Terra / Denise Campos de Toledo
06/10/2008
Independentemente do resultado das eleições, os novos prefeitos, assim como governadores e o governo federal terão de lidar com uma situação diferente do ponto de vista das finanças. A folga acabou.
O mundo deve passar por uma fase recessiva que terá implicações sobre a atividade econômica em diversos aspectos e, conseqüentemente, sobre o nível de atividade e de crescimento da economia.
Com crescimento mais modesto, a economia vai gerar menos impostos e o setor público terá menor disponibilidade de recursos. Projetos podem ter de ser adiados e promessas de cortes de tributos podem ficar na gaveta.
Será uma fase mais difícil, em que, além da atividade mais lenta, ainda haverá piora das condições de crédito. O governo pode ter, inclusive, de suprir carências nessa área. Como o governo federal já vem fazendo, ainda com poucas iniciativas, no que se refere à liquidez no sistema bancário e os financiamentos para a agricultura, empresas, exportadores.
Por outro lado, ainda restam dúvidas quanto aos efeitos da crise para projetos estruturais do País, como na área de transportes e exploração de petróleo.
Enfim, temos vários pontos de contágio da crise externa, o que vai exigir maior competência na gestão das finanças públicas e da própria política econômica. Será preciso driblar esses diversos pontos, o máximo possível, para que não haja comprometimento dos avanços obtidos nos últimos anos. Com recursos menos abundantes, os governantes terão de mostrar maior eficiência e serão mais exigidos.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Crise deve acabar com folga nas finanças do País
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