Valor Econômico
28/01/2009
O governo brasileiro instituiu uma barreira informal às importações que dificultará a entrada de diversos produtos no país. O Departamento de Comércio Exterior começou ontem a exigir licenças prévias de importação para setores que representam mais de 60% das importações.
O Ministério do Desenvolvimento confirmou a exigência de licenças de importação desde ontem com a abrangência de 60% das importações. No entanto, as mudanças ocorreram diretamente no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) e ainda não foi baixada nenhuma portaria com a lista dos setores afetados.
De acordo com fontes do setor importador, foram atingidas empresas encaixadas nos seguintes setores listados nos capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):
11 - produtos da industria de moagem; malte; amidos e féculas; insulina, glúten de trigo
39 - plástico e suas obras
40 - borracha e suas obras
54 - filamentos sintéticos ou artificiais; lâminas e formas semelhantes de matérias têxteis sintéticas ou artificiais;
55 - fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas;
58 - tecidos especiais; tecidos tufados, rendas; tapeçarias, passamanarias; bordados;
61 - vestuário e seus acessórios, de malha;
62 - vestuário e seus acessórios, exceto de malha;
72 - ferro fundido, ferro e aço;
73 - obras de ferro fundido, ferro e aço;
74 - cobre e suas obras;
76 - alumínio e suas obras;
84 - reatores nucleares, caldeiras, máquinas, parelhos e instrumentos mecânicos e suas partes;
85 - máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som ou de imagem e de som em TV, e suas partes e acessórios;
86 - veículo e material para vias férreas ou semelhantes, e suas partes; aparelhos mecânicos (incluindo eletromecânicos) de sinalização para vias de comunicação;
87 - veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios
90 - instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios.
Com o licenciamento prévio, o Decex vai analisar cada pedido antes de liberar a entrada do produto, o que pode demorar. Até agora, importadores obtinham a autorização automaticamente, pela internet. Segundo o governo, o objetivo é ajustar as estatísticas, pois havia divergências com dados da Receita, mas o compromisso é não barrar importações e liberar com rapidez as licenças.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Exigência prévia de licença atinge 60% das importações
Publicado por Agência de Notícias às 28.1.09
Marcadores: Economia, Tributária
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