quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Pré-sal pode exigir investimentos de US$ 400 bi
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13.11.08
Marcadores: Jornal, Petróleo e Derivados
China elevará incentivo tributário para exportação
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13.11.08
Marcadores: Economia, Jornal, Tributária
Pré-sal pode exigir investimentos de US$ 400 bi
Yahoo
13/11/2008
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, estimou hoje que a exploração e produção de petróleo na camada de pré-sal poderão demandar investimentos de aproximadamente US$ 400 bilhões, em um prazo de 10 anos. Lima participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores na Câmara, que discutiu o pré-sal. Ele ressaltou que a estimativa de investimentos ainda não é a mais precisa. Lima reiterou que as reservas de petróleo da camada pré-sal devem ser de, no mínimo, 50 bilhões de barris, podendo chegar até a 80 bilhões.
O executivo afirmou que a Comissão Interministerial que analisa possíveis alterações na lei do petróleo para a exploração do pré-sal deverá concluir seus trabalhos e entregá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo de dezembro. Essa previsão representa ligeiro adiamento em relação ao que vem sendo dito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Ambos têm dito que a comissão encerrará suas análises ainda em novembro.
"A comissão não trabalha sob pressão, com relação ao tempo. Nós já previmos encerrar os trabalhos umas duas ou três vezes. Mas, na medida em que aprofundamos os estudos, vão se levantando novas questões", disse Lima, que não especificou qual seria a nova questão que poderia adiar os trabalhos da comissão. Ele também reforçou que pelo menos mais uma reunião deverá ser realizada para que seja feita uma síntese das dezenas de horas de discussão da comissão.
O diretor-geral da ANP descartou a hipótese de eventuais mudanças na legislação do petróleo para futura exploração do pré-sal serem feitas por meio de Medida Provisória (MP). "Por medida provisória, não. A idéia não é mexer com MP", afirmou Lima, depois de participar da audiência na Câmara.
Lima também afirmou que é possível que o Brasil passe a ter mais de um modelo para a exploração de petróleo: um para o pré-sal e outro para as demais regiões, com menos reservas. "Temos muito petróleo previsto para uma determinada região. Mas o País é muito maior do que isso. Podemos trabalhar a idéia de não ter um modelo único para a exploração e produção de petróleo no Brasil", disse.
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13.11.08
Marcadores: Petróleo e Derivados
EUA desistem de comprar ativos de bancos
AFP
13/11/2008
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, anunciou nesta quarta-feira que o governo desistirá de seu plano de compra de ativos não vendáveis dos bancos, estimando que é mais eficaz investir diretamente no capital dessas instituições.
Paulson disse que o plano de US$ 700 bilhões se focará agora em continuar com suas injeções de capital nos bancos que precisarem, e também buscará os meios para ajudar o setor financeiro "não-bancário" dentro do Programa de Ajuda para Ativos em Dificuldades (TARP, sigla em inglês).
"Nas semanas passadas examinamos os benefícios relativos a comprar ativos não vendáveis relaiconados com as hipotecas", afirmou.
"Nossa conclusão agora é que não se trata do meio mais efetivo para usar os fundos do Tarp, mas continuaremos examnando se a compra de ativos precisos pode ter um papel positivo", acrescentou o chefe do Tesouro.
China elevará incentivo tributário para exportação
Agência Estado / Nathália Ferreira
13/11/2008
A China informou hoje que irá elevar os incentivos tributários para mais de 25% dos itens de exportação, a partir de 1º de dezembro. Segundo informação no site do governo, as restituições de impostos irão envolver 3.770 itens de exportação, ou 27,9% de todos os produtos embarcados pela China.
O anúncio foi feito um dia após a China publicar os dados de comércio de outubro, que mostraram desaceleração no crescimento das exportações para 19,2%, de uma alta de 21,5% em setembro. As informações são da Dow Jones.
Câmara conclui votação da MP 443
InvestNews
13/11/2008
A Câmara dos Deputados concluiu a votação da Medida Provisória 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirirem participações acionárias ou o controle de instituições financeiras com dificuldades, e de participarem de empreendimentos imobiliários. Foi a segunda MP editada pelo governo enfrentar a crise financeira internacional.
