Ranking anual da BrandZ aponta Google como a mais valiosa, seguido por Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald´s e Apple; automobilísticas e financeiras perderam espaço no ranking
MMOnline
29/04/2009
Se há alguma coisa que a recessão não atingiu foi a força das marcas. Pelo menos é o que aponta o novo estudo BrandZ da Millward Brown, que não detectou queda no total de US$ 2 trilhões que é a somatória do valor das 100 maiores marcas. "Os consumidores estão culpando as empresas e seus líderes pelos atuais problemas, e não as marcas", afirmou Joanna Seddon, vp executiva da empresa. "As marcas são pontos emotivos criados com o consumidor e, de modo geral, mantiveram seu valor".
O Google segue como marca mais poderosa do mundo, seguido por Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald's e Apple. Dentre as 10 maiores, a General Electric foi a que perdeu mais espaço, caindo seis posições e chegando à 8ª e a Vodafone entrou no Top Ten, ficando em 9ª.
Em relação ao ano passado, houve a saída de marcas importante da lista das 100 maiores, especialmente nos mercados mais afetados pela crise, como automobilístico e financeiro. Chevrolet, Ford, Volkswagen, AIG e Merrill Lynch estão fora, e acabaram dando espaço para nomes como Nintendo e Pampers. Esta última marca, inclusive, já estreou no ranking na 31ª posição, graças a um novo posicionamento muito lembrado pelos consumidores, de ser uma marca que ajuda as mães. Nintendo, que ficou em 32ª, é associada com o fato de os videogames terem saído dos quartos de adolescentes para se tornar uma diversão de uma ampla gama de consumidores.
Outra tendência importante do ranking neste ano é que tanto as marcas de luxo quanto as de produtos baratos se saíram bem. No top 15 do ranking de contribuição da marca (além do ranking geral, existe outros levantamentos, como por categorias de produto, por continentes e este de contribuição da marca) há um mix de produtos de luxo, em parte graças ao sucesso deles na Ásia, e de produtos menos onerosos. A lista tem Moet, Porsche e Hennessy e, por outro lado, Douwe Egberts, Tide, Gillette, Wrigley, Pampers e a brasileira Skol. Algumas exceções foram a Ralph Lauren, que caiu 20% e a Starbucks, com redução de 43%.
Em bebidas, a Coca-Cola teve alta de 16% e sua versão Diet outros 12%, contra quedas de Pepsi e Diet Pepsi. A categoria de cervejas foi dominada pela Anheuser-Busch InBev, com Bud Light em primeiro, Budweiser em segundo e Stella Artois em quarto, atrás da rival Heineken.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Marcas não perdem valor, diz estudo
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