$ 28,9 bilhões, com operações de contratos de swap cambial, e US$ 2,4 bilhões com linhas para o comércio exterior. O BC também incluiu no balanço a decisão de não rolar nesse período as operações de contrato de swap cambial reverso, que venceram no valor de US$ 1,5 bilhão. Os dados do BC consideram os valores acumulados até o dia 16 de dezembro. Além disso, as atuações do Banco Central para promover liquidez ao mercado em reais permitiram uma redução de R$ 98 bilhões dos depósitos compulsórios, considerando dados até 15 de dezembro. O balanço mostra que a contratação de swap cambial entre os dias 6 de outubro e 15 de dezembro somou US$ 33 bilhões. No material a ser apresentado, o presidente do BC vai destacar que, de todas essas intervenções no mercado cambial, apenas as vendas de dólar no mercado à vista (US$ 9,8 bilhões) afetam as reservas internacionais brasileiras.

Liderança do Brasil esbarra em desarmonia da AL, diz 'Economist'

BBC Brasil
19/12/2008
Em sua edição mais recente, a revista britânica The Economist traz um artigo onde analisa a política externa brasileira e afirma que as intenções do governo Lula de colocar o país no papel de liderança na América Latina esbarram na "harmonia ilusória" da região. No artigo intitulado The samba beat, with missteps ( O ritmo do samba, com passos em falso, em tradução livre), a publicação britânica cita a importância simbólica da 1ª Cúpula das Américas e do Caribe, realizada nesta semana na Bahia e onde, pela primeira vez, todos os países da região se encontraram sem a presença dos Estados Unidos ou de europeus.
"A mensagem foi de que é o Brasil - com uma economia crescente e um presidente popular - quem agora lidera a região, e não os EUA. (...) Mas a realidade foi modesta. A cúpula envolveu três encontros separados, em cada um dos quais os desejos fraternais foram nublados pelas diferenças políticas".
Entre estas diferenças, a revista cita o fato de os membros do Mercosul não terem conseguido chegar a um acordo sobre a Tarifa Externa Comum e de a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) não ter avançado na escolha de um secretário-geral.
Abordagem dura
A revista ainda afirma que muitos dos objetivos em política externa dos primeiros anos do governo Lula foram frustrados pela relutância da China em reformar o Conselho de Segurança da ONU, pelo fracasso da Rodada Doha e pelas dificuldades em atingir consensos no Mercosul.
Analisando a política brasileira para América Latina, a publicação diz que, em seu primeiro mandato, Lula foi "caloroso" com os regimes de esquerda da região, citando a boa relação com Hugo Chávez.
"Mas a promessa de Lula de ser generoso com os vizinhos menores não foi recíproca", diz a revista, que enumera os problemas que o país teve com o boliviano Evo Morales, que em 2006 nacionalizou parte das operações da Petrobras no país.
Segundo a Economist, isso levou a uma "abordagem mais dura" em política externa, citando o fato de o país ter convocado seu embaixador em Quito depois que o presidente do Equador, Rafael Correa, expulsou a empreiteira Odebrecht do país e ter se recusado a pagar uma dívida com o BNDES.
A relutância do Brasil em renegociar o Tratado de Itaipu com o presidente paraguaio Fernando Lugo também é citada pela revista.
"O encontro desta semana pode ser a semente de um clube latino-americano, mas apesar da cordialidade, a harmonia regional continua ilusória. Os EUA terão em breve um novo líder popular, que vai ser a estrela da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, em abril. O Brasil, de fato, se tornou muito mais influente. Mas este não é o único jogo que está sendo jogado na região".