Foram rejeitados os nove destaques apresentados ao texto do relator deputado João Paulo Cunha (PT-SP), aprovado pela manhã. A medida provisória segue agora para a apreciação do Senado.
"A MP é muito importante, porque dá instrumentos à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil para trabalharem de forma mais livre, de forma mais abrangente, no mercado nacional. E efetivamente fortalece o sistema financeiro estatal do país", afirmou o relator ao final da votação.
A MP autoriza o Tesouro Nacional a disponibilizar R$ 3 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento de empresas que têm obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A medida provisória também criou a CaixaPar, braço da CEF que poderá participar de forma aberta na aquisição e incorporação de empresas financeiras e na indústria da construção civil, limitado aos empreendimentos a sociedade de propósitos específicos.
"A CaixaPar não pode entrar numa empresa de construção civil como sócia. Ela pode participar, comprar parte de um determinado empreendimento imobiliário", explicou o relator.
Segundo João Paulo, mesmo que uma empresa de construção civil esteja com dificuldades financeiras, a CaixaPar não pode virar sócia da empresa. "Ela pode ser sócia de um determinado empreendimento", disse.
A MP cria também a Caixa Banco de Investimentos, para atuação em qualquer setor da economia, comprando ou vendendo ações de empresas e atuando como banco de investimento normal, assim como o Banco do Brasil e os bancos privados.
O prazo para que o BB e a Caixa possam fazer as operações de compra de instituições autorizadas pela MP vai até 30 de junho de 2011, prorrogável por mais 12 meses.
Caixa destina R$ 2 bi para financiar bens de consumo
Rodrigo Postigo
13/11/2008
A Caixa Econômica Federal lançou nesta quarta-feira, em São Paulo, uma linha de R$ 2 bilhões para o financiamento direto da venda de bens de consumo no varejo, como eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, TV e vídeo, além de material de construção. Segundo o banco, a concessão deste tipo de crédito, batizado de Crediário Caixa Fácil, será feito dentro das lojas parceiras da iniciativa e o dinheiro será liberado no ato da compra.
A instituição financeira afirmou que, nos primeiros quatro contratos firmados, a dotação inicial será de R$ 100 milhões para os primeiros 12 meses do produto. O banco informou ainda que o valor máximo por cliente será de R$ 10 mil, que poderão ser financiados em até 24 meses. Já as taxas de juros serão pré-fixadas de acordo com mercado em que atua a loja parceira.
Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, o novo produto não é uma estratégia para enfrentar a crise e já vinha sendo estudado pela empresa desde o ano passado.
De acordo com a instituição financeira, os primeiros contratos do Crediário Caixa Fácil foram assinados com as redes varejistas Baú Crediário (SP), América Móveis (SC), Tradição Móveis (PE) e Certel (RS).
Além dos quatro acordos iniciais,o banco estatal informou que negocia com outras redes dos Estados do Pará, Rio de Janeiro e Brasília, além de mais um grupo de São Paulo.
Brazil's stocks, currency dive on US bailout shift
Wed Nov 12, 2008 3:54pm EST
(Adds closing prices)
SAO PAULO, Nov 12 (Reuters) - Brazil's stock market and currency ended sharply weaker on Wednesday, after U.S. equities plunged on news the U.S. Treasury would back off from buying troubled mortgage assets with the $700 billion bailout fund.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo stock exchange closed at 34,373.99, down nearly 7.8 percent from Tuesday's close and ending a three-session run of gains.
Shares of major miner Vale closed nearly 6.7 percent off as prices of copper touched three-year lows on expectations of lower demand for industrial metals.
State-run oil company Petrobras ended 13.7 percent down, leading the market lower even after reporting record profits in the third quarter late on Tuesday. Investors dumped the shares on concern over lower crude prices CLc1 and after the company cut its 2008 average daily output forecast.
Brazil's currency, the real BRBY, plunged nearly 2.9 percent to 2.289 per dollar, battered by speculation that a global slowdown will cut investment flows to emerging markets. The real weakened even after the central bank offered dollars on the spot currency market, its first spot market sale in almost a week, and sold about $495 million in currency swaps.
