segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Perspectivas econômicas para 2009 são desanimadoras, diz ‘NYT’

The New York Times / David Jolly
12/01/2009
Depois de um ano catastrófico para os mercados financeiros, os investidores abalados estão emergindo de suas trincheiras para perguntar se 2009 será melhor. O consenso entre os profissionais é de que não devemos esperar a acentuada recuperação que costuma se seguir a uma desaceleração forte.
As ações perderam 42% de seu valor em 2008, no cômputo do índice mundial MSCI, o que reduziu em cerca de US$ 29 trilhões o valor de mercado das empresas de capital aberto e reverteu todos os ganhos conquistados desde 2003. Os únicos ativos que prosperaram foram os títulos dos governos de países desenvolvidos e o ouro, cujos preços subiram à medida que os investidores corriam em busca de proteção.
O ano começou com um choque, mas apenas um grupo isolado de pessimistas previa o desastre que estava por surgir. Quando o Société Générale sofreu prejuízos de US$ 6,8 bilhões com as posições não autorizadas assumidas por um operador de baixo escalão, em janeiro, parecia que aquela seria a maior notícia financeira do ano. Mas o prejuízo se provaria trivial diante do que veio a acontecer posteriormente.
As más notícias pareciam surgir sem descanso: o Bear Stearns quebrou no segundo trimestre e, depois de algumas semanas de aparente calma, o Lehman Brothers desabou em setembro, o que foi seguido pela aquisição da Merrill Lynch, pelo resgate governamental à seguradora AIG, pelo colapso dos negócios de Bernard Madoff e pela quase falência da General Motors (GM).

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