CVM edita norma mais rigorosa para derivativo

Gazeta Mercantil / Luciano Feltrin
19/18/2008
O próximo ano promete ser bastante agitado para as principais empresas brasileiras. Pelo menos no que se refere aos ramos de auditoria e contabilidade. A expectativa foi reforçada ontem, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) divulgaram o calendário de normas contábeis a serem colocadas em regulação no período. Pelo cronograma estabelecido conjuntamente, durante o primeiro semestre de 2009 deverão ser aprovadas 18 normas.
A mais complexa delas é a que trata do reconhecimento e mensuração de instrumentos financeiros. A regra ganhou importância após as recentes perdas de empresas com derivativos. A primeira delas foi aprovada ontem e tornou obrigatória a divulgação, pelas companhias de capital aberto, de notas explicativas detalhadas em seus balanços sobre o uso de derivativos. Buscando tornar mais transparentes os demonstrativos para analistas e investidores, a norma traz outro avanço: obriga as empresas a traçarem cenários para possíveis momentos de crise e desvalorização desses instrumentos.
Na prática, as companhias terão de publicar quadros nos quais sugerem perdas entre 25% e 50% do valor desses ativos. Chamado de análise de sensibilidade, o modelo já havia sido sugerido pela CVM na deliberação 550, cujo conteúdo tentou acalmar o mercado após as perdas de Sadia e Aracruz. Deixamos para o próximo ano normas ainda mais complexas que aquelas que estiveram em audiência pública ao longo de 2008. Afinal, sua adoção não será um processo simples para as empresas e requer mais tempo , diz o diretor da CVM, Eliseu Martins.
O processo é doloroso, mas nos deixará como um dos primeiros países do mundo a adotar as normas internacionais para balanços individuais e consolidados , diz. O executivo afirmou, ainda, que a autarquia redobrará a atenção ao analisar os primeiros balanços que serão publicados obedecendo as novas normas e devem aproximar a contabilidade praticada no País ao modelo International Financial Reporting Standards (IFRS). Novos pronunciamentos CVM e CPC editaram ontem outras cinco deliberações, que tratam de assuntos que vão da regulação do ajuste a valor presente de ativos e passivos, passam pela contabilização dos programas que as empresas fazem atrelados às suas ações e chegam à adoção de melhores práticas contábeis para empresas da área imobiliária. Essa atividade não tinha boa regulação.
Seu modelo contábil era meramente adotado para fins tributários. Algumas companhias compravam um terreno, pagavam com dois apartamentos e não sabiam quais operações contabilizar , exemplifica Martins. Pela norma aprovada, as operações de permuta serão contabilizadas por seu valor justo. O executivo da CVM salientou que a amortização de valores apurados em ágio continuarão ocorrendo, de forma sistemática, apenas até o fim deste ano. A Medida Provisória 449, que torna neutros os efeitos da aplicação da nova lei contábil para as empresas, terá de ser votada em até 120 dias. Caso contrário, travará a pauta do Congresso.

Bolsas já perderam US$ 31 trilhões com crise, diz Meirelles

Rodrigo Postigo
19/12/2008
As bolsas de valores em todo mundo já perderam cerca de US$ 31 trilhões em função da crise financeira. A informação foi dada nesta quinta-feira pelo presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, durante audiência no Senado..
Segundo Meirelles, o Brasil está sendo afetado pela crise financeira internacional especialmente com relação à falta de crédito externo.
Apesar da crise, Meirelles garantiu aos senadores que o País vai crescer no próximo ano "acima da média mundial".
Todos os senadores presentes à reunião se queixaram das altas taxas de juros praticadas no País e da cobrança de elevados spreads bancários (diferença entre o custo de captação de dinheiro por um banco e a taxa de juros por ele cobrada dos tomadores de empréstimos). Em resposta, Meirelles disse que o BC vem agindo de forma "preventiva" no intuito de manter o "crescimento sustentável", e que as razões de manter a taxa Selic no patamar de 13,75% "estão explicitadas na ata do Copom".

Foreign investment in Brazil to fall in 2009-gov't

Thu Dec 18, 2008 11:42am EST
SAO PAULO, Dec 18 (Reuters) - A global financial crisis will reduce the amount of foreign direct investment that comes into Brazil in 2009, the Brazilian government's chief of staff Dilma Rousseff said in a speech on Thursday.
"There will be a reduction in foreign direct investment (FDI) but it will not be as dramatic as we saw in the past," Rousseff said at an event in Sao Paulo.
(Reporting by Renato Andrade; Writing by Ana Nicolaci da Costa, Editing by Chizu Nomiyama)