"Abroad, the fear (of recession) continues ...," said Tarcisio Rodrigues, exchange director at Paulista bank. "This weighed heavily on the financial market in late afternoon."
Interest-rate futures <0#dij:> on the BM&F commodities and futures exchange were mostly higher.
U.S. Treasury Secretary Henry Paulson backed away on Wednesday from plans to use a $700 billion financial rescue fund to mop up bad mortgage assets from banks' balance sheets.
Paulson said the government would focus on using a bailout plan to directly invest in financial companies to shore them up. For details see [ID:nN12267400].
On the stock exchange, shares of Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) sank 13.7 percent to 20.62 reais after the company cut its estimate for average domestic crude output in 2008 by 3 percent due to delays in production platforms coming onstream. A 6 percent plunge in oil prices on Wednesday also weighed on shares.
Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), the second heaviest weighted stock in the index, slumped 6.7 percent to 23.86 reais on speculation that lower prices for copper, nickel and other metals will affect the company's profits in coming quarters.
Share in BM&F Bovespa (BVMF3.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), which operates Brazil's commodities and financial exchanges, fell 8.45 percent to 5.20 reais. BM&F posted late on Tuesday a third-quarter profit of 235.6 million reais, its second earnings report as a merged company. Chief Executive Edemir Pinto said on Wednesday trading volume of derivatives contracts plunged 40 percent in the seven initial sessions of November, compared to the average of the previous three months. (Reporting by Reese Ewing and Jenifer Correa; Editing by James Dalgleish)
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13.11.08
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Brazil to clear contested Jirau hydro dam work
Wed Nov 12, 2008 11:36pm EST
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Brazil's environment ministry said that its environmental regulator Ibama will hand down on Wednesday the initial clearance for construction of the 3,300 megawatt Jirau hydroelectric plant to begin.
In so doing, Ibama will approve the hotly contested plan of the concession holder to move the site of the dam on the Madeira River nine kilometers from the original site laid out in the project's feasibility and environmental impact study.
The consortium, led by France's Suez group, that won the concession over a competing group, led by local construction company Odebrecht and state utility company Furnas, says its alteration of the plan will save over 1 billion reais in construction costs.
Odebrecht, which won the 3,150MW Santo Antonio dam concession -- the first phase of the two-dam Madeira River Hydroelectric Project -- has threatened to tie the issue up in the courts, saying Suez should have proposed the change before the auction or conduct the five-year environmental study anew.
The federal public prosecutor's office has threatened to sue the head of Brazil's electric energy regulator Aneel, Jerson Kelman, for approving the change in the project's site without requiring a new environmental study.
Kelman has said that the auction for the dam was simply for the winner to supply a certain quantity of energy for a specified time frame to the national grid. And it was always understood by participants that alterations in the project could be proposed.
The Brazilian government has been eager to smooth over the bitter fight between Odebrecht and Suez, which are partners in other generation projects in Brazil, as it is counting on the energy from the dam projects to meet expected demand from the growing economy from 2012, when the Madeira complex is expected to come online.
It is important that construction of Jirau begin soon before the rainy season begins in the Amazon state of Rondonia, or the window for the project's start will be closed for six months at least until rains recede.
The Suez group is hoping to bring Jirau online before it is obliged to sell 70 percent of its energy in 2012 to the national grid, so that it can sell on the much more lucrative spot market and recover its investments faster.
(Reporting by Denise Luna; Writing by Reese Ewing; Editing by Christian Wiessner)
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13.11.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil lower house approves bank purchase law
Wed Nov 12, 2008 3:00pm EST
BRASILIA, Nov 12 (Reuters) - The lower house of Brazil's Congress approved a bill on Wednesday that will allow two state-controlled banks, Banco do Brasil (BBAS3.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and Caixa Economic Federal, to buy stakes in troubled financial institutions.
The bill, which still requires approval by the Senate, is one of several government measures aimed at minimizing the impact of the global financial crisis on Latin America's largest economy.
If approved, the law would expire at the end of 2011.
In October, the government gave the central bank the authority to acquire loan portfolios of small and mid-sized banks in distress.
The central bank has also sold dollars in the spot market and carried out foreign exchange swap auctions to help ease the scarcity of U.S. dollars in domestic markets.
