EFE
12/06/2009
O Governo dos Estados Unidos anunciou hoje novas normas referentes aos salários máximos para executivos, segundo as quais os acionistas e a Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC) terão um papel fundamental na hora de decidir essas remunerações.
As normas serão aplicadas aos principais executivos em cada uma das mais importantes empresas que receberam bilhões de dólares de ajuda do Estado para sobreviver durante atual a crise econômica, informou o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em comunicado.
Ele ressaltou que o Governo proporá que o Congresso aprove uma legislação que obrigue os comitês que definem salários e bônus dos diretores a serem independentes da Administração da empresa.
Além disso, pedirá também uma legislação que conceda à SEC a autoridade para solicitar que os acionistas possam ter um voto não vinculativo nas assembléias anuais sobre os salários dos executivos.
Ao anunciar hoje as medidas, Geithner insistiu hoje em que as remunerações aos executivos foram "uma prática que contribuiu" à crise financeira atual.
A imprensa americana afirma hoje que Geithner deve criar a figura de um "diretor de compensações".
Ele será encarregado de controlar as remunerações dos executivos, e os meios de comunicação indicam que o escolhido seria o advogado Kenneth Feinberg, que, no Departamento do Tesouro, supervisionou o fundo de compensação para as vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Acionistas e regulador ganham mais poder sobre salário de executivos nos EUA
Publicado por Agência de Notícias às 12.6.09
Marcadores: Governança
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