Obama Team Assembling $850 Billion Stimulus

By Lori Montgomery
Washington Post Staff Writer
Friday, December 19, 2008; Page A01
President-elect Barack Obama and congressional Democrats have entered discussions over an economic stimulus package that could grow to include $850 billion in new spending and tax cuts over the next two years, a gigantic sum that some Democrats say could prove difficult to push rapidly through Congress.
A package of that size -- which would include at least $100 billion for cash-strapped state governments and more than $350 billion for investments in infrastructure, alternative energy and other priorities -- is a significant increase over the numbers previously contemplated by Democrats. It would exceed the $700 billion bailout of the U.S. financial system, as well as the annual budget for the Pentagon.
The potential for massive new spending has touched off a frenzy among interest groups eager to claim their share of the expanding stimulus pie. The profusion of requests from governors, transportation groups, environmental activists and business organizations is spawning fears that the package could be loaded with provisions that satisfy important Democratic constituencies but fail to provide the jolt needed to pull the nation out of a deepening recession.
"It's everybody's wish list, everybody's favorite program. And I think that's a big mistake," said Alice Rivlin, a Brookings Institute economist and former budget director for President Bill Clinton who has been advising Democrats. "I agree with the Obama team that we need a big increase in public investment, but it should be done very, very wisely," rather than through a rushed process that risks being "seen as scattering money to the wind."
An Obama adviser involved in crafting the stimulus package said the transition team was keenly aware of the potential pitfalls and was focused on funding ideas that would quickly pump money into the sagging economy, fulfilling Obama's promise to create or preserve 2.5 million jobs by 2011. Because many ideas probably won't meet that standard, the adviser said, the team is developing a screen to keep them out.
Yesterday, Obama economic adviser Jason Furman and congressional liaison Phil Schiliro met on Capitol Hill with key congressional staff to lay out the plan Obama expects to present to lawmakers. According to notes taken by a participant and shared by a senior congressional aide on the condition of anonymity, the pair said Obama is putting together a package of $670 billion to $770 billion but that he expects additions by Congress to jack up the total to about $850 billion, or 6 percent of the nation's economy.
While that figure is larger than any previously discussed by Democratic leaders, it is within the range of recommendations from economists. Some, such as Nobel Prize-winning economist Joseph Stiglitz, have called on the government to spend as much as $1 trillion to combat rising unemployment and spur economic activity.
Furman and Schiliro said the package would include $100 billion to help states cover the expanding cost of Medicaid, the federal health program for the poor. With more than half of states reporting budget shortfalls this year, the package also could include big increases in state block grants and other programs intended to help local governments avoid layoffs or tax increases.
At least $350 billion would be devoted to investments, including public works projects such as roads and bridges. That category also would cover funding for alternative energy, health-care technology, school modernization and "protecting the most vulnerable" by expanding unemployment insurance and food-stamp benefits, according to a memo sent to Senate Democrats yesterday by Senate Majority Leader Harry M. Reid's (D-Nev.) chief of staff, as well as other congressional aides.
Obama also expects to include significant new tax cuts for the middle class, probably modeled on his campaign promise to lower the tax burden on workers, students, the elderly and families. The package could also include his proposal to offer tax credits to companies that create jobs, according to sources.
Congressional aides said Obama is soliciting additional ideas from lawmakers with the aim of building support for a package that he hopes will be ready for him to sign soon after he takes office Jan. 20. In yesterday's meeting, however, Furman and Schiliro acknowledged that Jan. 30 may be a more realistic goal.
But even that date may be optimistic for a package of the magnitude under discussion.
Sen. Daniel K. Inouye (D-Hawaii), the incoming chairman of the Senate Appropriations Committee, said yesterday that there was no agreement on the size of the package, adding that he is skeptical of reports that it could approach $1 trillion.
"We're a country that's used to saying 'a million' or 'billion'. 'Trillion' is something that's very seldomly used," Inouye said.
The $850 billion figure is also meeting resistance from House Democrats, who say anything beyond the $600 billion House Speaker Nancy Pelosi (D-Calif.) has mentioned would probably lose votes among fiscally conservative Democrats known as Blue Dogs.
Concerns about the political viability of the package are compounded by fears that its economic effectiveness could be diluted. Rivlin said she would prefer quick approval of a much smaller package that contains only items that would rapidly push cash into the economy, such as aid to states and the poor and perhaps a payroll tax holiday. That could be followed, she said, by a larger spending package with investments thoughtfully crafted to achieve Obama's broader economic goals.
"Mass transit, the high-tech stuff, investment in health IT. Those are all good ideas. But they aren't stimulus," Rivlin said.
Simon Johnson, an economist at the Massachusetts Institute of Technology, said he shares Rivlin's concern that such a huge pot of money would probably be misspent.
"My personal opinion is you can spend $450 billion quite sensibly," Simon said. "But if you start raising it up, you have to ask whether you're getting good value for the money."
Acknowledging the tough task ahead, a coalition of 20 liberal organizations and unions -- including the Sierra Club, AFSCME, the AFL-CIO and ACORN -- yesterday launched a $5 million grass-roots and public relations campaign to support the evolving package and avert a filibuster in the Senate.
"Our goal is to help move it along as fast as humanly possible so Obama doesn't have to waste a lot of his capital on it as president," said Brad Woodhouse, president of Americans United for Change, which is coordinating the effort. "There are going to be big fights ahead on health care and completely trying to revamp our approach to energy. If you have to do a lot of horse-trading on this thing, it makes what comes afterward a lot more difficult."
Staff writer Paul Kane and polling director Jon Cohen contributed to this report.

