Reuters News
22/04/2009
A Eletrobrás deve ser a próxima estatal a ficar isenta dos esforços do governo de economizar recursos para pagar os juros de sua dívida, indicou nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, o assunto já está sendo discutido por técnicos dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda.
"É justo. A Eletrobrás também é uma empresa de capital aberto com ações em bolsa e merece ter os mesmos direitos que a Petrobras", disse, antes de participar de um congresso com empresários.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a retirada da Petrobras do esforço fiscal para pagar os juros da dívida pública, ao avisar que a meta do superávit primário do Brasil em 2009 foi reduzida de 3,8% para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Lobão disse também que ambos os ministérios estão fazendo contas para determinar qual deve ser o percentual de redução que será aplicado aos preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras e que não são ajustados mensalmente - gasolina, diesel e GLP -, e adiantou que a definição sai no máximo em quatro meses.
A dimensão da queda será determinada, explicou o ministro, quando os técnicos concluírem qual foi o dano sofrido pela petroleira em 2008, quando não repassou a esses combustíveis o aumento do preço no mercado internacional. Agora que os preços reverteram fortemente, seria necessário dar mais algum tempo à Petrobras.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Lobão indica que Eletrobrás ficará fora do superávit
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