Ivan Postigo
Os livros de história estão recheados de exemplos sobre desenvolvimento de países como os Estados Unidos da América, Japão, do próprio império Romano, neste momento em que o foco é a China parece que as coisas são muito diferentes.
O poderia haver em comum entre esses lugares, com culturas tão diferentes, que os levassem a se tornar marcos de desenvolvimento cultural, social e econômico? Que lições podemos tirar dessas experiências e levar para nossas cidades, comunidades, empresas?
Imagine que 5.000 pessoas decidam realizar alguma coisa e trabalhem com afinco, dedicando-se integralmente a esse projeto, sem desistência, com uma fé imperturbável. Podemos crer que gerarão bons resultados, não?
Esse número é pequeno para um projeto arrojado? Considere então 100.000 pessoas.
Seria este um número suficiente para que provocasse um grande impacto numa região, num país? Lembrem-se, todos atuando com enorme dedicação.
Máximo Górki, escritor Russo (1868-1936) dizia: “O homem é a única maravilha sobre a terra, todas as outras são o produto de sua imaginação, de sua inteligência, de sua vontade criadora”.
Invista um bilhão e trezentos milhões de pessoas desse dom, da determinação de criar um local melhor para se viver, de trazer mais conforto para os familiares, de criar empresas competitivas e estará gerando uma enorme transformação não só num país, mas no mundo.
Assustadas ficam as pessoas que visitam a China pela primeira vez e maravilhas quando voltam pouco tempo depois numa segunda oportunidade. A frase que mais se ouve é que as mudanças não são percebidas em décadas, anos, mas sim em meses e semanas. Ruas e edifícios se transformam como num passe de mágica, gerando um brutal movimento em direção à modernidade, ratificando aquilo que Gorki chama de vontade criadora.
O que levou e sempre levará países, empresas, a feitos extraordinários será a atitude positiva de um grupo de pessoas, duas ou bilhões, mas sempre grupo de pessoas. Quanto mais cabeças pensando e braços trabalhando, maiores serão os resultados.
O segredo Chinês está mais na percepção do que no fato, prova disso é que os ditados duas cabeças pensam melhor do que uma e uma mão lava a outra são mais ditos que praticados.
A falta de dedicação e qualificação de governantes e dos exércitos levou impérios ao fracasso, assim ocorre com as empresas, grupos de trabalho, onde quer que atuem. Sucesso consistente, duradouro, depende de qualificação que é resultado direto de atitudes positivas que leva à vontade criadora.
Só se qualifica aquele que se dedica, estuda, se envolve com idéias, doa uma substancial parte do seu tempo para aprender , testar e gerar resultados.
É necessário dedicação para aprender, capacidade para se reinventar de forma a superar os fracassos e generosidade para aceitar os erros, principalmente os nossos, afim de que não desistamos no caminho.
Devemos a nós, devemos a nossos filhos, devemos às próximas gerações a construção de um país melhor, com empresas mais competitivas, geradoras de emprego, para que um dia os livros de história contem a nossa luta e nossas vitórias.
Caso isto não seja suficiente para nos instigar continuaremos com enormes dificuldades para competir contra as atitudes e vontade criadora de um bilhão e trezentos milhões de chineses, um bilhão e cento e trinta milhões de indianos e cerca de oitocentos milhões de africanos, cuja vontade criadora começa a tomar melhor forma, população que representa um sétimo da população do mundo e está distribuído em 54 países.
Podemos tê-los como nossos terríveis competidores ou como parceiros e clientes a serem atendidos. Depende de um único detalhe:
Descobrir o Segredo do Milagre Chinês.
Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
ipostigo@terra.com.br
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