EFE
25/08/2009
As despesas do governo brasileiro em medidas fiscais para fazer frente à crise econômica global foram equivalentes a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
De acordo com o ministro, essa porcentagem é pequena em relação à dos países desenvolvidos e à de outros países emergentes, como a China, cujas medidas contra a crise chegaram a cerca de 13% de seu PIB.
Mantega, em um pronunciamento durante um seminário no Rio de Janeiro, assegurou que o Brasil, que foi um dos últimos países a sentir os efeitos da crise, já está superando as dificuldades e será um dos primeiros a deixar para trás as turbulências econômicas.
O ministro reconheceu que seu governo teve que reduzir a meta de superávit fiscal primário deste ano de 3,8% do PIB para 2,5%, devido à necessidade de aumentar os gastos públicos em medidas para fazer frente à crise.
Além de aumentar os investimentos em obras públicas, o Brasil, como medida anticrise, reduziu os impostos sobre diferentes setores, como o automotivo, o de eletrodomésticos e o de materiais de construção.
"Mas em 2010 teremos novamente a meta anterior de superávit fiscal primário (3,8% do PIB). Teremos uma política fiscal responsável em um ano eleitoral", assegurou Mantega, em referência às eleições presidenciais de 2010.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Brasil gastou 0,8% do PIB em medidas anticrise, diz Mantega
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