segunda-feira, 11 de maio de 2009

DE - Superrecurso para ajudá-lo no processo de gestão empresarial

Vendas com redução do IPI gerou mais arrecadação, afirma Anfavea

Economia norte-americana retoma no 3º tri, diz pequisa

CVM permite, novamente, balanços sem comparação

Comércio do Brasil com a AL recua 30% até abril

Brasil sobe para 5º lugar no ranking de vendas de carros

Vendas com redução do IPI gerou mais arrecadação, afirma Anfavea

Agência Brasil
11/05/2009
O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, disse que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis novos gerou mais arrecadação para o governo, graças à intensificação do movimento do mercado.
"Foram cerca de R$ 700 milhões em impostos", afirmou Schneider, referindo-se a impostos como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Segundo ele, sem a redução do imposto a indústria não teria se recuperado.
A produção de veículos no mês de abril caiu 6,9% comparada com o mês de março, o que representa um total de 254,7 mil unidades a menos. Se for comparado com o mesmo mês do ano passado a queda foi de 15,8%. Já no licenciamento a queda foi maior, 13,7%, totalizando 234,4 mil unidades de veículos. Na comparação entre os meses de abril de 2009 e do ano anterior a foi queda foi de 10,3%. A Anfavea apresentou também os números do primeiro quadrimestre de 2009, na comparação com o ano anterior a queda foi de 16,4% na produção, enquanto no licenciamento foi de 0,7%.
A indústria perdeu 1,1% de empregos entre os meses de abril e março, o que, comparado ao mesmo mês de 2008, representou uma diminuição de 4,1%.
Schneider também disse que o volume de crédito aumentou em 0,5%, efeito, segundo ele, proporcionado pela volta de bancos de pequeno e médio porte, que aumentaram a liquidez. As vendas a prazo cresceram 56%. "O consumidor tem a sensação de confiança", afirmou.
Segundo Schneider o maior desafio da indústria é recuperar as exportações de máquinas agrícolas. Abril registrou uma queda de 52,4%. "Conversamos esta manhã com o ministro (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) Miguel Jorge, para tentarmos entender a lógica das exportações. A recuperação, porém, depende dos mercados externos", comentou.

Economia norte-americana retoma no 3º tri, diz pequisa

Gazeta Mercantil
11/05/2009
A economia dos Estados Unidos deve começar a crescer outra vez no segundo semestre deste ano, e a expectativa é que o índice de desemprego chegue ao ponto máximo no primeiro trimestre de 2010, segundo boletim de maio da Blue Chip Economics Indicators, que reúne os principais institutos de previsões do país.
O consenso entre os especialistas é que o PIB real encolha 2,8% em 2009, mas cresça 1,9% em 2010. A desaceleração econômica deve diminuir no segundo trimestre do ano, diz a pesquisa, quando a previsão é de uma redução em índice anual de 1,7% - 0,4 ponto percentual melhor do que a previsão traçada um mês atrás.
Para o terceiro trimestre, a previsão estima o crescimento em 0,5% anuais. O avanço no quarto trimestre é avaliado em 1,8%.Apesar da expectativa de crescimento, 32% dos especialistas preveem que o índice de desemprego chegará ao pico no primeiro trimestre de 2010, quando deverá bater os 10%.
Segundo dados do Departamento do Trabalho em Washington, divulgados na sexta-feira, a taxa de desemprego nos Estados Unidos saltou para 8,5% em abril - a mais elevada desde setembro de 1983. O estudo revelou, entretanto, que as empresas norte-americanas fecharam menos postos de trabalho no mês, com o surgimento de sinais de que o pior da recessão dos Estados Unidos teria passado. As empresas suprimiram 539 mil empregos em abril, depois da perda de 699 mil registrada em março.
"Parece que passamos o ponto dos fechamentos de vagas mais graves", disse Dean Maki, co-diretor de pesquisa em economia norte-americana do Barclays Capital de Nova York. "O mercado de trabalho ainda está enfraquecendo, mas com menor velocidade. Há alguns entraves ao crescimento, e uma recuperação", mais provavelmente, "será modesta".
As correções subtraíram 66 mil postos de trabalho dos dados das folhas de pagamento anteriormente notificadas para março e fevereiro.
O destaque positivo foi o governo norte-americano. As folhas de pagamento do funcionalismo público agregaram 72 mil empregos, depois de recuar 6 mil. O Departamento de Censo dos Estados Unidos começou a contratar cerca de 140 mil funcionários temporários no mês passado para iniciar a contagem da população, que ocorre uma vez a cada 10 anos.

