terça-feira, 3 de junho de 2008

Os E.U.A estudam seriamente como conter a dominância das quatro grandes firmas de auditoria

Os reguladores no Reino Unido e nos E.U.A. estão determinados a enfrentar a dominância das BIG4 mas o relatório do Governo Americano está exigindo reforma muito mais ampla do setor de auditoria do que as autoridades Britânicas.
Accountancy Age / Penny Sukhraj
22/05/2008
(tradução livre)
Os E.U.A. divulgaram relatório relacionado à escolha de firmas de auditoria e à dominância das quatro empresa grandes (BIG4). Comparado a ele no Reino Unido as propostas relacionadas ao tema podem ser consideradas tímidas.
O relatório foi preparado pelo Departamento do Tesouro americano e, embora se baseie nas idéias da versão britânica, de relatório equivalente, vai muito mais a fundo na questão e apresenta recomendações mais objetivas do que as propostas no documento britânico..
As agencias reguladoras no Reino Unido e nos E.U.A. estão determinadas a enfrentar a dominância das quatro grandes, mas as recomendações do FRC (Financial Reporting Council) do Reino Unido não consideram intervenção radical no processo. Ao invés propõe a adoção de uma abordagem bastante moderada.
Os princípios da abordagem britânica são simples: criar as condições necessárias para que as firmas médias possam se desenvolver, mas não contempla qualquer iniciativa de intervenção no mercado. Ninguém irá dividir a PwC em duas.
As autoridades americanas têm os mesmos objetivos que as do Reino Unido, o recente relatório comitê do Departamento do Tesouro, dirigido por Hank Paulson, está demandando reforma muito mais ampla do setor de auditoria sua contraparte britânica.
Publicado na semana passada, o relatório que as cláusulas “BIG4 only” impostas em companhias por instituições financeiras sejam obrigatoriamente divulgadas pelas companhias americanas.
Já, o relatório britanico recomendou somente a divulgação voluntária.
Onde o Reino Unido procurou recomendar que as companhias considerem a necessidade de incluir o risco da retirada do auditor do mercado na sua avaliação e planejamento do risco, o Tesouro americano foi adiante Recomendou que um mecanismo para apoiar na assistência e na reabilitação de uma empresa grande em dificuldade, seja estabelecido.
Os E.U.A. querem assegurar que os auditores tenham um plano alternativo caso as coisas não andem bem. Se o plano falhar, numa segunda fase reservaria o SEC poderia indicar um interventor.
Na Grâ Bretanha, Paul Boyle, o presidente do FRC disse concordar que um plano de contingência seja necessário. `Que a responsabilidade principal seja partilhada por auditores e clientes com as empresa e os clientes” disse Boyle dito. ‘Seria aconselhável ter esta responsabilidade fosse estendida a uma variedade de organizações e agências.’
O FRC iniciou um processo de consulta visando aprimorar o processo de escolha de auditores propondo uma mudança nas regras de governança das firmas de auditoria, Bem como na realização de auditorias conjuntas.
Ambas idéias foram fortemente contestadas pelas BIG4 mas a perspectiva de quebra poderia fazer a proposta se bem vista por alguns sócios dessas empresas.
Agora que os E.U.A. lançaram sua proposta para enfrentar o desafio de abordar a questão da escolha de auditores externos, a bola voltou ao campo inglês,

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