Agência Estado
25/02/2009
O mais recente conflito comercial entre Brasil e Argentina tem como protagonista a mesma figura que aterrorizou os negociadores brasileiros entre 2000 e 2002. A economista Débora Giorgi, 51 anos, voltou aos embates bilaterais em dezembro passado, quando foi nomeada titular do Ministério da Produção.
Com o mesmo discurso nacionalista, Débora congelou os três ministros brasileiros que tentaram recentemente convencer o governo argentino a desmontar o arcabouço protecionista.
Débora deixou para o chanceler Jorge Taiana a missão de explicar o verniz da posição argentina a preservação das licenças automáticas, dos requisitos de preço mínimo e das medidas antidumping que têm bloqueado as importações de produtos brasileiros.
A ministra exigiu a rápida aprovação do Mecanismo de Adaptação Competitiva (MAC) pelo Congresso brasileiro. Trata-se de um sistema de salvaguardas no comércio bilateral criado em fevereiro de 2006 por pressão de Buenos Aires, que o presidente Lula esperava manter na gaveta ad infinitum. Ela contrariou o enfoque do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na queda do comércio bilateral nos últimos três meses, em razão da crise internacional. O problema, ressaltou Débora, era o déficit para a Argentina nos últimos 70 meses.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Ministra argentina joga pesado com governo brasileiro
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