(Reporting by Fernando Exman; Writing by Ana Nicolaci da Costa, Editing by Chizu Nomiyama)
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13.11.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Governo dos EUA deu alívio fiscal de US$ 140 bilhões a bancos
EFE
12/10/2008
O Governo americano determinou, em meio à turbulência financeira de setembro, uma mudança nos impostos que dará aos bancos um alívio de US$ 140 bilhões, informou hoje o jornal "The Washington Post".
"O Departamento do Tesouro emitiu a notificação de cinco parágrafos que atraiu muito pouca atenção pública", indicou o jornal. "Uma mudança enorme de duas décadas de política tributária escapou à atenção ainda dos legisladores por vários dias".
No fim de setembro, enquanto os mercados financeiros ameaçavam com uma derrubada, o Congresso aprovou e o presidente Bush promulgou um socorro de US$ 700 bilhões, embora sem um plano muito claro sobre o uso dessa intervenção estatal na economia.
Segundo o "Post", os primeiros a sentir "a magnitude" da mudança ordenada pelo Departamento do Tesouro foram os advogados de empresas que se especializam em impostos.
"Quando alguns legisladores se deram conta do assunto, se enfureceram", acrescentou a matéria. "Alguns analistas no Congresso chegaram à conclusão de que a medida foi ilegal, mas lhes preocupou que, se isto fosse dito em público, pudesse prejudicar várias fusões bancárias recentes, facilitadas por essa resolução".
Os bancos dos Estados Unidos já estão recebendo cerca de US$ 250 bilhões em investimentos do Governo que, supostamente, tinham o propósito de consolidar a posição financeira das instituições para que estas retomassem os empréstimos ao público e os negócios.
Por outro lado, segundo informou o "Post", os bancos seguem usando o dinheiro para aumentar suas reservas, pagar dividendos a seus acionistas e bônus multimilionários a seus executivos.
A modificação de uma seção do código de impostos afetou uma regra que limitava o tipo de isenções fiscais aplicáveis nas fusões de empresas.
"A mudança ocorreu após um esforço de duas décadas de economistas conservadores e funcionários de Governos republicanos para eliminar ou reformar a lei que é tão pouco conhecida que analistas tributários muito influentes às vezes ainda não a conhecem", acrescentou a matéria.
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12.11.08
Marcadores: Economia, Tributária
Governo de SP anuncia crédito de R$ 4 bilhões para financiamento de veículos
Dinheiro será dado a bancos que concedem financiamentos. Banco Nossa Caixa será responsável pelo crédito às instituições.
G1 / Roney Domingos
12/11/2008
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), anunciou nesta terça-feira (11) a abertura de uma linha de crédito do banco estadual Nossa Caixa no valor R$ 4 bilhões para 15 bancos de montadoras.
Com o dinheiro disponível desde já, as instituições poderão conceder crédito a pessoas interessadas em comprar veículos em todo o país.
O socorro estadual soma-se à linha de crédito de mesmo valor aberta na semana passada pelo Banco do Brasil.
As instituições que tomarem crédito junto à Nossa Caixa terão 18 meses para devolver o valor. Os financiamentos serão tomados diretamente pelos bancos e financeiras por meio de depósitos interfinanceiros.
De acordo com o governador José Serra, o dinheiro já está disponível e pode ser utilizado assim que as financeiras se manifestarem. O consumidor que tomar crédito vai encontrar juros e prazos de mercado, negociados na hora da compra.
O convênio tem como objetivo colocar dinheiro no mercado para facilitar a compra de veículos e garantir a manutenção da produção e do nível de emprego.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, comemorou a decisão. De acordo com ele, o mercado automobilístico enfrenta dificuldade de liquidez e de crédito desde outubro. Mas, segundo ele, houve “resposta rápida” do governo federal, por meio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, e agora do governo estadual, por meio da Nossa Caixa.
“Nós vendemos quase 70% através do crédito. O crédito movimenta o nosso mercado e a nossa força de trabalho”, disse.
FMI diz que América Latina está mais preparada para a crise
Rodrigo Postigo
12/11/2008
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Argentina e Uruguai, Gastón Gelos, estima que a América Latina sentirá a desaceleração que se prevê para a economia global devido à crise financeira internacional, porém acredita que desta vez, a região está mais preparada para enfrentá-la. As informações são da agência Ansa.