CVM permite, novamente, balanços sem comparação

Valor Econômico
11/05/2009
Os resultados trimestrais de 2009 já precisam, obrigatoriamente, ser apresentados pelas novas regras contábeis, mas o dado comparativo, ou seja, o do trimestre correspondente do ano passado não precisará ser ajustado aos novos padrões. Isso desde que as notas explicativas detalhem os efeitos que ocorreriam no resultado e patrimônio se as novas regras já estivessem sendo adotadas.
A possibilidade de que os ajustes não sejam feitos foi aberta ontem pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para a autarquia, embora a apresentação do comparativo ajustado à nova contabilidade seja o ideal e o mais recomendado, podem ser apresentados os dados trimestrais de 2008 no padrão anterior, desde que com as devidas notas explicativas.
O gerente de normas contábeis da CVM, José Carlos Bezerra, afirmou que a autarquia vinha recebendo muitas consultas com relação ao assunto, não só de companhias como também de auditores, por isso resolveu se manifestar. Entretanto, a maioria das companhias que já divulgou o balanço do primeiro trimestre ajustou os números.
A falta do ajuste dificulta a análise das demonstrações financeiras, já que a comparação fica prejudicada. O leitor dos balanços terá que buscar informação nas notas explicativas para não comparar dados contabilizados de acordo com regras diferentes.
Bezerra lembra que o prazo de entrega das demonstrações do primeiro trimestre vai até o próximo dia 15. Ou seja, muitas empresas ainda vão entregar os dados. "Buscamos esclarecer essas dúvidas e o Ibracon também está divulgando um comunicado técnico sobre o tema", disse.
O ofício divulgado ontem pela CVM alerta, porém, que está admitindo essa possibilidade no dado comparativo em caráter pontual e que, no próximo ano, os ajustes relativos aos trimestres de 2009, que serão usados para comparação com 2010, serão obrigatórios.
O processo de convergência dos padrões contábeis brasileiros com as normas internacionais foi iniciado oficialmente com a Lei 11.638, assinada no fim de 2007, mas que exigia uma série de regulamentações complementares. Assim, a CVM e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tiveram de correr para emitir uma série de pronunciamentos para balizar a aplicação das regras.
Novas normas foram editadas no ano passado e as companhias tiveram de adotá-las no balanço fechado do ano de 2008, porém os trimestres do ano passado ainda foram divulgados com base nos padrões antigos, gerando o problema comparativo com os períodos deste ano. Mais regras estão sendo emitidas neste ano e serão adotadas a partir de 2010.
Na visão do gerente da CVM, devido ao processo muito atribulado, as companhias podem ter precisado de tempo num primeiro momento para compreender as novidades. "Mas aos poucos as coisas vão entrando nos eixos e sendo assimiladas", disse Bezerra, justificando porque ainda está havendo alguma flexibilidade neste momento, mas lembrando que isso já não será mais necessário no próximo ano.

Brasil sobe para 5º lugar no ranking de vendas de carros

Estadão
11/05/2009
O Brasil está no grupo de países que ganhou posições no ranking mundial do setor automotivo em 2008. Passou de sétimo a sexto maior produtor, posição que já havia alcançado na metade do ano e conseguiu segurar mesmo com a queda brusca nos negócios no último trimestre, por causa da crise. Em vendas internas, o pulo foi ainda maior. Com 2,82 milhões de veículos, saiu da oitava para a quinta colocação, desbancando Reino Unido, Itália e França.
A produção brasileira encerrou 2008 em 3,22 milhões de unidades, atrás de Japão (11,5 milhões), China (9,3 milhões), EUA (8,7 milhões), Alemanha (6 milhões) e Coreia do Sul (3,8 milhões). Neste ano, de janeiro a março, o País mantinha-se no quinto lugar, com 668 mil veículos vendidos.
Incluindo dados de abril, o mercado brasileiro soma vendas de 902,6 mil veículos, apenas 0,7% menos do que em igual período de 2008, quando não havia crise. Já a produção caiu 16,4%, para 916,2 mil veículos, pois o País enfrenta problemas similares aos de outros países: as exportações estão desabando. Nos quatro meses deste ano, foram reduzidas à metade.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, acredita que esse quadro pode atrapalhar os planos das montadoras nacionais de atingirem em 2013 produção de 5 milhões de veículos, ano em que a capacidade produtiva estaria próxima a 6 milhões de unidades. “É cedo para dizer se a meta será alcançada, pois um bom pedaço dependia das exportações.”