UPDATE 2-Brazil weighed 25 bps cut but inflation still high

Thu Dec 18, 2008 9:33am EST
(Adds economist comments, rate futures' reaction)
By Elzio Barreto
SAO PAULO, Dec 18 (Reuters) - Brazil's central bank said it considered cutting benchmark borrowing costs by 25 basis points last week, but that policy-makers decided to keep rates on hold because of persistently high inflation.
In minutes released on Thursday from its rate-setting meeting last week, the bank's monetary policy committee said domestic demand has expanded at a "less intense" rate, helping to slow down the economy.
The bank's committee, known as the Copom, voted unanimously to keep the benchmark Selic lending rate at a two-year high of 13.75 percent but then said most of its eight members considered a rate cut. It opted to pause for a second straight meeting, citing "great uncertainty" in the economic outlook.
Interest-rate futures fell after the release of the central bank minutes as investors priced in a rate cut when the Copom holds its next scheduled meeting on Jan. 20-21.
The contract for January 2010 delivery <0#dij:>, the most widely traded on the BM&F commodities and futures exchange, dropped to 12.42 percent from Wednesday's close of 12.51 percent.
The contract indicates investors' expectations for the benchmark Selic rate at the end of December 2009.
SLOWDOWN CONCERN
The outlook for economic activity has deteriorated as the turmoil in global markets prompt banks in Brazil to slash credit that fueled demand the past months, the central bank said. A deepening of the global crisis may also further erode consumer and business confidence, it said.
Policy-makers may cut the Selic rate as soon as January as Brazil's economy hits the breaks, helping to contain inflation expectations as businesses cut prices to lure consumers, economists said.
"There is a strong shift in their discussion over economic activity, which is understandable given the recent indicators," said Zeina Latif, chief Brazil economist at ING in Sao Paulo. "At the margin, the central bank is less concerned about the exchange rate now and has shifted a lot their diagnosis of economic activity, resulting in a decline in projected inflation."
The Selic will drop by 25 basis points in January and end 2009 at 12.5 percent, Latif forecast. Market analysts expect the Selic to fall as far as 13 percent next year, according to the latest central bank survey.
Central banks around the globe have slashed borrowing costs to ease the impact of a credit crunch that has already pushed major economies such as the United States and Japan into recession.
In Brazil, policy-makers have shifted their focus to minimizing the risks for a sharp slowdown in Latin America's biggest economy after raising rates from April to October to keep inflation in check.
Data released the past weeks showed a slump in Brazil's industrial production and the first drop in retail sales in eight months. Companies from mining giant Vale to automakers Fiat and General Motors have put thousands of workers on leave, scaled back output and reduced investments on expectations over a slowdown in 2009.
For the central bank minutes please see: www.bcb.gov.br/?COPOM139

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Senado altera MP443 e dificulta compra de Bancos pela Caixa e BB