Gelos ressaltou que a América Latina melhorou suas políticas macroeconômicas, contudo, "as perspectivas para a economia global são de aguda desaceleração e isso será notado na América Latina", acrescentou Gelos nas declarações ao jornal El País.
Após lembrar que em seu último relatório o FMI projetou um crescimento de 3% para a região em 2009, Gelos estimou que a América Latina deverá "manter o funcionamento dos seus sistemas financeiros".
Para o representante do FMI, a região deve evitar colocar em risco o progresso realizado com a redução das taxas de inflação e manter "estratégias de gasto fiscal mais focadas em suprir as necessidades básicas sem aumentar as necessidades de financiamento".
Sobre o Uruguai, em particular, Gelos assegurou que o país não está isento de possíveis efeitos da crise, apesar de ter reduzido sua vulnerabilidade a partir da consolidação de sua estabilidade macroeconômica, do melhoramento no perfil de sua dívida, da acumulação de reservas e da chegada de importantes investimentos do exterior.
"O Uruguai é uma economia aberta e pequena, exposta à região e ao mundo. Porém, acredito que está enfrentando essa crise global de uma posição de fortaleza", destacou Gelos.
CVM aprova adaptação contabilidade a padrões internacionais
Agência Brasil
12/11/2008
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou nesta terça-feira cinco normas que fazem parte do processo de adaptação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. A partir de 2010, os balanços das companhias brasileiras deverão se ajustar às normas estrangeiras. O novo diretor da autarquia, Eliseu Martins, informou que os documentos serão divulgados na quarta-feira.
Ele disse que esse processo prevê a adoção de cerca de 40 documentos para que os balanços das empresas brasileiras possam se ajustar às normas internacionais de contabilidade. Falta ainda um conjunto de 18 normas, que serão analisadas ao longo de 2009.
Segundo Martins, o cronograma inicialmente previsto está sendo cumprido, e o Brasil deverá ficar entre os primeiros países a ter todos os balanços individuais (de uma empresa) de acordo com as normas internacionais. Quanto aos balanços consolidados (de várias empresas de um mesmo grupo econômico, com controle único), ele disse que a União Européia se adequou às normas internacionais em 2005.
Por determinação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), CVM e Banco Central, todas as seguradoras, instituições financeiras e companhias abertas estarão com os balanços consolidados 100% de acordo com as normas internacionais. "O esforço que estamos fazendo agora é para que, em 2010, os balanços individuais também estejam de acordo com as normas internacionais."
Para Martins, que retorna à autarquia depois de 23 anos, o país que está mais próximo de atingir a meta de ajustamento dos balanços individuais às normas internacionais é a Inglaterra. Ele disse que a convergência às normas dará maior transparência aos demonstrativos financeiros das empresas brasileiras, aumentando a qualidade das informações.
Martins ressaltou que a Lei 11.638/07, que substituiu a Lei das Sociedades Anônimas, permitirá balanços mais transparentes. Ele ressaltou que a antiga Lei das S/A impedia que os balanços reproduzissem os instrumentos financeiros e, em particular, os derivativos, pelo seu valor de mercado. "O grande salto de qualidade da informação, da transparência, vai ser dado no balanço de 31 de dezembro de 2008", que já será ajustado à nova lei.
A CVM, que é vinculada ao Ministério da Fazenda, aprovou também norma sobre os ativos intangíveis, referente à contabilização de marcas, patentes, direitos de franquia e direitos de exploração. Pela norma, só os intangíveis que são adquiridos de terceiros pela empresa serão apresentados nos balanços. Martins apontou outra mudança significativa na área: os gastos com pesquisa para desenvolvimento de produto, mercado e projetos serão obrigatoriamente considerados como despesa nos balanços. Já os gastos com o desenvolvimento de produtos poderão ser considerados ativos intangíveis só depois de atendidas algumas regras, que Martins classificou de "muito duras".
