22/01/2008
O governo divulga nesta terça-feira o balanço de um ano do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Será a primeira avaliação feita após a perda dos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e também depois das medidas anunciadas pelo governo para compensar a perda do tributo. Entre elas está o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que onera o crédito - e vai contra um dos incentivos previstos pelo PAC.
As medidas econômicas para o crescimento do País abrangem estímulo ao crédito e ao financiamento, melhoria do ambiente de investimento, desoneração e administração tributária, medidas fiscais de longo prazo e consistência fiscal.
O programa foi lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007 como um "trunfo" para levar o País ao crescimento de 5% ao ano. O PAC, foi lançado no dia 22 de janeiro prometendo impulsionar a economia brasileira nos próximos três anos. Ao todo, R$ 503,9 bilhões devem ser investidos até 2010, de acordo com estimativas do governo.
O principal destino dos recursos é a área da energia, que deve receber R$ 274,8 bilhões até 2010. A área social e urbana vem em seguida, com R$ 170,8 bilhões, enquanto logística de transportes deverá contar com R$ 58,3 bilhões.
O PAC tem como um dos pilares a desoneração de tributos para incentivar mais investimentos no Brasil. Pelo plano, está prevista a redução de tributos para os setores de semicondutores, de equipamentos aplicados à TV digital, de microcomputadores, de insumos e serviços usados em obras de infra-estrutura e de perfis de aço.
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