EFE
28/10/2008
O Brasil destinou 1,02% de seu Produto Interno Bruto (PIB) a pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2006, mais do que México e Chile, mas longe dos 2,26% em média, investidos no conjunto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE), segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pela organização.
O resultado coloca o Brasil acima de outras economias emergentes, como Rússia e China, porém atrás da Argentina, indica a OCDE no estudo "Dinamismo Global em Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento", elaborado a cada dois anos.
O relatório diz que a participação pública e privada nesse tipo de investimentos é semelhante, com 51% para o Estado e 49% para as empresas, e indica que o Brasil, entre os países que não são membros da OCDE, é um dos que mais recebem investimento estrangeiro direto.
A instituição afirma que 60% da participação registrada no Brasil provêm de entidades de fora do país.
O relatório diz que "apenas 10,7% dos graduados universitários têm titulações em ciência e engenharia", de acordo com dados de 2006.
Entre a população de 25 a 64 anos, 7,8% chegam ao ensino superior, acrescenta a OCDE.
A tendência das patentes acadêmicas brasileiras aumentou em um terço entre 2004 e 2005 e as receitas de aluguel de patentes cresceram 60%, segundo dados da Agência de Inovação da Universidade de Campinas (Unicamp).
A porção de publicações científicas brasileiras foi de 1,4% do total mundial, uma taxa "tão alta como a da Suécia" após dobrar entre 1995 e 2005 e ficar em níveis similares aos de Portugal e Cingapura, embora abaixo de China e Coréia do Sul.
A OCDE reiterou que impulsionar a contribuição da inovação ao crescimento da produtividade e competitividade é um dos principais desafios estruturais do Brasil.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Brasil investiu 1,02% em pesquisa e desenvolvimento em 2006
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