Outra norma aprovada diz respeito às subvenções governamentais. Martins explicou que, pela lei anterior, os benefícios apurados por uma empresa que tinha incentivo fiscal não eram computados como parte do lucro. Pelas normas internacionais, no entanto, todas as subvenções passam a fazer parte do resultado.
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12.11.08
Marcadores: Governança
Brazil, Mexico Trading Evenly; Currencies Struggle
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: November 11, 2008
Filed at 3:02 p.m. ET
SAO PAULO, Brazil (AP) -- Stocks in Brazil and Mexico were trading evenly at midday Tuesday even as shares fell around the globe, but the countries' currencies struggled against the dollar.
The Ibovespa index was up 0.1 percent 36,816, despite falling oil and metal prices putting downward pressure on Brazil's market. The Ibovespa is heavily weighted with commodity exporting companies.
Companhia Vale do Rio Doce SA -- the world's biggest iron ore producer -- fell 3.1 percent and state-run oil company Petrobras slipped 2.3 percent before recovering at midday. And Brazil's currency -- the real -- was down slightly at 2.2 to the dollar.
Argentina's Merval index fell 7.95 percent to 1,078, and Chile's IPSA index was down 1.4 percent at 2,577. Mexico's benchmark IPC index fell 1.2 percent to 19,789.
Mexico's peso fell to 13 Tuesday from 12.8 the previous day, after Fitch Ratings lowered the country's sovereign credit rating outlook to ''negative'' from ''stable,'' amid concerns about Mexico's economic capacity and potential effects from three external factors: a U.S. recession, reduced capital and financial market flows, and lower oil prices.
Fitch affirmed the ratings of Brazil and Peru, and lowered Chile's outlook to ''stable'' from ''positive.''
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12.11.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil central bank sells $144 mln in forex swaps
Tue Nov 11, 2008 10:25am EST
SAO PAULO, Nov 11 (Reuters) - Brazil's central bank sold about $144 million in dollar swap contracts on Tuesday as part of an ongoing effort to add liquidity to the foreign exchange market and meet demand for the U.S. currency.
The bank sold 2,900 of the 10,000 contracts on offer.
Brazil's currency, the real BRBY, was trading 0.59 percent weaker at 2.2 per dollar shortly after the auction.
The central bank resumed selling dollar swap contracts last month after a two-year hiatus, one of several measures it has taken to add liquidity to the financial system. It has also sold dollars from its international reserves on the spot currency market and dollar repurchase agreements. (Reporting by Jenifer Correa; Writing by Elzio Barreto; Editing by James Dalgleish)
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12.11.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
UPDATE 1-Brazil auto industry gets 4 bln reais credit line
Tue Nov 11, 2008 11:12am EST
(Adds details, context throughout)
SAO PAULO, Nov 11 (Reuters) - The Sao Paulo state government said on Tuesday it would extend a 4 billion reais ($1.8 billion) credit line to the automotive industry to help it ride out the current financial crisis, which is putting the brakes on Brazil's economy.
The state's finance secretariat said in a statement that the money would be lent by state-controlled bank Banco Nossa Caixa (BNCA3.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), which will offer loans with maturities of up to 18 months to vehicle financing units.
Sales of new cars and trucks in Brazil slumped 11 percent in October, hurt by a severe retraction in the availability of credit due to the global financial crisis.
The slowdown follows three years of torrid growth in Brazil's auto market, which has benefited from a credit boom that helped fuel a surge in consumption. But the availability of credit has evaporated in the last two months, threatening to derail one of the fastest-growing industries in Brazil.
The federal government has also instructed state-run Banco do Brasil (BBAS3.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) to make a available a total of 4 billion reais so that vehicle financing units can increase lending and spur sales.
Brazil has become a crucial market for global automakers such as Italy's Fiat (FIA.MI: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), Germany's Volkswagen AG (VOWG.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and U.S.-based General Motors Corp (GM.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and Ford Motor Co (F.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz). Asian and French manufacturers are also relying increasingly on the Brazilian market to compensate for a slowdown in sales at home.
The recent slump in sales has prompted several automakers to cut back on production by reducing shifts and ordering factory workers to take periods of paid leave so as to avoid building up costly inventories. (Reporting by Alberto Alerigi Jr., Writing by Todd Benson; Editing by Maureen Bavdek)
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