Último Segundo/Santafé Idéias / Carol Pires
18/12/2008
O Senado aprovou na noite desta quarta-feira a Medida Provisória 443 que permite ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal (CEF) comprarem instituições financeiras prejudicadas pela crise financeira mundial. Como o texto foi alterado pelo relator Valter Pereira (PMDB-MS), o projeto deve passar por uma nova votação na Câmara antes de seguir para sanção presidencial.
O relator Valter Pereira excluiu do texto um artigo que concedia incentivos fiscais para empresas do setor de Tecnologia da Informação (TI). Ele argumentou que a Zona Franca de Manaus "sofreria concorrência danosa". Apesar disso ele manteve os incentivos para capacitação profissional.
A proposta sofreu ainda algumas mudanças de última hora por pressão dos partidos de oposição, como a exigência de que Câmara e o Senado aprovem as aquisições de instituições financeiras – por meio de suas subsidiárias – quando houver alienação do controle acionário da instituição comprada.
Ainda segundo o novo texto, a Caixa Banco de Investimentos, subsidiária criada pela MP 443, fica impedida de adquirir empresas do setor de construção civil. A criação das subsidiárias deverá ser aprovada pelo Senado no prazo de 180 dias contados a partir da sanção da lei.
A oposição ainda conseguiu mudar o prazo de validade para as operações do Banco do Brasil e CEF na compra das instituições financeiras, que antes era até junho de 2011, para 31 de dezembro de 2009, prorrogável por mais doze meses, além de retirar da MP uma linha de crédito no valor de R$ 3 bilhões destinados a capital de giro de empresas contratadas para realizar obras dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os senadores também aprovaram a determinação para que seja feita a chamada identificação de risco antes do pagamento inicial das operações. A parcela será variável, de acordo com o comprometimento dos ativos de cada instituição, e não com um teto de 20%. Apenas depois da análise total sobre os ativos das instituições compradas é que o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal quitarão o débito.

Opep faz maior corte da história em sua produção de petróleo

Desde setembro, corte soma 4,2 milhões de barris por dia.
Preço do petróleo já caiu cerca de 70% desde recorde obtido em julho.
G1
18/12/2008
Em reunião extraordinária em Oran, na Argélia, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu nesta quarta-feira (17) por uma redução suplementar recorde na produção diária de petróleo dos países do bloco, de 2,2 milhões de barris.
Somada aos cortes de 2 milhões anunciados desde setembro, a redução na produção do bloco será de 4,2 milhões. A nova cota do grupo, que não inclui a produção do Iraque nem da Indonésia, será de 24,8 milhões de barris por dia a partir do início do próximo ano.
A informação foi dada pelo secretário-geral do grupo, Abdullah al-Badri. A redução representa mais de duas vezes a produção da Petrobras - que em setembro foi de 1,897 milhões de barris diários.

Governo injeta mais R$ 100 bi na economia

Gazeta Mercantil/1ª Página / Ayr Aliski
18/12/2008
O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) tomaram medidas ontem que podem injetar mais de R$ 100 bilhões na economia em 2009. Os bancos devem elevar em R$ 88 bilhões o total de concessões de crédito por conta das mudanças nas regras de contabilidade relativas ao peso dos créditos tributários nos seus patrimônios de referência. Na prática, a decisão amplia o poder de alavancagem dos bancos, ao aumentar o potencial de empréstimos em relação ao patrimônio.
Cálculo do BC considerando os dez maiores bancos, que detêm 85% do patrimônio do setor, indica que a medida reduz a exigência de capital em R$ 8,932 bilhões, a partir da reclassificação dos créditos tributários, o que permite conceder novos créditos de R$ 81,2 bilhões a partir da aplicação do índice do Acordo de Basiléia.
O CMN decidiu reduzir gradativamente o limite de presença de créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais sobre o patrimônio. O índice, de 40%, cai para 30% em 2009; para 20% em 2010 e fica em 10% em 2011. A redução potencializa a capacidade de concessão de crédito, na ordem de R$ 20,2 bilhões até 2011, ou seja, cerca de R$ 6,74 bilhões ao ano a partir de 2009. A soma das duas mudanças tem potencial de liberação de mais R$ 88 bilhões em crédito.
Além disso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) vai socorrer os bancos médios. O CMN permitiu que o fundo utilize até 50% do seu patrimônio de referência para comprar créditos de instituições financeiras e de sociedades de arrendamento mercantil. O limite que vigorava antes da decisão era de 20%. O governo estima que a medida possa liberar até R$ 9 bilhões de liquidez ao mercado.

