Reuters / Jason Subler e Simon Rabinovitch
05/03/2009
A China prometeu nesta quinta-feira aumentar seus gastos e ajudar os exportadores para atingir a meta de crescimento econômico deste ano, de 8 por cento.
O primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, não anunciou nenhuma soma adicional ao pacote de estímulo econômico de 4 trilhões de iuans (585 bilhões de dólares), mas disse ao parlamento que os investimentos públicos irão dobrar e que os gastos sociais e com saúde vão aumentar fortemente. Isso levará o déficit orçamentário do país para quase 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 0,4 por cento em 2008.
Com a maior parte dos países desenvolvidos em recessão e em meio a evidências de que a Índia, terceira maior economia da Ásia, está rapidamente perdendo força, as esperanças de uma recuperação econômica no fim do ano focam-se apenas na China.
Wen reconheceu o desafio. "A demanda continua diminuindo nos mercados internacionais; a tendência em direção à deflação global é óbvia e o protecionismo comercial está renascendo. O ambiente econômico externo tornou-se mais sério e as incertezas aumentaram significativamente."
Ele ressaltou que um crescimento anual de 8 por cento, visto como necessário para criar empregos e preservar a estabilidade social, é possível de ser atingido.
"Se adotarmos as políticas certas e as medidas apropriadas e as implementarmos de forma eficiente, seremos capazes de alcançar essa meta", disse ele.
quinta-feira, 5 de março de 2009
China promete aumentar gastos para crescer 8% no ano
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