quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Varejo comemora altas vendas no Dia das Crianças

InvestNews
08/10/2008
As facilidades encontradas nos meios de pagamento no mundo virtual, atrelada à comodidade que a compra online proporciona, parecem contribuir para que as vendas no Dia das Crianças obtenha um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2007, como prevê a e-bit, empresa especializada em informações sobre o varejo digital. A estimativa de faturamento para a data é da ordem de R$ 350 milhões.
De acordo com a empresa, o aumento de usuários conectados à internet no Brasil também contribuíram para que o comércio eletrônico somasse, no primeiro semestre de 2008, um faturamento de R$ 3,8 bilhões, resultado 45% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.
Já o número de consumidores cresceu 42% se comparado a 2007, totalizando 11,5 milhões de pessoas que já compraram pela rede. Os dados fazem parte da 18ª edição do estudo Relatórios WebShoppers, realizado pela e-bit com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (câmara-e.net).
"A queda de preço dos computadores fizeram com que o comércio eletrônico tivesse um crescimento relevante no ano até por conta da entrada de novos consumidores na web, principalmente da classe C", analisa Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit.
O tíquete médio gasto deve se manter estável, atingindo a casa dos R$ 300, valor que vem se mantendo desde janeiro para as compras realizadas no comércio eletrônico. Por outro lado, todo cuidado é pouco. Diante de tantas vantagens oferecidas pelas lojas virtuais, o consumidor pode não deixar de se preocupar com a segurança da conexão e correr o risco de terem seus dados roubados.
Patrícia Peck Pinheiro, advogada especializada em direito digital, esclarece que informações básicas devem ser checadas antes da realização da compra. Uma dica da especialista é entrar no site de registro de domínio (www.registro.br) e checar se o endereço virtual da loja realmente está cadastrado e se, principalmente, o site possui selo de segurança contra clonagem de cartão de crédito.
"Recomendo ainda que o consumidor envie um e-mail com alguma dúvida qualquer ao item fale conosco. Se a loja virtual não responder, duvide. Se ela não responde diante de uma possível venda, imagine se você quiser trocar seu produto...".
Além disso, a especialista sugere que se efetue cópias da tela da loja virtual com o produto a ser adquirido estampado nela. "Caso tenha de acionar a justiça por ter se sentido enganado quanto ao tamanho do produto, por exemplo, essas cópias podem ser uma prova decisiva", diz Patrícia Peck.

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