Câmara aprova ingresso da Venezuela no Mercosul

Agência Câmara
18/12/2008
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite, por 265 votos a 61, o projeto de decreto legislativo (387/07) que contém o Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). Seis parlamentares se abstiveram de votar.
A matéria segue para apreciação do Senado. Assim, o governo brasileiro atingiu apenas em parte a sua meta de aprovar a matéria durante a sua permanência na presidência temporária do Mercosul neste segundo semestre de 2008.
O protocolo foi assinado em Caracas, em 4 de julho de 2006, pelos presidentes dos quatro países que integram o bloco (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e pelo governo venezuelano. Parte da oposição votou contra, alegando que a Venezuela poderá atrapalhar as negociações comerciais do bloco, o que foi negado pelos governistas.
A votação só foi viabilizada depois que governo e a oposição fecharam um acordo para também votar assuntos de interesse da minoria, como a indicação do ex-senador José Jorge (DEM-PE) para uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
A tramitação do projeto foi marcada por uma disputa verbal travada entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e os parlamentares brasileiros por causa da demora do Congresso em aprovar a proposta.

Senador conclui parecer com propostas de reforma tributária

Agência Brasil
18/12/2008
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) concluiu nesta quarta-feira (17) parecer para a criação de um novo modelo de sistema tributário. Relator da Subcomissão de Reforma Tributária, Dornelles entrega o parecer ao presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), nesta quinta (18), às 10 horas.
Em seu parecer, Dornelles afirma que “o objetivo básico das mudanças é reduzir a carga tributária, o que será assegurado pela redução do custo [invisível] de se pagar tributos, com a simplificação proposta na forma de sua cobrança”.
As medidas poderão ser formatadas em projeto de lei, ou incorporadas à proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma tributária, quando o texto chegar a apreciação dos senadores.
Dornelles propõe um regime simplificado para micro e pequenas empresas; mantém os regimes de base presumida, com a possibilidade de profissionais prestadores de serviços optarem pelo Imposto de Renda presumido em lugar de contribuir pelo Imposto de Valor Agregado (IVA) nacional.
O senador sugere ainda um regime especial para a agricultura e isenção fiscal para os produtos da cesta básica. Outra medida proíbe que a arrecadação com taxas cobradas do contribuinte seja superior ao que se gasta com os serviços públicos que justificam sua existência.
O relatório propõe também a extinção de empréstimos compulsórios para investimentos e do Imposto sobre Grandes Fortunas.
Outra proposta é a incorporação da receita dos seguintes tributos que vão formar o Imposto sobre o Valor Adicionado (IVA): Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuições sobre a Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social (PIS), salário-educação, Fundos de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).
Pelo relatório, a competência de legislar sobre o IVA será exclusiva da União, e a arrecadação nacional será dividida automaticamente para os estados a partir de rede bancária. Também está prevista a desoneração das exportações e dos investimentos produtivos, “assegurada a recuperação de eventuais créditos acumulados”.
O relatório de Dornelles mantém a cota municipal de 25% na receita estadual decorrente do rateio do IVA nacional. Pela proposta, a alocação da cota estadual nos três primeiros anos será feita pela participação atual de cada estado na arrecadação do ICMS. É estabelecida a cobrança integral do IVA nacional na sua origem.
No caso do Imposto de Renda, está prevista a incorporação da Contribuição sobre o Lucro Liquido (CSLL) ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). O relatório de Dornelles também estabelece a aprovação periódica da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) pelo Congresso e propõe a aceleração dos procedimentos de restituição.
Dornelles reivindica ainda que não sejam tributados os ganhos de capital fictícios com imóveis. Para os impostos patrimoniais, o parecer prevê imposto municipal único sobre a propriedade imobiliária pela fusão dos Impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Territorial Rural (ITR).