SEC Weighs New Short-Selling Rules

Regulators consider restricting the trading practice as investors, lawmakers, and institutions debate uptick rules and 'circuit breakers'
By Marcy Gordon
The Associated Press
Mary Schapiro, chair of the Securities & Exchange Commission, said on May 5 that she is making it a priority to consider new rules restricting short-selling as the agency heard from an array of interests about ways to limit trades that bet against a stock.
Investors and lawmakers have been clamoring for the SEC to put new brakes on trading moves they say have worsened the market's downturn.
"There are people very concerned about this," Jeffrey Brown, Charles Schwab's (SCHW) chief lobbyist, said at a public "round-table" meeting organized by the SEC. The brokerage firm has been barraged with appeals from customers for it to seek a remedy, he said.
Short-selling involves borrowing a company's shares, selling them, buying them back when the stock falls, and then returning them to the lender. The short-seller pockets the difference.
two years without the uptick rule
Investor confidence has been shaken as the market has plunged and new constraints against abusive trading are needed, say proponents of restoring a Depression-era rule that prohibits short-sellers from making short trades until a stock ticks at least one penny above its previous trading price.
They say the absence of the so-called uptick rule since mid-2007 fanned market volatility, prompting bands of hedge funds and other investors to target weak companies with avalanches of short-selling.
But others said new restrictions could eliminate the benefits of short-selling—which arguably brings capital into the markets and spurs more accurate stock pricing—and thereby damage investor confidence.
"Nobody likes being stung by a bee," said William O'Brien, chief executive of Direct Edge, a stock trading platform. "But you don't kill all the bees and then wonder why all the flowers have died."
The SEC faces a daunting task in striking a balance between stemming market abuses to bolster investors' confidence and stifling the legitimate benefits of short-selling.
the potential cost of restrictions
Schapiro and the other four SEC commissioners voted unanimously last month to put forward five alternative short-selling plans. They could settle on one and formally approve it sometime after the conclusion of a 60-day public comment period that began in early April.
Schapiro said Tuesday she has made it a priority "to evaluate the issue of short-selling regulation, and ensure that any future policies in this area are the result of a deliberate and thoughtful process."
Among issues raised were the cost for Wall Street firms of switching over trading systems if new restrictions are imposed—and whether trading business could migrate to foreign markets to escape new constraints in the U.S.
Dan Mathisson, the head of electronic trading at Credit Suisse (CS), said it would take about six months for brokerage firms to refit their trading systems for an uptick rule.
Another approach floated by the SEC would ban short-selling for the rest of a trading session in a stock that declines by 10% or more. That option would be less dramatic, since it would affect only specific stocks, rather than the market as a whole. Officials at Fidelity Investments, Credit Suisse, and others made the case for that option, calling a "circuit breaker" for stock prices.
Does the uptick rule affect prices?
There isn't clear evidence that restoration of the uptick rule would have dampened the market tumult of last fall, they said.
But John Kozak, chief financial officer of Newark, Ohio-based Park National Bank, urged reinstatement of the uptick rule in some form. That's the position espoused by the American Bankers Assn.
Kozak said it was "ridiculous" to suggest that the uptick rule wouldn't have an impact. It "absolutely can influence our price substantially," he said.
Schapiro has noted that there is no "specific empirical evidence" that the absence of the uptick rule inflamed market volatility over the past 18 months.
Many financial and some other company stocks were targeted by short sellers in mid-2008. Last fall, the SEC put the stocks of 870 U.S. companies—mostly financial institutions—under an unprecedented ban against all short-selling for several weeks until Congress enacted the $700 billion financial bailout plan.
The SEC has advanced three possible variations for the circuit-breaker proposal. One would ban short-selling outright for the rest of a trading session in a stock that has declined 10% or more. Two others would restrict short-selling of a stock for the rest of a session based either on its previous sale price or on the highest bid.
The fifth alternative, known as an upbid rule, would allow short sellers to come in only at a price above the highest current bid for the stock.