BRIC Shoppers Can’t Hold Off World Recession

Commentary by Alexandre Marinis
Dec. 18 (Bloomberg) -- Disregard what you may have heard about how consumers living in the big four emerging market countries -- Brazil, Russia, India and China -- will rescue the world’s developed nations from recession. That won’t happen. What’s more, their programs to spur domestic consumption are useless and may backfire.
The so-called BRIC group of nations has made great strides over the last decade. Still, contrary to what their political leaders and some economists are saying, the purchasing power of consumers in these countries remains too limited to counter the current global economic decline.
Jim O’Neill, the London-based Goldman Sachs Group Inc. chief economist who coined the BRIC acronym, recently said: “The BRIC consumer is going to rescue the world.” The remark reminded me of other experts who predicted that emerging market economies would “decouple” from the troubled economies of developed nations and maintain their fast growth.
While the U.S, the E.U. and Japan are responsible for 66 percent of the global gross domestic product, Brazil, Russia, India and China account for only 12 percent, according to 2007 data by the United Nations.
In other words, if the three most advanced economies contracted by, say, 2 percent next year and all other non-BRIC countries had zero growth, then the four BRIC nations would have to grow an unrealistic 11 percent in 2009 to avert a global recession.
Global Growth
The idea of BRIC consumers saving the world seems even more far-fetched given that households in BRIC countries represent only 10 percent of world consumption, while those in the U.S., Europe and Japan account for 68 percent.
In November, the International Monetary Fund lowered its 2009 global growth forecast to 2.2 percent. Advanced economies will contract by 0.3 percent, the first annual contraction during the postwar period, according to the organization.
Growth in emerging economies may fall to 5.1 percent in 2009, down from almost 7 percent in 2008, the IMF said. In January, the group will release its quarterly World Economic Outlook and another lowered revision in global growth forecasts is likely.
Dominique Strauss-Kahn, managing director of the IMF, recently said that “China will probably grow at 5 or 6 percent”, down from the organization’s official forecast of 8.5 percent.
Emerging Market Consumers
If BRIC consumers can’t rescue the world from a recession and if their economies can’t decouple from a global recession, does it make sense for those nations to increase government spending today only to face greater fiscal constraints tomorrow?
After Lehman Brothers Holdings Inc. collapsed in September and world financial markets tumbled, leaders in the emerging world criticized those in more advanced economies for spending the last decade meddling in other countries’ affairs instead of regulating their own markets to prevent such a chaotic bursting of the real estate bubble.
Now, three months later, the world’s four biggest emerging economies are, once again, eagerly following the advice of the same leaders and organizations they had criticized.
Lured by the idea that their consumers can save the world -- and oblivious to the possibility that people who say it might be wrong -- BRIC leaders have decided to increase government spending to ignite faster growth. Unfortunately, not all of them can afford this measure.
Risky Policies
Hiking government spending isn’t as good an economic recipe for emerging economies as it is for advanced economies for two main reasons.
First, investors become more risk averse during economic crises, preferring the government bonds of the most developed markets over similar securities issued by emerging nations. This flight to quality leads the BRIC countries to pay higher interest rates on their existing debt, as well as on the future debt they will have to issue to finance increased spending.
Second, emerging economies rely on foreign money to finance their growth. When investors are nervous, they covet dollars, euros and yen, not reais and yuan. Whenever that happens, emerging currencies tend to weaken, fueling inflation and increasing the amount of foreign debt owed by the emerging world.
The bottom line is that although the worst economic crisis since 1929 was born in the U.S., investors continue to prefer U.S. Treasuries and dollars, making it easier for the U.S. than for any BRIC nation to finance government spending to spur growth. Oblivious to this, BRICs are dutifully following the IMF’s advice: “The most urgent need is a big foot on the accelerator of fiscal expenditure.”
Economic Stimulus Plans
Last month China unveiled a massive 4 trillion yuan ($586 billion) plan to spur domestic consumption. Russia followed suit with a $20 billion economic stimulus package. India promised to spend an extra 200 billion rupees ($4 billion) to support the economy. Brazil joined the fiscal stimulus club last week with a tax cut worth 8.4 billion reais ($3.6 billion).
This time around, when BRIC leaders realize their increased spending didn’t avert a global recession but only made debt obligations harder to pay, they won’t have anyone to blame but themselves.
(Alexandre Marinis, political economist and founding partner of Mosaico Economia Politica, is a Bloomberg News columnist. The opinions expressed are his own.)