Dream of SEC Overhaul Fades Along With Crisis

Though it promised radical reforms, the Securities and Exchange Commission has failed to deliver
Wall Street Journal
MAY 7, 2009, 11:19 A.M. ET
Give the financial crisis credit for at least one good thing: it exposed the Securities and Exchange Commission.
From systemic risk to Bernie Madoff, the failure of the SEC is now an accepted truth on Wall Street. The commission not only whiffed on its duty to protect investors, it allowed the speculation-addicted culture of Wall Street to put the nation and its taxpayers at risk.
The SEC's failings were made so plain that almost everyone -- including its former chairman, Christopher Cox, and his successor, Mary Schapiro -- seemed resigned to radical reforms that would either eliminate the SEC, or more likely, make it an arm of a stronger institution such as the Federal Reserve or Treasury Department.
But now that the worst of the crisis appears to have passed, Americans are feeling less angry and more optimistic about their investments. Barring another collapse that sends banks tumbling, unemployment skyrocketing and 401(k) values even lower, the window for reform is closing fast.
As a result, the drumbeat for change at the SEC is growing fainter. The House Financial Services Committee is more occupied with credit card rates, Internet gambling and executive compensation than with remaking Wall Street's rules. Once promised radical structural changes, we are instead getting the kind of reform normally enacted by career bureaucrats such as Ms. Schapiro: None.
Lots of Talk, Little Action
President Obama's choice to lead the SEC has talked tough, but she has offered little in the way of substantial change. There is no overhaul of the commission's enforcement arm. There are no unconventional hires. Group-think and adherence to busywork is still the standard operating procedure, judging by the lack of new voices and new approaches employed by the commission.
Instead, Ms. Schapiro has embraced meetings in place of reform.
It's easy to see why she's chosen this route. Meetings make the people who call them seem important, but most of all, they create the illusion that action is being taken when nothing is happening at all.
The commission illustrated that point perfectly Tuesday when it hosted a roundtable on short-selling. No fewer than 18 experts were called to testify and discuss the controversial practice, but in the end, officials merely said they would take the experts' opinions into consideration. It's now been eight months since short-sellers allegedly drove down financial stocks; so far, no enduring market policy has emerged to ensure such a slide does not happen again.
In testimony, Ms. Schapiro has said that addressing short-selling is "a priority." She has also said she wants engage in "a deliberate and thoughtful process" of regulation. In reality, the SEC has wasted another day on a nonissue. Short-selling is not the problem, rumor-mongering is. And no one, certainly not the SEC, can stop gossip on the Street.
A Shift in Leadership
Ms. Schapiro's inaction underscores how the SEC's leadership has driven its descent into obsolescence.
The earliest commission chairmen were not former scions of Wall Street. Joseph Kennedy was the commission's first chairman, and though he had questionable business dealings, he was not a major player on Wall Street.
Mr. Kennedy got help from -- or was reined in by, depending on your view -- James Landis, a law professor, and Ferdinand Pecora, who prosecuted Wall Street fraud in the wake of the 1929 crash. Mr. Kennedy was succeeded by Mr. Landis, who was succeeded by William Douglas, a Yale Law School professor.
So began a loose tradition of appointing semi-outsiders with working knowledge of Wall Street. For a while, these appointees also shared another common trait: A willingness to prosecute the industry's biggest operators.
That tradition, however, died out with the appointments of William Donaldson, a former Wall Street CEO with deep ties to the industry, and Christopher Cox, a former White House counsel with a laissez-faire philosophy of enforcement. Not since Michael Milken in 1990 has a top brokerage executive been successfully prosecuted for wrongdoing.
Even the SEC's successes in recent decades reflect poorly on its ability to police Wall Street. This week the commission charged a hedge fund manager, a bond salesman and an investment banker for insider trading. Though commendable, these kinds of enforcement actions underscore the SEC's inability to hold top executives responsible for wrongdoing.
Just ask Harry Markopolos, the whistleblower who waged a decade-long, ultimately unsuccessful battle to persuade the SEC to prosecute Mr. Madoff. The commission was clearly reluctant to pester an established Wall Street force. However, the SEC also showed itself to be shockingly incompetent.
Consider Linda Chatman Thomsen's response to a recent congressional inquiry on the Madoff case. Ms. Thomsen, the SEC's enforcement director from 2005 to 2009, was asked why the SEC didn't respond to Mr. Markopolos' mountain of evidence against Mr. Madoff.
"If we knew that it was provable fraud, it (investigating) would be easy," she said. The statement suggests the SEC might have been skeptical had Mr. Madoff been brought to them wearing a ski mask, holding a gun and toting a sack of cash marked "client assets."
This is what we can expect when a regulatory body has become too enmeshed with the industry it monitors, according to John Kenneth Galbraith, the late economist.
"Regulatory bodies, like the people who guide them have a marked life cycle," Galbraith wrote. "In their youth they are vigorous, aggressive, evangelistic and even intolerant. Later they mellow, and in old age – in a matter of 10 or 15 years – they become, with some exceptions either an arm of the industry they are regulating or senile."
By his thesis, the commission is about 60 years past its expiration date. But when it comes to usefulness, the SEC is beyond spoiled. It's rancid.